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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Dom Dez 26, 2010 8:21 am
por Clermont
Um partido patrulhado.
O PSDB tem vergonha de defender os valores de certa classe média. Prefere ter com esse eleitor, conservador, uma relação de concubinato. Aceita bem o patrulhamento dos adversários.
Blog do Alon
Diante das condições objetivas, o PSDB saiu-se bastante bem no processo eleitoral. Elegeu oito governadores, fincados inclusive em estados fortes em economia e população, e manteve bancadas relevantes no Congresso Nacional.
Na eleição presidencial fez 44% dos votos válidos no segundo turno, quando a aprovação do governo adversário beira a unanimidade. Claro que ganhar é sempre infinitamente melhor do que perder, mas ter o apoio de quarenta e quatro em cada cem eleitores que saíram de casa para votar não foi pouco.
Ainda mais quando um presidente como o que sai se joga e joga o governo na campanha do jeito que fez.
Mas derrota é sempre derrota, e abre-se uma temporada de disputa algo renhida por espaços, por liderança. O ensaio preliminar para a luta de mais adiante (2014) parece ser a troca (ou não) de guarda na presidência do partido, agendada para a primeira metade do ano que vem.
O país sairia ganhando se a disputa no PSDB, chamada por alguns de “refundação”, acontecesse com algumas pitadas de petismo, ainda que hoje o próprio PT tenha abandonado certos rituais.
Refiro-me à obsessão por teses, documentos, divergências colocadas por escrito, resoluções formais. Falta um pouco disso ao PSDB. Colocar no papel, preto no branco, o que propõe para o Brasil de diferente em relação ao governo que aí está.
Vem sendo um problema tucano nesta década de hegemonia federal petista. Sabe-se o nome dos candidatos a conduzir a sigla de volta ao poder, mas não se tem ideia definida sobre o que propõem. Ou no que diferem entre si.
Sem falar na pergunta sem cuja resposta dificilmente a legenda chegará ao porto seguro.
“No que exatamente um Brasil governado pelo PSDB seria melhor do que é hoje?”
Os tucanos comportam-se como se tivessem algum direito de origem divina ao poder. Um destino glorioso inevitável, explicável por expressões dogmáticas, como “superioridade na gestão”. Que pode significar tudo, ou nada.
Mas talvez essa fuga para o nebuloso seja menos fruto da vontade que da necessidade. Como diria Guimarães Rosa, mais precisão que boniteza.
O espaço da centro-esquerda, da social-democracia, está no Brasil ocupado pelo PT. Que, como todo partido reformista, busca operar melhorias no capitalismo mas sem contestá-lo. Oito anos de PT em Brasília não mexeram na estrutura fundiária, nem no domínio dos bancos, nem na arquitetura da propriedade.
Há portanto espaço para uma “oposição de esquerda”, mas essa possibilidade está amortecida pela participação dos embriões dessa esquerda no bloco de poder reformista.
Se o PSDB não tem vocação para tal, há também espaço para uma oposição à direita do PT. Poderia ser do Democratas, não estivesse o partido tão empenhado na autodestruição.
Se o maior ativo do petismo após estes oito anos é ter acelerado o ingresso dos pobres na classe média, com a formalização do trabalho e a ampliação do crédito, é verdade também que essa classe média robustecida não necessariamente vota no PT ou gosta do PT.
Os resultados eleitorais de outubro foram esclarecedores a esse respeito.
Nota-se porém no PSDB certa ojeriza, certo horror a caminhar por aí. Do que muitos tucanos gostariam mesmo seria receberem do PT um tratamento de “iguais no progressismo”. Um certificado de que -ufa!- não são “de direita”. O problema é que para receber tal certificado será preciso aderir, abrir mão do projeto de poder.
O PSDB lida mal com os valores e desejos de certa classe média emergente, que não se sente tão bem representada pelo PT. Tem vergonha de defendê-los. Prefere estabelecer com esse eleitor, conservador, uma relação de concubinato. Aceita bem o patrulhamento dos adversários.
Quer o voto conservador, mas não quer ser visto como conservador.
Da redução de impostos à proibição do aborto, da redução da maioridade penal à proibição do consumo de drogas, nada dessas coisas mobiliza verdadeiramente o PSDB.
Se bobear, até o PT é capaz de chegar antes nesse nicho de mercado.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Seg Dez 27, 2010 9:29 am
por Clermont
Farra dos vereadores ganha novo capítulo.
Câmaras terão mais 7.716 vagas em 2013. Custo aumentará R$ 2,1 bi/ano
Marcelle Ribeiro - O GLOBO.
O aumento populacional verificado pelo Censo 2010, do IBGE, faz com que boa parte dos municípios brasileiros já esteja começando a articular um novo aumento no número dos vereadores, a partir de 2013.
Como a Constituição federal determina que a quantidade de representantes nas Câmaras municipais deve ser proporcional ao número de habitantes de cada cidade, o Brasil vai registrar uma explosão do número de vereadores daqui a dois anos: eles passarão de 51.992 para 59.708, segundo cálculos da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
Ou seja, haverá pelo menos 7,7 mil parlamentares a mais já na próxima legislatura, após a eleição municipal de 2012. E, com isso, uma garfada ainda maior nos cofres públicos. Em 2013, a chegada desses oito mil vai coincidir com o reajuste salarial generalizado para os vereadores de todo o país.
Isso porque o reajuste salarial de 62% para os deputados e senadores, aprovado este mês, tem efeito cascata, e nas Câmaras municipais chegará em 2013. Os novos vereadores já vão chegar ganhando mais. O teto salarial de um vereador, que hoje é de R$ 9.288,27, poderá chegar a R$ 15.031,75 em 2013.
Um vereador pode ganhar 20% do salário dos deputados estaduais em cidades com até dez mil habitantes — o que hoje significa R$ 2.476,87 — e até 75% do salário dos deputados estaduais em cidades com mais de 500 mil habitantes. E o salário dos deputados estaduais também pode variar de estado para estado, pois eles podem ganhar até 75% do que recebem os deputados federais.
Por conta dessas inúmeras variáveis, os especialistas não se arriscam a apostar em quanto aumentarão as despesas nas Casas de todo o país.
De concreto, sabe-se apenas que o aumento salarial concedido aos deputados este ano pode aumentar em até R$ 1,83 bilhão os rendimentos dos vereadores, considerando somente o número de 51.992 exercendo mandato atualmente.
Fazendo uma conta por baixo, com base no salário de R$ 2.246,87, apenas o aumento no número de vereadores custará mais R$ 230 milhões por ano ao país. Ou seja, a soma dos reajustes com o aumento do número de vereadores custará ao país mais de R$ 2,1 bilhões por ano.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Sáb Jan 08, 2011 4:45 pm
por Clermont
Verdade e gravidez.
Ruy Fabiano - Jornal da Comunidade - Brasília - 08/01/2011.
Se a presidente Dilma Roussef, como disse em seu discurso de posse, se “orgulha” de seu passado revolucionário e dele não se arrepende, não deve achar estranho que o mesmo se dê com o general José Elito Carvalho, a quem nomeou ministro-chefe do seu Gabinete de Segurança Institucional. Ambos estiveram em trincheiras opostas ao tempo do regime militar – e nenhum dos dois personificava exatamente a defesa da democracia. Em comum, os dois projetos em conflito postulavam o autoritarismo, ainda que sob argumentos e ideários distintos.
Em nome das respectivas causas – que não correspondiam à vontade da maioria da sociedade -, ambos os lados não hesitaram em matar e violar direitos humanos. O lado vencedor, que dispunha do arsenal repressor do Estado, superou largamente a contundência da banda derrotada, mas ambos incidiram nos mesmos delitos, ainda que em escala diferenciada. A anistia, em nome da pacificação nacional, cobriu o período com o manto do perpétuo esquecimento (que é o que significa etimologicamente a palavra anistia). Faz 32 anos. De lá para cá, o país viveu grandes transformações. Há 26 anos, vive em plena democracia, mais longo período de liberdade da história republicana nacional, inaugurada, convém lembrar, com um golpe militar.
Os violadores de direitos humanos do lado do regime de 64 foram postos no ostracismo político, banidos da vida pública. Quando algum aparece, cai sobre ele toda a ignomínia do que praticou e é obrigado a sair de cena. A anistia não cobriu a punição moral, a pior, do lado vencedor. Já do lado derrotado, que também praticou atos condenáveis, sacrificando inocentes em escaramuças de guerrilha urbana - e há ampla documentação nesse sentido, com nomes, datas e circunstâncias -,não se dá o mesmo. Ao contrário, o estado cuidou de providenciar indenizações em média bem superiores aos benefícios previdenciários disponíveis ao contribuinte comum. Também não se conhece uma só vítima da ação desses grupos que tenha sido indenizada.
Além disso, diversos combatentes do regime iniciaram ou retomaram vitoriosamente carreiras públicas, sem qualquer restrição - inclusive a atual presidente da República. Outro deles, o deputado José Genoino (PT-SP) ex-guerrilheiro na luta armada do Araguaia, acaba, por exemplo, de ser convidado para assessor especial do Ministério da Defesa, onde terá ascendência sobre as instituições que combateu no passado. Ou seja, ao menos desse lado, a anistia funciona plenamente e não se cogita de revê-la. E aí está o ponto: o ajuste de contas proposto por setores governistas via Comissão da Verdade, além de não corresponder a uma demanda nacional (não nos termos em que está posta ), mas a uma particular, dos envolvidos naqueles episódios, é unilateral.
Repõe um conflito que a anistia encerrou e se propõe a investigá-lo de um lado só. Ora, não há direitos humanos de direita ou de esquerda. O dano moral (e físico ) da violação não será atenuado pela ideologia que lhe serviu de pretexto. Se o que se quer é a verdade - e ninguém, ao menos em tese, pode ser contra ela -, é preciso buscá-la por inteiro. E a verdade é que nenhum dos lados tinha a democracia como meta, embora hoje, a invoquem como razão paar seus despautérios pretéritos.
O projeto de redemocratização, plenamente vitorioso, considerou essa discussão inútil e prejudicial a seus objetivos. Daí a anistia, proposta pelos adversários do regime - e proposta para ser "ampla geral e irrestrita" -, aprovada com entusiasmo pela sociedade que, a partir de então, virou aquela página da história. Isso não significa que o que ocorreu naquele período deva ser ignorado - e muito menos conhecido apenas de um só ponto de vista. Deve, sim, ser exposto, estudado , até para não ser repetido. Mas como fato histórico, e não como demanda presente, que ponha em risco as conquistas que se sucederam - e que recolocaram o país na trilha do Estado democratico de Direito.
Foi mais ou menos isso que o general Elito declarou, provocado pelos repórteres. Gerou reações (inclusive da presidente Dilma) que indicam que o emocionalismo não é o melhor caminho para o restabelecimento fiel dos fatos. Quando se quer encontrar a verdade, é preciso estar preparado para o que revela, já que é como gravidez: não existe pela metade.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Seg Jan 10, 2011 10:25 am
por Bourne
Olhem a PIG agindo novamente
Criticam o nobre governador por empregar os seus parentes e de outros políticos tradicionais dessa classe progressista do estado, além de alguns acusados de atos ilicitos. Até parece que é coisa de outro mundo.
Beto Richa: deve-se ‘perdoar pecador, não o pecado’
Fonte;
http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/
Uma das críticas mais recorrentes do tucanato a Lula é a de que o ex-presidente “passou a mão na cabeça de malfeitores”.
Pois bem. Liderança emergente do PSDB, o novo governador do Paraná, Beto Richa, parece ter sido inoculado pelo vírus do ‘deixa-pra-lá’.
Richa acaba de fazer duas nomeações controversas. Numa, acomodou Ezequias Moreira Rodrigues na cadeira de diretor da Cia. de Sanemento do Paraná.
Noutra, encaixou Nelson Cordeiro Justus numa das diretorias da estatal paranaense de Habitação.
Ezequias Rodrigues responde a a um par de processos (peculato e improbidade). Move-os o Ministério Público Estadual.
Nelson Justus encontra-se sob investigação do mesmo Ministério Público num caso que envolve a suspeita de improbidade administrativa.
Sobre as ações contra Ezequias, o grão-duque tucano declarou: “Ele reconheceu o erro e pagou a conta dele...”
“...Nesses casos, sempre me refiro a uma citação bíblica que fala de ‘perdoar o pecador e não o pecado’.”
Quanto ao inquérito que corre contra Nelson Justus, o governador tucano afirmou: “Fiquei sabendo pelos jornais que ele está sendo investigado...”
“...Não há nada comprovado contra ele, que também é um funcionário competente. Na minha administração, serei intransigente com a corrupção...”
“...Se houver algum indício de ilegalidade, irei apurar e os culpados serão punidos com a lei.”
Beto Richa não especificou de que trecho da Bíblia retirou o lero-lero segundo o qual deve-se “perdoar o pecador e não o pecado”.
Seja como for, trata-se de um tipo de conversa mole que, se tiver alguma serventia, será no confessionário. Despejada nos arredores das arcas públicas, soa como sacrilégio.
Às voltas com a denúncia por julgar e a suspeição por investigar, o governador alega que nenhuma das duas resultou, ainda, em condenação.
Verdade. Mas qualquer cidadão em dia com o fisco estadual poderá contra-argumentar: tampouco houve, por ora, declaração de inocência.
De resto, Richa deveria prestar mais atenção ao livro de Gêneses. Fosse Adão um subordinado do governador, a humanidade decerto ainda estaria no Paraíso.
Que crime, afinal, cometeu o primeiro homem? Roubou o fruto da árvore proibida. Uma reles fruta. A mãe, por assim dizer, de todos os trocos.
Se quiser emprestar às suas reflexões uma ossatura antropológica, Richa pode folhear um clássico: o "Sermão do Bom Ladrão", do padre Antônio Vieira.
Deus pôs Adão no paraíso, anotou Vieira, com poder sobre todos os viventes, como senhor absoluto de todas as coisas criadas. Exceção feita a uma árvore.
Eis que, com a cumplicidade da mulher, Adão provou do único fruto que não lhe pertencia. “E quem foi que pagou o furto?", pergunta Vieira.
Ninguém menos que Deus, materializado na pele de Jesus. Condenado à cruz, pregado entre ladrões, ofereceu um exemplo aos príncipes.
Um sinal, prossegue Vieira, de que são, também os príncipes, responsáveis pelo roubo praticado por seus subordinados.
Ao acomodar suspeitos em sua equipe, Richa como que atrai para si a suspeição. Se houver condenação, a coisa se complica.
Retorne-se, por oportuno, a Vieira. Diz o sábio padre que “são companheiros dos ladrões os que os dissimulam...”
“...São companheiros dos ladrões os que os consentem; são companheiros dos ladrões os que lhes dão postos e poderes...”
“...São companheiros dos ladrões os que os defendem; são companheiros dos ladrões os que hão de acompanhá-los ao inferno”.
Supondo-se que deseje melhor sorte para Richa, a direção do PSDB deveria chamá-lo para uma conversa. O diálogo poderia começar assim:
“Rezamos para que todo amigo acusado seja inocentado. Mas será que não há no Paraná nomes que, por imaculados, livrem o governador do risco de se tornar cúmplice?”
- Siga o blog no twitter.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Qui Jan 13, 2011 8:22 am
por Penguin
Dilma cria conselho de gestão para cobrar desempenho de ministérios
Na primeira reunião ministerial, marcada para amanhã, presidente vai exigir de sua equipe o cumprimento de resultados por setores do governo, impondo um estilo mais ''empresarial'' de administração; agências reguladoras terão padrão ''técnico''
13 de janeiro de 2011 | 0h 00
João Bosco Rabello - O Estado de S.Paulo
Na primeira reunião ministerial de seu governo, marcada para amanhã, a presidente Dilma Rousseff comunicará sua decisão de impor um forte ajuste nos gastos públicos, especialmente com custeio, que será monitorado de forma rigorosa pelo governo.
Metas. Dilma, com ministros: superávit de 3% do PIB e crescimento de 5%, ajudado pela demanda de alimentos e commodities
Ela reforçará a advertência de que as indicações políticas serão respeitadas, mas que os titulares das pastas terão de se comprometer com resultados que serão cobrados, conforme antecipou reportagem do Estado publicada no domingo. Para as agências reguladoras, nenhuma concessão: as indicações têm de ser necessariamente técnicas e passar pelo seu crivo pessoal.
Na cabeça da presidente está um conceito de governança empresarial, nos moldes do setor privado, que produza um mapa da eficiência de cada área do governo - do primeiro aos demais escalões. O instrumento desse controle será um novo conselho - de Gestão e Competitividade -, ligado diretamente à Presidência da República.
Controle. Esse formato obrigará cada ministro a fixar metas de redução de custos e de realizações, apresentando-as nas reuniões ministeriais periódicas, confrontando-as com os resultados dos demais colegas e justificando no plenário os critérios empregados. Informará o que cortou, onde cortou e quanto cortou. E o quanto realizou no contexto dos cortes.
Não se conhece ainda, no governo, a composição desse novo conselho, mas há uma certeza: dele fará parte o empresário Jorge Gerdau, do grupo que leva seu nome, interlocutor com prestígio junto à presidente e inspirador de sua criação.
A administração dos recursos não se limitará aos cortes no custeio da máquina pública, mas também a uma revisão que traga seletividade aos gastos. "Fazer mais com menos, melhorando a qualidade dos gastos", resumiu uma fonte palaciana.
Investimentos. Dilma não utiliza em nenhum momento a expressão ajuste fiscal, mas deixará claro que vai manter o nível de investimentos que se viabilizará com a redução de custos do governo. Dirá que, no Brasil de hoje, crescimento não gera crise nem inflação.
Ela considera que o País viveu em 2010 um crescimento maior que no período Ernesto Geisel. E acha que ele pode crescer puxado por uma taxa de investimentos acima de 20%. Estima um superávit primário correspondente neste momento a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) e crescimento médio de 5% ajudado também pela demanda crescente de alimentos e commodities.
Dilma tem tratado com reservas o tema cambial, mas já confidenciou a interlocutores próximos considerar que o Brasil paga o ajuste da crise de forma indevida, pois fez o chamado dever de casa: câmbio flutuante, superávit maior que a maioria dos países, déficit nominal pequeno e ainda enfrenta protecionismos e a prática de dumping.
E que há uma tolerância com medidas de controle cambial que estão sendo adotadas em outros países. "Parece que querem controles cambiais para todos, menos pro Brasil."
Adequação. Ela tem dado sinais de que exercerá um programa monitorado para não deixar vulnerável o País. Tem chamado de linha "macroprudencial" esse processo de adequação permanente à crise internacional, como faz a China.
Mas no governo ninguém descarta a hipótese de novas medidas cambiais para conter a valorização excessiva do real. Segundo assessores, Dilma cita com frequência o episódio protagonizado pelo primeiro-ministro inglês Winston Churchill (1874-1965), que após negar alterações no câmbio e ser desmentido horas depois pelos fatos, deu de ombros: "Isso é o câmbio."
A dificuldade de conciliar todos esses objetivos com ministérios historicamente guiados pelos interesses da política partidária é um dilema que frequenta as preocupações da presidente.
Para estabelecer um limite aos ministros, costuma filosofar: "Não quero a virtude dos homens, mas a das instituições". Segundo ela, a máquina pública tem de ser transparente e comprometida com a ética e a prática republicanas.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Seg Jan 17, 2011 9:27 am
por Penguin
Revista Veja
Um Freio na farra dos jatinhos
Sem alarde, uma alegre rotina que existe desde sempre para os ministros brasileiros foi proibida por Dilma Rousseff. A partir de agora, nenhum deles poderá usar jatinhos da FAB para passar o fim de semana em seu estado.
Usualmente, os ministros marcam reuniões em sua cidade às sextas ou segundas-feiras somente para usufruir a mordomia. Em sua esmagadora maioria, são reuniões tão relevantes quanto um jogo de futebol da terceira divisão.
Em 2009, um campeão da modalidade, Tarso Genro, então ministro da Justiça, fez mais de quarenta viagens para Porto Alegre em aviões oficiais.
O primeiro escalão de Dilma foi avisado: jatinho da FAB é só para compromisso de verdade. Do contrário, que o distinto ministro se dirija ao balcão de uma companhia aérea.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Qui Fev 10, 2011 3:28 pm
por GustavoB
Isolado por tucanos, Serra acusa o golpe e ameaça sair do PSDB
O ex-governador de São Paulo José Serra ameaçou até a sair do PSDB caso fosse completamente isolado das discussões sobre o futuro do partido. Antes de ir a Brasília nesta quarta-feira (9), o tucano manteve conversas com aliados e chegou a pedir ajuda a um governador eleito pelo PSDB em outubro.
Em tom transtornado, Serra classificou como “golpe” a realização de um abaixo-assinado para reconduzir o deputado federal Sérgio Guerra (PE) à Presidência do PSDB — ele está no cargo desde 2007. O ex-governador ficou irritado porque, apesar de ter sido candidato a presidente em 2010, não foi sequer consultado sobre o assunto.
“Se for desta forma, é melhor eu sair do partido”, disse Serra, segundo o iG apurou com deputados tucanos. No sábado teve uma conversa com o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Herdeiro da cadeira de Perillo no Senado, Cyro Miranda confirmou o encontro. “Serra disse que estava sendo prejudicado”, contou.
Como forma de amenizar os ânimos, aliados articularam a passagem de Serra por Brasília. Ele participou da reunião da bancada do PSDB na Câmara pela manhã e almoçou com a bancada do Senado. Nas duas ocasiões, foi tratado com deferência em público. Mas, nos bastidores, deputados reclamaram que não foram cumprimentados, e senadores disseram que foram chamados em cima da hora para o encontro.
Rival de Serra na disputa pelo comando do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) tenta evitar um confronto direto. Ele chegou a cancelar um almoço que teria com diretores do jornal Correio Braziliense para não deixar de comparecer ao encontro de Serra com a bancada. Aécio apoia a reeleição de Sérgio Guerra como presidente do PSDB.
Guerra contou que se reuniu com Serra na segunda-feira em São Paulo. “Mas não tratamos de sucessão no PSDB. Falamos só de pendências da campanha de 2010”, disse Guerra. Ele fez questão de prestigiar os dois encontros de Serra no Congresso.
Apesar das aparências, aliados de Guerra e Aécio criticaram Serra. “Queria fazer uma réplica. Ele fez uma ironia ao dizer que tucano tem vocação para segundo marido. Absurdo”, reclamou o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG). De sua parte, Serra preferiu não responder a perguntas sobre a sucessão no PSDB. “Tudo que a gente fala sobre isso dá problema”, disse. Na reunião da bancada, lançou o que chamou de 11º mandamento: “Tucano não deve falar mal de tucano”.
Da Redação dio Vermelho, com informações do iG
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Qui Fev 10, 2011 7:26 pm
por Loki
Não sei se já saiu em algum lugar mais ai vai
http://planobrasil.com/2011/02/10/rei-s ... a-saudita/
Aqui o texto original, pois essa tradução do google tá um lixo só.
Deep US-Saudi rift over Egypt: Abdullah stands by Mubarak, turns to Tehran
DEBKAfile Exclusive Report February 10, 2011, 4:31 PM (GMT+02:00) Tags: Egypt Saudi king Abdullah Obama US-Saudi Arabia In better timesThe conversation between President Barack Obama and Saudi King Abdullah early Thursday, Feb. 10, was the most acerbic the US president has ever had with an Arab ruler, debkafile's Middle East sources report. They had a serious falling-out on the Egyptian crisis which so enraged the king that some US and Middle East sources reported he suffered a sudden heart attack. Rumors that he had died rocked the world financial and oil markets that morning and were denied by an adviser to the ruling family. Some Gulf sources say he has had heart attacks in the past.
Those sources disclose that the call which Obama put into Abdullah, who is recuperating from back surgery at his palace in Morocco, brought their relations into deep crisis and placed in jeopardythe entire edifice of US Iran and Middle East policies.
The king chastised the president for his treatment of Egypt and its president Hosni Muhbarak calling it a disaster that would generate instability in the region and imperil all the moderate Arab rulers and regimes which had backed the United States until now. Abdullah took Obama to task for ditching America's most faithful ally in the Arab world and vowed that if the US continues to try and get rid of Mubarak, the Saudi royal family would bend all its resources to undoing Washington's plans for Egypt and nullifying their consequences.
According to British intelligence sources in London, the Saudi King pledged to make up the losses to Egypt if Washington cuts off military and economic aid to force Mubarak to resign. He would personally instruct the Saudi treasury to transfer to the embattled Egyptian ruler the exact amounts he needs for himself and his army to stand up to American pressure.
Through all the ups and downs of Saudi-US relations since the 1950s no Saudi ruler has ever threatened direct action against American policy.
A senior Saudi source told the London Times that "Mubarak and King Abdullah are not just allies, they are close friends, and the King is not about to see his friend cast aside and humiliated."
Indeed, our sources add, the king at the age of 87 is fearful that in the event of a situation developing in Saudi Arabia like the uprising in Egypt, Washington would dump him just like Mubarak.
debkafile's intelligence sources add that replacement aid for Egypt was not the only card in Abdullah's deck. He informed Obama that without waiting for events in Egypt to play out or America's response, he had ordered the process set in train for raising the level of Riyadh's diplomatic and military ties with Tehran. Invitations had gone out from Riyadh for Iranian delegations to visit the main Saudi cities.
Abdullah stressed he had more than one bone to pick with Obama. The king accused the US president of turning his back not only on Mubarak but on another beleaguered American ally, the former Lebanese Prime Minister Sa'ad Hariri, when he was toppled by Iran's surrogate Hizballah.
Our sources in Washington report that all of President Obama's efforts to pacify the Saudi king and explain his Egyptian policy fell on deaf ears.
Arab sources in London reported Tuesday, Feb. 8, that a special US presidential emissary was dispatched to Morocco with a message of explanation for the king. He was turned away. This is not confirmed by US or Saudi sources.
The initiation of dialogue between Riyadh and Tehran is the most dramatic fallout in the region from the crisis in Egypt. Its is a boon for the ayatollahs who are treated the sight of pro-Western regimes either fading under the weight of domestic uprisings, or turning away from the US as Saudi Arabia is doing now.
This development is also of pivotal importance for Israel. Saudi Arabia's close friendship with the Mubarak regime dovetailed neatly with Prime Minister Binyamin Netanyahu's alignment with Egypt and provided them with common policy denominators. The opening of the Saudi door to the Iranian push toward the Red Sea and Suez Canal tightens the Iranian siege ring around Israel.
Signs of friction between Washington and Riyadh were noticeable this week even before President Obama's call to King Abdullah. Some American media reported the discovery that Saudi oil reserves were a lot smaller than previously estimated. And Saudi media ran big headlines, most untypically, alleging the US embassy and consulate in Dahran were paying sub-contractors starvation wages of $4.3 a day for cleaning work and $3.3 a day for gardening work.
Fonte:
http://www.debka.com/article/20650/
Pelo menos eu sei porque o emissário americano não foi atendido pelo Rei da Arabia Saudita, ele não foi atendido porque o Marrocos é em outro continente
Abraços
Loki
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Qui Fev 10, 2011 7:50 pm
por GustavoB
Tava braba a tradução mesmo.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Qui Fev 10, 2011 7:54 pm
por Loki
Pois é Gustavo, o google até ajuda, mas tem vez.......
Abraço
Loki
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Sáb Fev 26, 2011 7:52 am
por Clermont
Tiririca vai integrar Comissão de Educação da Câmara.
Daniel Biasetto e Juliana Castro, O Globo.
O deputado federal Tiririca (PR-SP) foi escolhido para integrar a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. A informação foi confirmada nesta sexta-feira pelo líder do PR na Casa, Lincoln Portela (MG). A indicação será oficializada na manhã de quarta-feira, quando será eleito o presidente da comissão.
Segundo informações da assessoria de imprensa do humorista, foi ele próprio quem pediu para integrar a comissão como membro permanente. Tiririca também pediu para participar da Comissão de Turismo e Desporto, como suplente. O ex-jogador Romário (PSB-RJ) será o vice-presidente desta .
- Ele foi indicado pelo fato se ser um humorista de êxito no Brasil. Evidentemente que esperamos que ele tenha ideias principalmente na área de cultura. Se ele não fosse a personalidade que é e não tivesse a tremenda audiência junto aos eleitores, ele não seria escolhido. É claro que esperamos as ideias sem apelações. Ele mostrou que é um homem gabaritado, uma pessoa alegre e um ótimo interlocutor junto à sociedade - disse o líder.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Sex Mar 04, 2011 6:26 pm
por Clermont
Como eles se entendem bem...
Do blog de Augusto Nunes.
É por conhecerem a intimidade de cada um que os parlamentares se entendem tão bem
Se aparecessem juntos em qualquer esquina do Primeiro Mundo, Paulo Maluf, Valdemar Costa Neto, José Guimarães, Newton Cardoso, Almeida Lima e Eduardo Azeredo dificilmente escapariam de um processo por formação de quadrilha ou bando.
Se aparecessem juntos em qualquer esquina do centro das principais metrópoles brasileiras, nenhum gaiato resistiria à tentação de gritar “Olha o rapa!” para a turma que agrupa um subcomandante da quadrilha do mensalão, o irmão de José Genoíno cujo assessor foi capturado com dólares na cueca, um ex-governador recordista em casos de polícia, um oficial da tropa de jagunços de Renan Calheiros e um dos fundadores do mensalão mineiro.
Em Brasília, os seis aparecem juntos com bastante frequência, sem nenhum risco de ouvir uma voz de prisão ou o berro que faria o grupo debandar em desabalada carreira. Eles fazem parte da comissão de 41 deputados incumbida de formular propostas para a reforma do sistema político.
Ao lado de outros prontuários e fichas sujas, vão discutir, por exemplo, o financiamento de campanhas eleitorais. Não há perigo de melhorar.
Nenhum dos parlamentares da oposição viu nada demais. Recolheram-se ao mesmo silêncio estrepitoso que se seguiu à escolha do mensaleiro João Paulo Cunha para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
Ninguém ousou lembrar que, na montagem de comissões do gênero em qualquer país civilizado, caráter é critério. Todos fizeram de conta que a ética foi banida do território brasileiro e que não existe um Código Penal. Ninguém se atreveu a desfraldar a bandeira da moralidade.
Nelson Rodrigues morreu acreditando que, se todo mundo se conhecesse intimamente, ninguém cumprimentaria ninguém.
Hoje está claro que a ótima frase não vale para o Congresso. Os deputados e senadores convivem tão fraternalmente porque todos conhecem a intimidade de cada um.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Sáb Mar 05, 2011 10:37 pm
por Clermont
Militância e aparelhamento.
Ruy Fabiano.
O que distingue o PT dos demais partidos é uma palavra-chave: militância. Sem ela, não se pode compreender sua ascensão e permanência no poder. É o único que, independentemente do calendário eleitoral, possui agenda contínua junto à sociedade, que não se esgota na ação institucional nos legislativos do país.
O PT organizou-se com uma capilaridade única. De seus tentáculos fazem parte ONGs, sindicatos, associações comunitárias, igrejas, universidades. Cada movimento social negros, mulheres, homossexuais, índios, meio ambiente agrega numerosas organizações, que têm origem e sustentação na estrutura partidária.
Esse aparelhamento social cria uma militância permanente que, na época das eleições, faz toda a diferença. É uma rede poderosa, com milhares e milhares de agentes sociais, engajados diuturnamente na defesa de suas causas específicas, unidas pelo amplo guarda-chuva do partido. Nada aí, como é óbvio, é de graça.
As ONGs, por exemplo, só são não governamentais no nome: vivem dos subsídios e vínculos com os governos, das quais se tornam extensões, o que as engaja na luta pela permanência do status quo político, já que suas causas obedecem aos postulados do programa partidário. Daí o fervor com que se engajam nas campanhas.
Some-se a isso o aparelhamento estatal e tem-se o cenário de uma estrutura que se organiza para não mais deixar o poder.
Enquanto os demais partidos são sazonais, vinculando sua ação junto ao público ao período eleitoral, os petistas não saem de cena. Neste momento, por exemplo, PSDB, DEM, PPS e os demais discutem o próprio umbigo, de costas para a sociedade.
Quem, por exemplo, está interessado no destino do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, senão ele próprio, o DEM e o PSB, seu anunciado destino partidário? Quem está interessado na queda de braço entre as seções de Minas e São Paulo do PSDB, senão os próprios tucanos? A isso se chama de autismo político.
O PT, ao contrário, continua no palanque. E não só: está permanentemente em busca de novos palanques, que o mantenham em exposição. Há pouco, vimos o sociólogo Emir Sader, que estava indicado para presidir a Casa de Ruy Barbosa um centro de estudos literários e filológicos -, anunciar que faria da vetusta instituição um centro de debates sobre as realizações do governo Lula.
Ou seja, mais uma célula da militância petista. Confessou mesmo que não sabia direito o que lá se fazia. Sabia apenas que, na sua visão de militante, o que lá se faz não transcende. Isto é, não repercute, não mobiliza a opinião pública. Pouco lhe importa que um centro de estudos não é uma instituição de massas e que o que faz se destina mesmo a uma transcendência estrita, especializada.
A nomeação de Sader foi sustada não pelo despropósito de seu projeto, mas porque se indispôs com a ministra da Cultura, a quem chamou de autista. Não fosse isso, a Casa de Ruy Barbosa seria mais um palco para a militância partidária, tal como hoje são as universidades, as ONGs e os sindicatos.
O aparelhamento social tem se mostrado de grande eficácia, um oceano em que o PT nada de braçada, sem concorrentes. É inútil enfrentá-lo apenas das tribunas dos parlamentos. A oposição - sobretudo a oposição ideológica precisa se organizar de fora para dentro, ir à sociedade e convencer os setores insatisfeitos de que há canais institucionais legítimos e confiáveis de manifestação.
Se considerado o conjunto do eleitorado, Dilma elegeu-se com os votos da minoria: cerca de 44 milhões votaram em Serra e mais de 29 milhões não votaram em ninguém.
Esse contingente, no entanto, se sente politicamente órfão. Não embarca na canoa do PT, mas não confia em nenhuma das que lhe são alternativamente oferecidas. Esse o desafio da oposição: tornar-se credível aos que se opõem sem a sua intermediação.
Dar organicidade ao descontentamento. Do contrário, continuará a perder para si mesma.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Dom Mar 06, 2011 4:19 am
por Sterrius
o problema que eu vejo não é a militancia do pt em si. E sim seu monopolio pq é o unico partido que se da ao trabalho de fazer isso.
Quando vc tem varios partidos "militando" eles tendem a se anular e a competir entre si. Logo isso politiza a sociedade como ocorre em paises mais pluralizados, onde cada partido tem seus defensores e la eles brigam par aumentar seus seguidores para a proxima eleição todo dia e nao apenas na campanha.
So que como o PT é o unico que faz isso, os outros ficam nesse "autismo poliico" como o texto falou desconectado da sociedade pois querendo ou não a militancia faz parte da sociedade, e lutam por seus interesses (sejam bons ou ruins pro resto do país). Se nao a resistencia a isso é falha dos outros partidos, não do PT.
Agora veja que nessa analise nao estou analisando casos isolados. Tem muita nao necessariamente ilegal mas anti-etico nessas "militancias". Mas tem areas que o PT nao faz nada diferente do que um democrata ou republicano não faz.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Dom Mar 06, 2011 9:15 am
por suntsé
Sterrius escreveu:o problema que eu vejo não é a militancia do pt em si. E sim seu monopolio pq é o unico partido que se da ao trabalho de fazer isso.
Quando vc tem varios partidos "militando" eles tendem a se anular e a competir entre si. Logo isso politiza a sociedade como ocorre em paises mais pluralizados, onde cada partido tem seus defensores e la eles brigam par aumentar seus seguidores para a proxima eleição todo dia e nao apenas na campanha.
So que como o PT é o unico que faz isso, os outros ficam nesse "autismo poliico" como o texto falou desconectado da sociedade pois querendo ou não a militancia faz parte da sociedade, e lutam por seus interesses (sejam bons ou ruins pro resto do país). Se nao a resistencia a isso é falha dos outros partidos, não do PT.
Agora veja que nessa analise nao estou analisando casos isolados. Tem muita nao necessariamente ilegal mas anti-etico nessas "militancias". Mas tem areas que o PT nao faz nada diferente do que um democrata ou republicano não faz.
Eu acho que o PT é o Único partido do País que se apoia em uma ideologia, eu penso que isto aumenta a capacidade deste partido de atrair militantes e influenciar mais a sociedade.