http://www.exercito.pt/sites/1BIMec/Not ... s/136.aspxA viatura PANDUR chegou ao Teatro de Operações (TO) do Kosovo no passado 26Nov13 para substituir as “muito utilizadas” Chaimites. Desde então têm vindo a ser utilizadas nas mais diversas tarefas, confirmando que as suas características, também se adequam a uma missão desta natureza.
Passado praticamente um ano de utilização e sujeita às condições atmosféricas de um Inverno e Verão rigorosos, cumpre enquanto utilizadores deste sistema de armas tecer algumas considerações sobre aspetos que parecem constituir-se como uma mais-valia, para os Soldados de Portugal do 1BIMec/KFOR.
Verifica-se hoje em dia, que o emprego deste sistema de armas se alimenta da doutrina dos mecanizados, da tática de mecanizados, porquanto, a ligação entre a esquadra de viatura e esquadra de manobra, mantém-se, no entanto, com um ênfase acrescido, em virtude das potencialidades operacionais e técnicas do sistema de armas. Salvo melhor opinião, parece-nos redutor e perigoso, olhar para a viatura PANDUR, como um mero meio de transporte. Os requisitos operacionais e técnicos da PANDUR II representam um enorme salto tecnológico, fundamentalmente assente em quatro pilares: a proteção, a fiabilidade, a mobilidade/flexibilidade de emprego e comando e controlo; devendo ser otimizados.
De uma forma muito simplista associamos a proteção à blindagem. De facto esta característica é materializada com a introdução das placas de cerâmica “ADD-ON” e capacidade anti-mina do casco. Porém, a proteção não se resume a isto. Devemos considerar o sistema de deteção da ameaça (Threat Detection System – TDS), bem como, o “Thermal Identification Beacon” (TIB) que, permite em ambiente de visibilidade reduzida a identificação das nossas forças. Apresenta ainda a capacidade para operar em ambiente NBQ através da utilização de um filtro colocado no sistema de ventilação da viatura.
A fiabilidade é uma das virtudes que temos verificado com muito apreço e nos dá por um lado cada vez mais confiança para utilizar a plataforma Pandur II em circunstâncias hostis, e inesperadas. Em simultâneo, reconhece-se a motivação adicional de se possuir material de última geração para a qual militares e civis não ficam indiferentes – efeitos no âmbito da Demonstração de Força e Dissuasão (i.e., Operação SKYFALL e SCORPION RIDER).
Em termos da mobilidade e flexibilidade de emprego, releva-se a autonomia, e velocidade, validadas e elogiadas aquando da operação SKYFALL, em que a capacidade de resposta, precisão de emprego da força, e demonstração de força foram decisivas. Ainda neste contexto, de realçar a importância do emprego da viatura para operações de Controlo de Tumultos (Crowd and Riot Control - CRC), assim como, a capacidade de operar, em espaços reduzidos, e em visibilidade reduzida através do aparelho de visão noturna (THEON NX-199) e a existência de um guincho com motor independente e força de 96Kn.
No âmbito do comando e controlo assistimos a um salto qualitativo evidente. O sistema de comunicação TSF que permite a ligação ao escalão subordinado e superior está assente num rádio tecnologicamente avançado, de origem portuguesa (E/R 525), com funções muito variadas, e interoperável com meios húngaros entre outros países. Entre outras funções, permite operar em salto de frequência, enviar mensagens e fotografias de uma forma célere e segura. Esta partilha de dados, contribui, desejavelmente com o SICCE, uma visualização integrada do emprego operacional da força (Common Operational Picture – COP).
Em suma, o salto tecnológico é elevado, caso seja desenvolvido. Admite-se a necessidade de rever e agilizar dinâmicas de formação – desejavelmente com o incremento de simuladores, a desenvolver no âmbito do conceito em prática no Exército e nos fora de Defesa e Segurança da EU e NATO, para a Investigação, Inovação e desenvolvimento -, de treino operacional tático, e na rentabilização do processo de manutenção.
A PANDUR integra um conjunto de sistemas tecnologicamente evoluídos que permitem incrementar a Capacidade de Proteção da Força de forma direta em consequência da sua fiabilidade, mobilidade, flexibilidade de emprego, e comando e controlo; de forma indireta em resultado da Demonstração de Força obtida pela combinação dos requisitos descritos e dos efeitos obtidos com a visualização do sistema de armas.
Acreditamos que o potenciar das Capacidades que se encontram associadas ao sistema de armas PANDUR II - Capacidade de Empenhamento, Comando e Controlo, Proteção da Força -, traduzem um aumento do potencial relativo de combate para a Força, tanto mais maior, quanto mais rentabilizado estiver a vertente tecnológica que se encontra associada ao sistema de armas PANDUR II.
NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
General Dynamics entrega mais 22 viaturas sem custos
por Manuel Carlos Freire no DN de hoje
O Governo e a General Dynamics assinaram esta sexta-feira um acordo que permite ao Exército receber mais 22 viaturas blindadas Pandur, sem custos adicionais, e vincula empresa norte-americana a dar ao Estado contrapartidas no valor de 82,4 milhões de euros.
Em comunicado divulgado esta tarde , os ministérios da Defesa e da Economia indicam que o acordo encerra o "processo arbitral" aberto pela rescisão do contrato de compra das viaturas blindadas Pandur.
O acordo permite ao Estado manter os 55,4 milhões de euros da garantia bancária que executou em outubro de 2012, por incumprimento do contrato pela General Dynamics.
Conforme o DN noticiou hoje na sua edição em papel, as 22 Pandur que a GD entregará ao Exército durante os próximos 10 meses têm um valor na casa dos 35 milhões de euros - o que obriga o fabricante a fazer uma garantia bancária de 25% sobre esse valor (cerca de nove milhões).
As 22 novas Pandur, que vão permitir ao Exército terum total de 188 viaturas e formar um batalhão, correspondem a cinco versões: oito com canhão de 30mm, uma ambulância, cinco anticarro, seis de comunicações e duas de reboque.
O contrato inicial envolvia 240 Pandur deoito rodas para o Exército e 20 anfíbias para a Marinha, quase todas a construir pela Fabrequipa ( cuja fábrica no Barreiro surgiu como projeto das contrapartidas desse contrato).
Defeitos de fabrico logo nas primeiras viaturas construídas na Áustria, atrasos sucessivos na entrega (e desenho de algumas variantes) das Pandur, incumprimento do programa de contrapartidas e, ainda, conflitos entre a Fabrequipa e a GD acabaram por levar o Governo a rescindir o contrato.
por Manuel Carlos Freire no DN de hoje
O Governo e a General Dynamics assinaram esta sexta-feira um acordo que permite ao Exército receber mais 22 viaturas blindadas Pandur, sem custos adicionais, e vincula empresa norte-americana a dar ao Estado contrapartidas no valor de 82,4 milhões de euros.
Em comunicado divulgado esta tarde , os ministérios da Defesa e da Economia indicam que o acordo encerra o "processo arbitral" aberto pela rescisão do contrato de compra das viaturas blindadas Pandur.
O acordo permite ao Estado manter os 55,4 milhões de euros da garantia bancária que executou em outubro de 2012, por incumprimento do contrato pela General Dynamics.
Conforme o DN noticiou hoje na sua edição em papel, as 22 Pandur que a GD entregará ao Exército durante os próximos 10 meses têm um valor na casa dos 35 milhões de euros - o que obriga o fabricante a fazer uma garantia bancária de 25% sobre esse valor (cerca de nove milhões).
As 22 novas Pandur, que vão permitir ao Exército terum total de 188 viaturas e formar um batalhão, correspondem a cinco versões: oito com canhão de 30mm, uma ambulância, cinco anticarro, seis de comunicações e duas de reboque.
O contrato inicial envolvia 240 Pandur deoito rodas para o Exército e 20 anfíbias para a Marinha, quase todas a construir pela Fabrequipa ( cuja fábrica no Barreiro surgiu como projeto das contrapartidas desse contrato).
Defeitos de fabrico logo nas primeiras viaturas construídas na Áustria, atrasos sucessivos na entrega (e desenho de algumas variantes) das Pandur, incumprimento do programa de contrapartidas e, ainda, conflitos entre a Fabrequipa e a GD acabaram por levar o Governo a rescindir o contrato.
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Exercício FOCA com o Regimento de Guarnição 1.
Fonte: Marinha de Guerra Portuguesa
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
DESFILE MOTORIZADO DO 9.º ANIVERSÁRIO DA BRIGADA DE REACÇÃO RÁPIDA
http://www.operacional.pt/desfile-motor ... ao-rapida/
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
A participação dos Comandos na ISAF / Pedro Meneses
O presente trabalho de investigação versa sobre o tema «A Participação dos Comandos na ISAF».
O objectivo desta investigação será a descrição e a análise do enquadramento legal que permite a presença da ISAF no Afeganistão e da forma como esta força se desenvolveu no território. Pretende-se, também, descrever e analisar a tipologia das missões desempenhadas pelas Companhias de Comandos no Afeganistão, bem como apurar quais as principais potencialidades e dificuldades tácticas e logísticas verificadas por estas unidades no Teatro de Operações Afegão.
Assim, esta investigação iniciar-se-á com uma componente teórica, fundamentada numa pesquisa bibliográfica, seguida de uma componente prática, correspondente à realização de inquéritos que permitam obter respostas para a questão central em apreço.
Estas duas componentes culminam com as Conclusões resultantes do processo de investigação.
O presente trabalho de investigação aplicada permitiu concluir que as Companhias de Comandos foram escolhidas para operar no Teatro de Operações Afegão por se constituírem como forças de intervenção ligeiras com uma grande flexibilidade de emprego. Esta flexibilidade de emprego deve-se à capacidade de auto-sustentação de 72 horas, associada a um correcto apoio logístico e à grande capacidade técnica e táctica desta tipologia de força.
http://comum.rcaap.pt/bitstream/1234567 ... %20TIA.pdf
O presente trabalho de investigação versa sobre o tema «A Participação dos Comandos na ISAF».
O objectivo desta investigação será a descrição e a análise do enquadramento legal que permite a presença da ISAF no Afeganistão e da forma como esta força se desenvolveu no território. Pretende-se, também, descrever e analisar a tipologia das missões desempenhadas pelas Companhias de Comandos no Afeganistão, bem como apurar quais as principais potencialidades e dificuldades tácticas e logísticas verificadas por estas unidades no Teatro de Operações Afegão.
Assim, esta investigação iniciar-se-á com uma componente teórica, fundamentada numa pesquisa bibliográfica, seguida de uma componente prática, correspondente à realização de inquéritos que permitam obter respostas para a questão central em apreço.
Estas duas componentes culminam com as Conclusões resultantes do processo de investigação.
O presente trabalho de investigação aplicada permitiu concluir que as Companhias de Comandos foram escolhidas para operar no Teatro de Operações Afegão por se constituírem como forças de intervenção ligeiras com uma grande flexibilidade de emprego. Esta flexibilidade de emprego deve-se à capacidade de auto-sustentação de 72 horas, associada a um correcto apoio logístico e à grande capacidade técnica e táctica desta tipologia de força.
http://comum.rcaap.pt/bitstream/1234567 ... %20TIA.pdf
Com os resultados da questão n.º 2, de um modo geral, conclui-se que o equipamento individual era adequado e em número suficiente. No entanto, casos pontuais houve em que tal não acontecia, designadamente no que se refere ao modelo de colete balístico distribuído inicialmente, que acabou por ser substituído por um outromais adequado. Verifica-se ainda que não foi distribuída uma mochila de assalto para operações aeromóveis ou para operações de curta duração. Esta questão foi colmatada com a aquisição de exemplares no TO ou com recurso a coletes tácticos de maior capacidade. É também referido, pelos Oficiais que participaram nas primeiras QRF, que o sistema de hidratação utilizado era o «cantil». Já nas FND mais recentes o que se utilizava era o sistema tipo «camelbak».
Tendo em conta os meios utilizados e a conflitualidade que se vive no Afeganistão, verificamo que a Pistola Walther P38 é inadequada, fundamentalmente pela sua reduzida capacidade de carregamento. Também a Espingarda Automática G3 se revela como inadequada, pelo seu peso e, essencialmente, pelas suas grandes dimensões, que dificultam os movimentos dos militares nas viaturas. Não obstante, esta espingarda automática possui o calibre que os inquiridos consideram correcto para o TO. As metralhadoras ligeiras do tipo MG3 são consideradas fiáveis, mas inadequadas pelo seu peso excessivo, que torna a sua utilização em operações apeadas difícil. As armas anti-carro, no TO, são consideradas irrelevantes face à inexistência de ameaça blindada ou inadequadas pela excessiva capacidade. Das respostas, pode inferir-se que seria preponderante a existência de espingardas de precisão.
No que se refere ao apoio sanitário, a força era apoiada pelo módulo sanitário existente no Destacamento de Apoio de Serviços da FND. Os meios de evacuação sanitária postos à disposição das CCmds, por norma, não eram adequados por falta de blindagem. Esta situação apenas foi corrigida relativamente ao habitáculo do condutor das auto-matas na QRF projectada em 2010. A evacuação sanitária por meio aéreo, fornecida pela ISAF, revelou-se pouco
eficiente. Tal dificuldade devia-se às restrições colocadas pelas caveat das demais forças e pela dificuldade que a ISAF tinha em gerir estes recursos.
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
NO KOSOVO PELA SEGURANÇA DA EUROPA
As Forças Armadas Portuguesas acabam de divulgar que o novo batalhão integrado na força da NATO no Kosovo, foi por esta considerado, “pronto para cumprir a missão”. Depois da preparação em Portugal e da rendição da força anterior, o recém-chegado batalhão foi “sujeito a exame”, num exercício envolvendo meios e tropas de 8 países, e respondeu com sucesso a uma série de requisitos operacionais. O 1.º Batalhão de Infantaria Pára-quedista inicia agora 6 meses de missão no Kosovo. Para quê?
Os pára-quedistas portugueses usaram pela primeira vez os uniformes ignífugo (pretos), muito úteis nestas actividades onde os “cocktail molotov” têm grande probabilidade de aparecer! São vestidos por baixo dos equipamentos anti-traumáticos, de protecção balística e/ou dos coletes tácticos.
...
http://www.operacional.pt/no-kosovo-pel ... da-europa/
As Forças Armadas Portuguesas acabam de divulgar que o novo batalhão integrado na força da NATO no Kosovo, foi por esta considerado, “pronto para cumprir a missão”. Depois da preparação em Portugal e da rendição da força anterior, o recém-chegado batalhão foi “sujeito a exame”, num exercício envolvendo meios e tropas de 8 países, e respondeu com sucesso a uma série de requisitos operacionais. O 1.º Batalhão de Infantaria Pára-quedista inicia agora 6 meses de missão no Kosovo. Para quê?
Os pára-quedistas portugueses usaram pela primeira vez os uniformes ignífugo (pretos), muito úteis nestas actividades onde os “cocktail molotov” têm grande probabilidade de aparecer! São vestidos por baixo dos equipamentos anti-traumáticos, de protecção balística e/ou dos coletes tácticos.
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Pensava que os Cursos de Instrutor de Tiro de Combate fosse só para militares da BrigRR. Vá-la, lentamente as coisas vão se fazendo.
No meu tempo, não estou a ver pessoal de um Batalhão de Infantaria ir ao CTOE fazer tiro.
No meu tempo, não estou a ver pessoal de um Batalhão de Infantaria ir ao CTOE fazer tiro.
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Alunos de 10 e 11 anos agredidos nos Pupilos do Exército
Clara Viana
05/12/2014 - 17:48
Instituição abriu "processo de averiguações", mas não sabe quando estará concluído. Dois dos agredidos já voltaram às aulas.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia ... to-1678566
Clara Viana
05/12/2014 - 17:48
Instituição abriu "processo de averiguações", mas não sabe quando estará concluído. Dois dos agredidos já voltaram às aulas.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia ... to-1678566
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
MILITARES LÁ FORA
General Luís Valença Pinto recorda a participação dos portugueses no Afeganistão, agora que a missão da NATO chegou ao fim
Na sua qualidade de chefe de Estado Maior do Exército entre 2003 e 2006 e de chefe de Estado-Maior das Forças Armadas até fevereiro de 2011, Luís Valença Pinto ficará para a história como um dos generais que mais de perto acompanhou a participação portuguesa na Força Internacional de Assistência e Segurança (ISAF), destacada no Afeganistão sob comando da NATO. Chefiava o Exército quando, em 2005, morreu o primeiro militar português em combate desde 1975, o primeiro-sargento comando Roma Pereira, aos 33 anos.
Em entrevista ao Expresso, o general Valença Pinto, de 68 anos, reformado da vida militar mas muito ativo nos meios universitários, como professor e investigador das Universidades Autónoma e Católica, recorda o trágico episódio e declara o seu "enorme orgulho" nos mais de três mil militares portugueses que estiveram ao serviço da ISAF.
Valença Pinto, que no ano passado, também em entrevista ao Expresso, criticou publicamente a atual política de Defesa, não foi convidado para estar presente na cerimónia realizada na semana passada em Lisboa, na qual se colocou um ponto final na participação portuguesa e lamentou que no próximo ano apenas estejam disponíveis 52 milhões de euros para o destacamento de forças nacionais além-fronteiras.
As tropas portuguesas foram por diversas vezes elogiadas pelos comandantes da ISAF. O General britânico, David Richards, foi um dos últimos a fazê-lo. Nas suas memórias, recentemente publicadas, descreve a companhia de comandos portugueses no teatro de operações em 2005 como "verdadeiros heróis" e "as minhas forças preferidas no Afeganistão". O que é que distinguiu os militares portugueses das outras forças?
Mais relevante do que o general David Richards ter incluído esse elogio às forças portuguesas no seu livro de memórias foi tê-lo feito, de viva voz, no parlamento britânico quando regressou do Afeganistão. Nesse dia, fez a sua apreciação dos contingentes dos vários países e quando chegou ao contingente português disse: "Esses eram os meus heróis". Isso está escrito nas atas da Casa dos Comuns.
O que nos distingue não são feitos extraordinários, mas antes um grande profissionalismo, competência e rigor. Um grande sentido de dever e uma grande postura nacional. Os militares portugueses estiveram no Afeganistão no entendimento muito claro de que estão ao serviço do interesse nacional. Além disso, as Forças Armadas portuguesas tinham, enquanto as chefiei, uma qualificação que em nada ficavam atrás de qualquer outra força armada no mundo.
...
http://expresso.sapo.pt/especiais/09121 ... index.html
General Luís Valença Pinto recorda a participação dos portugueses no Afeganistão, agora que a missão da NATO chegou ao fim
Na sua qualidade de chefe de Estado Maior do Exército entre 2003 e 2006 e de chefe de Estado-Maior das Forças Armadas até fevereiro de 2011, Luís Valença Pinto ficará para a história como um dos generais que mais de perto acompanhou a participação portuguesa na Força Internacional de Assistência e Segurança (ISAF), destacada no Afeganistão sob comando da NATO. Chefiava o Exército quando, em 2005, morreu o primeiro militar português em combate desde 1975, o primeiro-sargento comando Roma Pereira, aos 33 anos.
Em entrevista ao Expresso, o general Valença Pinto, de 68 anos, reformado da vida militar mas muito ativo nos meios universitários, como professor e investigador das Universidades Autónoma e Católica, recorda o trágico episódio e declara o seu "enorme orgulho" nos mais de três mil militares portugueses que estiveram ao serviço da ISAF.
Valença Pinto, que no ano passado, também em entrevista ao Expresso, criticou publicamente a atual política de Defesa, não foi convidado para estar presente na cerimónia realizada na semana passada em Lisboa, na qual se colocou um ponto final na participação portuguesa e lamentou que no próximo ano apenas estejam disponíveis 52 milhões de euros para o destacamento de forças nacionais além-fronteiras.
As tropas portuguesas foram por diversas vezes elogiadas pelos comandantes da ISAF. O General britânico, David Richards, foi um dos últimos a fazê-lo. Nas suas memórias, recentemente publicadas, descreve a companhia de comandos portugueses no teatro de operações em 2005 como "verdadeiros heróis" e "as minhas forças preferidas no Afeganistão". O que é que distinguiu os militares portugueses das outras forças?
Mais relevante do que o general David Richards ter incluído esse elogio às forças portuguesas no seu livro de memórias foi tê-lo feito, de viva voz, no parlamento britânico quando regressou do Afeganistão. Nesse dia, fez a sua apreciação dos contingentes dos vários países e quando chegou ao contingente português disse: "Esses eram os meus heróis". Isso está escrito nas atas da Casa dos Comuns.
O que nos distingue não são feitos extraordinários, mas antes um grande profissionalismo, competência e rigor. Um grande sentido de dever e uma grande postura nacional. Os militares portugueses estiveram no Afeganistão no entendimento muito claro de que estão ao serviço do interesse nacional. Além disso, as Forças Armadas portuguesas tinham, enquanto as chefiei, uma qualificação que em nada ficavam atrás de qualquer outra força armada no mundo.
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=61Portugal vai enviar 30 comandos do exército para o Iraque
Portugal vai enviar 30 comandos do exército para treinar forças iraquianas que combatem o Estado Islâmico. O Conselho Superior de Defesa Nacional decidiu que a participação portuguesa será feita no âmbito da coligação internacional contra os islamistas. A missão dos comandos portugueses no Iraque vai ter a duração de um ano e destina-se a dar formação e treino militar aos iraquianos.
(video)
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Re: NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS
Formação de Praças RC:
http://www.exercito.pt/formacao/FormMil ... %a7as.aspx
Formação de Sargentos RC:
http://www.exercito.pt/formacao/FormMil ... entos.aspx
Formação de Oficiais RC:
http://www.exercito.pt/formacao/FormMil ... ciais.aspx
Incorporações 2014:
http://www.exercito.pt/sites/recrutamen ... s2015.aspx
Catálogo dos Cursos de Qualificação:
http://www.exercito.pt/formacao/CursosQ ... 202014.pdf
http://www.exercito.pt/formacao/FormMil ... %a7as.aspx
Formação de Sargentos RC:
http://www.exercito.pt/formacao/FormMil ... entos.aspx
Formação de Oficiais RC:
http://www.exercito.pt/formacao/FormMil ... ciais.aspx
Incorporações 2014:
http://www.exercito.pt/sites/recrutamen ... s2015.aspx
Catálogo dos Cursos de Qualificação:
http://www.exercito.pt/formacao/CursosQ ... 202014.pdf