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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Nov 19, 2014 6:06 pm
por LeandroGCard
FCarvalho escreveu:FAB e MB precisam cobrir apenas a baixa e média altura, as quais, podem ser efetivadas com qualquer dos sistemas apontados acima, que dão conta plenamente de suas necessidades.
???
O maior gap da MB é justamente a falta de um sistema de longo alcance (esqueça esta história de altura, isso só serve para confundir) para cobertura de área. É uma necessidade até mais premente do que a do EB.
Pode até ser que dado o pouco caso que com os poderes da nação tratam da defesa a MB jamais venha a possuir sistemas de longo alcance, mas isso não significa que ele não precise deles ou não faça questão de possuí-los.
Leandro G. Card
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Nov 19, 2014 6:08 pm
por prp
Paulo Bastos escreveu:marcelo bahia escreveu:
Pois é.
Lembrando que a compra do Pantsir-S1 envolve a participação da Mectron (Odebrecht) no projeto... Se o CAMM vai ser "nacional", por que não o sistema russo?
Sds.
Pois é, sonhar é livre!!!

Paulo Bastos escreveu: existe uma possibilidade de termos um sistemas de armas comuns as 3 forças, moderno, eficiente e com possibilidade de ser nacional. Agora sim eu coloco minha opinião pessoal: EU ACHO que isso é melhor do que qualquer sistema comprado da Rússia!!!!
Pois é, sonhar é livre!!!

Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Nov 19, 2014 6:09 pm
por Energys
Há um problema de fundo sobre combate antiaéreo no Brasil que é doutrinário. Uma salada confusa de classificações que não permite definir, com seriedade, sistemas que atendam a missão principal.
Att.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Nov 19, 2014 6:19 pm
por prp
Paulo Bastos escreveu:Marino escreveu:
Engraçado que o pessoal esquece que a MB ia fazer o PROSUB com os russos.
Mas era outra época e a percepção de marketing, trato cavalheiresco, realização de reuniões,meta, por parte dos russos é outra hoje.
E engraçado que esquecem que uma bateria completa do Pantsir vai para a MB.
Realmente, os tempos eram outros...
Sobre uma das bateria de Panstir ir para o CFN (detalhe: isso ainda esta em discussão, pois existe a possibilidade das 3 Bia irem para o EB ou 1 para cada força. Ainda não bateram o martelo) é a prova mais cabal de que se trata de uma compra política e não técnica.
Marino escreveu:
Nao mesmo?
E os Oficiais do EB que participaram no MD da revisão dos ROC do sistema AAe?
Nao assinaram o documento?
Fizeram um relatório diferente como parte discordante do processo, como está previsto no método de estudo?
O CEMCFA, Gen. Exército De Nardi, artilheiro AAe mais antigo das FAs, que conduz o processo, é da MB ou da FAB?
Não, não mesmo!!!
O interesse não é da força, mas do MinDef,
Trecho da entrevista com o general-de-brigada João Chalella Júnior, atual gerente do Projeto Estratégico DAAe e comandante da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro, feita por Roberto Caiafa e publicada na ultima T&D:
"T&D - Sobre o atual status do Pantsir. O Sr poderia comentar sobre o sistema de armas Pantsir, e sua compra para as FF.AA?
Gen. Chalella - O sistema Pantsir é destinado à média altura e está inserido em um projeto conduzido diretamente pelo Ministério da Defesa."
Agora pergunta para ele isso sem estar gravando para você ver a resposta...
Abraços,
Paulo Bastos
KKKKK
Tá de sacanagem né!
Queria que ele respondesse o quê? Que o EB está conduzindo um projeto para as três forças?
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Nov 19, 2014 6:19 pm
por prp
Energys escreveu:Há um problema de fundo sobre combate antiaéreo no Brasil que é doutrinário. Uma salada confusa de classificações que não permite definir, com seriedade, sistemas que atendam a missão principal.
Att.
Uma verdadeira jabuticaba

Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Nov 19, 2014 6:22 pm
por Energys
prp escreveu:Energys escreveu:Há um problema de fundo sobre combate antiaéreo no Brasil que é doutrinário. Uma salada confusa de classificações que não permite definir, com seriedade, sistemas que atendam a missão principal.
Att.
Uma verdadeira jabuticaba

Sem dúvidas!
Att.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Nov 19, 2014 6:48 pm
por Marino
Paulo Bastos escreveu:Marino escreveu:
Engraçado que o pessoal esquece que a MB ia fazer o PROSUB com os russos.
Mas era outra época e a percepção de marketing, trato cavalheiresco, realização de reuniões,meta, por parte dos russos é outra hoje.
E engraçado que esquecem que uma bateria completa do Pantsir vai para a MB.
Realmente, os tempos eram outros...
Sobre uma das bateria de Panstir ir para o CFN (detalhe: isso ainda esta em discussão, pois existe a possibilidade das 3 Bia irem para o EB ou 1 para cada força. Ainda não bateram o martelo) é a prova mais cabal de que se trata de uma compra política e não técnica.
Mas como vc sustenta este seu argumento?
Vc procurou a MB, o CFN, e obteve a informação de que a MB/CFN não quer o sistema?
Que vai ser obrigada a receber, por ordem do MD/Presidência?
Pois eu lhe digo: o CFN quer o armamento.
Marino escreveu:
Nao mesmo?
E os Oficiais do EB que participaram no MD da revisão dos ROC do sistema AAe?
Nao assinaram o documento?
Fizeram um relatório diferente como parte discordante do processo, como está previsto no método de estudo?
O CEMCFA, Gen. Exército De Nardi, artilheiro AAe mais antigo das FAs, que conduz o processo, é da MB ou da FAB?
Não, não mesmo!!!
O interesse não é da força, mas do MinDef,
Trecho da entrevista com o general-de-brigada João Chalella Júnior, atual gerente do Projeto Estratégico DAAe e comandante da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro, feita por Roberto Caiafa e publicada na ultima T&D:
"T&D - Sobre o atual status do Pantsir. O Sr poderia comentar sobre o sistema de armas Pantsir, e sua compra para as FF.AA?
Gen. Chalella - O sistema Pantsir é destinado à média altura e está inserido em um projeto conduzido diretamente pelo Ministério da Defesa."
Agora pergunta para ele isso sem estar gravando para você ver a resposta...
Paulo, ao se efetuar um estudo de ROC, que é um estudo PARECIDO com o EEM, se alguém não concorda com a decisão, com o rumo tomado, deixa isto claro no relatório principal e faz outro como membro discordante.
Se os oficiais do EB que participaram do estudo não foram membros discordantes, se assinaram o mesmo, dando a chancela do EB, sinto muito mas o EB concorda com o mesmo, a MB e a FAB concordam com o mesmo.
O General pode fazer a manobra linguística que quiser, mas se ele nao orientou seus oficiais a não concordarem com o ROC, lamento, mas ele é responsável solidário com esta aquisição.
Abraços,
Paulo Bastos
Sabe o que vejo, aqui de longe?
Uma empresa querendo dizer às FAs o material que elas devem adquirir.
Material mais caro, ainda em desenvolvimento, sem estudo pelas Forças, etc.
Uma Força, a MB, resolveu adquirir o Sea Ceptor para uso nas Fravetas e a empresa, com olhos grandes, tenta empurrar para as outras duas.
A campanha de marketing vai começar, dura, insistente, tentando convencer a mídia, etc. (por favor, não estou acusando ninguém aqui de fazer campanha, de ser lobista ou algo parecido. Cada um pode ter a preferência que quiser e sustentar a mesma).
O que a empresa pode não estar avaliando corretamente é que ela pode ganhar a fabricação de DOIS SISTEMAS, um naval e outro terrestre.
Olho grande dá nisso.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Nov 19, 2014 6:52 pm
por LeandroGCard
prp escreveu:Energys escreveu:Há um problema de fundo sobre combate antiaéreo no Brasil que é doutrinário. Uma salada confusa de classificações que não permite definir, com seriedade, sistemas que atendam a missão principal.
Att.
Uma verdadeira jabuticaba

Sempre apontei este problema, e me recuso a considerar o sistema de classificação de AAe usado pelo Brasil pela confusões que isso causa.
Leandro G. Card
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Nov 19, 2014 7:06 pm
por Carlos Lima
LeandroGCard escreveu:prp escreveu:
Uma verdadeira jabuticaba

Sempre apontei este problema, e me recuso a considerar o sistema de classificação de AAe usado pelo Brasil pela confusões que isso causa.
Leandro G. Card
Concordo plenamente... parece um salto alto danado alguém tentar definir 'Defesa Aérea' no Brasil.
[]s
CB_Lima
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Nov 19, 2014 7:49 pm
por marcelo bahia
Paulo Bastos escreveu:Baseado em que vem essa sua crença??? Já trabalhou com esse tipo de sistema???
Não, não trabalhei! O expert já trabalhou?
É puro achismo meu. Isso aqui é um fórum, portanto, lugar onde se levantam hipóteses. Meu
achismo "pensa" que a tecnologia empregada nos mísseis 57E6 não representaria um desafio intransponível para a "nacionalização" parcial do míssil, pois as empresas locais estão envolvidas em projetos de alguma complexidade, com mísseis que utilizam bastante eletrônica embarcada, entre esta, cabeças-de-busca com radares passivos e com orientação por IR. No entanto, o 57E6 não usa nenhum radar embarcado, ou IR, o que já barateia e facilita bastante a empreitada. Muito menos radar ativo como o CAMM...

Ele é guiado por um rádio link simples, não por um caro data link de via dupla. Essa é uma das vantagens do Pantsir-S1; a parte realmente sofisticada do sistema fica na plataforma e não dentro do míssil. Acredito que muito do míssil poderia ser fornecido por empresas locais como a própria Mectron, a Avibras e a Opto e uma outra parte trazida da Rússia para a montagem (fabricação) local. Claro que "só precisamos combinar com os russos", como diria Garrincha.
P.S: O BAMSE é tão fantástico que toda uma bateria está subordinada a apenas 1 radar central na viatura de C2 para abastecer de informações todos os lançadores. Se um míssil anti-radiação derrubar esse radar, o que os lançadores se tornarão? No Pantsir-S1, os lançadores são autônomos. É preciso retirar TODOS de combate. Essa autonomia existe no CAMM (sem ironia, é uma dúvida)?
Sds.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Nov 19, 2014 8:30 pm
por EDSON
O BAMSE já derrubou alguma coisa?
Os suecos fazem um pouco de investimento neste setor e já estão melhores até que os americanos.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Nov 19, 2014 8:38 pm
por mmatuso
EDSON escreveu:O BAMSE já derrubou alguma coisa?
Os suecos fazem um pouco de investimento neste setor e já estão melhores até que os americanos.
Se derrubou eu não sei, mas que é uma bateria multirole não tenha dúvida.
Deve fornecer bastante hotdog para os soldados enquanto não está sendo usada contra alvos.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Nov 19, 2014 8:39 pm
por marcelo bahia
Vão tentar melar o negócio com o Pantsir-S1 de qualquer jeito. Conseguiram empurrar o Gripen com aquela conversinha mole que circulava pela imprensa (agora há um silêncio ensurdecedor) do Gripen NG por US$ 55 milhões "fly away" e repetido à exaustão aqui por Spock. Quando a realidade veio à tona, descobrimos agora que ele custa, na verdade, US$ 100 milhões a unidade...

Seguem a lógica de que "se passou um boi, passa uma boiada". Sabe de nada, inocente!!
Sds.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Nov 19, 2014 8:46 pm
por EDSON
mmatuso escreveu:EDSON escreveu:O BAMSE já derrubou alguma coisa?
Os suecos fazem um pouco de investimento neste setor e já estão melhores até que os americanos.
Se derrubou eu não sei, mas que é uma bateria multirole não tenha dúvida.
Deve fornecer bastante hotdog para os soldados enquanto não está sendo usada contra alvos.
Não, nunca derrubou! Os suecos não tem nenhuma experiência em armas deste tipo pois seus equipamentos nunca foram usados em nenhuma Guerra. E o pior é que os suecos não participam de um conflito desde o século retrasado, ou seja, não a doutrina militar equivalente para este material ser usado. E se teve material sueco usado em Guerra não foi feita nenhuma menção de honra que valeu a pena.
Mas se o EB quer então faça a vontade do mesmo. Os suecos não são parâmetro para armas anti-áreas e isto é um fato.

Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Nov 19, 2014 8:59 pm
por Paisano
marcelo bahia escreveu:Energys escreveu:Vamos então ao Pantsir, cuja guiagem de ambos é igual: ACLOS.
Não me estenderei nessa comparação. A desvantagem do BAMSE frente ao Pantsir está em 2 quesitos: não ser autopropulsado (o que é, analisando friamente, de relevância questionável) e não possuir um radar de busca acoplado ao sistema (aqui é realmente uma desvantagem, que pode ser oportunidade para os radares da BRADAR).
De resto, se a análise for justa e sem paixões, o sistema sueco não é tecnicamente a porcaria que se pensa. Não falarei sobre valores de compra e custo de operação e manutenção, mas se a lógica não falha, pode-se deduzir facilmente qual é o melhor custo-benefício.
Att.
Boa tarde! Você é outro lobbysta da SAAB na área? Não faça rodeios!! Aponte logo as vantagens do BAMSE frente ao Pantsir-S1. Não vou nem colocar o Pantsir-SM na jogada para não humilhar a "carrocinha" sueca.
Sds.
marcelo bahia escreveu:Falou o cara "técnico" que demoniza tudo que é de origem russa e joga confete e serpentina em tudo que é dos EUA...

Então você é o único que tem contatos no EB e nós (os "jogadores de super-trunfo") precisamos nos resignar frente a tal sumidade... Siga participando, caro lobbysta!
Sds.
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