Fórum Defesa Brasil

O único partido que vale a pena discutir aqui é o Brasil e seus interesses. No mais, os P's das siglas e suas pseudo- ideologias fica para os tópicos apropriados.

No mais, com ou sem PGR o Gripen E/F já é uma realidade e não para mais. Aliás diga-se de passagem, com ou sem qualquer partido que esteja no planalto central. É um programa de Estado e não de partido X,Y ou Z.

O que importa agora é que os políticos não atrapalhem mais do que já costumam fazer de praxe. Se não quer ajudar, então que não atrapalhem.

abs.

Na prática não existe programa de Estado no Brasil. O contrato do Gripen foi muito bem amarrado sim, mas não é imune aos ativismos políticos, se quiserem podem muito bem começar a botar pedras no caminho. A sorte é que existem caminhos mais atrativos por enquanto.

Túlio escreveu:

FCarvalho escreveu:O que estaria a concorrer em princípio seria o modelo C/D do Gripen, segundo noticiado por aí. Mas tudo parece que vai depender da pressa, e da oportunidade, dos austríacos conseguirem se livrar o mais rápido possível dos Typhoon.

abs.

E aí é que está: ninguém quer (a Itália que o diga)! Tremendamente incompleto (tranche 1) e caro como o inferno para manter voando. Mas o que me chama a atenção é que já são DOIS usuários do Typhoon abrindo o bico. E tem mais gente com tranche 1 por aí...

Tá sodas esses lances de consórcios Europeus para desenvolver aeronaves militares, Typhoon que ninguém quer, A-400 indo pelo mesmo caminho, Rafale (que é cria do EFA) indo aos trancos também, sei lá, fico cá a pensaire se não teria sido melhor a gente ir de Gripen C/D, esses 4,5G estão começando a me assustar...

Túlio tens que colocar as coisas nos contextos, por um lado tens a Itália que embarcou em toda uma série de programas de reequipamento militar bastante ambiciosos com orçamentos milionários, por outro tens a tão chamada austeridade imposta por Bruxelas/Berlim a toda a UE. As duas coisas não se dão bem juntas, por isso eles tiveram que seleccionar o que era importante e o que não era tão importante. Os Typhoon da tranche 1 são o passado e nem sequer podem ser modernizados, já os F-35 que eles estão a construir e a operar são o futuro da aviação caça italiana.

A Áustria, apesar de ser um país rico, é um país relativamente pequeno (não chegam aos 10 milhões de habitantes) e com um orçamento para a Defesa pequeno e no entanto quiseram operar um caça reconhecidamente caro. Sabes qual foi o principal caça antes do Typhoon? Este:



Ou seja, passaram de um caça pequeno e barato de manter como o Draken para um Typhoon!

Era a mesma coisa que Portugal passar dos seus A-7 para um Typhoon... não dava!

AVISO: vários posts foram deletados. Se quiserem debater política. políticos e partidos, o façam nos Assuntos Gerais.

Túlio escreveu:Áustria doidinha para se livrar do Typhoon até 2020: chance para o Gripen E?

http://www.aereo.jor.br/2017/07/06/grip ... r-typhoon/

Tenho quase certeza que o interesse é pelo Gripen C/D.

Alias, como voavam o Draken (um caça dos anos 60!) trocar pelo Gripen seria até natural, mas se corromperam e foram de Eurofighter.

Túlio escreveu:AVISO: vários posts foram deletados. Se quiserem debater política. políticos e partidos, o façam nos Assuntos Gerais.

Excelente iniciativa.


Grato pela atitude altamente positiva e pela direção indicada.


Sds


Lord Nauta

Valeu Túlio.

Abraços

cabeça de martelo escreveu:

Túlio escreveu:
E aí é que está: ninguém quer (a Itália que o diga)! Tremendamente incompleto (tranche 1) e caro como o inferno para manter voando. Mas o que me chama a atenção é que já são DOIS usuários do Typhoon abrindo o bico. E tem mais gente com tranche 1 por aí...

Tá sodas esses lances de consórcios Europeus para desenvolver aeronaves militares, Typhoon que ninguém quer, A-400 indo pelo mesmo caminho, Rafale (que é cria do EFA) indo aos trancos também, sei lá, fico cá a pensaire se não teria sido melhor a gente ir de Gripen C/D, esses 4,5G estão começando a me assustar...

Túlio tens que colocar as coisas nos contextos, por um lado tens a Itália que embarcou em toda uma série de programas de reequipamento militar bastante ambiciosos com orçamentos milionários, por outro tens a tão chamada austeridade imposta por Bruxelas/Berlim a toda a UE. As duas coisas não se dão bem juntas, por isso eles tiveram que seleccionar o que era importante e o que não era tão importante. Os Typhoon da tranche 1 são o passado e nem sequer podem ser modernizados, já os F-35 que eles estão a construir e a operar são o futuro da aviação caça italiana.

A Áustria, apesar de ser um país rico, é um país relativamente pequeno (não chegam aos 10 milhões de habitantes) e com um orçamento para a Defesa pequeno e no entanto quiseram operar um caça reconhecidamente caro. Sabes qual foi o principal caça antes do Typhoon? Este:



Ou seja, passaram de um caça pequeno e barato de manter como o Draken para um Typhoon!

Era a mesma coisa que Portugal passar dos seus A-7 para um Typhoon... não dava!

Operaram outro caça pequeno e barato...

Apenas uma solução intermédia enquanto não recebiam os Typhoon. Tanto o Draken como o F5 são caças pequenos e baratos de se manterem, ao contrário do dito caça.

cabeça de martelo escreveu:Apenas uma solução intermédia enquanto não recebiam os Typhoon. Tanto o Draken como o F5 são caças pequenos e baratos de se manterem, ao contrário do dito caça.

Perae, o Draken da Áustria só pode ser chamado de "barato" porque era de segunda mão. Em sua época, em comparação aos seus contemporâneos como o Mirage III, era caro pra burro, eis que dotado de design inovador e aviônica muito superior, além da (para a época) excelente turbina RM-6C, um proverbial desenvolvimento da R&R Avon.

Já quando partiram para aeronaves novas, se estreparam. Porque não tem Cristo que me faça entender como os caras levam uns 20 anos para desenvolver um caça caríssimo e, poucos anos após ele atingir o IOC, descobrem que não pode ser atualizado para o tranche seguinte, precisando ser feita uma nova aeronave. E ainda aparece quem compre! Vai entender...

Era em segunda mão e nem sequer tinham misseis (na Áustria). Pessoalmente acredito que tiveram mais olhos que barriga.

cabeça de martelo escreveu:Era em segunda mão e nem sequer tinham misseis (na Áustria). Pessoalmente acredito que tiveram mais olhos que barriga.

De facto. Parece que foi uma Decisão de Estado dos Austríacos, necas de AAMs, só canhões. Pesquisei e não achei nada de confiável que explique melhor isso; tu, como Europeu, sabes de algo? Tipo se, ali pela metade da década passada, quando desativaram os Draken, eles ainda fossem mantidos só com os canhões ou tivessem finalmente adoptado mísseis?

Porque fica complicado de entender, uma Decisão de Estado vale só para este caça mas não para aquele? Ou o Typhoon também é operado só com o Mauser 27, mesmo canhão do Gripen E? Como falei, brabo de entender...

Não podiam devido aos acordos do pós 2ª GM. Com o fim da Guerra Fria e as incursões dos caças Sérvios, o governo decidiu parar de brincar.

https://en.wikipedia.org/wiki/Austrian_State_Treaty

Como já debatido zilhões de vezes...

Não existem inocentes:

http://www.planobrazil.com/fx2-represen ... ar-a-lula/

Depois vem esse papo furado de 'decisão técnica'. ha ha ha ha ha !

[]s
CB

Não é possível!

Os santinhos suecos pagando lobista? Falando em decisão política e não técnica? Meu deus, esse Bengt Janer só pode ser petista!

Agora o melhor de tudo foi isso:

“Como o ministro da defesa não nos recebia e não se mostrava interessado na nossa proposta… Ele dizia que nosso avião era de papel…”


Meu respeito pelo NJ subiu depois dessa!