Geopolítica Brasileira
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Re: Geopolítica Brasileira
ONU nomeia ex-ministro Celso Amorim para painel de alto nível sobre crises globais de saúde
Publicado em 02/04/2015
Objetivo do grupo nomeado pelo secretário-geral das Nações Unidas é prevenir e gerir futuras crises de saúde tendo em conta as lições aprendidas a partir da resposta ao surto do vírus ebola.
http://nacoesunidas.org/onu-nomeia-ex-m ... -de-saude/
Publicado em 02/04/2015
Objetivo do grupo nomeado pelo secretário-geral das Nações Unidas é prevenir e gerir futuras crises de saúde tendo em conta as lições aprendidas a partir da resposta ao surto do vírus ebola.
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Re: Geopolítica Brasileira
Dilma e Obama terão reunião reservada no Panamá
Pubicado em: Dom, Abr 5th, 2015 Política | Por Hilton Batista
Em um passo fundamental para a reaproximação entre Brasil e Estados Unidos, os presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama terão um encontro reservado no Panamá na próxima semana, onde estarão para a 7ª Cúpula das Américas. Da reunião pode sair a definição da data da visita que Dilma pretende fazer a Washington ainda neste ano...
http://portaldoamazonas.com/dilma-e-oba ... -no-panama
Pubicado em: Dom, Abr 5th, 2015 Política | Por Hilton Batista
Em um passo fundamental para a reaproximação entre Brasil e Estados Unidos, os presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama terão um encontro reservado no Panamá na próxima semana, onde estarão para a 7ª Cúpula das Américas. Da reunião pode sair a definição da data da visita que Dilma pretende fazer a Washington ainda neste ano...
http://portaldoamazonas.com/dilma-e-oba ... -no-panama
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Re: Geopolítica Brasileira
Ainda bem que a Dilma se tocou da besteira que era se unir com o clube de páreas chamado Bolivarianos e resolveu retomar o rumo da prosperidade ao lado da democracia.
Foi só uma pequena crise aparecer para a água bater no na bunda para verem quem realmente manda.
Pena que não da para mandar descer uns F18 completos e já prontos para voar ao invés de esperar para voar alguns anos.
Foi só uma pequena crise aparecer para a água bater no na bunda para verem quem realmente manda.
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Re: Geopolítica Brasileira
Cautela e canja de galinha...mmatuso escreveu:Ainda bem que a Dilma se tocou da besteira que era se unir com o clube de páreas chamado Bolivarianos e resolveu retomar o rumo da prosperidade ao lado da democracia.
Foi só uma pequena crise aparecer para a água bater no na bunda para verem quem realmente manda.
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Re: Geopolítica Brasileira
Como assim se uniu ao clube bovino?
Acho que ela nem sabe quem é o responsável pela política externa.

Acho que ela nem sabe quem é o responsável pela política externa.
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Re: Geopolítica Brasileira
então quer dizer que o congresso deles já ratificou a coisa e nós é que não estamos querendo?
estranho...
não ser necessário a ratificação, quer dizer que essa tecnologia não é tão sensível assim....
sei não.
estranho...
não ser necessário a ratificação, quer dizer que essa tecnologia não é tão sensível assim....
sei não.
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Visita de Dilma marca volta de relação produtiva, diz assessor de Obama
PATRÍCIA CAMPOS MELLO
DE SÃO PAULO
19/04/2015 02h00
Os EUA querem aproveitar a visita da presidente Dilma Rousseff a Washington, em 30 de junho, para "descongelar" uma série de acordos entre os dois países, como o de troca de informações militares, que permitirá ao Brasil importar armas com tecnologias sensíveis.
A visita marca a volta "às relações bilaterais produtivas e frequentes de antes de 2013 [ano do escândalo de espionagem]", disse à Folha Ricardo Zúñiga, diretor sênior do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
Presidente Barack Obama conversa com Ricardo Zúñiga no Salão Oval da Casa Branca
Dilma cancelou sua visita a Washington em 2013 após o escândalo de espionagem da NSA (Agência de Segurança Nacional), que estava monitorando a presidente. Desde então, as relações entre os dois países ficaram paralisadas.
Agora, os EUA têm como prioridades a cooperação com o Brasil em negociações climáticas, segurança e comércio, mas não se deve esperar a eliminação da necessidade de vistos para turistas brasileiros, diz Zúñiga, principal organizador da visita de Dilma e ponta de lança na reaproximação entre Cuba e EUA.
Abaixo, trechos da entrevista que Zúñiga concedeu à Folha por telefone.
Folha - Qual é o principal objetivo da visita da presidente Dilma Rousseff a Washington?
Ricardo Zúñiga - O principal objetivo é levar a relação bilateral ao nível mais produtivo e regular que existia antes de setembro de 2013 [quando houve o cancelamento da visita de outubro daquele ano, por causa do escândalo de espionagem da NSA].
Havia uma intensa interação entre nossos dois governos, não só entre os líderes, mas a nível ministerial. E isso era muito importante para progredir em questões ligadas a facilitação de comércio e segurança, por exemplo.
Havia interação crescente entre as sociedades brasileira e americana, as viagens estavam aumentando. Nós queremos trazer isso de volta, além de olhar para novas áreas de cooperação, como mudança climática.
Vocês gostariam de ter com o Brasil acordo semelhante ao anunciado com a China, de compromisso de redução de emissões de carbono?
Estamos muito interessados em ter progresso com o Brasil na medida em que nos preparamos para a COP em Paris [Conferência Internacional do Clima, em dezembro, em que serão discutidas metas para redução de emissões]. Queremos superar esse muro que tradicionalmente existe entre países desenvolvidos e em desenvolvimento nessas negociações.
Esperamos que haja metas ambiciosas do Brasil, as Contribuições Pretendidas Nacionalmente Determinadas. Mas também queremos trabalhar com o país, por causa de seu tamanho e importância nas negociações.
O Brasil, uma economia poderosa e emergente, tem um papel diferente a desempenhar, diferente do que foi visto anteriormente, como líder dos países em desenvolvimento.
Que tipo de resultados concretos podemos esperar da visita?
Há acordos que tinham sido resolvidos com o Executivo brasileiro e foram interrompidos que podem sair do papel. Como o acordo de céus abertos [que liberaliza as rotas aéreas entre os países]...
E o Global Entry [programa para agilizar a entrada nos EUA de viajantes de baixo risco e pré-selecionados]?
O Global Entry não estará pronto a tempo para esse encontro, porque há uma questão de funcionamento, especificamente de compartilhamento de informações, que é bastante complexa, especialmente para um país do tamanho do Brasil. Mas você conhece o acordo de segurança de informação militar?
O GSOMIA [que prevê compromissos de confidencialidade de informação militar e abre caminho para venda de armas com tecnologias sensíveis]?
Isso. O GSOMIA é uma prioridade para nós na visita. Nossos governos já assinaram o acordo, mas o lado brasileiro precisa ratificá-lo no Congresso. Do nosso lado, não é necessária ratificação, está pronto para entrar em vigor.
Esse acordo é importante porque facilita a transferência de tecnologia sensível e a exportação dessas tecnologias. Esse acordo vai fortalecer nosso relacionamento na área de defesa e de inovação.
Então não teremos nada em relação à dispensa de vistos para turistas brasileiros?
Não, porque ainda há muito trabalho que o Brasil precisa fazer para satisfazer as exigências legais desse programa. Queremos muito continuar nossas discussões com o governo brasileiro e temos um diálogo bilateral para cuidar da questão. Mas nada disso estará pronto para a visita.
Os EUA querem ter algum tipo de acordo de investimentos com o Brasil, uma vez que livre comércio é uma meta muito distante no momento?
Essa é uma área que realmente estamos explorando. Queremos focar na agenda de comércio e investimentos. O progresso que fizemos no caso do algodão foi muito positivo e estamos em uma posição para a ratificação do acordo de facilitação de comércio da OMC [Organização Mundial do Comércio].
Também vamos olhar para alguns setores específicos para chegarmos a um projeto de reconhecimento mútuo alfandegário [que facilita a exportação e a importação].
Que papel o Brasil deveria desempenhar na crise da Venezuela?
O presidente Obama já afirmou que nosso interesse é ver a Venezuela pacífica e próspera. O Brasil tem sido bastante ativo por meio da Unasul, tentando promover o diálogo interno. O Brasil e alguns países estão ajudando a garantir que haverá um ambiente equilibrado para as próximas eleições. Isso é muito importante.
É necessário existir uma forte presença de observadores internacionais para dar confiança a todos os envolvidos nas eleições.
A presidente Dilma deu a entender que não mais espera um pedido de desculpas formal de Obama por causa da espionagem, mas o governo tem expectativa de algum gesto dos EUA demonstrando que o Brasil é um parceiro confiável...
Fizemos o convite porque o Brasil é uma potência na cena global e queremos fortalecer nossa parceria com o país. Nós apostamos no Brasil. Sabemos que o país está passando por dificuldades econômicas agora, mas queremos enviar uma mensagem de que vemos o Brasil como um ator global muito importante agora e no futuro, e essa é uma das relações mais importantes que temos no século 21.
Nós temos uma visão de longo prazo para o relacionamento e queremos ouvir do governo brasileiro que áreas eles veem como potenciais para cooperação. Queremos passar uma mensagem de fé e confiança no Brasil.
O Brasil quer aumentar suas exportações para os EUA. Nós ainda temos um deficit comercial com os americanos e não somos parte de iniciativas de integração. O que pode ser feito nessa área?
O acordo de facilitação de comércio é muito importante, mas também queremos explorar o que é possível, queremos aumentar o comércio.
E um acordo bilateral de investimentos, como o assinado com o Uruguai em 2005?
É uma possibilidade, mas em não tendo isso, queremos achar outras maneiras de facilitar o comércio e investimento nas duas direções. E também estamos promovendo ativamente os investimentos brasileiros nos EUA.
Os EUA gostariam que o Brasil recebesse prisioneiros de Guantánamo, como o Uruguai?
O presidente está determinado a fechar a prisão e nós ficamos muito felizes porque o Uruguai aceitou receber seis dos prisioneiros. Continuamos discutindo com vários governos a possibilidade de receberem outros, mas não vou me adiantar no assunto.
O sr. foi um dos principais negociadores da reaproximação entre Cuba e EUA. Agora que o país deve ser retirado da lista de patrocinadores do terrorismo, quais os próximos passos? Quando as embaixadas serão reabertas?
O anúncio da retirada de Cuba da lista inicia a contagem de 45 dias. Se nesse período o Congresso não passar uma resolução conjunta para bloquear, o Departamento de Estado poderá efetivamente tirar Cuba da lista.
No momento, estamos focados no estabelecimento de relações diplomáticas e a reabertura de embaixadas. O Departamento de Estado e suas contrapartes em Cuba estão negociando as condições para isso, determinando como os funcionários da embaixada poderão operar. Esse é o próximo grande passo.
O sr. participou do encontro bilateral entre Obama e o ditador Raúl Castro no Panamá. Como foi a interação deles?
Esse é o primeiro encontro em 50 anos, então foi mais uma apresentação. Foi uma discussão muito respeitosa. Ainda precisamos lidar com algumas questões bastante sérias, mas foi uma interação muito positiva, direta.
Os dois puderam falar de forma bastante clara sobre como enxergam a relação bilateral e as preocupações que têm. Não foi apenas protocolar, eles falaram de forma bastante franca.
Fonte.
...
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Re: Geopolítica Brasileira
http://www.youtube.com/watch?v=MNlfb_ZCWsg
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Re: Geopolítica Brasileira
tá certo que o foco da matéria são os caríssimos Uruguaios....mas o texto fala sobre algumas coisas interessantes como o Mercosul e como o Brasil mudou de posição em relação a algumas de suas posições...
Vázquez está en Planalto para reunión con Dilma Rousseff
JUAN PABLO CORREA21 may 2015
Pero en lo que constituye una clara señal de las nuevas prioridades uruguayas en materia de política exterior, el mandatario, en compañía de su canciller Rodolfo Nin Novoa, y los ministros de Economía, Danilo Astori, e Industria, Carolina Cosse está reunido hoy en el Palacio de Planalto con su colega de Brasil, Dilma Rousseff.
En el actual escenario de enlentecimiento económico en Uruguay y de recesión económica y descontento social en Brasil, el tema central de la reunión serán los pasos que se darán para negociar el demorado acuerdo comercial con la Unión Europea (UE), clave para que los dos países expandan sus mercados y zafen de la encerrona que supone hoy un Mercosur claramente estancado. Una alta fuente diplomática dijo a El País que "la idea es que se tome la decisión política de proponer un rápido intercambio de las ofertas de ambos bloques si es posible en la reunión de cancilleres del Mercosur y la UE que se va a realizar el 11 de junio en Bruselas". Uruguay está tranquilo porque puede realizar una oferta "generosa", que ya tiene pronta y que abarcará alrededor del 90% de su universo arancelario.
La idea es que en la reunión también quede claramente establecido que el Mercosur podrá en este asunto actuar con "dos velocidades" para contemplar a Argentina, que se muestra renuente a avanzar en las tratativas y que podría sumarse en una etapa posterior, explicaron las fuentes. "Cuando la UE conversó con la Comunidad Andina comenzó por Colombia y Perú y luego terminó con Ecuador", pusieron como ejemplo las fuentes. Pero Uruguay también pondrá especial atención a la calidad de la oferta europea. Porque, explicó la fuente, "si abarca al 90% del universo arancelario pero excluye el 4 o 5% que más nos importa, que son los productos agrícolas, no serviría".
Las conversaciones comenzaron hace diez años en Madrid y han tenido muchas idas y venidas, pero el hecho de que los 28 países europeos que integran la unión estén negociando un ambicioso acuerdo comercial con Estados Unidos, hace que para el Mercosur el tema recobre urgencia. De lo que se trata es de que sus empresas no queden en desventaja competitiva en el mercado de la UE. En teoría, las conversaciones deberían incluir a Venezuela que también integra el Mercosur, pero no está participando debido a su gravísima crisis económica.
El tema de un acuerdo comercial con la UE, aunque pueda parecer lejano de las preocupaciones cotidianas de los habitantes del Mercosur, resulta clave debido a que las negociaciones de liberalización comercial mundial de la Organización Mundial del Comercio (OMC) están estancadas y muchos bloques del mundo están llegando a entendimientos que les permiten aumentar sus exportaciones. "Estamos quedando fuera de los mecanismos de acuerdos preferenciales. Nos pasa a todos y a diario, y no nos podemos quedar cruzados de brazo", agregó la fuente.
La clase empresarial de Brasil, y en particular la de San Pablo, ha comenzado a plantear la necesidad de lograr acuerdos comerciales ambiciosos que contribuyan a que el país salga de la recesión.
En la reunión con Rousseff, Vázquez también planteará la necesidad de "sincerar" el Mercosur, asegurarse que funcione como una zona de libre comercio que cumpla la normativa de la OMC y que se cumplan los fallos de los organismos de solución de controversias.
Uruguay tiene un acuerdo de libre comercio con México, pero el Mercosur le ha resultado un corsé. De hecho, durante su primer mandato, al presidente Tabaré Vázquez le fue imposible cerrar un acuerdo de libre comercio con Estados Unidos como hubiese querido, en parte por la oposición interna adentro del propio oficialismo y además debido a que Brasil no accedió a que el Mercosur le concediera la menor libertad de acción para firmar un entendimiento con Estados Unidos. Pero ahora la postura de Brasil parece haber cambiado. Irónicamente, el excanciller brasileño Celso Amorim, que hace una década contribuyó al bloqueo de la aspiración uruguaya, acepta ahora que el Mercosur pueda flexibilizar su posición y otorgar espacio para moverse con relativa independencia a sus socios. El ministro de Desarrollo, Industria y Comercio Exterior de Brasil, Armando Monteiro, fue más explícito y dijo que "no hay nada que impida hacer ajustes y darle a los países como Brasil un mayor grado de libertad para ir en dirección de nuevos acuerdos comerciales".
Por su lado, Paraguay envió por separado a sus diplomáticos a la UE para explorar la posibilidad de acuerdos y recibió aparentemente buenas señales.
Poca participación.
El Mercosur, pese a incluir a Brasil que es el principal exportador mundial de productos como café, entre otros, tiene una participación poco significativa en el comercio mundial, que no pasa del 1% del total. Aunque la situación de los 28 miembros de la UE es muy dispar (por ejemplo, mientras España emerge de la recesión, Grecia atraviesa enormes dificultades) sigue siendo un mercado importantísimo, con más de 500 millones de habitantes.
El comercio uruguayo con los 5 países europeos que lo proveen explicó el 12,3% de las importaciones en 2014. El principal proveedor de Uruguay fue Alemania, con el 4,1%. Sin embargo, ningún país integrante de la unión figura entre los cinco principales destinos de las exportaciones locales. Alemania figura recién en el puesto 7, como destino del 3,4% de las exportaciones uruguayas en 2014. Históricamente, la UE se ha mostrado renuente a abrir su mercado de productos agropecuarios, el rubro en el que precisamente el Mercosur es más competitivo.
La energía y otro puente en la agenda.
En el encuentro de hoy en Brasilia también se abordarán asuntos como la exportación de energía eléctrica uruguaya a Brasil, la situación de los "free shops" en la frontera con el país norteño, asuntos aduaneros y la posibilidad de construir otro puente sobre el río Yaguarón. En 2014 Brasil recibió el 18,1% de las exportaciones uruguayas. El 17% de lo comprado por Uruguay, en tanto, vino del país norteño.
La penetración de los capitales brasileños en Uruguay ha sido significativa. Las empresas brasileñas presentes en la industria cárnica representan algo más de la mitad de la faena de vacunos. También es de capitales norteños, Saman, la principal empresa arrocera y es fuerte la presencia brasileña en el sector de las curtiembres.
Algunos productos como los automóviles autopartes, el trigo, los plásticos, los productos farmacéuticos, la malta, el pescado y el caucho tienen como principal mercado a Brasil. De hecho, la caída en la demanda de Brasil explica en parte los problemas de la automotriz Chery, que decidió abandonar el país. También Lifan tiene problemas para vender a ese país y actualmente lo está haciendo a pérdida. La ministra de Industria, Carolina Cosse, que formará parte de la delegación oficial, buscará en Brasil alguna solución a la situación planteada.
A Vázquez también lo acompañará el ministro de Economía y Finanzas, Danilo Astori. Regresarán a Uruguay hoy mismo tras compartir un almuerzo con Rousseff.
Dilma, preocupada, busca el dinero chino.
Brasil está apostando mucho a la inversión china para escapar de la recesión. El primer ministro chino, Li Kegiang, de gira por América del Sur, firmó esta semana con la presidente de Brasil, Dilma Rousseff, acuerdos comerciales, financieros y de inversiones por un valor de decenas de miles de millones de dólares en el sector energético, en el minero y en el de la aviación. China contribuirá a mejorar la infraestructura brasileña. Brasil estima que China podría llegar a ser el principal inversor extranjero en su territorio. El intercambio comercial entre China y Brasil se multiplicó por 25 en poco más de 10 años. La visita desbloqueó la venta de carne vacuna brasileña al país asiático.
Lista de planteos para Argentina.
Uruguay presentó hace diez días a Argentina un listado de temas que considera prioritarios. Entre ellos están el dragado del río Uruguay, la aplicación de trabas por parte de Argentina a las exportaciones locales, y la preocupación del gobierno de Vázquez sobre la construcción de la central nuclear Atucha III en la provincia de Buenos Aires, informó La Nación. Sobre este punto, Uruguay pidió información a Argentina que todavía no la ha brindado. Como destino de las exportaciones uruguayas, la performance de Argentina ha sido mala. Tras llegar a US$ 588 millones en 2011, las ventas comenzaron a caer y cerraron 2014 en US$ 400 millones, según Uruguay XXI. Argentina está, dice su gobierno, estancada y, según muchos analistas, en recesión. Para evitar la salida de dólares el gobierno traba las importaciones. Papel, autopartes y vehículos son los productos locales que más compra.
Fonte.
...
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Re: Geopolítica Brasileira
Será que agora o Mercosul será oficializado como área de livre comércio? E o Brasil vai peitar os chiliques argentinos e negociar sozinhos com a UE? Se ocorrer, abre a porteira para o Brasil abrir negociações bilaterais amplas com blocos comerciais e países. A inércia dos últimos 20 anos acaba.
Uma região invertebrada
Dilma está a ponto de romper a aliança comercial com a Argentina
A vizinhança entrou em alvoroço. Dilma Rousseff anunciou que pretende reformular as regras do Mercosul para que Brasil, Uruguai e Paraguai assinem, antes do final do ano, um tratado de livre comércio com a União Europeia. Tradução: distanciada do protecionismo extremo de Cristina Kirchner, Dilma está a ponto de romper a histórica aliança comercial com a Argentina. Evo Morales levanta a voz ao reclamar, contra o Chile, uma saída ao mar para a Bolívia. Não seria novidade, se não tivesse encontrado um eminente advogado: o papa Francisco tornou-se um defensor da causa boliviana. Não é o único ator inesperado neste drama. A China, a potência externa com maior presença na região, vai construir uma ferrovia transoceânica em sociedade com o Brasil e o Peru. Uma indelicadeza para Bachelet e Kirchner, que estavam planejando seu próprio corredor. Contra o que sugere a retórica de seus líderes, a América Latina é hoje uma região invertebrada.
Para a presidenta do Chile, os desgostos não têm fim. Remodelado o Gabinete para superar os escândalos de corrupção, ela pensava em mudar de ares viajando para Roma. O Papa vai recebê-la dia 5 de junho. Mas, antes disso, solicitou à Universidade Católica de Buenos Aires uma fórmula para resolver o litígio do Chile com a Bolívia pela saída ao mar deste país. O encarregado de responder foi o arcebispo Víctor Fernández, reitor daquela universidade. Fernández, que é o representante não oficial de Francisco na Argentina, reuniu na quinta-feira passada 12 intelectuais bolivianos, chilenos e peruanos para sugerir uma solução que, de um ou de outro modo, implica que o Chile ceda um território que considera próprio. Nesse seminário houve a proposta de que o ex-presidente uruguaio José Mujica fosse o intermediário. Morales, que levou o conflito ao Tribunal de Haia, elogiou ontem a iniciativa.
Para Bachelet essas notícias são como chuva ácida. O rechaço à demanda boliviana é, para os chilenos, uma causa nacional. Mas deixa o governo socialista em uma posição desagradável frente à esquerda da região. Um detalhe piora tudo: Morales foi apoiado por Jorge Bergoglio que, apesar de ser o chefe da Igreja, no Chile desperta receios como qualquer outro argentino.
Ao contrário da intervenção no reencontro de Cuba e dos Estados Unidos, essa proposta informal do Vaticano só é aceita por uma das partes em disputa. Será tratada em 5 de junho, quando Francisco receber Bachelet. Um mês depois, ele viajará à Bolívia. O Papa está interessado em conversar com Bachelet sobre outra questão: o projeto de lei para despenalizar o aborto em casos de violação, inviabilidade do feto ou risco de vida da mãe, que ela enviou ao Congresso em janeiro passado. Talvez sobre tempo para que a Presidenta expresse seu mal-estar pela reclamação da Bolívia.
O Brasil e a Argentina também produzem ruídos incômodos. Na quinta-feira passada, depois de um encontro com o uruguaio Tabaré Vázquez, Rousseff declarou: “O Mercosul sempre precisa se adaptar às novas circunstâncias. Nossa prioridade na agenda externa é chegar, este ano, a um acordo com a União Europeia”. Essa definição exige modificar a regra pela qual os membros do Mercosul negociam em conjunto seus acordos comerciais com outros blocos ou países. Esse princípio já havia sido suspenso quando a Venezuela se excluiu da negociação com a União Europeia. Agora a Argentina vai ficar de fora.
O anúncio de Rousseff é impactante. O Mercosul deixará de existir como união aduaneira porque não terá mais uma tarifa externa comum. Vai sobreviver como simples área de livre comércio, na qual os bens circulam sem barreiras alfandegárias. Essa regressão foi facilitada pela desinteligência permanente entre as presidentas do Brasil e da Argentina. Há mais de dois anos elas não realizam encontros bilaterais, apesar de que se comprometeram a realizá-los a cada seis meses. Durante esse tempo, a Argentina continuou sem definir a diminuição alfandegária que exige o tratado com a Europa. O Brasil decidiu terminar a negociação sem seu principal sócio comercial. A novidade foi comunicada há duas semanas pelo chanceler de Rousseff, Mauro Vieira, ao ministro de Economia argentino, Axel Kicillof, e ao chanceler Héctor Timerman em uma viagem que estes fizeram a Brasília. Rousseff continua desmantelando sua primeira administração. Pressionada por uma economia angustiante, teve que admitir o que não se esperava de uma presidenta petista: que o Brasil precisa abrir sua economia porque o mercado interno é insuficiente para garantir o crescimento.
O rechaço à demanda boliviana é, para os chilenos, uma causa nacional
Nessa perspectiva, é preciso ler os anúncios da presidenta durante a visita que está realizando ao México, e também quando, no dia 30 de junho, fará uma visita a Washington, Nova York e Califórnia. Rousseff está governando com o programa de Aécio Neves, seu rival do ano passado. Enfrenta três limitações: os bancos reduziram sua exposição no Brasil; as empresas de infraestrutura têm vedado o crédito por medo de que estejam contaminadas com a corrupção da Petrobras; e o ajuste fiscal vai reduzir o investimento estatal.
Os chineses são velozes no aproveitamento dessas dificuldades. Já se viu como lucraram com a queda do preço do petróleo na Venezuela e com a crise de reservas monetárias da Argentina. Na terça-feira passada, Rousseff e o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, assinaram 35 acordos de investimento. Um deles servirá para injetar 7 bilhões de dólares (21,6 bilhões de reais) na golpeada Petrobras.
Nesses convênios está prevista a construção de uma linha de trem que vai cruzar o Brasil na altura do Amazonas e chegará ao Pacífico pelo Peru. Significa uma bofetada no Chile e na Argentina. No último dia 21 de abril, a embaixada do Chile em Brasília organizou em Santiago um seminário com a participação de funcionários brasileiros e argentinos. Pela enésima vez foi analisado o traçado de corredores bioceânicos através do Brasil, Argentina e Chile. Mas, para raiva de Kirchner e Bachelet, Dilma caiu na tentação da inapelável carteira dos chineses. Quando chegam os ajustes, a primeira coisa que começa a desaparecer é a cortesia.
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Re: Geopolítica Brasileira
Ufa! Já era tempo do Brasil se livrar desse "abraço de afogado"....Bourne escreveu:Será que agora o Mercosul será oficializado como área de livre comércio? E o Brasil vai peitar os chiliques argentinos e negociar sozinhos com a UE? Se ocorrer, abre a porteira para o Brasil abrir negociações bilaterais amplas com blocos comerciais e países. A inércia dos últimos 20 anos acaba.
Uma região invertebrada
Dilma está a ponto de romper a aliança comercial com a Argentina
A vizinhança entrou em alvoroço. Dilma Rousseff anunciou que pretende reformular as regras do Mercosul para que Brasil, Uruguai e Paraguai assinem, antes do final do ano, um tratado de livre comércio com a União Europeia. Tradução: distanciada do protecionismo extremo de Cristina Kirchner, Dilma está a ponto de romper a histórica aliança comercial com a Argentina. Evo Morales levanta a voz ao reclamar, contra o Chile, uma saída ao mar para a Bolívia. Não seria novidade, se não tivesse encontrado um eminente advogado: o papa Francisco tornou-se um defensor da causa boliviana. Não é o único ator inesperado neste drama. A China, a potência externa com maior presença na região, vai construir uma ferrovia transoceânica em sociedade com o Brasil e o Peru. Uma indelicadeza para Bachelet e Kirchner, que estavam planejando seu próprio corredor. Contra o que sugere a retórica de seus líderes, a América Latina é hoje uma região invertebrada.
Para a presidenta do Chile, os desgostos não têm fim. Remodelado o Gabinete para superar os escândalos de corrupção, ela pensava em mudar de ares viajando para Roma. O Papa vai recebê-la dia 5 de junho. Mas, antes disso, solicitou à Universidade Católica de Buenos Aires uma fórmula para resolver o litígio do Chile com a Bolívia pela saída ao mar deste país. O encarregado de responder foi o arcebispo Víctor Fernández, reitor daquela universidade. Fernández, que é o representante não oficial de Francisco na Argentina, reuniu na quinta-feira passada 12 intelectuais bolivianos, chilenos e peruanos para sugerir uma solução que, de um ou de outro modo, implica que o Chile ceda um território que considera próprio. Nesse seminário houve a proposta de que o ex-presidente uruguaio José Mujica fosse o intermediário. Morales, que levou o conflito ao Tribunal de Haia, elogiou ontem a iniciativa.
Para Bachelet essas notícias são como chuva ácida. O rechaço à demanda boliviana é, para os chilenos, uma causa nacional. Mas deixa o governo socialista em uma posição desagradável frente à esquerda da região. Um detalhe piora tudo: Morales foi apoiado por Jorge Bergoglio que, apesar de ser o chefe da Igreja, no Chile desperta receios como qualquer outro argentino.
Ao contrário da intervenção no reencontro de Cuba e dos Estados Unidos, essa proposta informal do Vaticano só é aceita por uma das partes em disputa. Será tratada em 5 de junho, quando Francisco receber Bachelet. Um mês depois, ele viajará à Bolívia. O Papa está interessado em conversar com Bachelet sobre outra questão: o projeto de lei para despenalizar o aborto em casos de violação, inviabilidade do feto ou risco de vida da mãe, que ela enviou ao Congresso em janeiro passado. Talvez sobre tempo para que a Presidenta expresse seu mal-estar pela reclamação da Bolívia.
O Brasil e a Argentina também produzem ruídos incômodos. Na quinta-feira passada, depois de um encontro com o uruguaio Tabaré Vázquez, Rousseff declarou: “O Mercosul sempre precisa se adaptar às novas circunstâncias. Nossa prioridade na agenda externa é chegar, este ano, a um acordo com a União Europeia”. Essa definição exige modificar a regra pela qual os membros do Mercosul negociam em conjunto seus acordos comerciais com outros blocos ou países. Esse princípio já havia sido suspenso quando a Venezuela se excluiu da negociação com a União Europeia. Agora a Argentina vai ficar de fora.
O anúncio de Rousseff é impactante. O Mercosul deixará de existir como união aduaneira porque não terá mais uma tarifa externa comum. Vai sobreviver como simples área de livre comércio, na qual os bens circulam sem barreiras alfandegárias. Essa regressão foi facilitada pela desinteligência permanente entre as presidentas do Brasil e da Argentina. Há mais de dois anos elas não realizam encontros bilaterais, apesar de que se comprometeram a realizá-los a cada seis meses. Durante esse tempo, a Argentina continuou sem definir a diminuição alfandegária que exige o tratado com a Europa. O Brasil decidiu terminar a negociação sem seu principal sócio comercial. A novidade foi comunicada há duas semanas pelo chanceler de Rousseff, Mauro Vieira, ao ministro de Economia argentino, Axel Kicillof, e ao chanceler Héctor Timerman em uma viagem que estes fizeram a Brasília. Rousseff continua desmantelando sua primeira administração. Pressionada por uma economia angustiante, teve que admitir o que não se esperava de uma presidenta petista: que o Brasil precisa abrir sua economia porque o mercado interno é insuficiente para garantir o crescimento.
O rechaço à demanda boliviana é, para os chilenos, uma causa nacional
Nessa perspectiva, é preciso ler os anúncios da presidenta durante a visita que está realizando ao México, e também quando, no dia 30 de junho, fará uma visita a Washington, Nova York e Califórnia. Rousseff está governando com o programa de Aécio Neves, seu rival do ano passado. Enfrenta três limitações: os bancos reduziram sua exposição no Brasil; as empresas de infraestrutura têm vedado o crédito por medo de que estejam contaminadas com a corrupção da Petrobras; e o ajuste fiscal vai reduzir o investimento estatal.
Os chineses são velozes no aproveitamento dessas dificuldades. Já se viu como lucraram com a queda do preço do petróleo na Venezuela e com a crise de reservas monetárias da Argentina. Na terça-feira passada, Rousseff e o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, assinaram 35 acordos de investimento. Um deles servirá para injetar 7 bilhões de dólares (21,6 bilhões de reais) na golpeada Petrobras.
Nesses convênios está prevista a construção de uma linha de trem que vai cruzar o Brasil na altura do Amazonas e chegará ao Pacífico pelo Peru. Significa uma bofetada no Chile e na Argentina. No último dia 21 de abril, a embaixada do Chile em Brasília organizou em Santiago um seminário com a participação de funcionários brasileiros e argentinos. Pela enésima vez foi analisado o traçado de corredores bioceânicos através do Brasil, Argentina e Chile. Mas, para raiva de Kirchner e Bachelet, Dilma caiu na tentação da inapelável carteira dos chineses. Quando chegam os ajustes, a primeira coisa que começa a desaparecer é a cortesia.

Wingate
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Re: Geopolítica Brasileira
Abraço de afogado com a Argentina.
O Uruguai e Paraguai tem interesses em comum com o Brasil. Ambos seriam muito beneficiados com acordos diversos. Por exemplo, o superporto que querem fazer no Uruguai. Outro de transformar o Paraguai no centro de produção de alumínio. Ambos os projetos estão fortemente relacionado a capacidade do Brasil alavancar acordos com outros blocos e países.
E não se importa/exporta produto industrializado e manufaturados sem ter acordos bilaterais. Sem isso fica a mercê de uma tarifa comum e sem conseguir vantagens para por o produto nacional no mercado estrangeiro.
O Uruguai e Paraguai tem interesses em comum com o Brasil. Ambos seriam muito beneficiados com acordos diversos. Por exemplo, o superporto que querem fazer no Uruguai. Outro de transformar o Paraguai no centro de produção de alumínio. Ambos os projetos estão fortemente relacionado a capacidade do Brasil alavancar acordos com outros blocos e países.
E não se importa/exporta produto industrializado e manufaturados sem ter acordos bilaterais. Sem isso fica a mercê de uma tarifa comum e sem conseguir vantagens para por o produto nacional no mercado estrangeiro.
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Re: Geopolítica Brasileira
Mas também, depois que a Argentina abriu as pernas para a China quem ficou boiando foi o Brasil.
Porque são anos de atraso com os Argentinos que no final das contas se aproximaram mais ainda dos Chinas.
Porque são anos de atraso com os Argentinos que no final das contas se aproximaram mais ainda dos Chinas.
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Re: Geopolítica Brasileira
No que se refere ao Uruguai (acho que já mencionei isso aqui antes) em fins da década de 70 cogitava-se (para aproveitar os benefícios da então ALADI) transformar esse país num polo de exportação para produtos brasileiros e argentinos, aproveitando-se de uma moderna estrutura portuária que seria construída em Montevidéu.Bourne escreveu:Abraço de afogado com a Argentina.
O Uruguai e Paraguai tem interesses em comum com o Brasil. Ambos seriam muito beneficiados com acordos diversos. Por exemplo, o superporto que querem fazer no Uruguai. Outro de transformar o Paraguai no centro de produção de alumínio. Ambos os projetos estão fortemente relacionado a capacidade do Brasil alavancar acordos com outros blocos e países.
E não se importa/exporta produto industrializado e manufaturados sem ter acordos bilaterais. Sem isso fica a mercê de uma tarifa comum e sem conseguir vantagens para por o produto nacional no mercado estrangeiro.
Só que o Uruguai não seria um mero "corredor" de mercadorias. Seriam instaladas indústrias "montadoras" ali que receberiam insumos, partes e peças dos vizinhos membros da ALADI para fabricação de produtos voltados para a exportação. Seria, guardadas as proporções, uma Hong Kong da América do Sul.
Porém, de boas intenções...
Wingate
