Caro Energys,
O Pantsir-S1 foi testado várias vezes pelo EB em condições climáticas adversas, possui baixo custo operativo e de munição, que por sua simplicidade (CLOS) pode ser adquirida em grandes quantidades e até mesmo nacionalizada (sim, é verdade que o BAMSE também é CLOS, mas a ogiva é muito menor, quase um "traque de massa"), capacidade de operar em modo passivo, possibilidade de entrega quase imediata e já para os Jogos Olímpicos, pode engajar e acompanhar muito mais alvos simultaneamente que o sistema BAMSE e com resposta muito mais intensa e rápida, canhões duplos com cadência de tiro de 5.000 t/min. que trazem altíssimo custo-benefício contra alvos muito próximos, ou contra posições inimigas em terra, capacidade de disparo em movimento, pode ser transportado pelo KC-390 se o "shelter" for separado da plataforma, etc, etc. Dizer que o Pantsir-S1 não precisará se deslocar em hipótese alguma quando estiver protegendo uma infraestrutura estratégica é minimamente inverdade. Afinal, o Pantsir pode precisar se deslocar para a auto-proteção. É verdade que num raio de ação relativamente curto, mas isso lhe dá uma mobilidade para a sobrevivência que o BAMSE nem sonha ter. E se o tivermos em grandes quantidades e ele tiver que fazer mais do que proteger as infraestruturas críticas?? Como ele acompanhará as tropas do EB e do CFN com agilidade?? Rebocado??
Isso não é agilidade!
Energys escreveu:Prezado forista, vamos pular a parte de clima já que estamos falando de Rússia e Suécia e munição ACLOS, preços e tal.
Do BAMSE pesa aproximadamente 3kg, do Pantsir 20kg, realmente é leve.
Minha intenção foi colocar a ênfase no fato do EB vir acompanhando o sistema há muitos meses, mas não acho que seja menor o fato do Pantsir-S1 já ter sido testado em todo tipo de temperaturas e umidades, o que é possibilitado pela extensão continental da Rússia. Durante testes o Pantsir se mostrou capaz em temperaturas acima dos 40° C (comum no NO/NE/CO do Brasil), tanto com baixa umidade quanto com alta umidade. Basta procurar pela internet que você encontrará arquivos que falam sobre a capacidade do sistema de suportar temperaturas abissais.
Ogiva com 3 kg, como disse antes, não é ogiva, é "traque de massa"...
Energys escreveu:Modo passivo para sistemas CLOS são as cameras, ambos têm. Entrega imediata? Isso todos prometem, depois que fabricam.
De acordo.
Mas quanto ao fato de ser monocanal?
Energys escreveu:Canhão com 2500 tiros por minuto por canhão, mas que têm 700 tiros no cofre. É a mesma bobagem que dizem do Gepard, para quem o acha um sistema "incrível"...
Não acho que seja bobagem. 1400 tiros (700 de cada canhão duplo) no cofre são mais do que suficientes para derrubar qualquer ameaça antes do remuniciamento. E, por favor, não cite num mesmo espaço um sistema de canhões duplos que dispara 5.000 t/min. com um sistema que tem uma taxa de 10% desse valor.
Energys escreveu:Transportado no KC-390? Se ele será por shelter, cadê a vantagem de ser autopropulsado? Não vou nem comentar o peso desse shelter: 20 toneladas! Coisa "fácil" de movimentar... Cada um que conclua por si só o que isso significa.
Responda você mesmo qual é a vantagem se ser autopropulsado.
20 toneladas? Segundo o Cel. Júlio César Caldas, o "shelter" do Pantsir-S1 pesa
10 toneladas, metade do que você afirmou.
Energys escreveu:Qualquer caminhão 2,5 Ton puxa o BAMSE para onde você quiser e ele entra e sai de ordem de batalha em 5 minutos. Não vou nem citar a necessidade de viatura específica para remuniciar o Pantsir...
Ele entra e sai rebocado, mas sem poder disparar enquanto se desloca, não??
Quem vai disparar?? O caminhão??
Concordo sobre o ponto negativo que é precisar de um veículo remuniciador.
Energys escreveu:Enfim, paro por aqui senão o debate fica polarizado. Espero a contribuição de mais foristas para enriquecermos o tema...
Att.
Sds.