Re: SYRIA
Enviado: Ter Abr 15, 2014 11:51 am
Perseguição implacável: cristãos estão sendo crucificados na Síria
Imagem: DivulgaçãoAmir, 55 anos, é um comerciante que vive na Síria. “A vida aqui é muitas vezes bem difícil”, lamenta. Durante uma entrevista ao ‘Washington Post’, ele conta como morteiros atingiram repetidamente no bairro al-Qassaa, na capital Damasco. A maioria de seus moradores é cristã. Pelo menos 32 pessoas morreram e dezenas de outras ficaram feridas somente nas últimas duas semanas.
A situação de Amir e de milhares de cristãos como ele, tem se tornado cada vez mais perigosa. Enquanto a guerra civil continua arrasando o país, multiplicam-se os relatos de ataques de muçulmanos jihadistas a cidades predominantemente cristãs. O país está vendo a tentativa de extermínio do cristianismo ser o alvo principal dos guerrilheiros rebeldes.
Youssef Naame e sua esposa Norma, um casal cristão de Maaloula, contam como tiveram de fugir de sua cidade após a chegada de extremistas islâmicos no início do mês passado. “Os jihadistas gritavam: converta-se ao Islã ou vocês serão crucificados como Jesus”. O casal se escondeu, junto com outros cristãos, em uma pequena casa ao lado da igreja da cidade. Ficaram três dias sem comida nem eletricidade.
Agora, Youssef está refugiado no apartamento de sua filha, em al-Qassaa, mas teme que em breve precisará fugir de novo. Os cristãos são uma minoria, menos de 10% dos 23 milhões de habitantes da Síria.
O missionário Tom Doyle faz um apelo: “Nós ouvimos de líderes da região que os jihadistas estavam crucificando os cristãos no norte da Síria. Sabemos que as pessoas que têm fotos disso. Os pastores estão clamando por ajuda, frustrados por que nada disso é divulgado pela mídia ocidental”.
As áreas cristãs passaram a ser recentemente o maior foco da luta armada. Há uma semana, os rebeldes do grupo Jabhat al-Nusra atacaram a cidade cristã de Sadad, ao norte de Damasco. Após violentos combates, foram expulsos dias depois por forças do governo. De maneira similar, milhares de pessoas fugiram da antiga cidade de Maaloula, também de maioria cristã.
Ali, um número grande de não muçulmanos foram decapitados e tiveram suas casas e igrejas incendiadas ou destruídas.
Os cristãos de Damasco estão convencidos de que os extremistas estão deliberadamente alvejando seus bairros para enfraquecer os aliados do presidente sem atingir outros muçulmanos. Como é comum em vários países do Oriente Médio, muçulmanos e cristãos vivem em áreas diferentes, por isso para os rebeldes é fácil identificar os alvos preferencias.
“Todos os domingos, eles lançam mais de 15 morteiros ao longo do dia”, disse Amir. “Eles estão bombardeando as áreas especificamente cristãs.” Os líderes da Igreja da Síria temem que a queda de Assad transformará o país em um Estado islâmico, o que significaria o fim da existência milenar de cristãos em solo sírio.
Quase todos os 50 mil cristãos da cidade de Homs tiveram de fugir. Outros 200.000 foram expulsos da cidade de Aleppo. Em todas as cidades que invadem, os rebeldes exigem que os cristãos se convertam, caso contrário morrerão. Mais de um terço dos cristãos da Síria estão refugiados ou mortos.
Não só os cristãos, mas também muçulmanos alauitas e xiitas estão sendo mortos por não serem sunitas.J.Ricardo escreveu:Cada vez mais estou "torcendo" para o Assad derrotar os "libertadores da Síria"...
http://www.verdadegospel.com/perseguica ... -na-siria/
Perseguição implacável: cristãos estão sendo crucificados na Síria
Imagem: DivulgaçãoAmir, 55 anos, é um comerciante que vive na Síria. “A vida aqui é muitas vezes bem difícil”, lamenta. Durante uma entrevista ao ‘Washington Post’, ele conta como morteiros atingiram repetidamente no bairro al-Qassaa, na capital Damasco. A maioria de seus moradores é cristã. Pelo menos 32 pessoas morreram e dezenas de outras ficaram feridas somente nas últimas duas semanas.
A situação de Amir e de milhares de cristãos como ele, tem se tornado cada vez mais perigosa. Enquanto a guerra civil continua arrasando o país, multiplicam-se os relatos de ataques de muçulmanos jihadistas a cidades predominantemente cristãs. O país está vendo a tentativa de extermínio do cristianismo ser o alvo principal dos guerrilheiros rebeldes.
Youssef Naame e sua esposa Norma, um casal cristão de Maaloula, contam como tiveram de fugir de sua cidade após a chegada de extremistas islâmicos no início do mês passado. “Os jihadistas gritavam: converta-se ao Islã ou vocês serão crucificados como Jesus”. O casal se escondeu, junto com outros cristãos, em uma pequena casa ao lado da igreja da cidade. Ficaram três dias sem comida nem eletricidade.
Agora, Youssef está refugiado no apartamento de sua filha, em al-Qassaa, mas teme que em breve precisará fugir de novo. Os cristãos são uma minoria, menos de 10% dos 23 milhões de habitantes da Síria.
O missionário Tom Doyle faz um apelo: “Nós ouvimos de líderes da região que os jihadistas estavam crucificando os cristãos no norte da Síria. Sabemos que as pessoas que têm fotos disso. Os pastores estão clamando por ajuda, frustrados por que nada disso é divulgado pela mídia ocidental”.
As áreas cristãs passaram a ser recentemente o maior foco da luta armada. Há uma semana, os rebeldes do grupo Jabhat al-Nusra atacaram a cidade cristã de Sadad, ao norte de Damasco. Após violentos combates, foram expulsos dias depois por forças do governo. De maneira similar, milhares de pessoas fugiram da antiga cidade de Maaloula, também de maioria cristã.
Ali, um número grande de não muçulmanos foram decapitados e tiveram suas casas e igrejas incendiadas ou destruídas.
Os cristãos de Damasco estão convencidos de que os extremistas estão deliberadamente alvejando seus bairros para enfraquecer os aliados do presidente sem atingir outros muçulmanos. Como é comum em vários países do Oriente Médio, muçulmanos e cristãos vivem em áreas diferentes, por isso para os rebeldes é fácil identificar os alvos preferencias.
“Todos os domingos, eles lançam mais de 15 morteiros ao longo do dia”, disse Amir. “Eles estão bombardeando as áreas especificamente cristãs.” Os líderes da Igreja da Síria temem que a queda de Assad transformará o país em um Estado islâmico, o que significaria o fim da existência milenar de cristãos em solo sírio.
Quase todos os 50 mil cristãos da cidade de Homs tiveram de fugir. Outros 200.000 foram expulsos da cidade de Aleppo. Em todas as cidades que invadem, os rebeldes exigem que os cristãos se convertam, caso contrário morrerão. Mais de um terço dos cristãos da Síria estão refugiados ou mortos.
Leandro G. CardRebeldes e governo sírio acertam cessar-fogo para retirada
Autoridades sírias e combatentes rebeldes concordaram com um cessar-fogo de 24 horas na Cidade Velha de Homs, na região central da Síria, nesta sexta-feira, para permitir que rebeldes sitiados se retirem de seu último bastião, disseram um grupo de monitoramento e canais de televisão.
Reuters - 02 de maio de 2014
A última retirada rebelde da cidade outrora apelidada de "capital da revolução" assinalaria um avanço militar simbólico significativo para as forças leais ao presidente Bashar al-Assad, um mês antes de sua provável reeleição como presidente.
As forças de Assad, com apoio de combatentes do grupo militante libanês Hezbollah e de atiradores xiitas do Iraque, expulsaram os rebeldes, a maioria formada por muçulmanos sunitas e jihadistas estrangeiros dos arredores de Damasco e do centro do país ao longo do último ano.
Centenas de civis foram retirados de Homs no começo desta sexta durante um cessar-fogo humanitário supervisionado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pelo Crescente Vermelho. Alimento e remédios também puderam entrar na área sitiada.
Muitos rebeldes ficaram no local, mas, cercados e com menos armas, têm poucas perspectivas de se manterem no longo prazo.
O canal de TV Al Manar, do Hezbollah, disse que os combates foram interrompidos perto do meio dia, quando o cessar-fogo entrou em vigor, e que os rebeldes teriam permissão de ir para o norte.
"O acordo estipula um cessar-fogo e uma retirada dos islamitas e outros combatentes e brigadas dos distritos sitiados de Homs rumo à província rural no norte da cidade", informou o grupo de monitoramento Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Não houve confirmação imediata de saída dos rebeldes.
romeo escreveu:Não só os cristãos, mas também muçulmanos alauitas e xiitas estão sendo mortos por não serem sunitas.J.Ricardo escreveu:Cada vez mais estou "torcendo" para o Assad derrotar os "libertadores da Síria"...
http://www.verdadegospel.com/perseguica ... -na-siria/
Mal comparando ( desculpem - tão somente para trazer ao nosso contexto ) é como se uma maioria composta de católicos radicais matassem espíritas por adorarem também outras entidades e matassem igualmente protestantes que adoram o mesmo Deus, mas interpretam e/ou cultuam Cristo de maneira diferente.
O Assad - ditador sem dúvida - hoje é um mal menor para as pessoas de seu povo seja em que viés religioso estejam inseridas, infinitamente melhor do que a entrega do país a esta turba radical que - se prevalecer - vai causar um banho de sangue inocente dentre os sírios que não comungam com eles.
No Afeganistão não foi diferente, e não foram Ocidentais a atuar lá.chris escreveu:romeo escreveu: Não só os cristãos, mas também muçulmanos alauitas e xiitas estão sendo mortos por não serem sunitas.
Mal comparando ( desculpem - tão somente para trazer ao nosso contexto ) é como se uma maioria composta de católicos radicais matassem espíritas por adorarem também outras entidades e matassem igualmente protestantes que adoram o mesmo Deus, mas interpretam e/ou cultuam Cristo de maneira diferente.
O Assad - ditador sem dúvida - hoje é um mal menor para as pessoas de seu povo seja em que viés religioso estejam inseridas, infinitamente melhor do que a entrega do país a esta turba radical que - se prevalecer - vai causar um banho de sangue inocente dentre os sírios que não comungam com eles.
Pois é, assim como o Kadafi era melhor para a Líbia do que com os "outros". Com todos os defeitos do Kadafi, como está a Líbia agora? melhor ou pior?
As tropas ocidentais, por onde passam, não trazem a "liberdade" ou "democracia", mas anarquia, saque, ruína, desordem.....a única exceção, que eu lembro foi a antiga Iuguslávia...mas não foi pela ação dos ocidentais, e sim pela atuação dos próprios sérvios e croatas....