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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Sex Jun 15, 2018 11:47 pm
por Túlio
Tikuna escreveu: Sex Jun 15, 2018 11:17 pm Uma coisa é fato: Nós temos como absolver toda a ToT de toda a fuselagem do caça, e da enorme maioria de seus componentes. Sobre o software smartphone que é só instalar como um app (segundo a saab).Nós temos os códigos fonte de tudo isso? pois somos detentores (segundo Saito) da propriedade intelectual do caça.
Esse contrato foi firmado quando? A Embraer era da Boeing? (ainda não é)

Mas me responda quem sabe: Qual é a quantidade acionária de cada empresa da fábrica da SAAB no Brasil?
Aí cupincha, quem é essa tale de ToT e do que está sendo acusada para precisarmos ABSOLVÊ-LA :mrgreen: ?

Sobre termos "propriedade intelectual" porque fulano disse, já te falei que charla é charla mas o que vale é CONTRATO! Eu ficaria muito surpreso se os Suecos desenvolvessem uma versão avançadíssima de um caça que produzem, encomendassem quase o dobro de unidades que nós e a tale de "propriedade intelectual" fosse NOSSA! Porque eu teria que passar a acreditar em Papai Noel e que ele por certo mora na Suécia. :lol: :lol: :lol: :lol:

Além do que, claro, não me custa te RElembrar o quanto valeu ter "propriedade intelectual" sobre o F-16C/D-60: na hora de integrar um Cruiser, os EUA disseram NÃO e fim de charla. E por que os caras dos EAU não podiam mandar outro País integrar ou mesmo fazer mais F-16 onde quisessem, já que tinham e têm "propriedade intelectual"? Talvez "propriedade intelectual" não seja o mesmo que ser o dono da bola, eu arriscaria.

Uma ideia: sou só eu vendo bichinho ou está emergindo um claro PADRÃO¹ aqui? 8-]


¹ - Isso vale para o post seguinte também. Loop com cara de TROLAGEM!

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Sáb Jun 16, 2018 12:16 am
por Tikuna
Túlio escreveu: Sex Jun 15, 2018 11:47 pm
Tikuna escreveu: Sex Jun 15, 2018 11:17 pm Uma coisa é fato: Nós temos como absolver toda a ToT de toda a fuselagem do caça, e da enorme maioria de seus componentes. Sobre o software smartphone que é só instalar como um app (segundo a saab).Nós temos os códigos fonte de tudo isso? pois somos detentores (segundo Saito) da propriedade intelectual do caça.
Esse contrato foi firmado quando? A Embraer era da Boeing? (ainda não é)

Mas me responda quem sabe: Qual é a quantidade acionária de cada empresa da fábrica da SAAB no Brasil?
Aí cupincha, quem é essa tale de ToT e do que está sendo acusada para precisarmos ABSOLVÊ-LA :mrgreen: ?

Sobre termos "propriedade intelectual" porque fulano disse, já te falei que charla é charla mas o que vale é CONTRATO! Eu ficaria muito surpreso se os Suecos desenvolvessem uma versão avançadíssima de um caça que produzem, encomendassem quase o dobro de unidades que nós e a tale de "propriedade intelectual" fosse NOSSA! Porque eu teria que passar a acreditar em Papai Noel e que ele por certo mora na Suécia. :lol: :lol: :lol: :lol:

Além do que, claro, não me custa te RElembrar o quanto valeu ter "propriedade intelectual" sobre o F-16C/D-60: na hora de integrar um Cruiser, os EUA disseram NÃO e fim de charla. E por que os caras dos EAU não podiam mandar outro País integrar ou mesmo fazer mais F-16 onde quisessem, já que tinham e têm "propriedade intelectual"? Talvez "propriedade intelectual" não seja o mesmo que ser o dono da bola, eu arriscaria.

Uma ideia: sou só eu vendo bichinho ou está emergindo um claro PADRÃO¹ aqui? 8-]


¹ - Isso vale para o post seguinte também. Loop com cara de TROLAGEM!
Encare como quiser Túlio, mas se, como você mesmo disse, as cláusulas do contrato não são liberadas, todas as "charlas" de todos os membros de todas as comissões de tudo o que houve não são válidas como prova, tudo o que temos até agora é simplesmente: Trollagem. Ninguém é capaz de provar nada, você me entende?


A única verdade é o contrato. Alguém por gentileza o requisite?


Grande Abraço.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Sáb Jun 16, 2018 12:38 am
por Túlio
Tikuna escreveu: Sáb Jun 16, 2018 12:16 am


Encare como quiser Túlio, mas se, como você mesmo disse, as cláusulas do contrato não são liberadas, todas as "charlas" de todos os membros de todas as comissões de tudo o que houve não são válidas como prova, tudo o que temos até agora é simplesmente: Trollagem. Ninguém é capaz de provar nada, você me entende?


A única verdade é o contrato. Alguém por gentileza o requisite?


Grande Abraço.

E segue o mesmo loop de tantas vezes.

Sabes que a próxima resposta será em verde e nada agradável.

JUÍZO!

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Sáb Jun 16, 2018 12:05 pm
por knigh7
Tikuna escreveu: Sex Jun 15, 2018 11:45 pm Desculpem por ressuscitar o debate minha gente, mas é que lembrei disso:

Produção de até 80% da estrutura da aeronave (asas,
segmentos da fuselagem, portas, etc.) por empresas
brasileiras para todos os Gripens NG, inclusive os da
Suécia. As partes produzidas no Brasil serão únicas e
equiparão todos os Gripen NG a serem produzidos,
inclusive para a Suécia.
Isso significa que, pela primeira em sua história, com uma
longa tradição de independência, a Suécia confiará a
outro país, parte da sua mais importante arma de defesa.
http://www.senado.leg.br/comissoes/cre/ ... _Janer.pdf

100% de tot para indonesia
http://www.defesaaereanaval.com.br/grip ... ?print=pdf

100% de ToT para índia
https://sputniknews.com/military/201711 ... ssed-saab/


Primeira, segunda terceira e quarta com a suiça:

https://www.flightglobal.com/news/artic ... um-446986/

O offset é um processo acordado entre as partes. O Brasil, no caso a FAB e a indústria, tem de saber aonde ele tem mais interesse e o que ele pretere.
Vale ressaltar que o acordado no contrato com a SAAB já era um offset alto.

Vou repetir aqui aonde que o Brasil tinha preferência no caso de offset, na entrevista ao Bob Gower, VP da Boeing:



Alide: A Boeing se encontra disputando tenazmente a concorrência MMRCA na Índia. Como no Brasil, lá eles esperam uma proposta profunda de transferência de tecnologia, incluindo até a fabricação das aeronaves pela indústria local. Quais as semelhanças e diferenças entre os requerimentos de transferência de tecnologia da Índia e do Brasil?
BG: É verdade, ambos os países incluíram cláusulas de transferência de tecnologia nas suas concorrências, mas, os objetivos específicos aparentemente são bem distintos. Enquanto a Índia foca sua intenção na construção local dos aviões selecionados, o Brasil busca um conjunto estreito de tecnologias que avancem o potencial de sua indústria de uma forma mais ampla, bem além dos limites do programa F-X. O Brasil tem uma indústria bastante avançada e de competência reconhecida no mundo aeroespacial. Eu vejo o Brasil buscando estabelecer relações industriais internacionais de natureza mais igualitária (“peer-to-peer”) ao invés de se bastar com um formato mais simples, algo como “pai-filho”. Dentro do “Request for Information” havia um item que especificava cerca de 10 tecnologias-chaves que o Brasil deseja adquirir. Algumas destas teriam que ser absorvidas por órgãos de pesquisa do setor, como o CTA/ITA. Outras, naturalmente, seriam mais da alçada da Embraer, e outras, ainda, viriam a ser úteis para alguma das várias empresas médias de componentes para a indústria de defesa/aeroespacial que começam a se destacar no Brasil.
Eu acho inclusive que esta estratégia da FAB para obter novas tecnologias está, sem dúvida, sendo implementada de uma maneira particularmente inteligente. Parece que o objetivo deles é “aprender a pescar” e não apenas “obter os peixes”. A Força Aérea Brasileira está buscando maneiras de capacitar a indústria local para aprender a projetar e desenvolver suas próprias “caixas”. Um elemento importante é lembrarmos que a tecnologia avançada também tem seu “prazo de validade”. Se a indústria local não tiver como aproveitar essa tecnologia dentro de um prazo curto, o valor da transferência pode diminuir, ou mesmo, vir a desaparecer.


http://www.alide.com.br/joomla/index.ph ... wer-boeing

Aliás, é um dos motivos pelo qual o projeto GripenNG tinha e tem importância para o desenvolvimento tecnológico local. Estamos ajudando a projetá-lo. O foco do FX2 é no know why.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Sáb Jun 16, 2018 8:00 pm
por Justin Case
Olá, amigos.

Não concordo que o objetivo brasileiro do F-X2 e do Projeto Gripen seja Know-Why.
Essa expressão, traduzida literalmente como "saber o porquê" diz respeito às fases iniciais de um programa, ao estabelecimento dos objetivos de um projeto. Em seguida, esses objetivos deverão ser considerados ao preparar o conjunto de requisitos operacionais, técnicos, logísticos e industriais. Estes objetivos e requisitos poderão ser atualizados no futuro, mas o foco do Know-Why está nas fases iniciais de um programa.

Depois disso, ao se desenvolver a solução, produzir hardware e software, capacitar recursos humanos o foco estará mesmo no Know-How, "saber como fazer" e ser capaz de executar o que foi planejado.
É claro que o conhecimento do porquê (dos objetivos) é importante para quem está trabalhando em um projeto, pois isto permite que cada colaborador possa direcionar sua criatividade para aquilo que mais contribui para o alcance do objetivo de longo prazo, para que possa autonomamente decidir ou optar sem ter que consultar níveis superiores.
Em suma, o objetivo primordial do offset e da transferência de tecnologia é mesmo o Know-How, na minha opinião.
Abraços,

Justin

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Sáb Jun 16, 2018 8:26 pm
por Túlio
Justin Case escreveu: Sáb Jun 16, 2018 8:00 pm Olá, amigos.

Não concordo que o objetivo brasileiro do F-X2 e do Projeto Gripen seja Know-Why.
Essa expressão, traduzida literalmente como "saber o porquê" diz respeito às fases iniciais de um programa, ao estabelecimento dos objetivos de um projeto. Em seguida, esses objetivos deverão ser considerados ao preparar o conjunto de requisitos operacionais, técnicos, logísticos e industriais. Estes objetivos e requisitos poderão ser atualizados no futuro, mas o foco do Know-Why está nas fases iniciais de um programa.

Depois disso, ao se desenvolver a solução, produzir hardware e software, capacitar recursos humanos o foco estará mesmo no Know-How, "saber como fazer" e ser capaz de executar o que foi planejado.
É claro que o conhecimento do porquê (dos objetivos) é importante para quem está trabalhando em um projeto, pois isto permite que cada colaborador possa direcionar sua criatividade para aquilo que mais contribui para o alcance do objetivo de longo prazo, para que possa autonomamente decidir ou optar sem ter que consultar níveis superiores.
Em suma, o objetivo primordial do offset e da transferência de tecnologia é mesmo o Know-How, na minha opinião.
Abraços,

Justin

Boa elucubração mas trava no "Justin supports Rafale", lembras? Eu lembro.

Assim, pergunto se estás afirmando que COPIAR é, a rigor, o mesmo que DESENVOLVER JUNTO, nem que seja umas partezinhas de nada, 1 = 99? Notes, tua opinião VALE aqui.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Sáb Jun 16, 2018 8:52 pm
por Justin Case
Olá, Túlio.

Se você for pescar meus comentários do passado, vai constatar que sempre fui ferrenho defensor do "desenvolver junto". É a única maneira de estarmos nivelados com o estágio tecnológico de nosso(s) parceiro(s). Obviamente temos que buscar um parceiro que nos aceite e que esteja em nível mais avançado do que nós, mesmo que ele ainda não alcance o "estado-da-arte". Esse parceiro certamente pensa igual, e só nos aceitará se participarmos significativamente na cobertura dos CUSTOS de desenvolvimento.
Se os americanos não aceitam nossa participação em projetos de desenvolvimento de alta tecnologia, por exemplo, é porque eles não precisam de nosso conhecimento, e nosso aporte de recursos dificilmente faria diferença significativa nos custos de seu desenvolvimento da "arte".
O "supports Rafale" é coisa do passado, mas a parceria ofertada lá estava no desenvolvimento conjunto em resposta aos novos requisitos da FAB e de futuras atualizações do caça, não na tecnologia já existente e industrializada daquela versão 4G produzida na época.
Essa participação na construção de partes físicas de 36 aeronaves, ou mesmo de cálculo e desenho industrial, é interessante para algumas empresas pequenas (mas não para uma empresa como a Embraer) e é fator pouco relevante em termos do desenvolvimento da nossa indústria de defesa.
Como sempre, é só minha opinião.
Abraço,

Justin

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Sáb Jun 16, 2018 10:07 pm
por arcanjo
Justin Case escreveu: Sáb Jun 16, 2018 8:52 pm (...)
Essa participação na construção de partes físicas de 36 aeronaves, ou mesmo de cálculo e desenho industrial, é interessante para algumas empresas pequenas (mas não para uma empresa como a Embraer) e é fator pouco relevante em termos do desenvolvimento da nossa indústria de defesa.
(...)
Olá, Justin.

Você poderia explicar melhor esse parágrafo?

abs.

arcanjo

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Sáb Jun 16, 2018 10:45 pm
por Justin Case
arcanjo escreveu: Sáb Jun 16, 2018 10:07 pm
Justin Case escreveu: Sáb Jun 16, 2018 8:52 pm (...)
Essa participação na construção de partes físicas de 36 aeronaves, ou mesmo de cálculo e desenho industrial, é interessante para algumas empresas pequenas (mas não para uma empresa como a Embraer) e é fator pouco relevante em termos do desenvolvimento da nossa indústria de defesa.
(...)
Olá, Justin.

Você poderia explicar melhor esse parágrafo?

abs.

arcanjo
Olá, Arcanjo.

Tem dois aspectos no parágrafo.
1. Preparar toda a industrialização para construir apenas trinta e seis unidades é muito custo para pouco resultado.
2. Pouco se agrega em termos de tecnologia de hardware. O conhecimento e a capacidade industrial já existe na Embraer e é até mesmo terceirizada para várias empresas menores no Brasil.
Se bem me lembro, a atividade de "fabricação de partes no Brasil" é muito pouco valorizada nos requisitos recentes de offset, recebendo o multiplicador mais baixo previsto na metodologia (1).
Abraço,

Justin

Edit: trinta e seis unidades, em vez de seis unidades.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Dom Jun 17, 2018 11:01 am
por arcanjo
Justin Case escreveu: Sáb Jun 16, 2018 10:45 pm
arcanjo escreveu: Sáb Jun 16, 2018 10:07 pm
Olá, Justin.

Você poderia explicar melhor esse parágrafo?

abs.

arcanjo
Olá, Arcanjo.

Tem dois aspectos no parágrafo.
1. Preparar toda a industrialização para construir apenas trinta e seis unidades é muito custo para pouco resultado.
2. Pouco se agrega em termos de tecnologia de hardware. O conhecimento e a capacidade industrial já existe na Embraer e é até mesmo terceirizada para várias empresas menores no Brasil.
Se bem me lembro, a atividade de "fabricação de partes no Brasil" é muito pouco valorizada nos requisitos recentes de offset, recebendo o multiplicador mais baixo previsto na metodologia (1).
Abraço,

Justin

Edit: trinta e seis unidades, em vez de seis unidades.
Olá, Justin.

Entendo que a proposição de se construir este lote de 36 unidades, não se espelha pura e simplesmente no valor quantitativo, que poderá ser maior, e sim, na idealização de um parque industrial, apto a absorver o que o projeto Gripen E/F tem de melhor em termos de tecnologia, e que ainda a nossa industria não domina por completo. Creio que a visão da FAB com a escolha do Gripen, foi direcionada também, na real possibilidade de, no futuro, estarmos preparados para desenvolvermos outros projetos, como por exemplo, um caça de 5ª Geração.

Não acredito, portanto, que a Embraer ou qualquer outra empresa, possua todos os conhecimentos e capacidades, e que nada se possa agregar em ensinamentos, com o desenvolvimento em conjunto do Gripen E/F. Da mesma forma, não acredito que a direção da Embraer, estivesse disposta em construir em sua unidade fabril, em Gavião Peixoto, o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (CDDN), sem que houvesse perspectiva de crescimento importante. O centro em Gavião Peixoto foi pensado, como um posto avançado de desenvolvimento e pesquisas do Gripen, onde novas soluções e adequações futuras para o caça, poderão ser desenvolvidas e aplicadas, tanto para os unidades adquiridos pelo Brasil, como de outros operadores.

abs.

arcanjo

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Dom Jun 17, 2018 2:28 pm
por FCarvalho
Em se falando de projeto e produção de caça no Brasil, mesmo a Embraer tem um longo caminho a percorrer.
E não é desperdiçando oportunidades como essa do Gripen em favor de outras supostamente mais práticas e imediatistas vamos conseguir fazer isso.

Uma coisa de cada vez. Esse projeto apresenta características e atividades de duplo aspecto tanto de know-how como know-why. É preciso perceber ambos nos nuances do contrato. Que aliás não é um papel de duas páginas.

Abs

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Ter Jun 19, 2018 5:39 pm
por knigh7
Saab busca fornecedores na Aerospace Meetings Brazil, em São José dos Campos
19 de junho de 201

A Saab participa, pela segunda vez, da conferência Aerospace Meetings Brazil, entre os dias 19 e 21 de junho, em São José dos Campos, interior de São Paulo, com intuito de dar continuidade a encontros com possíveis fornecedores para sua fábrica de aeroestruturas no Brasil, a Saab Aeronáutica Montagens (SAM).

A Saab fará uma apresentação, no dia 19, sobre os progressos do Programa Gripen brasileiro e os planos da nova fábrica do Gripen no Brasil para diversas empresas participantes da conferência Aerospace Meetings Brazil, um evento que faz a mediação para a cadeia de suprimentos aeroespaciais no Brasil.

“O nosso principal objetivo é ampliar o contato com os possíveis fornecedores de componentes aeronáuticos para a SAM. Nos últimos anos, intensificamos essa relação com potenciais parceiros provedores e agora, isso se acelera ainda mais já que a SAM entrou na fase de implementação da fábrica”, explica Marcelo Lima, diretor-geral da SAM.

“O Aerospace Meetings Brazil viabiliza esses encontros e, por isso, este é um evento importante para a Saab. Esta será uma nova oportunidade para a aproximação com empresas qualificadas para esse tipo de fornecimento”, diz Roberto Serra, gerente de compras da SAM.

Luis Hernandes, diretor de cooperação industrial Gripen Brasil, vai integrar à apresentação para comentar sobre desenvolvimento do projeto brasileiro do Gripen.

“Com a aquisição dos 36 aviões caças pela Força Aérea Brasileira, a indústria brasileira deu um enorme salto tecnológico. Isso tem a ver com o extenso programa de transferência de tecnologia, que vai permitir que aviões supersônicos sejam desenvolvidos, produzidos e mantidos também aqui no Brasil”, afirma Hernandez.

A Saab busca parcerias com as melhores fabricantes de componentes aeronáuticos da indústria brasileira. Muito em breve, elas poderão fazer parte da cadeia de fornecimento de tecnologia de ponta para o início das operações da SAM.

As empresas interessadas em apresentar seus serviços e portfólios à SAM devem encaminhar um e-mail para SAMsuppliers@saabgroup.com


DIVULGAÇÃO: Publicis Consultants/MSLGROUP

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Ter Jun 19, 2018 5:46 pm
por knigh7
Justin Case escreveu: Sáb Jun 16, 2018 8:00 pm Olá, amigos.

Não concordo que o objetivo brasileiro do F-X2 e do Projeto Gripen seja Know-Why.
Essa expressão, traduzida literalmente como "saber o porquê" diz respeito às fases iniciais de um programa, ao estabelecimento dos objetivos de um projeto. Em seguida, esses objetivos deverão ser considerados ao preparar o conjunto de requisitos operacionais, técnicos, logísticos e industriais. Estes objetivos e requisitos poderão ser atualizados no futuro, mas o foco do Know-Why está nas fases iniciais de um programa.

Depois disso, ao se desenvolver a solução, produzir hardware e software, capacitar recursos humanos o foco estará mesmo no Know-How, "saber como fazer" e ser capaz de executar o que foi planejado.
É claro que o conhecimento do porquê (dos objetivos) é importante para quem está trabalhando em um projeto, pois isto permite que cada colaborador possa direcionar sua criatividade para aquilo que mais contribui para o alcance do objetivo de longo prazo, para que possa autonomamente decidir ou optar sem ter que consultar níveis superiores.
Em suma, o objetivo primordial do offset e da transferência de tecnologia é mesmo o Know-How, na minha opinião.
Abraços,

Justin
O Brasil tem a liderança no projeto e concepção da variante biposta.
E tem também com as especificações importantes na variante para a FAB monoposta.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Ter Jun 19, 2018 10:12 pm
por Viktor Reznov
Eu tô começando a achar que esse contrato caríssimo de ToTs que fizemos com a Suécia vai ser um tiro no pé financeiro porque no fim todas essas empresas vão ter o destino da Mectron, o Estado Brasileiro nunca vai encomendar unidades o suficiente do caça pra manter essas empresas com fluxo de caixa, o Itamaraty vai continuar sendo o eterno empata-foda que dificulta ao máximo possível a exportação de produtos de defesa, vem uma Odebrecht da vida e compra tudo, e aí quando inevitavelmente estourar um escândalo de corrupção envolvendo esse mega-conglomerado, a primeira ordem de serviço vai ser cortar a gordura pra estancar a sangria no mercado de ações, o que resulta nessas empresas e capital industrial-tecnológico da indústria de defesa sendo entregue à preço de banana pra nações estrangeiras.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Ter Jun 19, 2018 10:21 pm
por FCarvalho
Eu não posso deixar de concordar. Esta é uma faceta maléfica da nossa realidade.
E não há quaisquer garantias reais de que isso não venha a acontecer.
Até prova em contrário.

Abs