Fórum Defesa Brasil

Olá.

Ainda sobre o assunto, vejam o vídeo sobre a operação do Swashplate do Raven.
https://cdn1.defesaaereanaval.com.br/wp ... 383745.mp4
Se a velocidade de rotação do sistema for aquela apresentada (5 seg por período), um ponto determinado no limite angular de detecção(110 graus) somente voltará a entrar no azimute de varredura eletrônica 5 segundos depois.
Então, naquela situação que citei antes (anterior ao cruzamento caçador/alvo), com aviões voando a 300 metros por segundo em sentidos opostos, um plot somente será readquirido quando a distância relativa entre as aeronaves tiver variado 3 km. Se o sistema exigir três contatos para considerar um alvo como válido, então...
Volume de varredura é interessante na figura, mas há outras condicionantes a analisar.
Abraços,

Justin

Bom dia !

Há comentários que nos fazem pensar !

Afinal pra que serve uma abrangência de radar AESA de 100º em todas as direções, para que serve monitorarmos o solo e ao mesmo tempo grandes altitudes, e ao mesmo tempo as duas laterais do eixo da aeronave ? ... melhor seria um radar fixo e se "quisermos" olhar para as laterais, grandes e baixas altitudes é mais fácil apontar o "bico" da aeronave ... mas a FAB tinha que escolher um radar cheio dessas "modernidades" irrelevantes ...

Pra que tela LED wide, digital, Touchscreen se poderíamos ter adquirido o boa e velha tela de TUBO a válvula ?

Tô convencido, na realidade ninguém aqui se movimenta na seara do ""Gripen needs to be destroyed"", é coisa da minha cabeça, por exemplo, muitas coisas obsoletas que só servem para aumentar os custos, HMD, por exemplo, pra que isso ??? ... basta uma aeronave manobrável e "apontar o bico" ... tô convencido que a FAB não se preocupa com os custos se apegando a essas modernidades, afinal, TV de TUBO, radar Fixo, sem essas tranqueiras de HMD por exemplo os custos ficariam bem mais racionais ... o que acham ??? ... estão convencidos também ????

Mais modernidades obsoletas :



100% de biocombustíveis.
http://www.gripenblogs.com/Lists/Posts/ ... px?ID=1851

Pergunta:

Quantos protótipos do Gripen E estão voando com o radar novo e o IRST?

Meu entendimento é que por enquanto a aeronave voando só tem instrumentação para checar características de vôo, etc e até a primeira aeronave do Brasil também será assim.

[]s
CB

Carlos Lima escreveu:Pergunta:

Quantos protótipos do Gripen E estão voando com o radar novo e o IRST?

Meu entendimento é que por enquanto a aeronave voando só tem instrumentação para checar características de vôo, etc e até a primeira aeronave do Brasil também será assim.

[]s
CB

E eu acrescentaria outra pergunta, porque não sei mesmo: o Gripen que chega ao Brasil ano que vem - protótipo para testes - faz parte do lote de 28 + 8 ou é à parte? É que me parece que a EMBRAER vai precisar mais da aeronave do que a FAB, para seguir desenvolvendo, mesmo depois que os "de guerra" já estiverem em serviço...

http://www.youtube.com/watch?v=9VbTB_IUBzE

Carlos Lima escreveu:Pergunta:

Quantos protótipos do Gripen E estão voando com o radar novo e o IRST?

Meu entendimento é que por enquanto a aeronave voando só tem instrumentação para checar características de vôo, etc e até a primeira aeronave do Brasil também será assim.

[]s
CB

Não sabe quantos protótipos do Gripen E está voando ?

Não sabe que o novo radar e IRST estão sendo testados no 39-7 que voa desde 2008 ?

Seriously? (by Túlio)

39-9, voa esse ano, 39-10 é pré produção e primeira aeronave de produção para a Flypvapnet no segundo semestre de 2019 primeira aeronave de produção para a FAB com todos os esquipamentos e peso definitivo, para os testes da versão da FAB, sendo o primeiro dos 28 / 8.

Túlio escreveu:

Carlos Lima escreveu:Pergunta:

Quantos protótipos do Gripen E estão voando com o radar novo e o IRST?

Meu entendimento é que por enquanto a aeronave voando só tem instrumentação para checar características de vôo, etc e até a primeira aeronave do Brasil também será assim.

[]s
CB

E eu acrescentaria outra pergunta, porque não sei mesmo: o Gripen que chega ao Brasil ano que vem - protótipo para testes - faz parte do lote de 28 + 8 ou é à parte? É que me parece que a EMBRAER vai precisar mais da aeronave do que a FAB, para seguir desenvolvendo, mesmo depois que os "de guerra" já estiverem em serviço...

Informações adicionais sobre o cronograma de desenvolvimento do Gripen E/F é o seguinte:

2019
Janeiro – Início da certificação
Julho – Primeiro voo da aeronave FTI (Flight Test Instrumentation) monoposto brasileira

2020
Junho – Início da produção de aeronaves na Embraer

2021
Outubro – Primeiro voo da aeronave FTI (Flight Test Instrumentation) biposto brasileira
Outubro e Novembro – Entrega das primeiras aeronaves de série (8 e 3 aeronaves respectivamente)

2022
Agosto – Entrega do primeiro monoposto produzido na Embraer

2023
Setembro – Entrega do primeiro biposto produzido na Embraer

2024
Novembro – Entrega da última aeronave biposto

Ok, então a coisa não está voando no Gripen E, e sim no Gripen D Demo.

Pelo que eu entendi a primeira da aeronave não vira com todos os equipamentos definitivos. Essa primeira aeronave da FAB é uma aeronave de teste ainda.

[]s
CB

Carlos Lima escreveu:Ok, então a coisa não está voando no Gripen E, e sim no Gripen D Demo.

Pelo que eu entendi a primeira da aeronave não vira com todos os equipamentos definitivos. Essa primeira aeronave da FAB é uma aeronave de teste ainda.

[]s
CB

Virá com todos os equipamentos completos (hardware) porém com o software MS21, com as capacidades completas de combate ar-ar, o definitivo será o software MS22, com as capacidades definitivas (multimissão) planejado para os anos seguintes.

Olá, amigos.

Mais uma observação sobre a série - Por que não sou fã do Swashplate:
Na época em que eu estava gerenciando requisitos de data-link para o F-5, concluímos que, para este ser útil em ambiente tático, as pistas recebidas deveriam ser atualizadas (refresh rate) a cada décimo de segundo.
Vamos imaginar a situação de um alvo no meu azimute 50 graus à direita, que eu designei como de alta prioridade (HPT - High Priority Target), aquele que será atacado pelo meu míssil.
- Antena fixa - varredura eletrônica: não há partes móveis, tudo funciona com a velocidade da luz, sendo que o único limite é a capacidade de processamento do sistema.
- Antena móvel Swashplate com rotação completa a cada cinco segundos (varredura eletronica também limitada ao azimute de 60 ou 70 graus de seu eixo): O sistema pergunta: "onde está meu HPT?". O radar responde: "espere um pouco que eu vou ver se tem alguma coisa a 100 graus do lado esquerdo; daqui a 3 segundos eu volto". Isso seguirá indefinidamente, a não se que se possa parar a antena. Se ela parar, não verei mais o que está além dos 30 ou 40 graus do lado esquerdo - sejam eles amigos ou inimigos com menor prioridade.
Abraços,

Justin

Justin Case escreveu:Olá, amigos.

Mais uma observação sobre a série - Por que não sou fã do Swashplate:
Na época em que eu estava gerenciando requisitos de data-link para o F-5, concluímos que, para este ser útil em ambiente tático, as pistas recebidas deveriam ser atualizadas (refresh rate) a cada décimo de segundo.
Vamos imaginar a situação de um alvo no meu azimute 50 graus à direita, que eu designei como de alta prioridade (HPT - High Priority Target), aquele que será atacado pelo meu míssil.
- Antena fixa - varredura eletrônica: não há partes móveis, tudo funciona com a velocidade da luz, sendo que o único limite é a capacidade de processamento do sistema.
- Antena móvel Swashplate com rotação completa a cada cinco segundos (varredura eletronica também limitada ao azimute de 60 ou 70 graus de seu eixo): O sistema pergunta: "onde está meu HPT?". O radar responde: "espere um pouco que eu vou ver se tem alguma coisa a 100 graus do lado esquerdo; daqui a 3 segundos eu volto". Isso seguirá indefinidamente, a não se que se possa parar a antena. Se ela parar, não verei mais o que está além dos 30 ou 40 graus do lado esquerdo - sejam eles amigos ou inimigos com menor prioridade.
Abraços,

Justin

Olá Justin,

Pelo que entendi de suas ponderações o Raven ES05 AESA não conseguirá TRAVAR um alvo prioritário inimigo a 50º e muito menos vetorar um míssil e reatualizar a posição do alvo a 100º pelos tais gaps ...

Você acredita mesmo nisso ????

Como ex-piloto de caça da FAB você acredita MESMO que adotaríamos um equipamento com tal deficiência ??? ... Ademais, você acredita que a RAF adotasse mesma tecnologia Swashplate para o Captor equipando sua primeira linha de defesa e superioridade com radares menos capazes que seus fixos, adotando a mesma solução da Saab ????

Considerando que é um ex-piloto de caça, acha que devo responder às suas afirmações ? ... vou me abster !

Porém há algo que não ficará sem resposta :

"Mais uma observação sobre a série - Por que não sou fã do Swashplate"

Seriously? ... então agora temos uma série "Por que não sou fã do Swashplate" ????

Então vamos a uma pequena compilação sobre a superioridade do RAVEN ES05 AESA sobre o RBE2 PESA com antena AESA.

RBE2 apresenta as seguintes deficiências em comparação ao RAVEN :

- Radar com alcance INFERIOR ao F-16 Block 50/52/60 como alguns de nossos vizinhos chilenos;
- Sem HMD ... ;
- Sem entrelaçamento entre os modos ar/ar e ar/terra ...;
- Sem GMTT/GMTI ...;
- Com geração elétrica insuficiente (para quaisquer "UPs" ou desenvolvimentos) ...;
- Com os receptores do SPECTRA sensíveis à interferências eletromagnéticas (EMI) ...

Ansioso pelo 2º capítulo da série "Por que não sou fã do Swashplate", mal posso esperar !

Em tempo, vou desossar o Rafale em tópico apropriado, com prazer, criarei uma série também !

Poti escreveu:Tenho uma pergunta aos amigos Gripeiros (para falarmos um pouco do avião e não de qual é melhor).
Andei lendo sobre táticas e materiais para se lutar contra mísseis IR.
Os manpads são uma praga para caças e difíceis de serem detectados (vide a quantidade de aviões derrubados pelo iglinha).
Existem duas grandes formas de criar uma consciência situacional:
1. Radar detector de chegada de míssil. O radar cria uma "bola" no entorno próximo ao avião e quando um míssil chega dispara o alarme, em alguns casos até lança automáticamente chaff e flares. É usado no Typhoon e não no Rafale.
2. Um detector de lançamento de míssil (como o DDM do Rafale) que informa, ao notar uma chama forte saindo do solo, que um míssil foi lançado.

E vem a pergunta amigos gripeiros (e outros). Como está o Gripen no quesito? Possui os dois? Só um deles? Se só um, qual? De que procedência(s)?

Obrigado Kirk. Tem a mesma lógica do Eurofighter, diferente do DDM do Rafale.

kirk escreveu:

Poti escreveu:Tenho uma pergunta aos amigos Gripeiros (para falarmos um pouco do avião e não de qual é melhor).
Andei lendo sobre táticas e materiais para se lutar contra mísseis IR.
Os manpads são uma praga para caças e difíceis de serem detectados (vide a quantidade de aviões derrubados pelo iglinha).
Existem duas grandes formas de criar uma consciência situacional:
1. Radar detector de chegada de míssil. O radar cria uma "bola" no entorno próximo ao avião e quando um míssil chega dispara o alarme, em alguns casos até lança automáticamente chaff e flares. É usado no Typhoon e não no Rafale.
2. Um detector de lançamento de míssil (como o DDM do Rafale) que informa, ao notar uma chama forte saindo do solo, que um míssil foi lançado.

E vem a pergunta amigos gripeiros (e outros). Como está o Gripen no quesito? Possui os dois? Só um deles? Se só um, qual? De que procedência(s)?

Justin Case escreveu:Olá, amigos.

Mais uma observação sobre a série - Por que não sou fã do Swashplate:
Na época em que eu estava gerenciando requisitos de data-link para o F-5, concluímos que, para este ser útil em ambiente tático, as pistas recebidas deveriam ser atualizadas (refresh rate) a cada décimo de segundo.
Vamos imaginar a situação de um alvo no meu azimute 50 graus à direita, que eu designei como de alta prioridade (HPT - High Priority Target), aquele que será atacado pelo meu míssil.
- Antena fixa - varredura eletrônica: não há partes móveis, tudo funciona com a velocidade da luz, sendo que o único limite é a capacidade de processamento do sistema.
- Antena móvel Swashplate com rotação completa a cada cinco segundos (varredura eletronica também limitada ao azimute de 60 ou 70 graus de seu eixo): O sistema pergunta: "onde está meu HPT?". O radar responde: "espere um pouco que eu vou ver se tem alguma coisa a 100 graus do lado esquerdo; daqui a 3 segundos eu volto". Isso seguirá indefinidamente, a não se que se possa parar a antena. Se ela parar, não verei mais o que está além dos 30 ou 40 graus do lado esquerdo - sejam eles amigos ou inimigos com menor prioridade.
Abraços,

Justin

Olá, Justin.

Gostaria de saber a sua opinião, hoje, sobre o WAD e o Targo.

abs.

arcanjo