Em Integração, principalmente a parte que cabe à Engenharia, não existe nada simples. Motor, seja ele Comercial ou Militar, não é Plug and Play. E se for de interesse dos EUA, eles embargam qualquer equipamento. É vantajoso para eles? Depende dos interesses em jogo.
Existe sim, qualquer avião comercial (os grandes) pode usar motores PW, GE ou RR. A troca é fácil e já vem de fábrica com essa possibilidade.
A VARIG usava GE, mas tinha PW. OS Airbus usam RR, ou GE, ou PW.
Acontece que com caças não é assim, mudar o motor é muito, muito caro. Conheço apenas a família Flanker, cujos motores são feitos de maneira a serem trocáveis por versões mais novas, por exemplo, os SU-30MKI já estão programados para usar a S-117 sem nenhuma mudança de monta no avião. Mas isso é da filosofia russa.
Então concordamos que estão todos na mesma situação?!
Não porque você não está colocando na equação item que vale 10. Vai além de motor e etc, muito além. Mas e a coisa ficar feia, a França pode garantir 100% do avião, a Suécia não, nem no NG nem em nenhum outro.
Apenas comentei as "bandeirinhas", não entrei nessa seara de embargos.
Entenda que a coisa vai além dos embargos até, além, olhemos mais acima, além dessa nuvens. Embargos são consequência.
Novamente, apenas comentei as "bandeirinhas".
Sim, mas caímos no mesmo ponto.
E você teria como comprovar que a AEL está desenvolvendo sistemas defasados tecnologicamente? Não se esqueça que agora ela pertence à ELBIT.
Você teria como comprovar que não????
Será que não garante nada mesmo? Como você mesmo disse ela já mudou de fornecedor por duas vezes, e mesmo assim os trabalhos prosseguem. Acredito que você saiba qual a funcionalidade da back-end.
Meu querido amigo, veja a contradição nas sua palavras.
Ela trocou de fornecedor não, os fornecedores lhe deram um chute na bunda.
Isso eu já não sei.
Então como assumir que o IRST está sendo feito se não sabe? OS EUA fizeram uma gambiara no F-18 e nós vamos ter um pronto, testado e homologado já em 2014?
É justamente um dos ítens de maior interesse da FAB. Já para outros ítens oferecidos, não sabemos se existem empresas capacitadas.
Esse tipo de argumento só coloca a FAB prá baixo, parece que o país quer crescer e a FAB se satisfaz em ficar na sombra da bananeira, prá quando cair uma banana o trabalho seja só abrir a boca.
Não acredito nisso, a FAB + Gov + MRE + MinCienTec + etc querem muito mais que isso. Esse muito mais é que a Farnça pode oferecer e outros não.
Concordo, mas o erro do governo foi querer passar a imagem de que somente os franceses transferem tecnologia, agora temos a SAAB e a Boeing fazendo suas propostas e colocando isso abertamente na mídia
Cara, a proposta sueca e cheia de furos no quesito ToTs, basta o motor, só isso.Se o gov pedir a tecnologia completa do GE-414 acabou prá Suécia.
Absurdo? Pode ser, mas mostra sem sombra de dúvida a dependência sueca numa área vital do caça. A menos que paguemos a integração e mudança estrutural para uma S-117.
E mais, quem disse que as propostas foram iguais????
O presidente Lula deveria ter deixado claro desde o inicio que a escolha tinha implicações geoestratégicas. Depois de armada toda essa confusão, abrindo brecha para os mais diversos questionamentos, terá que justificar a opção pelo pacote francês.
Isso sempre foi cristalino, só não viu quem não quis.
Ele não tem que justificar nada, ele não é empregado da Boeing, SAAB ou Dassault.
Esse argumento furadíssimo tenta tirar o escopo da escolha da área geoestratégica, justamente os pontos impossíveis de serem cobertos por Suécia e EUA. Mas esses são justamente os principais pontos de importância de tudo o que está acontecendo nas FAs.
O único país que hoje poderia se contrapor à França nesta questão é a Rússia. Mas fomos espetos/cagões/equilibrados ou NRA, e agora é isso, temos apenas uma opção real de acordo com as novas diretrizes estratégicas.
O problema é por quanto tempo teríamos que nos virar com esse tampão.
Acho que se vier tampão será M-2000-5MKII/-9.
Abraços!!!!