Fórum Defesa Brasil

Penguin escreveu:No caso da Argentina, há uma questão que pesa muito. Os custos operacionais.
Esses custos, ao longo do tempo, são mais significativos que os de aquisição.



Se isso não for levado em conta, o resultado poucas é baixa disponibilidade ou retirada de serviço precoce.

Penguin escreveu:

Luís Henrique escreveu: Você pegou uma matéria de 2013.
Outra de 2014, dizendo que 1 ano antes o Pukhov falou no valor potencial de U$ 1,7 bi para 24 caças.

1) esse valor potencial não é o mesmo que o contrato assinado. Aqui também tivemos diferenças significativas de valores durante o processo.
A Rafale Internacional também deu bons descontos, enfim.

2) teve uma DESVALORIZAÇÃO do rublo no período.
No final de 2013 e início de 2014, o rublo estava valendo QUASE O DOBRO em relação ao seu valor no início de 2015 (quando o contrato foi assinado)

3) No início ainda não era certo se o Egito iria adquirir o MiG-29M ou o MiG-35.
No final, adquiriu um HÍBRIDO, um MiG-29M com alguns sistemas do MiG-35 como o IRST.

Quando ANUNCIARAM a compra pelo Gripen NG, o valor era de U$ 5,472 bi.
Depois, levou um tempo para assinar o contrato, e o câmbio nos favoreceu.

Mas, sendo 5,4 ou 4,7 ainda assim é MUITO MAIS CARO do que os caças russos.

- Que as aeronaves ocidentais são mais caras (aquisição) não se discute. Mas, isso é apenas uma parte dos custos envolvidos.
- Esse valores são estimativas. Não foi divulgado oficialmente o valor do(s) contratos(s).
- No caso da China/Su-35 (e tb do Egito), a imprensa fala de um valor "não menor que" ou "em torno de". Isso não é o valor do contrato. É uma estimativa. A imprensa indiana estimou o valor do contrato MMRCA e errou muito.
- Os custos operacionais de qq aeronave ultrapassa os custos de aquisição ao longo do tempo. O Mig-29 tem fama de ter custos operacionais altos.
- Não dá para comparar pacote com ToT, offsets, produção local (encarece o contrato) com pacote que não se sabe o conteúdo ou um pacote "de prateleira".
- Lembra do FX1? Ali dava para comparar, pois as condições eram similares (12 unidades):
Su-27SK: ~USD700mi (esse preço foi divulgado)
F-16CB52: ~USD900mi (esse preço foi divulgado)
Mirage 2000Br: >USD1.000mi (esse preço foi divulgado)
Gripen C: ?

Luís Henrique escreveu:

Penguin escreveu:No caso da Argentina, há uma questão que pesa muito. Os custos operacionais.
Esses custos, ao longo do tempo, são mais significativos que os de aquisição.



Se isso não for levado em conta, o resultado poucas é baixa disponibilidade ou retirada de serviço precoce.

Não bate com a propaganda.

Com U$ 4 mil pela hora de vôo para o Gripen.

150 horas de vôo por ano = U$ 600 mil

30 ANOS de operação = U$ 18 Milhões

Mesmo se o valor para o NG seja O DOBRO, seriam U$ 36 mi por 30 anos de operação.

E o valor da aquisição fica entre U$ 125 à U$ 150 mi.

Obs.: a RAC MiG declara que o MiG-35 possui padrão ocidental de manutenção, com checks, aumento significativo da vida útil do airframe, motor, etc.
TBOs aumentados. E que o custo da hora/vôo do MiG-35 será 2,5 x MENOR em relação ao MiG-29.

Mashaba says Gripen operating costs are between South African rand (R) 80,000 and R100,000 ($6,300-$7,800) per flying hour.

Luís Henrique escreveu:

Penguin escreveu: - Que as aeronaves ocidentais são mais caras (aquisição) não se discute. Mas, isso é apenas uma parte dos custos envolvidos.
- Esse valores são estimativas. Não foi divulgado oficialmente o valor do(s) contratos(s).
- No caso da China/Su-35 (e tb do Egito), a imprensa fala de um valor "não menor que" ou "em torno de". Isso não é o valor do contrato. É uma estimativa. A imprensa indiana estimou o valor do contrato MMRCA e errou muito.
- Os custos operacionais de qq aeronave ultrapassa os custos de aquisição ao longo do tempo. O Mig-29 tem fama de ter custos operacionais altos.
- Não dá para comparar pacote com ToT, offsets, produção local (encarece o contrato) com pacote que não se sabe o conteúdo ou um pacote "de prateleira".
- Lembra do FX1? Ali dava para comparar, pois as condições eram similares (12 unidades):
Su-27SK: ~USD700mi (esse preço foi divulgado)
F-16CB52: ~USD900mi (esse preço foi divulgado)
Mirage 2000Br: >USD1.000mi (esse preço foi divulgado)
Gripen C: ?

No FX1 era o Su-35 antigo. E o valor divulgado foi de U$ 600 mi, não de 700.

Ai já fica CRISTALINO, o F-18 MÉDIO e o F-15 PESADO nem participaram do processo por causa DO PREÇO.
E a Rússia, além de colocar um caça PESADO na disputa, conseguiu um preço INFERIOR ao dos caças LEVES ocidentais.

Ali, não tinha caça MÉDIO ocidental.
Apenas caças LEVES e o caça PESADO da Rússia era mais barato.

Penguin escreveu: Para o F-16:
R&D: 2%
Investment: 20%
O&S (Operations and Support): 78%

Marechal-do-ar escreveu:

Penguin escreveu: Para o F-16:
R&D: 2%
Investment: 20%
O&S (Operations and Support): 78%

Tem outras coisas que eu queria responder mas ficam para depois.

O F-16 foi fabricado aos milhares, como fica a distribuição de custos de aeronaves fabricadas em poucas centenas?

Marechal-do-ar escreveu:

Penguin escreveu: Para o F-16:
R&D: 2%
Investment: 20%
O&S (Operations and Support): 78%

Tem outras coisas que eu queria responder mas ficam para depois.

O F-16 foi fabricado aos milhares, como fica a distribuição de custos de aeronaves fabricadas em poucas centenas?

Carlos Lima escreveu:Eu gosto do JF-17... 'e barato e serve para FA que nao tem muito $$$... tipo Argentina.

Alem de potencialmente ser uma solucao "low" para quem nao tem muito $$$ e tem um aviao melhor como "high".

[]s
CB

Túlio escreveu:

Carlos Lima escreveu:Eu gosto do JF-17... 'e barato e serve para FA que nao tem muito $$$... tipo Argentina.

Alem de potencialmente ser uma solucao "low" para quem nao tem muito $$$ e tem um aviao melhor como "high".

[]s
CB

Discordo: AQUI as FFAA estão longe de ter esse dinheiro todo que pareces pensar. E não são "apenas" uma opção para quem tem HI, também o são para quem não tem grandes inimigos no horizonte. Novamente, NÓS!

Dado o preço unitário estar na faixa dos USD 35 mi, 36 unidades sairiam por uns USD 1,26 bi. Claro, "pelados", sem IRST, AESA, TdT, etc. Mas, se é só questão de PREÇO...

Carlos Lima escreveu: Quem nao tem $$ compra 12.

Estava pensando na Argentina.

[]s
CB

Penguin escreveu:Boa parte da América Central e o Paraguai reconhecem Taiwan como país , logo dificilmente seriam elegíveis para armamento chinês.