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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Abr 09, 2015 11:48 pm
por Marechal-do-ar
O valor de um manpad é mais ou menos US$ 100.000,00, os Iglas estão dentro da faixa.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Abr 10, 2015 12:03 am
por prp
Marechal-do-ar escreveu:O valor de um manpad é mais ou menos US$ 100.000,00, os Iglas estão dentro da faixa.
O Igla custa exatamente isso.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Abr 10, 2015 12:32 am
por lordlex
FCarvalho escreveu:E de grão em grão a galinha vai tentando encher o seu papo... só para ir parar na panela, depois de tudo.
abs
kkkkkk
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Abr 23, 2015 7:58 am
por Lucas Lasota
Saiu a notícia do radar secundário da Bradar.
http://tecnodefesa.com.br/bradar-aprese ... ego-aereo/
Alguma notícia sobre o Saber M-200?
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Abr 24, 2015 9:44 am
por renam oliveira
Bom dia Lucas
Foto da segunda versão do módulo reduzido do painel do radar primário
![Imagem](http://3.bp.blogspot.com/-dzcgtoMYz4s/VRmcXvRdgNI/AAAAAAAAEJw/Cjtlw8d5llI/s1600/Segunda_verso_do_mdulo_reduzido_do_painel_do_radar_primrio.jpg)
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Mai 10, 2015 9:43 am
por Lirolfuti
Entrevista com Jaques Wagner: compra dos Pantsir não deve ser concluída até as Olimpíadas.
Ministro falou sobre cooperação técnico-militar Brasil-Rússia, comentou a aquisição dos helicópteros russos MI-35 e avisou: dificilmente a compra dos carros antiaéreos Pantsir será concluída até as Olimpíadas.
Este sábado, logo após a realização da Parada Militar, o ministro da Defesa do Brasil, Jaques Wagner, que está em Moscou representando a presidenta Dilma Rousseff, concedeu entrevista à Sputnik e à Rede Globo. O diretor da Sputnik Brasil, Aleksandr Medvedovsky, acompanhado do jornalista Konstantin Kuznetsov, encontrou o ministro em um hotel no centro de Moscou, onde foi realizada a entrevista.
Gostaríamos de fazer uma pergunta sobre a cooperação técnico-militar entre Brasil e Rússia. Durante a exposição de armamentos LAAD-2015, realizada no Rio de Janeiro, muito se falou sobre a possibilidade de compra de helicópteros russos K-32. Essa possibilidade realmente existe?
Nos compramos helicópteros russos que estão em Porto Velho, em Rondônia. Acredito que a perspectiva mais palpável de aquisição brasileira seria o carro antiaéreo Pantsir. A presidenta assumiu esse compromisso, mas a compra atrasou. Estamos com problemas de aperto fiscal este ano, mas eu conversei com Embaixador da Rússia no Brasil e acho que rapidamente poderemos estar fazendo o pedido de oferta de preços, por que na verdade até agora nem isso foi feito.
Os helicópteros serão usados durante os Jogos Olímpicos como um dos elementos de segurança?
Eles podem ser requisitados. Na verdade eles estão todos baseados nessa base em Rondônia. Eles fazem um outro serviço, mais voltado para a fronteira brasileira. Se houver um entendimento da Aeronáutica de que é importante trazé-los para participar da cobertura da Olimpíada, eles virão.
Então a compra dos Pantsir dificilmente será concluída até as Olimpíadas?
Eu acho muito difícil. Teríamos que fazer um contrato agora (para que isso fosse possível). No momento somente vamos fazer a formalização do pedido para uma oferta dos russos. Por isso eu acho que até a Olimpíada dificilmente conseguimos (comprar os Pantsir).
http://www.assuntosmilitares.jor.br/201 ... a-dos.html
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Mai 10, 2015 12:34 pm
por mmatuso
Cada dia que passa um MLU de terceira idade dos F5 se torna necessário.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Mai 10, 2015 1:51 pm
por knigh7
Meu Deus, como tudo que se trata de aquisição de material de Defesa no Brasil é difícil...
![Rolling Eyes :roll:](./images/smilies/icon_rolleyes.gif)
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Mai 10, 2015 1:56 pm
por wilsonjsjr
Lirolfuti escreveu:Entrevista com Jaques Wagner: compra dos Pantsir não deve ser concluída até as Olimpíadas.
Ministro falou sobre cooperação técnico-militar Brasil-Rússia, comentou a aquisição dos helicópteros russos MI-35 e avisou: dificilmente a compra dos carros antiaéreos Pantsir será concluída até as Olimpíadas.
Este sábado, logo após a realização da Parada Militar, o ministro da Defesa do Brasil, Jaques Wagner, que está em Moscou representando a presidenta Dilma Rousseff, concedeu entrevista à Sputnik e à Rede Globo. O diretor da Sputnik Brasil, Aleksandr Medvedovsky, acompanhado do jornalista Konstantin Kuznetsov, encontrou o ministro em um hotel no centro de Moscou, onde foi realizada a entrevista.
Gostaríamos de fazer uma pergunta sobre a cooperação técnico-militar entre Brasil e Rússia. Durante a exposição de armamentos LAAD-2015, realizada no Rio de Janeiro, muito se falou sobre a possibilidade de compra de helicópteros russos K-32. Essa possibilidade realmente existe?
Nos compramos helicópteros russos que estão em Porto Velho, em Rondônia. Acredito que a perspectiva mais palpável de aquisição brasileira seria o carro antiaéreo Pantsir. A presidenta assumiu esse compromisso, mas a compra atrasou. Estamos com problemas de aperto fiscal este ano, mas eu conversei com Embaixador da Rússia no Brasil e acho que rapidamente poderemos estar fazendo o pedido de oferta de preços, por que na verdade até agora nem isso foi feito.
Os helicópteros serão usados durante os Jogos Olímpicos como um dos elementos de segurança?
Eles podem ser requisitados. Na verdade eles estão todos baseados nessa base em Rondônia. Eles fazem um outro serviço, mais voltado para a fronteira brasileira. Se houver um entendimento da Aeronáutica de que é importante trazé-los para participar da cobertura da Olimpíada, eles virão.
Então a compra dos Pantsir dificilmente será concluída até as Olimpíadas?
Eu acho muito difícil. Teríamos que fazer um contrato agora (para que isso fosse possível). No momento somente vamos fazer a formalização do pedido para uma oferta dos russos. Por isso eu acho que até a Olimpíada dificilmente conseguimos (comprar os Pantsir).
http://www.assuntosmilitares.jor.br/201 ... a-dos.html
Na verdade o problema não é comprar o Pantsir, mas o transportador dele....rsrsrs Compre um Pantsir e leve grátis um Antonov...
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Mai 10, 2015 6:33 pm
por gabriel219
Isso é um mito. O sistema do Pantsir pode ser transportado tranquilamente por um C-130 e ainda mais por um KC-390. O que não pode é o sistema junto com o caminhão.
Abs.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Mai 10, 2015 8:21 pm
por juarez castro
gabriel219 escreveu:Isso é um mito. O sistema do Pantsir pode ser transportado tranquilamente por um C-130 e ainda mais por um KC-390. O que não pode é o sistema junto com o caminhão.
Abs.
Sim e quanto tempo leva para retirar e remontar aquela torre com todos os sistemas e ainda o gerador de energia e a que custo. Se este sistema tivesse maior alcance e fosse aerotransportado pelo C 130/C390 eu não veria problemas, mas....
Grande abraço
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Mai 10, 2015 9:50 pm
por Ilya Ehrenburg
juarez castro escreveu:gabriel219 escreveu:Isso é um mito. O sistema do Pantsir pode ser transportado tranquilamente por um C-130 e ainda mais por um KC-390. O que não pode é o sistema junto com o caminhão.
Abs.
Sim e quanto tempo leva para retirar e remontar aquela torre com todos os sistemas e ainda o gerador de energia e a que custo. Se este sistema tivesse maior alcance e fosse aerotransportado pelo C 130/C390 eu não veria problemas, mas....
Grande abraço
Os russos transportam o Pantsyr no Il-76:
O Shelter se separa da plataforma.
Os cavalos mecânicos que estão homologados para o sistema em geral são altos, mas o BAZ 6909 é baixo.
Pantsyr tracionado por um cavalo BAZ 6909:
O Pantsyr S-1 é simplesmente o mais efetivo dos sistemas de defesa AA de curto alcance, vocacionado para defesa crítica. Os russos confiavam a defesa crítica ao TOR da Almaz-Antey, mas em testes o Pantsyr se mostrou tão efetivo quanto. A defesa de curto alcance pode não ser tão glamourosa quanto os gigantescos míssieis de longo alcance, caso dos sistemas S-300, S-400 e futuramente S-500, mas são de igual importância, pois são a última barreira contra os vetores inimigos.
Outra coisa... Tem gente por aí que emite uma crítica ao Pantsyr focada no tamanho e custo da plataforma. O faz por não compreender o que é o panorama atual da artilharia anti - aérea em termos conceituais. O Pansyr funciona como uma bateria completa por si, visto que a plataforma agrega sensores, links (comunicação) e transporte. Possui doze mísseis para ponto uso (fora os canhões). Desta maneira se uma unidade for anulada, atingida pelo inimigo, as demais continuarão combativas, pois podem funcionar independente uma das outras, ainda que capazes de operar linkadas.
O que é muito barato é o míssil 57e6, arma interessante, maravilha aerodinâmica, mas de simplicidade extrema, pois obedece ao sistema de comando por rádio. Isto obedece a uma perspectiva simples: por ser um sistema de defesa crítica, ultima camada de defesa, espera-se o uso intenso do sistema no campo de batalha, por isto é desejável um vetor que seja barato...
Pensamento, portanto, divergente do campo ocidental, que agora visa em sistemas de cabeça de guiagem ativa, algo caro, para sistemas AA de curto alcance.
As características do Pantsyr S-1 e das armas que lhe fazem parte são superlativas e estão aqui descritas:
http://portaldefesa.com/?s=Pantsyr+S-1
![Wink ;)](./images/smilies/icon_wink.gif)
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Mai 10, 2015 11:47 pm
por gabriel219
Sim, mas já foi mostrado que o sistema pode se separar do caminhão, sendo transportado por trens ou aeronaves menores, nesse caso nossos C-130 e os KC-390. Depois é só colocar o sistema em outro canhão.
Se tivermos o acordo para produção do sistema e mísseis nacionalmente, seria maravilhoso. Poderíamos usar ambas as plataformas, sobre rodas para escoltar a infantaria e cavalaria mecanizada (quem sabe em um guarani 8x8), o sistema Astros Mk6 e a sobre lagartas para cavalaria e infantaria blindada. Por enquanto, poderíamos usar Marder's para isto (comprando para serem usados no lugar de alguns M113, junto com Leo 2A4) e depois num chassi da futura família de blindados sobre lagartas.
Além dos Igla-S, é claro e aquele acordo com a MBDA sobre o Sea Captor e sua versão terrestre.
Abs.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Mai 11, 2015 9:00 am
por juarez castro
Ilya Ehrenburg escreveu:juarez castro escreveu:
Sim e quanto tempo leva para retirar e remontar aquela torre com todos os sistemas e ainda o gerador de energia e a que custo. Se este sistema tivesse maior alcance e fosse aerotransportado pelo C 130/C390 eu não veria problemas, mas....
Grande abraço
Os russos transportam o Pantsyr no Il-76:
O Shelter se separa da plataforma.
Os cavalos mecânicos que estão homologados para o sistema em geral são altos, mas o BAZ 6909 é baixo.
Pantsyr tracionado por um cavalo BAZ 6909:
O Pantsyr S-1 é simplesmente o mais efetivo dos sistemas de defesa AA de curto alcance, vocacionado para defesa crítica. Os russos confiavam a defesa crítica ao TOR da Almaz-Antey, mas em testes o Pantsyr se mostrou tão efetivo quanto. A defesa de curto alcance pode não ser tão glamourosa quanto os gigantescos míssieis de longo alcance, caso dos sistemas S-300, S-400 e futuramente S-500, mas são de igual importância, pois são a última barreira contra os vetores inimigos.
Outra coisa... Tem gente por aí que emite uma crítica ao Pantsyr focada no tamanho e custo da plataforma. O faz por não compreender o que é o panorama atual da artilharia anti - aérea em termos conceituais. O Pansyr funciona como uma bateria completa por si, visto que a plataforma agrega sensores, links (comunicação) e transporte. Possui doze mísseis para ponto uso (fora os canhões). Desta maneira se uma unidade for anulada, atingida pelo inimigo, as demais continuarão combativas, pois podem funcionar independente uma das outras, ainda que capazes de operar linkadas.
O que é muito barato é o míssil 57e6, arma interessante, maravilha aerodinâmica, mas de simplicidade extrema, pois obedece ao sistema de comando por rádio. Isto obedece a uma perspectiva simples: por ser um sistema de defesa crítica, ultima camada de defesa, espera-se o uso intenso do sistema no campo de batalha, por isto é desejável um vetor que seja barato...
Pensamento, portanto, divergente do campo ocidental, que agora visa em sistemas de cabeça de guiagem ativa, algo caro, para sistemas AA de curto alcance.
As características do Pantsyr S-1 e das armas que lhe fazem parte são superlativas e estão aqui descritas:
http://portaldefesa.com/?s=Pantsyr+S-1
![Wink ;)](./images/smilies/icon_wink.gif)
Sim, e aquele cavalo mecânico pesa quanto mesmo?? 40 tons ou mais, vai aero transportar no que???
Grande abraço
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Mai 11, 2015 11:41 am
por FCarvalho
Apenas uma questão: em uma escala de zero a dez, o quão aerotransportável esse sistema tem que ser?
Até onde sei, o Pantysr deve servir, futuramente, nas bia AAe das bgdas de cav/inv mec e blda. Ponto.
Oras, tais bdas não são necessariamente aerotransportáveis, mas utilizam o modal terrestre como a sua principal via de acesso ao combate. Daí o EB dispô-las em pontos estratégicos ao longo pais de forma a cobrir os acessos ao interor do território nacional.
Então esse negócio de ser aerotransportável apesar de ser um requisito importante, não é de todo imperativo no caso destes sistemas.
Já no caso das bgdas leves, aí a conversa é totalmente outra. Quanto a estas, Iglas e RBS-70NG farão o mister de sua defesa.
No mais, era isso.
abs