cb_lima escreveu:Ok,
A primeira pergunta que deveria ser respondida é:
O que a MB quer fazer nos próximos 10/15 com a asa fixa?
Com relação as aeronaves, então teríamos:
SUE = Exocet
A-4 = Maverick e quem sabe Harpoon (mas isso $$$)
F-18 = Harpoon / Maverick
Sea Hawk = Penguim ou Maverick
A MB opera Exocets como o missil padrão para os navios e para os Helis (embora seja mar-mar e ar-mar, devem possuir algo em comum).
Pergunta: Será que o Exocet dos Sea King poderia ser o mesmo que equiparia os SUE? (aparentemente sim, mas sei lá).
Que sinuca:
Se ficarem com os A-4, vão ter que comprar misseis novos, além de pagar para modernizar os A-4
Se pegarem os SUE, estão com 2 vetores e nesse caso alguma modernização dos A-4 ainda seria necessária e além operando 2 aeronaves tão distintas certamente $$$$ aumentaria bastante
Trocar tudo por F-18A+ (Canadá) implica a necessidade de aeronave biposta para conversão (o que o F-18 é 'caro') e manter os A-4 para essa tarefa cai no mesmo tipo de 'problema' que os SUE.
O F-18 ainda pode apresentar algumas restrições de operação em função de peso a partir do A-12...
CAP está ok, mas não sei quanto a outras tarefas 'mais pesadas'.
Sob o ponto de vista de grana imediata a não ser que os franceses 'doem' os seus SUE, ainda acho a médio prazo os A-4 uma boa (lembrar que os Hermanos já tem problemas com peças para os SUE deles que nem tão 'gastos' quanto os franceses estão).
É manter a cabeça no lugar e tomar cuidado com as tentações... e analisar bem, curto/médio/longo prazos e não contar com grana no fiofó da ave
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[]s
CB_Lima
Como havia falado,
São 02 caminhos distintos, caso herdemos os SUE, os A-4 não seriam modernizados ou modificados, ficariam dentro do contrato atual de manutenção pela LockMart argentina, e seriam usados para treinamento e qualificação, os modelos bi-place, já que não conheço a existência de SUE de 02 lugares.
Quanto aos Exocet´s AM-39, eles são iguais, quando disparados por helo ou asa fixa, perdem em alcance, dada a diferença de velocidade das plataformas lançadores, assim, é só a MB colocar os AM-39 disponíveis nos SUE, e pronto, podem fazer um ataque naval a cerca 1.300 kms do São Paulo, os AM-39 usados a partir dos SUE podem chegar a 70 kms de alcance. Assim, 1.370 kms.
Os SUE possuem capacidade REVO, e operam o sistema Buddy-Buddy, semelhante aos A-4, se não me falha a memória. Suas turbinas são próximas das que equipam os Mirages F-1.
Mas repito dado ao tempo de vida útil das células, os SUE só valem a pena se vierem quase de graça, para serem usados no tempo em que os A-4 reformados, ou seja, uns 10 anos.
Nesta janela de tempo, os F-18, já serão coisa do passado, assim, o passo seguinte seria os Rafales, Mig-29K ou F-35. Neste caso, já tendo em vista o novo casco de NAE.
A opção dos F-18A(se for os CF-18A, eles usam as turbinas do modelo C), deveria incluir uma modernização para os radares APG-73, com capacidade BVR, e uso de Harpoon´s, neste caso, deveríamos trocar todos os mísseis Exocet´s por Harpoon´s, e são muitos Exocet´s na MB, caso, sejam considerados os modelos ar-mar e mar-mar.
Os F-18A/C vão operar no SP com penalidades, mas ainda assim, os modelos CF-18A podem operar com capacidade completa para CAP e ataque naval com mísseis. Somente, para ataque terrestre teríamos limitações com o peso, mas acho que daria para decolar com peso máximo de combustível, com tanques sub-alares e umas 04 toneladas de bombas, mas do que o suficiente para as tarefas requeridas pela MB. No entanto, a operação dos F-18 ou Rafales no SP seriam com margens de segurança muito menores que no caso dos SUE e A-4.
A possibilidade final seria um mixer de F-18 ou Rafale, com SUE ou A-4, está é a mais cara, e implicaria numa modernização dos A-4. Ainda considerando a vinda dos SUE de graça ou quase, não afetaria a possível adoção de uma segundo avião F-18 ou o mais indicado o Rafale.
O que deve ser seguido é um planejamento ou coerência lógica, no qual estejam amarrados, aeronaves, navios e armamento, buscando a raionalização dos meios e menor custo de manutenção e aquisição dos meios.
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