Fórum Defesa Brasil

Bolovo escreveu:

Marechal-do-ar escreveu:2) Segundo o Justin detecção nas laterais não é tão importante, ou então, uma cobertura maior só é útil em dogfight, bem, aqui posso dizer que muitos estão tentando ampliar a cobertura do radar, embora por métodos diferentes, Gripen e Typhoon usarão o swashplate, o Su 35 usa uma antena totalmente móvel, Rafale e PAK FA usarão antenas laterais, e, no caso do PAK FA, haverá também uma antena traseira.

O F-22 também prevê desde o começo radares laterais que seriam instalados nas atualizações subsequentes. Não sei se isso ainda tá de pé ou foi cancelado.

Bolovo,

Foi lançado um livro sobre o F-22 no final do ano passado:
"F-22 Raptor"
20 Years of Air Dominance

Ou seja, um livro recente. Não consta esse upgrade para o caça.

Por que desistiram, eu não sei, o autor não menciou.

Marechal-do-ar escreveu:

Carlos Toller escreveu:O próprio sistema do radar swashplate consegue direcionar as ondas de radar compensando a inclinação da antena durante a varredura. A emissão das ondas são extremamente rápidas e durante a rotação elas não são apenas emitidas perpendicularmente a face da antena. A inclinação da antena é inferior ao ângulo no qual inicia a degradação do sinal.

A emissão não é, necessariamente, perpendicular à antena, mas, quando não é perpendicular, existe uma pequena perda que varia com o angulo do feixo, a 40° essa perda é de quase 2dB, isso significa que o alcance frontal fica prejudicado, e esse eu acho que é o principal ponto do que o Justin disse.

Olá, Marechal,

A inclinação da antena do Raven é 40º (e isso poruqe foi me passado por um oficial da FAB).
Na AviationWeek que eu tenho, edição de Dezembro de 2009, consta apenas 30º de inclinação.

Carlos Lima escreveu:Pergunta:

Quantos protótipos do Gripen E estão voando com o radar novo e o IRST?

Meu entendimento é que por enquanto a aeronave voando só tem instrumentação para checar características de vôo, etc e até a primeira aeronave do Brasil também será assim.

[]s
CB

Olá, Lima:


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Pessoal,

Nos 2 anos foram publicadas em pelo menos 3 revistas o roadmap do Rafale. A mais completa sobre o assunto foi aquela que eu indiquei a leitura (AFM ed 352)
http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... tart=11385

Segundo o Penguin, era possível encontra-la na internet.
Sugiro novamente a leitura para se atualizarem à respeito das capacidades que serão agregadas ao Rafale.

A diferença entre a ficção e a realidade.

Só para registro:

Andamento das negociações com a SAAB – Super Tucano, KC-390 e Erieye

Desde 20 de dezembro já estão sendo negociados pontos do contrato com o fabricante do Gripen, a sueca Saab. Há um cronograma completo de reuniões, incluindo empresas brasileiras, para que se assine o contrato na segunda quinzena de dezembro deste ano, mais especificamente, se possível, no dia 18 de dezembro de 2014. O calendário, segundo o presidente da COPAC, é apertado, porém exequível.

Alguns pontos importantes estão em discussão com a Suécia, entre eles as intenções do país em adquirir aeronaves Super Tucano e KC-390 (este com voo do protótipo previsto para outubro deste ano). Há também na mesa um compromisso da Saab de que futuros projetos envolvendo aviões equipados com radar Erieye seriam oferecidos exclusivamente com aeronaves da Embraer, como plataforma.

http://www.aereo.jor.br/2014/02/27/em-d ... do-gripen/

[]s
CB

Perguntas:

Qual o custo operacional e de aquisição do GlobalEye?

O radar Erieye e demais sensores e sistemas já foram totalmente integrados à aeronave?

Há mercado para uma aeronave tão sofisticada como o GlobalEye?

abs.

arcanjo

arcanjo escreveu:Perguntas:

Qual o custo operacional e de aquisição do GlobalEye?

O radar Erieye e demais sensores e sistemas já foram totalmente integrados à aeronave?

Há mercado para uma aeronave tão sofisticada como o GlobalEye?

abs.

arcanjo

Na verdade o GlobalEye não é muito mais do que um jato da Bombardier com radar Erieye ER, que em comum com o ''nosso" tem apenas a aparência, o "recheio" é totalmente diverso, tanto que nem com reza braba se conseguiria fazer um upgrade de um para o outro; o MLU dos R99 contempla apenas algumas melhorias mas não chega nem perto da potência e sofisticação do GlobalEye.

E o Global 6000, que é a aeronave que serve de base para o sistema, tem uma autonomia de 6.000mn (11.112km). Capacidade de permanecer on-station elevada.

Nada na Embraer tem uma autonomia próxima dessas.

arcanjo escreveu:Qual o custo operacional e de aquisição do GlobalEye?

Em relação ao Global 6000, a aeronave base, em comparação com outras aeronaves similares: O Global 6000 tem um custo de aquisição elevado mas um custo de manutenção menor.

Túlio escreveu:

arcanjo escreveu:Perguntas:

Qual o custo operacional e de aquisição do GlobalEye?

O radar Erieye e demais sensores e sistemas já foram totalmente integrados à aeronave?

Há mercado para uma aeronave tão sofisticada como o GlobalEye?

abs.

arcanjo

Na verdade o GlobalEye não é muito mais do que um jato da Bombardier com radar Erieye ER, que em comum com o ''nosso" tem apenas a aparência, o "recheio" é totalmente diverso, tanto que nem com reza braba se conseguiria fazer um upgrade de um para o outro; o MLU dos R99 contempla apenas algumas melhorias mas não chega nem perto da potência e sofisticação do GlobalEye.

Olá, Túlio.

Além do radar Erieye ER (que é 70% mais eficiente que os instalados nos nossos E-99), o GlobalEye possui o radar de busca marítima SeaSpray da Leonardo.

É uma baita aeronave... Para poucos...


abs.

arcanjo

arcanjo escreveu: Olá, Túlio.

Além do radar Erieye ER (que é 70% mais eficiente que os instalados nos nossos E-99), o GlobalEye possui o radar de busca marítima SeaSpray da Leonardo.

É uma baita aeronave... Para poucos...


abs.

arcanjo

Sem dúvida, cupincha, me referia a uma comparação bem básica com o nosso AEW. Se formos levar adiante, veremos que o GlobalEye pode até pegar o R-99, o E-99 e ainda aquela versão MP que nem saiu, botar tudo no bolso e ainda sobrar troco. Assim, e somando-se o seu enorme alcance (umas 10 ou 11 hs on-station), para ser perfeito talvez faltasse apenas a sonda REVO na proa, isso se for o caso...

Acho brabo dessa banheirona ter essa autonomia toda, a versão executiva tem uns 2600 kg de carga útil (pouco mais que o Legacy 600, apesar de ser maior e mais potente. Para ter esse alcance ele leva muito combustível, duvido que esse troço com dois radares, mais toda a parafernália associada e ainda tripulação não supere esse peso, aí vão sacrificar aonde? No combustível, é claro. Ainda vai ter que gerar um excedente de energia para toda essa parafernália (radar consome energia pra caramba, mais combustível) e mais o arrasto aerodinâmico das antenas e demais sensores.
Na verdade é basicamente isso que esses aviões executivos de grande alcance são, um imenso tanque de combustível com capacidade para umas 10 pessoas com bastante conforto para quem não se preocupa com a conta bancária.
Sem dúvida parece ser uma aeronave fantástica, mas a impressão que eu tenho é que o pessoal de vendas colocou a lista de opcionais na mesa, e os Sheiks se empolgaram (típico deles), se bobear deve ter até cagador de ouro no toalete. Acho muito mais racional o modelo de aeronave especializada adotada pela FAB, do que esse faz tudo em um unico avião, que apesar de maior que os ERJ-145, não é exatamente uma aeronave grande e com grande capacidade de carga sem sacrificar alguma coisa.
Outra informação (segundo Wikipedia em português, não é o melhor, mas...):
Consumo dessa banheira a plena carga: 2100 l/hora de QAV.
Consumo do Legacy 600 a plena carga: 1300 l/hora de QAV.
Então, devagar com a empolgação, deve sim ter uma autonomia maior que os nossos, mas eu não apostaria em 10/11 horas.

Bueno, admito que peguei minhas infos no Site da SAAB, o bicho tem até FLIR, mas não vi nada sobre APU e, meio que estranhando a endurance, mencionei a falta de capacidade para REVO...

Túlio escreveu:Bueno, admito que peguei minhas infos no Site da SAAB, o bicho tem até FLIR, mas não vi nada sobre APU e, meio que estranhando a endurance, mencionei a falta de capacidade para REVO...

Túlio, até onde eu sei, posso estar enganado, APU de avião se usa no solo, não em vôo, então se a demanda de energia for muito alta, vai precisar de um gerador mais parrudo no gearbox, que rouba mais potência da turbina, talvez precise até de uma turbina mais potente, a versão executiva tem APU.