França socialista?!! KkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkCarlos Mathias escreveu:Se é assim, então, como você diz, porque não sacramentaram logo?Isso é verdade. Preferido do MD = preferido do NJ mesmo. Apenas ele do MD, como ministro, se pronunciou a favor do Rafale durante todo o processo.
Olha, a até uns segundos atrás eu não sabia disso... cara, que descoberta eu fiz lendo essa tua frase!Isso tb é vardade. Presidente Lula = Presidente do Brasil. Ele dava a última palavra.
Pelo visto?7 de setembro foi o que? Pelo visto não foi a última palavra então.
Mas você com esse trilhão de posts, todos isentos e equânimes, não sabe disso?
Última palavra só quando assinar tudo.
E olhe lá!
Veja que a MB assinou torpedos e teve que abandonar tudo por quebra de contrato.
Ele pode ter considerado, e por isso mesmo anunciado.Ou ele deveria considerar tudo isso que vc menciona antes de se pronunciar para não ter que voltar atrás.
Voltar atrás é um erro então?
Quer dizer que você defende que ele mantenha Rafale, haja o que houver!
Morro e não leio tudo.
Eu gostei desse, tá mais em conta.Isso pode ser verdade ou não. Se vc quiser acreditar na imprensa PIG, há muitos valores por ai.
Você por exemplo, acredita em fábrica grátis, em ToT de terceiros que nem mesmo o terceiro vai vender...
Crer é livre, cada um com sua crença.
Calma cocada!Pode ser verdade ou não. Porra! Vcs rafalista repetem todo o tempo que o pacote da Dassault é o melhor. Baseado em que não se sabe. Mas é um direito de cada um especular.
O melhor não!!!!!
O menos ruim da bost-list!!!!!
"Baseado em que não sabe"? Isso quer dizer que você se baseia no que sabe, logo, leu a proposta dos competidores na íntegra.
Que coisa hein?! Escondendo o jogo!
Conta aí, quantos aviões serão afinal?
O peso político pode atuar, desde que seja a nossa política.Mais uma verdade. Então, o peso política pode atuar no processo sem os melindres restritivos de um processo licitatório tradicional.
Atuando outra(as), aí complica, como se pode ver.
Na minha opinião, também.E qual a complicação? Cagaço?
Não sei se a FAB prefere material americano.
Essa valeu a noite!
Então ela pediu F-4 só de sacanagem mesmo, né?Foi a FAB que selecionou o Mirage III
O Xavante, o AMX tb não são americanos.
Essa é a pergunta de cem milhões de reais, pois o dólar tá em baixa.Vc inocentemente se "esquece" que não é a FAB que decide. Ela avalia. O governo decide. A FAB avaliou e o Governo não fez a sua parte. Por que?
Eu?Quem disse que a proposta francesa é uma merda?
O Prick talvez??????
Pois é, a SAAB tá dando fábrica de graça e nem assim, nem custando três vezes menos, nem sendo... Como é que falam? High tech, new genration.Mas com tanta coisa a favor, ela deve ter realmente algum problema para que o governo não decidisse definitivamente a seu favor.
E o F-18? Zilhõs produzidos, peças baratinhas, radar mega-fuderation, aba de Buana garantida por mais 40 anos, fazer tampa de trem de pouso...
Alguns rafalista (e neo-rafalistas) brasileiros parecem possuir um forte sentimento de perseguição e auto-piedade, coisa que os franceses não possuem.
Olha meu avatar.
BÚÚÚÚÚÚÚÚÚ !!!!!
Pois é, num demora e a SAAB traz o desenho do Rafagripen-NNNNGRIn.Militarmente, a Dassault (França) e a Saab (Suécia) estão próximas e cooperando intensamente, enquanto aqui os rafalista parecem habitar um universo paralelo no qual a França é comunista e não pertence a OTAN
A França é socialista.
Fatos conhecidos?Hilária sua tentativa de desconstução de fatos conhecidos
Conta outra ai!
Union pour un mouvement populaire (UMP), partido do Sarkozy, é de direita.
Direita e esquerda são conceitos relativos na política.A política francesa caracteriza-se por dois grupos políticos opostos: um de esquerda, centrada em torno do Partido Socialista Francês, e os outros da ala direita, anteriormente centrada em torno do Rassemblement pour la République (RPR) e agora seu sucessor, o Union pour un mouvement populaire (UMP).
Os partidos ditos socialistas da UE quase nada têm de socialista. São mais equivalentes ao partido democrata dos EUA.
Aqui tb há partidos ditos socialistas e comunistas, PT, PSB, PC do B etc, e? O Brasil é socialista?
[]s
Notícia do tópico Geopolitica postada por Delmar:
O AVANÇO DA EXTREMA DIREITA NA FRANÇA
LÚCIA MÜZELL
Direto de Paris
Uma sombra paira no ar na política francesa, na medida em que a corrida presidencial para as eleições de 2012 se acelera. E se, 10 anos depois do fatídico embate Jacques Chirac x Jean Marie Le Pen, a extrema-direita fosse capaz de conquistar mais uma vez uma vaga no segundo turno? Na mesma semana em que Le Pen passou a presidência do partido para a filha, Marine, duas pesquisas eleitorais revelaram o impensável: a Frente Nacional (FN), agora sob o comando da herdeira do fundador da sigla, conta com confortáveis 17-18% de intenções de voto - praticamente o mesmo escore que levou a FN ao segundo turno em 2002.
O mais impressionante das pesquisas dos institutos CSA e BVA foi o fato que a Frente Nacional se manteve estável nos 17-18%, quaisquer que fossem os adversários, e apenas seis pontos atrás da presidente do Partido Socialista, Martine Aubry. Uma terceira pesquisa, encomendada pelo jornal Libération, concluiu que 52% dos entrevistados consideram a candidatura de Marine mais "credível" que a de seu pai, e 48% a acham menos controversa. Nada mal para uma candidata que concorre pela primeira vez à presidência. Péssimo se essa candidata encarna uma política radical de intolerância religiosa, expulsão de estrangeiros e abolição de tratados como a União Europeia.
Com uma embalagem mais carismática que o pai e um discurso carregado em populismo, a loira de olhos azuis, 42 anos, está decidida a conquistar o eleitorado de direita nascido na classe média baixa, com pouca instrução e que vem sentindo os efeitos da crise econômica e financeira estourada em 2008.
Calma e sorridente, a filha de Le Pen encarna com perfeição a estratégia de tentar humanizar o partido, desvinculando-o da tradicional imagem ríspida dos líderes de extrema-direita. Sem abandonar argumentos caros à sigla, como atribuir à imigração as taxas crescentes de desemprego na França, Marine cuida de cada palavra que sai de sua boca para maquiar as convicções xenofóbicas que marcam a cartilha do partido do início ao fim. Defende com cada vez mais ardor dos valores da República francesa - liberdade, igualdade, fraternidade - e a laicidade, mesmo que uma forma um tanto deturpada. A rejeição aos estrangeiros agora se confunde cada vez mais com a noção de "islamização da França", no intuito nacionalista de reforçar a luta pela identidade dos chamados franceses "de raiz".
"O discurso em relação à imigração mudou muito de 2007 para cá, não apenas na extrema-direita francesa, como também na Suíça, com o UDC e a interdição dos minaretes, ou na Holanda, com o Partido da Liberdade, ou ainda o FPO, na Áustria. Agora, todos eles visam o Islã com todas as forças e sustentam que o multiculturalismo não é nem possível, nem desejável", estima Jean-Yves Camus, um dos maiores especialistas em extrema-direita da França. Na visão dele, o islamismo ocupou o espaço deixado pelo comunismo no imaginário dos radicais de direita. "O Islã aparece como uma cultura, e não como uma religião, intrinsecamente incompatível com o desenvolvimento no solo francês. Não importa se o muçulmano é praticante ou não."
No plano econômico, Marine propõe um retorno radical do protecionismo, que inclui a saída da União Europeia, a readoção da moeda franco - "o euro é o causador do empobrecimento do nosso país" - e o desestímulo às importações. Suas propostas, não à toa, também se aproximam da extrema-esquerda: a futura candidata é contra a globalização e defende a proteção social e o aumento das políticas de emprego e moradia - apenas para os franceses, é claro. "É absurdo continuarmos deixando entrar centenas de milhares de estrangeiros no nosso país ao mesmo tempo que temos cinco milhões de desempregados", disse, durante a posse na presidência do partido.
Para Camus, ainda é muito cedo para se tirar qualquer conclusão sobre qual vai ser o peso de Marine nas próximas eleições. O pesquisador do Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas (IRIS) acha que o resultado das pesquisas divulgadas nesta semana podem ser apenas reflexo da superexposição dela na mídia, após ter assumido o comando da Frente Nacional, no domingo.
Seja como for, o temor de um segundo turno entre Nicolas Sarkozy e Marine Le Pen já faz as lideranças da esquerda começarem a evocar uma candidatura única. Resta convencer os partidos menores, como o Partido Verde e o Comunista, a se esconderem atrás de uma única liderança socialista, o maior partido de oposição da França.
E não é somente à esquerda que a candidata da Frente Nacional preocupa: no partido de Sarkozy, UMP, os dirigentes não são ingênuos de pensar que uma nova figura, representando sem pudores os interesses dos franceses e apenas dos franceses, passaria despercebida no caminho do atual presidente à reeleição. "Sarkozy está enfraquecido politicamente, e neste momento devem estar ocorrendo discussões internas no partido para decidir se o UMP vai abrir o diálogo com a Frente Nacional para 2012, ou se vai preferir enfrentá-la", disse Camus.
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