Fórum Defesa Brasil

Por isso a importância da mudança de regime. Em minha opinião, a mais adequada para Militares é Acumulação Solidária, que é mais barata que a Capitalizadora e sem os problemas da criminosa Repartição.

Mas o mais importante é afastar as aposentadorias da pasta do MD. R$ 45-50 bi seria o suficiente para nós, desde que seja EXCLUSIVAMENTE gasto na ativa. R$ 21 bi em investimento, por ano (com correção na inflação, claro), alcançaríamos um posto muito alto em poucos anos e não é muito se levar em conta no geral, ainda mais com mais R$ 24 Bi somente para salários (362 mil homens, com média salarial de R$ 4 mil está mais do que bom), treinamento e manutenção.

No site da Associação das Empresas de Defesa da Suécia (SOFF) https://soff.se/ consta o Gripen E com o MTOW de cerca de 17 ton (ca 17.000kg):

https://soff.se/wp-content/uploads/2017 ... g-2017.pdf

Falta só adotar a versão mais potente da F414 disponível pela GE.

Abs

FCarvalho escreveu: ↑Ter Mar 05, 2019 12:42 pm Falta só adotar a versão mais potente da F414 disponível pela GE.

Abs

Mas qual necessidade de aumentar a potência? O Gripen já deverá fazer Supercruise com alguns BVR, aumentar a potência seria apenas mais gasto de combustível = diminuição do alcance.

Se isso vier com tanques conformais, até entenderia.

Túlio escreveu: ↑Ter Mar 05, 2019 2:24 pm

FCarvalho escreveu: ↑Ter Mar 05, 2019 12:42 pm Falta só adotar a versão mais potente da F414 disponível pela GE.
Abs

Disponível: será? Segundo a própria GE, a versão Enhanced Engine ainda está em desenvolvimento e supostamente (alegam eles) poderá ser disponibilizada como upgrade (presumivelmente um kit) para o Gripen E/F. Em número é bonito, o empuxo sobe de ~ 98 para ~ 116 kN; por outro lado, terão as entradas de ar capacidade para aumentar um fluxo de ~170 para ~187 lb/s sem rede$enho? E tem um troço esquisito, tanto a E quanto a EE tem empuxo/peso de 9 por 1; oras, se o empuxo aumentou os alegados 18%, aparentemente o peso da turbina também, e reitero, dados da própria GE.
Confuso isso...
https://www.geaviation.com/military/engines/f414-engine

Concordo Túlio. São questões pertinentes. Merece uma boa resposta do setor de engenharia do DB.

Abs

gabriel219 escreveu: ↑Ter Mar 05, 2019 3:09 pm Mas qual necessidade de aumentar a potência? O Gripen já deverá fazer Supercruise com alguns BVR, aumentar a potência seria apenas mais gasto de combustível = diminuição do alcance.
Se isso vier com tanques conformais, até entenderia.

Dispor de mais potência pode gerar inúmeros benefícios a um caça, tanto em desempenho como em capacidade de operação.
Inclusive em relação a eventuais tanques conforma is, que por aqui não pode ser considerado exatamente um luxo dispensável.
Uma hipotética versão naval também se beneficiária.

Abs

Mas ai é que está, mais potência = maior consumo. Isso afetaria o alcance do Gripen e não vejo benefícios para um caça que já possuirá capacidade SC para interceptação.

O meu inglês é de péssima qualidade mas o pouco que consegui ler sobre o EDE da F414 diz que o consumo de combustível não aumenta tanto, de forma a compensar a maior potência.
Eu acredito que essa possibilidade tem de ser vista em perspectiva de um futuro e hipotético caça de 5a G tupiniquim. Ou mesmo de versões melhoradas do próprio Gripen E/F.
Se eventualmente a FAB conseguir dar seguimento à parceria nos vários projetos que a SAAB tem oferecido, presumo que o fato de dispor de uma turbina mais potente é um fator importante, até mesmo levando em consideração as condições e interesses de possíveis clientes de exportação.
O estudo de conceito FS2020 é algo maior do que o Gripen atual. Esta mais para um Mig-29 ou F18 do que este. Então é sempre bom ter potência sobrando do que faltando.
Eu honestamente espero e desejo que a FAB consiga um segundo lote o mais rápido possível. Do contrário, bem, vamos ter as tais três bases de caça com apenas 12 unidades cada um e olhe lá.
Se chegarmos a tanto, e eu não me surpreenderia, fico satisfeito em saber que pelo menos o encomendado com tudo que foi pedido está funcionando.
O que vier depois é lucro.

Abs

Matéria sobre a última versão do RBS-15

https://www.defesaaereanaval.com.br/def ... re-no-alvo

FCarvalho escreveu: ↑Qua Mar 06, 2019 12:14 pm O meu inglês é de péssima qualidade mas o pouco que consegui ler sobre o EDE da F414 diz que o consumo de combustível não aumenta tanto, de forma a compensar a maior potência.

Segundo a GE a F414 EPE tem uma economia de combustivel de 1%. Mas eu acredito que deva ser com relação ao Specific Fuel Consumption. Seria difícil uma versão mais avançada de uma mesma turbina ter cerca de 20% a mais de economia:

A última vez que ouvi falar, a US navy estava negociando uma possível adoção dessas turbinas para os seus F-18E/F. Mas tudo ainda muito inicial.
Fato é que a GE ainda não conseguiu provar na prática o que diz na propaganda sobre o programa EDE/EPE das F414.
E a marinha americana também não está lá muito empolgada em bancar pra ver.

Abs

Apesar do Gripen E ser um dos caças mais modernos em eletrônica, ele figura no final da fila tanto em potência, como na relação potencia/peso.

Uma F414 melhorada seria muito bem vinda.

Eu já conversei com técnicos da SAAB sobre ela. Eles me disseram que está no road map do GripenE, mas que precisa de um "launch user"para eles fazerem um projeto com essa F414-EE.

É como o caso dos casulos "stealthy" para armamento e dos CFTs: os suecos tem capacidade, mas não vão desenvolver sem uma força aérea interessada.

Mas vale ressaltar que tendo um arco de 30-35 anos de operação certamente alguns dos itens que citei vão acabar sendo desenvolvidos, até porque aumentar a discrição da célula(casulos stealthy), a potência (F414EE), maior capacidade de combustível (CFTs) são sempre evoluções naturais de uma célula já desenvolvida.