Re: JAS-39 Gripen
Enviado: Sáb Out 03, 2009 10:44 am
E quem é voce para dizer que são piadistas!?
A Saab diz que está TUDO incluso na proposta
A Saab diz que está TUDO incluso na proposta
E ele decidiu? O filminho é para chamar atenção para a existência de propostas além da francesa. Lula estará em Estocolmo...onde deverá saber mais ainda. Ao que parece o NJ filtra tudo que não é francês. Na imprensa esse comportamento fica muito claro pelas declarações que ele dá.Carlos Mathias escreveu:Túlio,a menos que todo o movimento estratégico brasileiro seja uma mentira, a logística americana mesmo sendo de graça e com duas peças pelo preço de uma, ainda assim sairemos dela.
Já se mostrou aqui que o X da questão não está nos parafusos e etc, está noutras esferas muito acima disso.
Mas esse argumento das peças e da xepa é interessado para quem ainda não viu isso.
E essa do Lua ver um filminho e decidir pelo Gripen foi phoda hein!
Será que ele tinha tomado umas cachaças e comido uma moqueca também? Sim, porque decidir caça por filminho, meu Deus do céu...
Voltamos ao círculo do G-4.
Carlos Mathias escreveu:E voltamos ao andar de baixo.
Os interesses comuns são muito grandes.Túlio escreveu:E vou repetir: imaginemos que o Obama acorde de mau humor e diga 'seguinte, não se vende mais peça nenhuma que tenha a haver com avião pro Brasil!'
Pode fechar a EMBRAER e a FAB, com SOFA e tudo...
Aviões dos anos 50 são exemplo de hi end???? Citemos UM(1) motor hi end moderno americano, só um. Motor comercial não, esses são "trocáveis".1. O fato de o motor ser o GE F-414 não pode ser considerado um impedimento, afinal boa parte da frota atual da FAB é equipada com motores americanos e ao que tudo indica possivelmente o KC-390 o será (a não ser que ocorra uma reviravolta);
Para ficar no idioma oficial da torcida azul: "Ready for, but not fitted with."2. Ainda não há indícios que haverá ToTs com relação aos motores, então todos (GE e SNECMA) estão no mesmo saco. O fato dessa tecnologia estar liberada não implica que será efetivada. Além disso, como foi colocado aqui no DB, o governo não quer investir um centavo, deixando isso, se for de interesse, para a iniciativa privada. Agora listem as empresas capacitadas para tal empreitada (e com capital para isso);
Esse equipamento é sujeito a embragos? Se for, vale para TODOS, já o motor, Fly By wire, FCS, softwares do FADEC e etc, NÃO.3. O acento é da Martin-Baker. Novidade, ela também fornece para o Rafale.
Mais uma vez vale para todos,e os rádios estão no ITAR?????4. Os rádios de comunicação são da Rohde & Schwarz, o mesmo que está equipando os atuais F-5M e ALX, possivelmente o A-1M e quem sabe até o FX-2.
O Rafale F-3 é o estado da arte da arte, vamos fazer um down grade nele? Se for, mais uma vez serve pata TODOS, e são itens que estão no ITAR?5. A AEL já vem trabalhando em alguns sistemas da suíte eletrônica, não para o FX-2 claro, mas que poderiam ser agregados ao mesmo, buscando assim uma maior comunalidade entre os meios da FAB.
Back end não garante nada, a prova irrefutável é que a Raytheon melou e a Thales idem, a gora a SAAB está catando quem faça uma antena prá ela. Vai continuar dependente de outros, muito dependente, em mais área crítica.6. Sobre o radar, o back-end é de responsabilidade da SAAB Microwave enquanto a antena será fornecida pela Selex, que é parceira da Mectron no desenvolvimento do Scipio.
Esse IRST é feito na "Hellman's a verdadeira viagem na maionese".7. O IRST produzido por uma empresa brasileira para mim é novidade. Eu desconheço qualquer estudo viabilizado por uma empresa nacional nessa área.
Isso "todos" garantem, pode subir mais uns três degraus na discussão.O pessoal se agarra nesses itens que já foram discutidos a exaustão aqui no DB, quando na verdade deveríamos discutir aquilo que realmente nos interessa, como por exemplo a liberdade de integração de armas e sensores
Agora sim, chegamos no cerne da questão toda. Só que como alguns perdem na área estratégica, estão puxando a discussão de volta ao hardware, parte que cabe à FAB analisar em maior grau.Nenhum dos 3 concorrentes é perfeito, cada um tem vantagens e desvantagens, e se a FAB os selecionou é de esperar que qualquer um atenda às suas necessidades. Mas qual dos três seria o melhor para o Brasil? Eu não seria tão prepotente a ponto de responder a essa pergunta. Não é atoa que existe uma EQUIPE para selecionar o melhor PACOTE.
Até isso teria um jeitinho, um empréstimo de Gripen-C da FAer sueca. Mas é esse o grade X no caminho da Suécia?Agora em um ponto eu tenho que concordar com o pessoal que critica o Gripen NG, mesmo a SAAB sendo uma empresa competente, o fator tempo não a favorece e 2014 está logo ali.
Abraços,
Wesley
E vocês acham que esse movimento todo visa o quê, meu Deus do céu?????E vou repetir: imaginemos que o Obama acorde de mau humor e diga 'seguinte, não se vende mais peça nenhuma que tenha a haver com avião pro Brasil!'
Pode fechar a EMBRAER e a FAB, com SOFA e tudo...
Esse F-X2 se tornou o tema mais enfadonho do DB e tem "só" 5 tópicos dedicados... Só a leitura dos tópicos afins é muito cansativa; imagina entrar nessas intermináveis discussões cíclicas... Haja paciência para isso... Logo, prefiro pegar minha e ficar só observando, já tenho trabalho demais em lidar com os azuis lá no Conflitos Passados & Atuais...Bender escreveu:Alguem tá afim de um Algodão Docê? Tem pra todo mundo!
Tem pipóca também
.
Abraços,Em Integração, principalmente a parte que cabe à Engenharia, não existe nada simples. Motor, seja ele Comercial ou Militar, não é Plug and Play. E se for de interesse dos EUA, eles embargam qualquer equipamento. É vantajoso para eles? Depende dos interesses em jogo.Carlos Mathias escreveu: Aviões dos anos 50 são exemplo de hi end???? Citemos UM(1) motor hi end moderno americano, só um. Motor comercial não, esses são "trocáveis".
KC-390 usa motores comerciais, que são intercambiáveis, ou ao menos extremamente mais simples de se trocar que um motor de caça (esse sim um estado da arte muito mais caro que um motor comercial e com raras opções viáveis economicamente) e com muitas opções no mercado.
Então concordamos que estão todos na mesma situação?!Carlos Mathias escreveu: Para ficar no idioma oficial da torcida azul: "Ready for, but not fitted with."
E mais uma vez, pela milésima vez, a coisa é bem mais acima que isso.
Apenas comentei as "bandeirinhas", não entrei nessa seara de embargos.Carlos Mathias escreveu: Esse equipamento é sujeito a embragos? Se for, vale para TODOS, já o motor, Fly By wire, FCS, softwares do FADEC e etc, NÃO.
Mas não deixa de ser um ponto em comum.
Novamente, apenas comentei as "bandeirinhas".Carlos Mathias escreveu: Mais uma vez vale para todos,e os rádios estão no ITAR?????
E você teria como comprovar que a AEL está desenvolvendo sistemas defasados tecnologicamente? Não se esqueça que agora ela pertence à ELBIT.Carlos Mathias escreveu: O Rafale F-3 é o estado da arte da arte, vamos fazer um down grade nele? Se for, mais uma vez serve pata TODOS, e são itens que estão no ITAR?
Elbit Systems e AEL apresentam na LAAD seus sistemas de última geração
http://defesabrasil.com/site/noticias/l ... eracao.php
Será que não garante nada mesmo? Como você mesmo disse ela já mudou de fornecedor por duas vezes, e mesmo assim os trabalhos prosseguem. Acredito que você saiba qual a funcionalidade da back-end.Carlos Mathias escreveu: Back end não garante nada, a prova irrefutável é que a Raytheon melou e a Thales idem, a gora a SAAB está catando quem faça uma antena prá ela. Vai continuar dependente de outros, muito dependente, em mais área crítica.
Isso eu já não sei.Carlos Mathias escreveu: Esse IRST é feito na "Hellman's a verdadeira viagem na maionese".
É justamente um dos ítens de maior interesse da FAB. Já para outros ítens oferecidos, não sabemos se existem empresas capacitadas.Carlos Mathias escreveu: Isso "todos" garantem, pode subir mais uns três degraus na discussão.
Concordo, mas o erro do governo foi querer passar a imagem de que somente os franceses transferem tecnologia, agora temos a SAAB e a Boeing fazendo suas propostas e colocando isso abertamente na mídia. O presidente Lula deveria ter deixado claro desde o inicio que a escolha tinha implicações geoestratégicas. Depois de armada toda essa confusão, abrindo brecha para os mais diversos questionamentos, terá que justificar a opção pelo pacote francês.Carlos Mathias escreveu: Agora sim, chegamos no cerne da questão toda. Só que como alguns perdem na área estratégica, estão puxando a discussão de volta ao hardware, parte que cabe à FAB analisar em maior grau.
Todo o resto está sendo deliberadamente posto para fora da discussão, mas é justamente essa parte geoestratégica, muitíssimo mais ampla em suas implicações, que vai decidir, afinal, todos os três atendem à FAB plenamente. Mas há outros atores além da FAB e todos são importantes, talvez mais até que a própria FAB.
O problema é por quanto tempo teríamos que nos virar com esse tampão.Carlos Mathias escreveu: Até isso teria um jeitinho, um empréstimo de Gripen-C da FAer sueca. Mas é esse o grade X no caminho da Suécia?
Santiago escreveu:FSP, 03/10
Suécia melhora proposta de caça e atrai Lula
Oficiais da Aeronáutica enviam ao presidente filme sobre o Gripen; Embraer também manifesta preferência pelo avião Governo sueco planeja aproveitar ida de presidente a Estocolmo na próxima terça para convencê-lo das vantagens de seu jato
ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA
O programa FX-2, de renovação da frota de caças brasileiros, entrou na reta final ontem, quando todas as três empresas finalistas formalizaram suas propostas definitivas à FAB, com melhores preços e condições. O Rafale, da francesa Dassault, é o preferido da área política, mas o Gripen NG, da sueca Saab, continua no páreo por ser mais barato e oferecer maior transferência de tecnologia.
O terceiro concorrente é o F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, tido, inclusive no mercado, como praticamente fora da disputa.
Apesar da preferência política do Planalto e da Defesa pela França, Lula aproveitou um dos voos para o exterior para ver um filmete de cinco minutos da Saab, em português, sobre o Gripen NG. Conforme a Folha apurou, ele comentou: "Puxa, eu não sabia disso!"
Esse mesmo filme, mostrado ontem na Embaixada da Suécia para jornalistas, diz em resumo que a indústria nacional será responsável por 40% do desenvolvimento do Gripen NG e que o Brasil poderá exportar o avião para a América do Sul e para seus parceiros tradicionais, além de fornecer as peças de todos os Gripen vendidos pela Suécia "para todo o planeta".
O filme foi "contrabandeado" para Lula por oficiais da Aeronáutica, que veem vantagens no Gripen NG por ser um projeto em desenvolvimento que já conta com a participação de técnicos brasileiros.
Pilotos do país já voaram no "demonstrador de conceito", uma espécie de prévia do avião, cuja fabricação no Brasil está prevista desde o início, com a primeira entrega em 2014. E com 175% de contrapartidas industriais e em pesquisa correspondentes ao valor do pacote.
Também a cúpula da Embraer tem manifestado apoio ao pacote sueco. A empresa será diretamente beneficiada pela transferência de tecnologia e ao se transformar em fornecedora de peças de aviões de caça.
Representantes da Saab reclamam que o ministro Nelson Jobim, principal responsável pela condução do processo, visitou as instalações militares da França, dos EUA e até da Rússia (cujo Sukkoi foi desclassificado), mas não foi às da Suécia.
Na terça, Lula estará em Estocolmo para a 3ª Cúpula Brasil-União Europeia. A questão dos caças será prioridade do governo sueco, com um apoio discreto da Embraer.
As últimas manifestações dos governos tanto do Brasil como da França foram de que o negócio caminha para os Rafale, no rastro do pacote de submarinos e helicópteros, estimado em R$ 20 bilhões.
Só não há sinais aparentes a favor dos F-18, considerados os mais sofisticados do mundo. O governo brasileiro não crê nas promessas dos EUA de transferência real de tecnologia.
Um fato novo é que a americana Trans States Holding acaba de anunciar a compra de cem aviões de transporte regional da Mitsubishi Aircraft, japonesa. A empresa nunca exportou aviões, ao contrário da Embraer, uma das maiores fabricantes desse tipo de avião.
Equipe da FAB redigirá o relatório final a ser submetido ao Alto Comando da Aeronáutica. O resultado irá para Defesa, Planalto e Conselho de Defesa Nacional. A decisão é de Lula.