NAPAFLU= Navio de Patrulha FLUVIAL?
Nope. É um OPV, Navio de patrulha OCEÂNICO.
PRINCIPAIS TAREFAS A DESEMPENHAR:
• Patrulha, vigilância e fiscalização de longa duração das águas costeiras e oceânicas de jurisdição nacional;
• Apoiar, proteger e controlar actividades económicas, científicas e culturais ligadas ao mar, ao leito do mar e ao subsolo marinho;
• Executar, isoladamente ou integrado em acções coordenadas, operações de assistência a pessoas e embarcações em perigo, no âmbito da SAR no mar;
• Executar operações de socorro e assistência, designadamente em colaboração com o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, em situações de catástrofe, calamidade ou acidente;
• Colaborar com as autoridades civis na satisfação das necessidades básicas e melhoria da qualidade de vida das populações;
• Colaborar na defesa do ambiente, nomeadamente na prevenção e combate à poluição marítima.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
- Deslocamento: 1.750 toneladas
- Dimensões: 83,1 x 12,9 x 3,6 metros
- Velocidade máxima:
Motores a diesel 22 nós (41 km);
Motores eléctricos 5 nós (8 km)
- Propulsão:
2 motores diesel WÄRTSILÄ W26 12V26 de 7.800 kW;
2 motores eléctricos MAGNETTI MARELLI de 600 kW;
2 hélices de passo variável 5C08 LIPS;
- Energia: 4 motores electrogéneos VOLVO PENTA TAMD165A de 362 kW
- Combustível: 250 toneladas
- Autonomia: 5.000 milhas em 14 dias a 15 nós
- Guarnição:
Oficiais: 5 (Sob o comando de um oficial superior)
Sargentos: 8
Praças: 25
Total: 38
- Alojamento adicional:
Oficiais: 4
Sargentos: 3
Praças: 25
Total: 32
- Água doce: 55 toneladas, capacidade de produção de 8m³/dia
- Convés na popa para 1 helicóptero
EQUIPAMENTO:
- Sistemas de comando e controlo;
- Sistema de carta electrónica ECDIS da KELVIN HUGHES;
- Sistema integrador de informação (EDISOFT);
- Sistema integrado de gestão de plataforma (EDISOFT);
- Sistema integrado de navegação (KELVIN HUGHES);
- Sistema integrado administrativo-logístico;
- Serviços de rede diversos (Telemedicina);
- Sistema integrado de comunicações (EID): MF/HF/VHF/UHF, ETO, INMARSAT B;
- 2 Radares de navegação MANTA 2000 da KELVIN HUGHES , banda I / F (37 Km de alcance);
- Multisensor electro-óptico SAGEM VIGY 10 Mk3, para detecção, gravação e registo de imagens;
- DGPS MX 420;
- Serviços básicos de rede (correio electrónico, Web, directoria e escritório electrónico);
- Serviços de segurança da informação;
- Sistema de Informação da Configuração e Apoio Logístico aos Navios (SICALN);
- Web Information Services Environment (WISE);
- Radiodifusão da RMP (Recognized Maritime Picture Broadcast);
- Acesso à Intranet da Marinha (WAN_Marinha);
- Equipamentos GMDSS;
- Terminal SIFICAP;
- Grelha de convés de voo da FHS;
- Elevador de munições da TBV Marine Systems;
- Sistema de tratamento de resíduos;
- Sistema de separação de lixos;
- Sistema de separação de águas oleosas;
- Sistema de detecção de incêndio e de alagamento;
- 1 Propulsor transversal de manobra à proa JASTRAM com 250 kW;
- Grua e Turco SCHAT HARDING de 4 toneladas;
- 3 Canhões de água;
- Duas embarcações semi-rígidas DELTA, uma de 8,5m e outro de 6,8m;
- 2 Botes pneumáticos ZEBRO III;
- 6 Balsas salva-vidas
SISTEMA DE ARMAS:
- 1 Peça de 40mm/L60 de comando local;
- 2 Metralhadoras-ligeiras HK 21 de 7.62mm;
- 2 Calhas lança-minas / 30 minas marítimas Mk55 Mod2 ou Mk56 (exercício)
http://barcoavista.blogspot.com/2009/07 ... lasse.html
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aproveitem, comprem o 2º que está "encostado" nos ENVC e comprem o projecto também, já devia dar para os ENVC se aguentarem mais uns tempos, pois o mais certo é virem a encerrar em breve.
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quanto á visita mencionada pelo DSA:
Embaixada do Brasil visita Estaleiros de Viana
Publicado ontem
Uma delegação da embaixada do Brasil, acompanhada pelo presidente da Empordef, está de visita, esta quinta-feira, aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo para conhecer o "patrulha" português.
Fonte da administração da empresa acrescentou tratar-se de uma visita "solicitada há um mês" pelo embaixador do Brasil, para conhecer a construção, em curso, do Navio Patrulha Oceânico (NPO) de fabrico totalmente português.
"Dentro das competências e funções diplomáticas, o senhor embaixador solicitou uma apresentação da empresa e uma visita ao NPO", explicou ainda.
Em Novembro, uma delegação da Armada do Brasil também visitou os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), então para conhecer os métodos de trabalho da empresa e as construções em curso, nomeadamente militares.
Na altura, o adido de Defesa Naval na embaixada do Brasil em Lisboa, explicou à Lusa tratar-se de uma visita técnica, que integrava o próprio director do Centro de Projectos de Navios da Marinha brasileira.
Em fase final de construção encontra-se o segundo NPO para a marinha nacional, o NRP Figueira da Foz, depois de em Abril de 2011 ter sido entregue o primeiro desta série, o NRP Viana do Castelo, já totalmente integrado no dispositivo naval português.
"É do conhecimento público que a Marinha do Brasil vai precisar de navios destes, de Patrulha Oceânica. O Brasil não esconde o interesse neste tipo de navios, mas nesta fase estamos a falar de visitas técnicas", sublinhou Alexandre Dias, adido militar do Brasil em Lisboa.
No final de 2010, o então secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello, admitiu aos trabalhadores dos ENVC que decorriam negociações com o Brasil para a venda de navios militares, do modelo NPO.
Em cima da mesa estava a possibilidade de construção do mesmo tipo de navio, que custa cerca de 50 milhões de euros, podendo receber até 67 pessoas, numa tripulação de 38 elementos.
Além do Brasil, haveria interesse das Armadas de Moçambique, Angola e de Timor-Leste neste tipo de navio.
Estes "patrulhas" têm 83 metros de comprimento, podem receber um helicóptero Lynx, estão equipados com duas lanchas que podem transportar 25 pessoas e receber condições para reabastecer helicópteros em alto mar e assim aumentar o alcance das missões aéreas.
http://www.jn.pt/paginainicial/pais/con ... 42&page=-1