Fórum Defesa Brasil

As empresas de Defesa daqui não podem focar apenas no mercado interno.

Mas eu acho que na atualidade uma parte já deve ter percebido.

A Avibrás desenvolve produtos pensando em exportação.

A AEL oferece servicos de modernização de aviônica no exterior. Aliás, o desenvolvimento da tela WAD vai abrir várias oportunidades para a empresa.
Tem de ser assim. Quem não entendeu, vai pastar...

Eu diria que nem é uma questão de concordar ou não, é quase um ciclo inevitável!!
Não sei se vai se passar com mais ou menos corrupção ou se por causas externas ou pelas intermináveis crises financeiras do Brasil, mas no final o resultado é o mesmo relatados pelos amigos dos posts acima.

Tenho claro que é necessário uma mudança radical neste modêlo da END , precisamos nos concentrar em sistemas de armas que façam diferença, ter domínio completo delas e NÃO ter exportações como meta , e sim a disuasão frente a forças de primeiro time.

Só expressão de desejos.

As ffaa's tem demandas gigantescas se formos ser bem objetivos. E a coisa é simples: falta tudo. Do mais básico ao tecnológico.
Mas como não há é nem haverá compromisso e responsabilidade com a defesa no Brasil, exportar passa a ser uma questão de sobrevivência.
Não tem alternativa para a BID. Ou aprende a não depender do mercado interno ou terá o mesmo destino de Engesa e outras há mais de trinta anos.

Abs

Para quem pensa que há negócios mágicos, vejam quanto é que a Marinha Norte-Americana vai pagar por Super Hornets:

https://navaltoday.com/2018/06/11/boein ... r-us-navy/

FCarvalho escreveu: Ter Jun 19, 2018 11:19 pm As ffaa's tem demandas gigantescas se formos ser bem objetivos. E a coisa é simples: falta tudo. Do mais básico ao tecnológico.
Mas como não há é nem haverá compromisso e responsabilidade com a defesa no Brasil, exportar passa a ser uma questão de sobrevivência.
Não tem alternativa para a BID. Ou aprende a não depender do mercado interno ou terá o mesmo destino de Engesa e outras há mais de trinta anos.

Abs

Olá FCarvalho,

Concordo com a sua avaliação, o que proponho no entanto, é que temos poucas empresas que podem tentar não depender das encomendas internas, falando francamente por não dominar o assunto, só penso na Avibrás, CBC, Atech e não sei mais.

Acho que jamais teremos um parque consolidado de exportação com empresas em quase todos os campos da defesa. Digo porque vemos que em paises mais desenvolvidos (Europa) a tendência é de fusões e consolidação em poucos conglomerados para sobreviverem e concorrer com as gigantes.

Creio que a Defesa devera ser tratada de forma a ter projetos de longo prazo e centrada em armas que façam a diferença. Desculpe se cito um exemplo clássico como o exocet nas Malvinas. O que aconteceria se a Argentina dominasse a fabricação de mísseis anti-navais e tivesse um bom estoque nesta guerra?

Como exemplo do que proponho ( com mudanças de prioridades) seria a empresa Denel da Africa do Sul que é estatal e centraliza boa parte dos produtos de defesa .

Não sou contra em nada às exportações para ajudar a amortizar os desenvolvimentos, mas como a produção seria pequena o objetivo principal seria dotar as FFAA de mísseis e tecnologias que façam a diferença e mantenham os conhecimentos e mão de obra qualificada constantemente empregadas no desenvolvimento e evolução constante dos sistemas de armas com tecnologia nacional.

Há várias formas de implementar este modêlo e os gastos não seriam nada astronômicos comparados com Prosub, Gripen e por ai vai...

Resumindo, o objetivo seria evitar o desfecho deste ciclo de falências e perdas de engenheiros com atrasos de anos nos projetos (evitando também duplicação de esforços )

Um desejo apenas.

Grande abraço

.

Olá Tuta.

Concordo que são muitas as prioridades e que nem sempre conseguimos atender todas, mas parte da responsabilidade é também das ffaa's que estão ainda mal acostumadas a não dividir seus planos, olhando via de regra apenas para seus umbigos.

Sem um MD sério e que faça a gestão da defesa de verdade, o que suregeres vai ficar só na vontade.

Aliás, de certa forma o que colocas já é feito há anos, mas de forma atabalhoada e sem qualquer coordenação de esforços e individualmente pelas ffaa's. E como não temos um MD que faça esse trabalho, como deveria, o jeito é ir empurrando com a barriga e esperar por um milagre.

Se é que eles existem de fato na política brasileira.

Abs

knigh7 escreveu: Qua Jun 20, 2018 6:35 pm Eu soube das dimensões da versão F do Gripen (no qual o Brasil tem a liderança no projeto e está trabalhando desde a concepção).
comprimento: 15,60m (com o tubo de pitot). 40cm maior que a versão E
envergadura: 8,60m

Basear a proposta versão naval do Gripen a partir do modelo F não seria de todo um problema. É já que estamos a frente do projeto, e a MB não descartou o Pronae, vamos ver se FAB e aviação naval conseguem trocar figurinhas nesse meio tempo e arrumar quem sabe uma solução de consenso para ambas.

Abs

Eu espero que a MB compre um caça invisível. Numa data invisível.
Até porque ela vai ter um NAe CATOBAR invisível e continuar tendo um orçamento para o VF-1 praticamente invisível.

E vai ter de lutar para não ter uma esquadra de superfície invisível.

knigh7 escreveu: Qui Jun 21, 2018 3:01 pm Eu espero que a MB compre um caça invisível. Numa data invisível.
Até porque ela vai ter um NAe CATOBAR invisível e continuar tendo um orçamento para o VF-1 praticamente invisível.
E vai ter de lutar para não ter uma esquadra de superfície invisível.

Com essa imensa necessidade narcisista de querer ser uma marinha de águas azuis invisível, eu não duvidaria se mais adiante surpresas possam acontecer.

Estão querendo prolongar a vida útil de navios mortos por inanição há tempos por estes dias...

Abs

Imagina essa tela em um helicóptero.

Abs

Imagine essa tela em um A-29B, controlando 4 drones Falcão 2.0 com capacidade de carga de 600 kg em armamentos, sendo gerenciados por um R-99...

É o futuro...

Abs