TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81736 Mensagem por Túlio » Ter Mai 08, 2018 4:22 pm

Tá, Shelly, agora requentar charla fiada de anos atrás é REVELAR, sei... :roll: :roll: :roll: :roll:

Fica então o véio ahã ahã... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81737 Mensagem por Bolovo » Ter Mai 08, 2018 4:39 pm

Então tá bom, Túlio. O Gripen é perfeito e maravilhoso, impassível de criticas. Tudo que eu posto aqui é chororo porque sou uma viuvinha. Tá bom agora? E não me chame de Shelly, coisa que você faz por não ter o mínimo de respeito comigo. Não sou seu amigo, tenho a menor intenção de ser, e nem te permiti em momento algum me chamar de outro jeito que não o meu nickname, como sempre fiz com você.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81738 Mensagem por Túlio » Ter Mai 08, 2018 4:50 pm

Tá, agora o Shelly surtou. É no que dá tentar ME TROLAR com viagem na maionese... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:

Aliás, sobre só usar meu nome (não uso nick), bueno, o abaixo o é?
Bolovo escreveu: Ter Mai 01, 2018 12:19 pm Ah, entendi.

Então o Rafale é exportado para três países diferentes e isso é um defeito e não uma qualidade. Todo mundo compra de tudo, menos o jackfrukt, curioso, não? Tá tudo muito claro agora.

Obrigado, titio reaça. :lol:
[018] [018] [018] [018]




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81739 Mensagem por Bolovo » Ter Mai 08, 2018 7:05 pm

Túlio escreveu: Ter Mai 08, 2018 4:50 pm Tá, agora o Shelly surtou. É no que dá tentar ME TROLAR com viagem na maionese... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:

Aliás, sobre só usar meu nome (não uso nick), bueno, o abaixo o é?
Bolovo escreveu: Ter Mai 01, 2018 12:19 pm Ah, entendi.

Então o Rafale é exportado para três países diferentes e isso é um defeito e não uma qualidade. Todo mundo compra de tudo, menos o jackfrukt, curioso, não? Tá tudo muito claro agora.

Obrigado, titio reaça. :lol:
[018] [018] [018] [018]
Pô, Administrador, assim fica difícil... vc me chama de Shelly a muito mais tempo, com motivos obviamente óbvios de manchar a minha imaculada imagem aqui no DB. Te chamar de reaça é apenas um saudável troco a tudo isso, até porque sempre que eu posto algo você vem com ad hominem gratuito e me ataca e não ataca meus argumentos. Portanto, não me resta nada mais a não ser advertir os seus posts onde eu sinto que estou sendo atacado. Administrador, você será obrigado, pelas leis do fórum que você mesmo administra, a se auto-advertir. Uma situação realmente muito constrangedora. Porém, tudo isso é apenas bobagem pra desviar o foco, vamos retomar o assunto principal que é o homérico desastre do primeiro Gripen ser entregue após 8 anos da assinatura do contrato. Isso é algo sem semelhante no mundo, uma espécie de 7x1 dos contratos militares.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81740 Mensagem por Túlio » Ter Mai 08, 2018 7:18 pm

[091] [101] [089] [101] [091]




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81741 Mensagem por knigh7 » Ter Mai 08, 2018 7:24 pm

Este foi o quadro mostrado pela FAB na CRE quando foi falar há cerca de 3 anos atrás sobre o contrato.

Eu mesmo já divulguei diversas vezes aqui desde então. Parece que é novidade e a SAAB está quebrando o contrato :roll: :roll:

Imagem




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81742 Mensagem por Bolovo » Ter Mai 08, 2018 8:36 pm

Vamos lembrar o que Saitinho disse ainda em 2014:
Suécia vai emprestar caças até novo Gripen chegar, diz FAB
Comandante Juniti Saito falou no Senado sobre compra de caças.
Até 2018, o Brasil deverá usar aviões emprestados pela Suécia.


27/02/2014 12h15 - Atualizado em 27/02/2014 12h17

Priscilla Mendes
Do G1, em Brasília


O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, disse nesta quinta-feira (26) que a Força Aérea sueca vai emprestar 10 a 12 aeronaves ao Brasil enquanto não chegam os caças recém adquiridos Gripen NG, o que está previsto para 2018. Os caças emprestados devem vir para o país a partir de 2016, segundo Saito. O chefe da Aeronáutica brasileira participou de audiência pública no Senado para dar explicações sobre a negociação, oficializada em dezembro de 2013, para a compra 36 novos caças suecos por US$ 4,5 bilhões.

Os caças que deverão ser emprestados são os Gripen CD, de uma geração anterior aos adquiridos pelo Brasil, e deverão suprir até 2018 a demanda da Força Aérea Brasileira (FAB), que desativou no final do ano passado os caças franceses Mirage 2000.

Em 18 de dezembro de 2013, o governo brasileiro anunciou a compra de 36 caças supersônicos do modelo sueco Gripen NG, após 15 anos de negociações. Outras duas empresas, a norte-americana Boeing e a francesa Dassault, disputavam com a Saab, fabricante do Gripen, o fornecimento dos caças ao Brasil.

A possibilidade de empréstimo já havia sido levantada na época em que a compra foi anunciada. Segundo o brigadeiro Saito, porém, agora há "compromisso" por parte da Suécia, ainda que o contrato de compra não esteja assinado, o que está previsto para o final de 2014.

"O general sueco ofereceu empréstimo dessas aeronaves ao Brasil, que deverão chegar no primeiro semestre de 2016. Serão entre 10 a 12 aeronaves para suprir essa demanda de Defesa Aérea do país. É importante lembrar que apesar de os Gripen NG chegarem em 2018, nós só poderemos estruturar um esquadrão a partir de 2019 e 2020. Por isso supriríamos nossa necessidade com essas aeronaves CD", declarou o comandante durante audiência na comissão de Relações Exteriores do Senado.

Até a chegada das aeronaves emprestadas, a defesa do espaço aéreo será feita pelos 57 caças F-5 que o Brasil já possui. Essas aeronaves, recebidas pela FAB na década de 70, têm menor alcance que as aposentadas Mirage 2000, mas foram modernizados com a troca do radar, dos sistemas de bordo e dos armamentos, conforme o brigadeiro.

O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes (SP), questionou se os pilotos brasileiros estão treinados para operar os caças Gripen CD. De acordo com Saito, a Suécia ofereceu treinamento a dois profissionais brasileiros, que irão em agosto àquele país.

"Os pilotos não vão ter dificuldade. Não é bem pegar e sair, precisa fazer um curso para ter capacidade operacional para operar esses aviões, mas isso não vai durar mais de um ano. Já este ano, embora o contrato não esteja finalizado, a Suécia já ofereceu para que dois pilotos nossos fossem à Suécia para começarem a fazer o treinamento no Gripen CD˜, explicou o comandante.
Resumindo, em 2014, a FAB enxergava uma demanda para a Defesa Aérea do Brasil entre a assinatura do contrato do FX2 e a entrega dos primeiros caças para um esquadrão operacional (entre 2019 e 2020 como calculado na época), por isso viria um esquadrão de Gripen C/D como tampão enquanto isso. O que vemos hoje? Nenhum tampão e primeiros caças operacionais em 2021. E tem gente batendo palmas. Eu to mentido? Não, não estou. Só estou cobrando o que o próprio CA dizia publicamente. Se não gostou não venham reclamar comigo, vão reclamar com a FAB.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81743 Mensagem por knigh7 » Ter Mai 08, 2018 8:48 pm

A FAB desistiu do Leasing por causa do ajuste fiscal.


Aliás, já respondi essas coisas várias vezes.

São loops eternos de raiva.


FAB desiste de alugar caças Gripen, afirma diretor do DCTA

30 de junho de 2015

O cenário de ajuste fiscal no Brasil colocou por terra o projeto de arrendamento de 12 caças Gripen C/D, modelo antecessor da nova geração NG, que está sendo adquirida pela Força Aérea Brasileira (FAB). A necessidade operacional da FAB continuará sendo suprida, ainda que precariamente, pelos caças F-­5 modernizados pela Embraer.

“Diante da atual conjuntura de ajuste fiscal, o Comando da Aeronáutica começou a avaliar, como alternativa, a possibilidade de antecipar o simulador de voo do Gripen NG, como forma de propiciar a familiarização dos pilotos e mecânicos com a nova plataforma”, disse o diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), brigadeiro Alvani Adão da Silva.

Além do treinamento dos pilotos propriamente dito, segundo Alvani, o simulador também permitirá uma melhor avaliação das potencialidades do novo caça e até a possibilidade de serem sugeridas mudanças na plataforma, no sentido de melhorar a sua performance.

A proposta de arrendamento, segundo ele, começou a ser discutida entre o Comando da Aeronáutica e o governo sueco no ano passado. O negócio não tinha nenhuma relação com a compra dos 36 caças do programa F­X2. O aluguel dos aviões era considerado uma solução interina, que iria preencher a lacuna operacional entre a desativação das aeronaves Mirage F2000 ,em dezembro de 2013, e a entrega dos primeiros jatos Gripen NG, prevista para ocorrer a partir de 2019.

A FAB esclareceu que o contrato de aquisição do Gripen, assinado em outubro de 2014, foi firmado em coroas suecas, correspondendo a um valor de US$ 5,4 bilhões na época. Hoje, porém, este montante equivale a cerca de US$ 4,6 bilhões, já que houve variação na taxa de câmbio entre o dólar americano e a coroa sueca. A taxa de conversão utilizada, segundo a FAB, foi a do Banco Central do Brasil.

Sobre o contrato de financiamento dos caças, o diretor do DCTA disse que qualquer redução que se consiga nas taxas de juros é um esforço que está sendo feito para melhorar a situação fiscal do país. “Este contrato é tão importante para o Brasil quanto para a Suécia. Acredito que os dois lados estão em sintonia para buscar uma solução. Para quem esperou 18 anos, um ou dois meses a mais não faz diferença”, afirmou.

O brigadeiro admitiu, porém, que se não houver um acordo antes do mês de agosto, será necessário fazer um ajuste no cronograma de envio dos técnicos e engenheiros brasileiros que irão trabalhar no desenvolvimento dos primeiros caças na Suécia.

Pelo acordo acertado entre Saab e a FAB, a empresa sueca vai receber 357 engenheiros de empresas brasileiras e do DCTA. A maior parte, 240 profissionais, será enviada pela Embraer, empresa que também coordenará as atividades de desenvolvimento, produção e montagem do avião no Brasil. Também foram selecionadas para participar do desenvolvimento do Gripen NG as empresas Inbra, Ael Sistemas, Akaer, Atech e Mectron.

FONTE: Valor Econômico




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81744 Mensagem por Túlio » Ter Mai 08, 2018 8:58 pm

@Bolovo, me TROLAR tudo bem, sei levar nas buenas; já fazer isso a outros Colegas, como obviamente está acontecendo, vai te levar por um caminho que ainda não tinhas trilhado aqui.

Não estou brincando. E sabes que "livro debaixo do braço" não ajuda quando sou eu. Entendas como quiseres, mas pares o que estás fazendo. Te deram uma missão suicida em "algum lugar" ou estás apenas testando para ver até onde dá para ir? Bueno, estás apenas a um pequeno passo do local...




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81745 Mensagem por knigh7 » Ter Mai 08, 2018 9:03 pm

Aliás, a FAB não está acostumada com restrições advindas com o cortes de recursos...

Não pudemos realizar o leasing dos Gripens C/D. Assim como infelizmente sofremos de várias carências de equipamento.

Pelo menos até agora, o contrato do GripenNG é um dos que não dão dor de cabeça.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81746 Mensagem por Bolovo » Ter Mai 08, 2018 9:23 pm

Túlio escreveu: Ter Mai 08, 2018 8:58 pm @Bolovo, me TROLAR tudo bem, sei levar nas buenas; já fazer isso a outros Colegas, como obviamente está acontecendo, vai te levar por um caminho que ainda não tinhas trilhado aqui.

Não estou brincando. E sabes que "livro debaixo do braço" não ajuda quando sou eu. Entendas como quiseres, mas pares o que estás fazendo. Te deram uma missão suicida em "algum lugar" ou estás apenas testando para ver até onde dá para ir? Bueno, estás apenas a um pequeno passo do local...
Eu gostaria REALMENTE de saber quem, como e quando eu estou trollando alguém porque não faço esse tipo de coisa. Estou ficando extremamente chateado com esse assunto. Meus questionamentos são válidos, se alguém sente raiva por isso o problema não está comigo. Considero um absurdo assinar um contrato em 2014 e ter um produto entregue em 2021. Absurdo não, considero surreal, é muito tempo. Falam em entrega em 2019, mas do PROTÓTIPO, não do avião operacional. Seria como dizer que o AMX foi entregue para a FAB em 1985 e não em 1989. E na época justificava-se essa faixa de tempo grande pela vinda de um tampão (se não veio depois, por causa de orçamento, é outra história, o problema continua). E eu não sigo "missão" de ninguém. Estou realmente consternado por você ter insinuado isso, eu li duas vezes para ver se você realmente escreveu isso. Não dá pra acreditar. Todo esse celeuma começou só porque eu postei uma notícia publicada ontem falando que o primeiro caça operacional será entregue em 2021, coloquei a minha opinião (eu considero o Gripen NG um desastre e daí? Minha opinião não vai mudar nada, vcs não podem escutar uma opinião contrária? Deus do céu) e você, administrador do fórum, fez o que? Me desqualificou, fez chacota, me botou apelido, posta memes, coloca um monte de risadinha. Sou eu mesmo que estou trollando? Estou aqui simplesmente porque eu quero, se pareço chato por postar aquilo que não querem ver, não posso fazer nada.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81747 Mensagem por knigh7 » Ter Mai 08, 2018 9:29 pm

Desde a assinatura do contrato o a FAB dizia que seria 1 GripenNG em 2019 e 2 anos depois seriam entregues 11 (2021).

E essa primeira aeronave seria o quê? Não se questionava essa diferença de 2 anos? Será que o pessoal está mesmo surpreso?




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81748 Mensagem por FCarvalho » Ter Mai 08, 2018 11:45 pm

Hã... a FAB não comprou um caça de prateleira, comprou a parceria em um projeto de caça que sequer estava pronto. Estas datas todas estão em consoante até agora com o que foi colocado oficialmente. Ao menos o que foi divulgado em público.

Infelizmente nós demoramos muito para decidir o FX-X2. O demo do Gripen já voava quando o programa foi relançado novamente, salvo engano. A SAAB não estava parada esperando o que o caça fosse o eleito da tríplice lista da FAB para fazer avançar o programa.

Espero honestamente que todo esse trabalho renda os frutos desejados. E que não fiquemos apenas em 36 undes.

Eu também não gosto da ideia de levar 8 anos entre a assinatura de um contrato e a entrega do caça, mas estamos lidando com uma compra bem diferente do normal a que estávamos acostumados. O Gripen E/F não está vindo apenas para tapar buraco nos esquadrões de caça da FAB, mas também, e principalmente, penso, no da industria aeroespacial brasileira.

Investir em P&D via de regra é um negócio que leva (muito)tempo e dinheiro para render os dividendos esperados, No curto prazo nem propaganda do tipo "fui eu que fiz" dá. E como por aqui estamos para lá de acostumados com a imediatização da coisa pública, 8 anos sempre vão parecer sempre uma eternidade. Mas, levamos 18 só para decidir o caça vencedor do FX, e ninguém lá fora do DB sequer fez questão de tomar conhecimento do fato. Isso faz parte da dualidade do pensamento nacional quanto aos negócios do Estado.

Por outro lado, se toda essa demora se resultar no alcance dos objetivos propalados, quem sabe daqui uns 15/20 anos não possamos estar aqui colhendo os louros de um investimento que pareceu-nos demorar demais para se concretizar.

http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2013/09/FS-2020-imagem-via-Gripen4Canada.jpg

Eu quero crer que valha a pena o risco. :wink:

abs.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81749 Mensagem por knigh7 » Qua Mai 09, 2018 12:25 am

Sim, Carvalho.

Observe trechos de reunião da CRE sobre o FX2:


reunião da CRE em agosto de 2013, bem antes da decisão do FX2:

O SR. JUNITI SAITO – Há ofertante que diz que vai abrir toda a caixa preta; há ofertante que diz que vamos abrir parcialmente. E o que eu posso dizer, Senadora Ana Amélia – muito obrigado pela pergunta – é que a senhora tem toda a razão. O foco principal desse projeto não é só comprar um avião de prateleira e, sim, desenvolver, junto com parceiro escolhido, uma tecnologia avançada.
Então, a tecnologia avançada a gente consegue fazendo junto. Muita gente diz: ‘Olha, eu vou transferir tecnologia!”Mas, se chegar e dizer: “Olha, a tecnologia é esta aqui”, a gente não vai aprender. É fazendo junto que a gente aprende, como fez a Embraer, no Projeto AMX. No Projeto AMX a Embraer ficou apenas com 28% de todo o sistema do avião e, ao longo dos anos, conseguiu assimilar toda a tecnologia de construção de uma aeronave daquele porte e desenvolver a aeronave a jato para uso comercial.

http://www.senado.gov.br/atividade/comi ... =000564/13

Reunião da CRE em fevereiro de 2014
A aquisição desses aviões praticamente de última geração — muitos chamam
de geração 4,5, porque já existe uma geração 5, mas praticamente quase nenhum
em operação — será muito importante, como eu disse, para garantir a nossa
soberania, garantir o nosso espaço aéreo, mas também para capacitar a nossa
indústria aeroespacial, que é, como sabem todos, um motivo de grande orgulho para
o Brasil. Na realidade, como também sabem todos, a indústria aeroespacial
brasileira se desenvolveu e hoje tem uma importância enorme dentro da aviação
civil, mas a partir de projetos militares, a partir de projetos da Força Aérea, que é
responsável pelos primeiros aviões, inclusive responsável por projetos, como foi o
caso do AMX com a Itália, que alavancou uma nova geração de aviões comerciais
da EMBRAER.
Bem, dentro dessas ideias basicamente e no prazo médio, é um projeto da
Força Aérea a aquisição de 36 aeronaves de caça multiemprego, sendo 28
aeronaves de um lugar, monoplace, como se diz no jargão, e 8 aeronaves biplace.
Incluídos nesse projeto estão simuladores de voo, a logística inicial relacionada com
eles e a capacitação do parque industrial aeroespacial brasileiro, pela transferência
de tecnologia e inclusive pela produção local, que nos habilitará a produzir, nós
mesmos, com alguma parceria internacional ou não, aviões de quinta geração.


fonte: http://www.senado.gov.br/atividade/comi ... sp?cr=2304


Outra reunião na CRE em 2014:



O SR. JOSÉ AUGUSTO CREPALDI AFFONSO [Pres da COPAC] Então, o Projeto FX-2, se os senhores lerem a nossa estratégia de defesa e a
diretriz do Comandante Tenente-Brigadeiro Saito, em 2008, fica muito claro que
essa solução tinha duas vertentes: uma vertente operacional de atender à missão da
Força Aérea, a nossa nobre e primeira missão constitucional. A gente nunca perde
isso de vista. Primeiro devemos cumprir a missão constitucional, manter a soberania
do espaço aéreo com vistas à defesa da Pátria, e não apoiar a indústria. Mas, tendo
essa consciência e trazendo isso em nosso DNA, a gente sempre apoiou a indústria.
Então, seguindo a cartilha da Estratégia Nacional de Defesa, o Projeto FX-2 tinha
duas vertentes, como eu disse, que tinham que ser balanceadas: o atendimento
técnico-operacional e o atendimento à indústria
.

Desde o primeiro momento a gente tinha plena consciência de que se a
indústria nacional não fosse atendida nos seus anseios de dar um novo salto
tecnológico, como foi feito, em 1981, com o Projeto MX, a gente não estaria
cumprindo a missão, não estaria garantindo o cumprimento de estratégia nacional
de defesa. Então, o que norteou a todo o momento o projeto foi isso.

O Ministro já descreveu aqui o cronograma. Não cabe dizer por que não foi
assinado neste ou naquele momento. O fato é que, dentro do conceito de ciclo de
vida que a Força Aérea aplica a todos os seus projetos, hoje, ela leva em conta o
quê, senhores? Leva em conta que eu vou voar, vou adquirir e vou manter o
equipamento por 50 anos.
Vou dar um exemplo claro: a aeronave tem 25 de aquisição primária, na
Academia da Força Aérea, e hoje já está com 42 anos de vida útil; a aeronave tem
27, são 32 anos de vida útil. O 707, que nos vimos obrigados a desativar o ano
passado, tem 46 anos. Então, em relação ao ciclo de vida, a gente tem que levar em
conta o quê? Adquirir essa aeronave, manter essa aeronave, e, a par disso,
capacitar a indústria nacional. Então, o Projeto FX-2 foi direcionado a todo o
momento nesse sentido. Portanto, a indústria nacional não é mais uma indústria sem
capacidade.

Então, eu estava falando com o Brigadeiro Saito que a EMBRAER, hoje,
quando exporta um produto para um país, é demandada em offset. Não sei se os
senhores já sabiam disso. Por quê? O nível tecnológico da minha indústria me
coloca o quê? Em outro patamar. Quando a Mectron, a Aeroeletrônica, quando
essas indústrias são demandadas a exportar algum produto, elas estão sendo
demandadas em offset. E o que significa isso? Que a minha indústria já está num
patamar avançado no que se refere à capacidade tecnológica, ou seja, aquilo que a
gente chama de nível de maturidade tecnológica.

No caso do FX-2, o que fizemos para garantir? Como o Ministro disse que a
gente não teria projeto que não agregasse maior valor tecnológico, nós fomos às
nossas indústrias e perguntamos a elas: “O que vocês precisam em termos de
tecnologia para galgar passos, no que se refere à maturidade tecnológica e produzir
um caça de quinta geração?”


Então, tudo que se refere à transferência de tecnologia no Projeto FX-2 foi
direcionado, discutido e analisado pelas nossas indústrias. E com isso a gente tem
plena certeza de quê? Que o Projeto FX-2 está atendendo plenamente ao interesse
da indústria nacional. Isso é muito importante.
O que acontece com isso? Como eu disse, como não é um projeto de
prateleira — foi uma opção nossa —, isso agrega o quê? Pode agregar maiores
custos, maiores prazos e maiores riscos. Mas é justamente isso que faz a nossa
indústria crescer. Acho importante enfatizar isso.


Em relação à oferta. Nosso cronograma era para o quê? Assinar o contrato
em 2010 e ter a primeira aeronave entregue este ano. Por quê? A Força Aérea tinha
que planejamento? De desativação das aeronaves A-1, as aeronaves F-5 e as
aeronaves Mirages.
Portanto, no meu projeto, que o Comandante da Aeronáutica determinou, em
curto prazo eu estaria desativando os meus Mirages e em longo prazo desativando
os meus F-5 e os meus A-1.
Então, para os senhores terem uma ideia das consequências para a Força
Aérea, a partir do momento em que esses cronogramas não são cumpridos eu sou
obrigado a estender a vida útil dos meus F-5 e dos meus A-1. Para poder esperar
chegar. Esse balanço é feito e a gente tem plena certeza da capacitação da
indústria.
A ideia era assinar em 2010. Estamos assinando em 2014, com eficácia,
como o Ministro bem falou, em 2015.
E nesse prazo que se passou é necessário fazer o quê? Uma atualização da
condição econômica.
Quando eu falo da condição econômica, não é aumento de preço, não é
mudança de objeto. A gente simplesmente pega o valor previsto em 2009 e atualiza
para 2014. E foi exatamente o que foi feito. Com base no quê? Com base no art. 40
da Lei nº 8.666, que prevê as condições para esse tipo de atualização.
Foi feito esse cálculo, achamos o valor, e, ainda assim, em função da
maturidade tecnológica da nossa indústria, em 5 anos, nós somos capazes de quê?
De avançar mais na cooperação tecnológica.
Outra coisa que deve ser dita. No que diz respeito à estrutura industrial que o
Ministro Amorim colocou no que se refere a números de aviões produzidos, o que a
gente pode imaginar? Seria mais vantagem eu produzir 36 aviões no Brasil.
Esse é um desenho industrial da curva de aprendizado que nós discutimos
com as nossas indústrias e com a SAAB para poder o quê? Permitir que
treinássemos lá, fôssemos supervisionados lá e depois montássemos aqui. É o ciclo
de absorção do domínio tecnológico.

De novo, reforçando as palavras do Ministro: o projeto está plenamente de
acordo com o nosso pedido de oferta, com a legislação. A gente o coloca à
disposição, de novo, para os senhores, para qualquer tipo de análise.
E o mais importante é o cumprimento da missão da Força Aérea. Ao final,
quando, em 2021, essas aeronaves, nosso esquadrão estiver completo,
teremos
plena certeza de que estaremos cumprindo nossa missão com aeronaves mais
modernas, e a nossa indústria será totalmente capaz de fabricar uma aeronave de
quinta geração e de manter esse avião no Brasil por 50 anos.


fonte: http://www2.camara.leg.br/atividade-leg ... 09-12-2014




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81750 Mensagem por knigh7 » Qua Mai 09, 2018 12:43 am

Reunião no Instituto Fernando Henrique Cardoso há menos de 3 meses para apresentar o desenvolvimento tecnológico e a cooperação tecnológica Projeto Gripen NG para o Brasil

Na mesa consta o atual presidente da COPAC, o diretor da SAAB no Brasil, representantes das empresas parceiras, membros da COMDEFESA, etc



É bom que aqueles que não procuram se informar nas publicações vejam essa discussão lá.

Porque o mundo real, de fora, é bem diferente do que alguns tentam apresentar aqui no tópico.




Editado pela última vez por knigh7 em Qua Mai 09, 2018 6:13 am, em um total de 1 vez.
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