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Marino escreveu:Bom, pelo menos o contrato dos subs foi assinado no dia 3.Túlio escreveu:Tá, CMG, mas se arregarem nessa quem nos garante que não arregam nos subs também? A pressão também está forte e é atribuída APENAS aos Alemães. Daí vamos de novo de IKL e SEM sub nuclear, o que seria o melhor dos mundos para 'certas pessoas'...
Almirante, a carta enviada pela Sra. Clinton e a "visita" do ex-mariner foram uma "interferência" do governo dos EUA em favor da Boeing.Marino escreveu:Pensemos na "interferência" de um governo em favor de uma empresa, sem que os outros governos possam fazer o mesmo.
Existem pessoas que escrevem abobrinhas e outras que sabem o que escrevem. Esse texto de cima é muito bom, gostei.Marino escreveu:Não sei se já foi publicado:
Jobim tenta contornar mal-estar e em nota diz que seleção não está concluída
TANIA MONTEIRO e DENISE CHRISPIM MARIN
A decisão de abrir negociação com a francesa Dassault para comprar 36 caças supersônicos Rafale está tomada e é uma atribuição política do presidente da República. Apesar do anúncio dessa preferência ter sido feito na segunda-feira, diante do presidente francês, Nicolas Sarkozy, e reafirmada ontem pelo Planalto ao Estado, o governo admitiu que atropelou as regras formais da concorrência com o anúncio prematuro da opção pelo Rafale. Foi esse atropelo e o incômodo provocado no Comando da Aeronáutica e entre os concorrentes da Dassault que levaram o Ministério da Defesa a divulgar ontem nota oficial para deixar registrado que "o processo de seleção ainda não está encerrado".
Surpreendido como anúncio logo depois da participação de Sarkozy no desfile do 7 de Setembro, em Brasília, o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, disse ao presidente Lula que precisava dar uma satisfação aos concorrentes da empresa francesa.
Saito também convocou ontem extraordinariamente o Alto Comando da Força para explicar a circunstância em que se dera o anúncio, segunda-feira, no Palácio da Alvorada, e anunciar aos brigadeiros que o governo divulgaria uma nota oficial que desse uma satisfação aos concorrentes do Projeto FX-2. No Planalto e no Itamaraty, que tomaram conhecimento prévio do texto redigido no Ministério da Defesa, a nota assinada pelo ministro Nelson Jobim foi considerada um "instrumento de precaução", para evitar reclamações das empresas.
A nota da Defesa começou relatando o anúncio feito anteontem. Lula disse que França e Brasil vão ser "parceiros estratégicos no setor aeronáutico", lembrou que o governo francês se comprometeu a "ofertar os aviões Rafale ao Brasil com preços competitivos, razoáveis e comparáveis com os pagos pelas Forças Armadas da França", e citou, ainda, a disposição francesa de adquirir aviões KC-390, em fase de projeto na Embraer.
Ao fim dessa memória do anúncio, a nota de Jobim diz que, diante do pacote de ofertas da França, o Comando da Aeronáutica "prosseguirá com negociações junto aos três participantes, onde serão aprofundadas e, eventualmente, redefinidas as propostas apresentadas". Segundo uma fonte do Itamaraty, a palavra "eventualmente" mostra "que a decisão da preferência dada aos franceses está tomada", mas, se a negociação com a Dassault enfrentar problemas, o governo, naturalmente, vai avaliar as propostas da Boeing e da Saab.
O processo de seleção dos caças ainda estava sob a liderança técnica do Comando da Aeronáutica, que deveria entregar nos próximos dias ao ministro Jobim os relatórios com as pontuações de desempenho dos aviões ofertados e as condições de cada um dos fabricantes em matéria de transferência de tecnologia. O comando foi surpreendido com as declarações de Lula e do ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) sobre a preferência do Rafale. Os representantes da Boeing e da Saab pressionaram ontem a Aeronáutica para que o ritual da concorrência seja mantido. Para alguns brigadeiros, diante da proposta francesa, o governo brasileiro deve manter uma porta da negociação aberta para barganhar as condições que as outras duas empresas podem oferecer.
Totalmente de acordo. Estou escrevendo a argumentação que vamos ouvir.Paisano escreveu:Almirante, a carta enviada pela Sra. Clinton e a "visita" do ex-mariner foram uma "interferência" do governo dos EUA em favor da Boeing.Marino escreveu:Pensemos na "interferência" de um governo em favor de uma empresa, sem que os outros governos possam fazer o mesmo.
Me entendeste errado, não era de sistemas assim que eu falava, nem sabia que existiam sistemas Nacionais mais avançados que os do Rafale, hôme: se são mais modernos, tem mais é que integrar, oras. De mais a mais, ainda há negociações em andamento, não? Além do que não há quem nos garanta que com os ianques ou os Suecos seria assim barbadinha a gente ir integrando o que quisesse...Alitson escreveu: Túlio,
Vc está errado. A FAB já vem desenvolvendo sistemas para o seu FX a mais de 2 anos, sistemas estes de 4a Geração. Tão avançados quanto aos do Rafale e até mesmo mais modernos em alguns pontos, com a "ajuda" dos israelenses, claro. Mas que mantém padronização com os sistemas atuais.
Mas foi exatamente ISSO que eu falei, o TREINADOR é que te de se adeqüar ao CAÇA, não o oposto...Alitson escreveu:E vamos dar um simples exemplo. A RAF padronizou os Hawk T.2 com os sistemas do Typhoon 2000.
O que prestar não, claro. Mas volto ao Piranha: e o A-Darter?Alitson escreveu:E agora vamos jogar tudo fora?
Creio que entramos agora no terreno das suposições: é fechado até se negociar para abrir. Eles estão desesperados para vender, exatamente como os outros dois concorrentes, aliás, dos três o único fabricante que não está arriscando ter de fechar as portas é a Boeing, e há que diga que nem ela escapa...Alitson escreveu:Quero vem quanto vai custar para integrar nossas armas no Rafale. Ele é um caça fechado a francesa, simples... Diferente do Typhoon, do Gripen, do Super Hornet e até mesmo do Su-30/35...
Alitson escreveu:Quando mudar o governo e a FAB ficar restrita ao MICA, ao Magic II e ao Exocet vcs irão entender. Os DEM já colocaram que se entrarem param tudo...
se bobear da morte isso aiPQD escreveu:mais da midia
EUA resistem a admitir que jogo esteja perdido
PATRÍCIA CAMPOS MELLO, CORRESPONDENTE
A Casa Branca não está preparada para "jogar a toalha" na concorrência dos caças e "continua na disputa", disse ontem uma fonte do governo americano. Na sexta-feira, o Congresso americano aprovou a transferência de tecnologia dos F-18 Super Hornet, sob pressão da Casa Branca.
A secretária de Estado, Hillary Clinton, se envolveu na campanha pelos caças da Boeing, ao enviar carta ao governo Lula prometendo transferência de tecnologia. Um porta-voz do Departamento de Estado disse acreditar que "a decisão não foi tomada". A Boeing manteve posição similar. "Não fomos notificados pela comissão do FX-2 , nem por ninguém do governo brasileiro."
Para Michael Shifter, professor da Universidade Georgetown e vice-presidente do Diálogo Interamericano, o Brasil ganhou peso geopolítico e a realidade "está distante da Doutrina Monroe e do hábito de os EUA encararem a América Latina como quintal". "A própria reação dos EUA reflete essa realidade", disse.
Maragato escreveu:Os DEM querem é a parte deles.
Mas para esta integração não é necessario os tão sonhados CODIGOS-FONTE?Alitson escreveu:Túlio,
Vc está errado. A FAB já vem desenvolvendo sistemas para o seu FX a mais de 2 anos, sistemas estes de 4a Geração. Tão avançados quanto aos do Rafale e até mesmo mais modernos em alguns pontos, com a "ajuda" dos israelenses, claro. Mas que mantém padronização com os sistemas atuais.
E vamos dar um simples exemplo. A RAF padronizou os Hawk T.2 com os sistemas do Typhoon 2000.
E agora vamos jogar tudo fora?
Quero vem quanto vai custar para integrar nossas armas no Rafale. Ele é um caça fechado a francesa, simples... Diferente do Typhoon, do Gripen, do Super Hornet e até mesmo do Su-30/35...
Quando mudar o governo e a FAB ficar restrita ao MICA, ao Magic II e ao Exocet vcs irão entender. Os DEM já colocaram que se entrarem param tudo...
É muita ingerência bota a BOING pra fora da disputa se isto for verdade. Não sei mas parece que esta muito longe de análises técnicas agora é briga politica.PQD escreveu:se bobear da morte isso aiPQD escreveu:mais da midia
EUA resistem a admitir que jogo esteja perdido
PATRÍCIA CAMPOS MELLO, CORRESPONDENTE
A Casa Branca não está preparada para "jogar a toalha" na concorrência dos caças e "continua na disputa", disse ontem uma fonte do governo americano. Na sexta-feira, o Congresso americano aprovou a transferência de tecnologia dos F-18 Super Hornet, sob pressão da Casa Branca.
A secretária de Estado, Hillary Clinton, se envolveu na campanha pelos caças da Boeing, ao enviar carta ao governo Lula prometendo transferência de tecnologia. Um porta-voz do Departamento de Estado disse acreditar que "a decisão não foi tomada". A Boeing manteve posição similar. "Não fomos notificados pela comissão do FX-2 , nem por ninguém do governo brasileiro."
Para Michael Shifter, professor da Universidade Georgetown e vice-presidente do Diálogo Interamericano, o Brasil ganhou peso geopolítico e a realidade "está distante da Doutrina Monroe e do hábito de os EUA encararem a América Latina como quintal". "A própria reação dos EUA reflete essa realidade", disse.
Sávio Ricardo escreveu:Mas para esta integração não é necessario os tão sonhados CODIGOS-FONTE?Alitson escreveu:Túlio,
Vc está errado. A FAB já vem desenvolvendo sistemas para o seu FX a mais de 2 anos, sistemas estes de 4a Geração. Tão avançados quanto aos do Rafale e até mesmo mais modernos em alguns pontos, com a "ajuda" dos israelenses, claro. Mas que mantém padronização com os sistemas atuais.
E vamos dar um simples exemplo. A RAF padronizou os Hawk T.2 com os sistemas do Typhoon 2000.
E agora vamos jogar tudo fora?
Quero vem quanto vai custar para integrar nossas armas no Rafale. Ele é um caça fechado a francesa, simples... Diferente do Typhoon, do Gripen, do Super Hornet e até mesmo do Su-30/35...
Quando mudar o governo e a FAB ficar restrita ao MICA, ao Magic II e ao Exocet vcs irão entender. Os DEM já colocaram que se entrarem param tudo...
Se sim, todos nós sabemos que os 3 (inclusive a Boeing) ja liberaram os mesmos.
Acho que este argumento é o tipico "procurar cabelo em ovo"... Quer dizer que como compramos o Rafale teremos que nos contentar com Mica pelo resto da vida? Ja que eles não liberariam os Meteor??
Afff... E será tbm que a Dassault iria desenvolver um caça tão limitado assim no que diz respeito a integração de armamento sendo que ela é grande exportadora e sabe que muitos paises (potenciais compradores) tem seus proprios misseis, como é o nosso caso?
É a mesma coisa de uma montadora de automovel só fabricar carros de um modelo, ou sai com aqueles opcionais ou não sai, limitando e muito o numero de compradores.
Bacana, desde que favoreça os franceses.Vinicius Pimenta escreveu:As notícias de hoje confirmam TUDO que eu disse ontem aqui. Confirmam o atropelo da FAB, negado aqui incoerentemente. Confirma que o Lula não ouviu ninguém, nem o Ministro da Defesa, que teve que consertar a besteira junto com o Comando da Aeronáutica. Claro, tem gente que acha tudo isso bem legal, muito bacana.
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