Fórum Defesa Brasil

A notícia acima está entre os trabalhos que a Akaer realizou. Não realizou apenas esses, e tem outros trabalhos para realizar.

E as transferências de tecnologia no FX2 foram formuladas pelos polos receptores. Eu acho que eles sabem o que eles queriam dentro das possibildades de um offset ( a FAB determinou um offset de no mínimo 100% de tecnologias aeroespaciais) e posteriormente o contratado com a SAAB de mais de USD 9bilhões.

Aliás que bom a que a FAB, quando lançou o processo, não colocou todos os ovos na cesta da Embraer...

Tratou de espalhá-los.

FCarvalho escreveu: Qui Jun 14, 2018 2:42 pm

Carlos Lima escreveu: Qui Jun 14, 2018 1:01 pm Nao vamos confundir as coisas. Somente questionei o tal do ganho da Akaer como projetista de auto-peca previamente feitas em outro lugar (afinal o prototipo ja voa com o motor novo).
Se 'e para falar da Embraer a discussao 'e diferente.
Nao vamos misturar os canais.
[]s
CB

Até onde eu sei a Akaer não vai fazer nada pré fabricado em lugar algum. A empresa foi contratada para projetar e construir partes do Gripen E, e foi isso que que ela fez. Até prova em contrário.

Abs

Mas FCarvalho, a gente não entra numa contradição aqui. Como que a Akaer vai projetar algo sendo que o protótipo do Gripen E já voa na Suécia? Se projetaram algo "novo" não deve ser muito diferente do atual e sem dúvidas com a supervisão sueca (afinal é ToT). E sinceramente, acredito que a própria Embraer tenha conhecimento de desenvolver esse tipo de fuselagem, sem ToT nenhuma.

A AKAER só participa do projeto desde 2009.

Aliás, ninguém sabe aqui...

E nem adianta tentar falar sobre coisas mais complexas se com uma coisa mais simples já se "esquecem"...

Para não ser repetitivo, o knigh7 trouxe uma lembrança útil. A Akaer realmente já participava do desenvolvimento do Gripen E bem antes da decisão do fx em 2013. E justamente neste aspecto de projeto e produção de partes do caça. Tanto que na época a SAAB comprou 10% de participação na empresa e que veio a ser aumentado depois.
Lembro que houve muitas propagandas suecas destacando esse fato.
Agora eu não saberia dizer realmente no que e como a empresa ganhou em termos tecnológicos e capacitação de mão de obra.
Acho que esse é o grande desafio que temos nesse projeto.

Abs

Algumas considerações:

1- A Akaer participa do projeto do caça Saab Gripen E desde 2009, portanto, antes mesmo do anúncio do vencedor do F-X2. A notícia que postei refere-se ao trabalho já realizado no Gripen E, ou seja, o protótipo que está voando desde o ano passado, incorpora todos os avanços de engenharia realizada pela Akaer para esta aeronave.

2- Está enganado quem diz que a Embraer faz projetos inteiros de aeronaves. Tenho conhecimento que a Akaer, por exemplo, teve forte participação no desenvolvimento da família E-Jets da Embraer, como o EMB-190, tanto que 80% de toda a engenharia foi realizada por esta empresa.

3- Falar que a Akaer pegou uma fuselagem traseira do Gripen C, e fez mudanças estruturais óbvias, é no mínimo, desmerecer o trabalho do corpo técnico da Akaer.

4- O ganho real disso tudo traduz-se em “conhecimento”. E conhecimento é recurso chave para a competitividade de qualquer negócio.

abs.

arcanjo

O negócio da Akaer é engenharia de produção, nem mais nem menos, quando a Embraer precisou de engenheiros de produção contratou a Akaer, assim como fez a SAAB, e a engenharia de produção é apenas uma das etapas no projeto de um caça, é apenas uma das etapas no projeto da fuselagem traseira de um caça!

Dizer que a Akaer não fez nada é desmerecer a empresa, mas dizer que ela projetou tudo, ou mesmo, toda a fuselagem traseira é dourar pílula, a empresa fez uma das etapas.

Marechal-do-ar escreveu: Qui Jun 14, 2018 6:33 pm O negócio da Akaer é engenharia de produção, nem mais nem menos, quando a Embraer precisou de engenheiros de produção contratou a Akaer, assim como fez a SAAB, e a engenharia de produção é apenas uma das etapas no projeto de um caça, é apenas uma das etapas no projeto da fuselagem traseira de um caça!

Dizer que a Akaer não fez nada é desmerecer a empresa, mas dizer que ela projetou tudo, ou mesmo, toda a fuselagem traseira é dourar pílula, a empresa fez uma das etapas.

Exatamente! É o meu ponto, não vamos dar um valor exagerado a algo mas é ainda mais errado desmerecer por completo, passando a ideia de que é mera trivialidade e que não soma nada.

MY CONGRATZ!!!

Com a derrocada da Embraer faz-se necessária e impositiva a geração de alternativas que visem dar sobrevida a indústria aeronáutica no país. E isso só pode ser feito dando a ela trabalho.

O projeto do Gripen E é uma. O KC390 outra. Mas longe de ser suficiente.

Então, a pergunta que fica é como manter no Brasil toda a expertise conquistada a duras penas sem improvisos.

Abs

15 de junho de 2018
Além do Gripen – parte 2: conversa com piloto de provas da Saab e atualizações sobre o programa
Em 9 de maio, o Poder Aéreo cobriu a apresentação das instalações da Saab Aeronáutica Montagens – SAM – em São Bernardo do Campo / SP. Hoje publicamos a segunda parte da matéria, com mais informações e conversa exclusiva com piloto de ensaios em voo da Saab


Gripen e o piloto Hans Einerth - Fotos: Nunão

Por Fernando “Nunão” De Martini

https://www.aereo.jor.br/2018/06/15/ale ... -programa/

abs.

arcanjo

Marechal-do-ar escreveu: Qui Jun 14, 2018 6:33 pm O negócio da Akaer é engenharia de produção, nem mais nem menos, quando a Embraer precisou de engenheiros de produção contratou a Akaer, assim como fez a SAAB, e a engenharia de produção é apenas uma das etapas no projeto de um caça, é apenas uma das etapas no projeto da fuselagem traseira de um caça!

Sim, é apenas uma etapa, mas vale frisar que a Akaer não tem realizado apenas isso.

Outra, a Akaer não vai realizar apenas o projeto de engenharia de produção (o que já é bastante), ela vai participar TAMBÉM da produção de componentes do caça. Ela é sócio-proprietária também da SAM, juntamente com a SAAB.

Marechal-do-ar escreveu: Qui Jun 14, 2018 6:33 pm Dizer que a Akaer não fez nada é desmerecer a empresa, mas dizer que ela projetou tudo, ou mesmo, toda a fuselagem traseira é dourar pílula, a empresa fez uma das etapas.

Quem está dizendo (ou deu a entender) que ela projetou tudo?
Tente EDIT MOD - Túlio

Obs: Moderação: fui quotar o Marechal e acabei sem querer dando "thanks"(digitar ao celular tem esses problemas). Poderiam retirar?

No caso não é possível, Knight. Foi explicado por MP.

O negócio agora é olhar todas as bandeirinhas que fazem parte da produção do caça e definir as ações de integração da indústria o mais que possível nesse processo.
Esse é o nosso dever de casa.
Quem sabe no futuro tiremos algo mais além das lições de como não vender a sua maior indústria aeroespacial.

Abs

Uma coisa é fato: Nós temos como absolver toda a ToT de toda a fuselagem do caça, e da enorme maioria de seus componentes. Sobre o software smartphone que é só instalar como um app (segundo a saab).Nós temos os códigos fonte de tudo isso? pois somos detentores (segundo Saito) da propriedade intelectual do caça.
Esse contrato foi firmado quando? A Embraer era da Boeing? (ainda não é)

Mas me responda quem sabe: Qual é a quantidade acionária de cada empresa da fábrica da SAAB no Brasil?

Desculpem por ressuscitar o debate minha gente, mas é que lembrei disso:

Produção de até 80% da estrutura da aeronave (asas,
segmentos da fuselagem, portas, etc.) por empresas
brasileiras para todos os Gripens NG, inclusive os da
Suécia. As partes produzidas no Brasil serão únicas e
equiparão todos os Gripen NG a serem produzidos,
inclusive para a Suécia.
Isso significa que, pela primeira em sua história, com uma
longa tradição de independência, a Suécia confiará a
outro país, parte da sua mais importante arma de defesa.

http://www.senado.leg.br/comissoes/cre/ ... _Janer.pdf

100% de tot para indonesia
http://www.defesaaereanaval.com.br/grip ... ?print=pdf

100% de ToT para índia
https://sputniknews.com/military/201711 ... ssed-saab/


Primeira, segunda terceira e quarta com a suiça:

https://www.flightglobal.com/news/artic ... um-446986/