Fórum Defesa Brasil

Eu também fico me perguntando por que não compramos os A-4 da NZ, dizem que eles já eram modernos em comparação aos nossos, a MB precisa de uns 36 caças para ter alguma capacidade combate, agora é torcer para que não demore a escolha do vencedor do FX e que o modelo possa ser adquirido em quantidade razoável para a MB.

Projetar força com 6 A-4? Só se for para a Bolívia, mas a Bolívia não tem costa

A4 fuderation, A12 retrofit, Elektras Antisub´s, um lote de mais M2000 pelados

Sorte que somos pacificos.

Os foristas esquecem, os foristas não leem, os foristas acreditam em posts sem fundamentação e, o pior, não conseguem olhar para a frente.
Qual vai ser o GAE do SP?
Esta a primeira questão a ser respondida.
Hoje, antes da incorporação das fragatas de 6000 ton, que poderão levar os helis de médio porte, este GAE será o seguinte:
- 9 A4M, podendo chegar aos 12 modernizados;
- 3 AEW, podendo chegar aos 4;
- 4 REVO/COD;
- 4 SH-70 (HOJE) para tarefas ASW e ASupW com penguin;
- 8 EC725 ASupW, armados com exocet;
- 2 Esquilos para missões de Pedro/Paulo; e
- se a tarefa for anfíbia, mais 8 EC725, podendo chagar a 14 com os Super Puma.
Façam as contas.
Quando a MB operou com um GAE deste nível?
Segunda questão a ser espondida:
Olhem para a frente e leiam o que o Pepê tem postado nas aéreas, e o que muitos já disseram por aqui: qual o futuro, o que esperamos receber adiante?
O que substituirá os A4M em futuro não muito distante?
Mais ainda: o que substituirá o SP em um futuro não muito distante?
O pessoal é bipolar mesmo.
Quando comecei a responder estas questões aqui no DB reconhecia que não tínhamos uma ala aérea condizente com o SP, mas que dispor do meio naval já era um imenso passo dado, basta ver a Argentina se esforçando para não perder as capacidades, e a China querendo nossa ajuda.
Depois, com a modernização dos A4, começávamos a ter algo que prestasse no SP em termos de caças.
Faltava mais, os AEW e REVO/COD, que virão.
Faltava algo para substituir os veteranos SH3, e os SH70 foram adquiridos.
Mas eles não lançavam exocet, então os penguin foram comprados e o contrato de aquisição dos Ec 725 prevê uma versão para a MB que lançará os exocet block 2.
Já visualizamos NAe de 50.000 ton no horizonte, e Rafales, caso este seja o caça comprado pela FAB.
Mas está tudo uma merda, tudo museu, tudo obsoleto.
Esquecem-se da estrutura que deve acompanhar tudos isso, tanto material, como de pessoal, com a formação de pilotos, mecânicos, controladores embarcados nos navios e aeronaves.
A MB deve ser incompetente por não conseguir em uma semana ter tudo disponível.
Leio que é melhor não ter, do que ter neste estado, que nunca tivemos.
Os tópicos de Estratégia Naval e Porta-Aviões deviam ser deletados pelos Moderadores.

Marino, compartilho da sua revolta...ler certas coisas aqui, as vezes é pior do que ser cego.

É fruto da típica mentalidade do entusiasta que não procura ser bem informado, que só lê especificações técnicas de aeronaves e navios, faz as contas e pensa: "Dá pra ter!!! Por que não??"

E o pior é que você e todos os outros membros do DB que VIVEM no meio sempre trouxeram a realidade para cá, sempre mostraram que especificações técnicas são importantes, mas não são nada sem uma base fundamental, indispensável, e que não é nem fácil e nem rápida de ser conseguida.

Esse é o nível do DB, do conhecimento profundo e real....quem não acompanha e se nega a aprender, a gente deixa pra la Marino. O importante é que querm se interessa de verdade e se importa, leu, pensou e entendeu.

Um abraço!

Sky e marino, acordei azedo, podem ver que o tale do FX está fazendo agua. E que a MB faz o que pode (e não é pouco)

Mas como entusiasta, vejo paises menores que o Brasil mais bem equipados (ouestando sentado em riquezas que nem a gente conhece) temos pouca capacidade militar.

Dai vem a revolta. Eu quero ver pra ontem o SP full, com a sua ala aerea (limitada, mas adequada ao SP, já entendi que Rafa e F18 necas nele por impossibilidade tecnica), mas quero ver operando a 100%

Se não pode ser o Top, que seja limitado, mas operado a 150% de sua capacidade

Desculpem se estou muito azedo.

João, meu post não foi dirigido para você, mas feito de uma maneira que todos possam pensar com calma o que está acontecendo.
Todos queremos o melhor para as FA, ou não estaríamos perdendo nosso tempo colaborando aqui no DB. Mas tudo tem seu tempo, tudo virá quando estiver maduro.
Acreditemos.

Prezados Amigos,

Reafirmando o texto que o nosso Amigo Marino postou o São Paulo nunca operou um GAE com tal capacidade. Penso que se compararmos este GAE com os dos NAe's britanicos, italianos e espanhol teremos a exata dimensão do potencial militar do mesmo. Entretanto sou da firme opinião que o contrato com a EMBRAER deveria ser extendido para a modernização de pelo menos mais 3 exemplares monoplace do A4.

Sds

Lord Nauta

Sempre queremos o melhor para o Brasil, e o melhor na opinião de um entusiasta pode não ser o melhor para um oficial das FAs, e muitas vezes entre uma postagem e outra, esqueço-me de quão restrito e o orçamento para gastos militares no Brasil.

Porém, não devemos esquecer que o Brasil é um país continental e como tal (com perdão da cacofonia) tem necessidades proporcionais a sua grandeza e suas riquezas.

Saudações

Eu acredito que o SP deveria operar com quase a capacidade máxima de asas fixas, 22 aeronaves, com 8 AEW/REVO/COD e 12 AF-1A, mas pra isso teriam mesmo que extender para pelo menos mais 3 a 6 unidades, mas de qualquer maneira, é como o Marino e o Lord Nauta disseram, nunca operamos nada assim, e nesse nível, seremos um dos poucos... pois não dá pra comprar com EUA, mas com o resto, especificamente o NAe e não suas escoltas, estarão capacitados para enfrentar qualquer cenário possível para o Brasil.

Os AF-1AM não vão enfrentar F-35, F-16, SU-30, F/A-18SH, Rafales e nem M2k, por isso não queriam desejar imensamente o Rafale nele, pois não seria condizente ter uma aeronave tão capacitada num NAe mais limitado como o A-12, mas podemos esperar eles sim para os próximos 2... =)

Viva a MB!

Perguntarei então aos entendidos: comparando com a USnavy, estamos na merda. Mas em termos de marinhas reais (as outras que operam PA´s) qual a capacidade real doSP, numa comparação tipo Super Trunfo?

Concordo com vcs: operar asa fixa em PA no Brasil, até a pouco era impossivel. Operar um PA a 100% (limitado mas no talo) hoje pode ser possivel. Mas em termos de outras marinhas que operamembarcados, estamos ao lado de quem?

É fácil fazer uma pesquisa destas.
Por exemplo, a Espanha e seu Príncipe de Astúrias:
"It's complement would be six to eight Harrier vertical (or short) takeoff and landing (V/STOL) aircraft and as many as sixteen helicopters designed for antisubmarine warfare and support of marine landings."

Seria o Harrier melhor que um A4 retrofitado?

Pra mim,não, já que o peso de decolagem no caso deles, depende apenas do motor. No nosso caso, das catapultas (me corrijam se estiver escrevendo besteira, mas não me lembro de ter visto catapultas naquela coisa esquisita deles - nem naquela coisa esquisita que é o Harrier)

Cavour italiano:
Aviação: 8 a 12 aviões de combate AV-8B Harrier plus ou F-35B Lightining II; 8 a 12 Helicópteros multifunção Westland/ Agusta EH-101 Merlin.
http://pbrasil.wordpress.com/2010/01/18 ... ara-conde/

Engraçado, a maioria aqui está preocupada com a quantidade agora? Porém, muitos defendem o uso desses NAe´s pequenos ou Porta Sea Harries da vida, que levam no máximo umas 20 aeronaves.

Eu trocaria 24 A-4, por 6 Rafales no mesmo NAe, troco qualidade por quantidade a qualquer hora no nosso caso. Afinal precisamos é desenvolver capacitação, e isso se dá com plataformas de primeiro nível.

O próprio CdG dificilmente embarca mais de 06 Rafales. No futuro, talvez uns 12 Rafales em tempos de paz. Agora, o importante é ter condições de operar full quando precisar.

[]´s

Invencible, Inglaterra:
http://www.areamilitar.net/directorio/NAV.aspx?nn=142