gabriel219 escreveu: ↑Ter Mai 15, 2018 6:47 pm
Hoje, nosso principal problema é a Venezuela e é o único com chances reais de um conflito, o problema é nossas Forças Armadas acharem que nossa ameaça são 2 países que mal possuem Forças Armadas, Argentina e Uruguai.
Não ê novidade pra ninguém que a Venezuela já ajudou guerrilhas locais, principalmente na Colômbia. Fora as ameaças feito pelo Bigodudo do Sabiá.
Concordo totalmente com o Bourne, o êxodo em RR pode abrir um precedente enorme em caso de uma guerra civil.
A oposição não possui poder de fogo o suficiente, mas claramente seria financiada por países de fora, servindo de Proxy. Analisando a topografia e a demografia da região, não estamos falando de uma insurreição como a recente, que cuminou na morte do Oscar Pérez, estamos falando de uma guerra muito duradoura.
Nós, querendo ou não, estaremos diretamente envolvidos. A Venezuela pode se aproveitar e atacar seu vizinho, Guiana, reclamando antigos sonhos territoriais na região.
Isso, por si só, já nos coloca no conflito por mais um motivo, além do humanitário e territorial, já que a Venezuela iria passar por cima da Guiana e teria uma nova frente em caso de um conflito com o Brasil, lembrando que parte do Lavrado atinge a região da Guiana, chegando lá via Rupununi Rd.
Esse, na minha opinião, é um cenário factível em caso de guerra civil. Colômbia também estaria envolvida no conflito.
Levando isso em consideração, como estamos preparados na região? Em quase nada!!!
(...)
Se considerar um confronto entre ambos os países, em hipótese alguma podemos ficar atrás da linha de nossa fronteira, são quase 300 km de largura de um fronte, se considerar um novo fronte vindo sa Guiana, o cenário piora. Precisamos tomar uma cabeça de ponte e estabelecer uma defesa avançada em dois pontos: há pouco mais de 150 km ao Norte de Paracaima e há quase 500 km ao Norte de Cucui. Usem a imaginação pra saber de onde eu digo
Mas a conversa sobre um conflito é pra outro momento. Ou seja, além daquilo tudo que citei, precisaremos de AMX equipados com bombas anti-runway e A-29 equipados com mísseis anticarro e bombas guiadas.
(...)
OK, começo eu, e partindo do que me pareceu mais factível do post do Gabriel. Bueno, inicio dizendo que é pra lá de brabo a Vuvuzela atacar a Guiana ou qualquer outro País, primeiro por não ter dinheiro nem crédito, segundo porque até MILITARES estão participando do êxodo populacional (li dia desses que as deserções já chegam a uns dez
mil , o que até
para nós seria um baita problema) porque até o rancho complicou e terceiro porque não é só de TROLAGEM que os bovinos mantêm o grosso do que sobrou do seu dispositivo de Defesa no norte, voltado para os EUA: é se mexerem na direção de alguém e não vai ter S-300 que segure a chuvarada de míssil e
smart bomb que lhes vai desabar no lombo!
Mas o Professor Girafales já está
maduro demais (ou seja, podre), só que o dispositivo (mistura de militares e milicianos) que o sustenta quer seguir sugando até matar a vaca (escapamos por pouco aqui). Basta agora uma de duas hipóteses:
Botam a culpa de tudo nele e é
paredón¹! Daí sobe algum general ou junta ou vai saber quem ou o que, e continua a roubalheira de sempre. E continuam as levas de refugiados (notar, Povo só vira refugiado quando não tem a mínima condição de enfrentar o Estado), para a Colômbia (facilidade com o idioma) e
para cá!
Há uma luta interna entre quem derrubou o Girafales para ver quem pode seguir roubando e quem vai fazer companhia a ele no
paredón¹. Claro que descamba em guerra civil.
Para mim as duas hipóteses fazem igual sentido, ou seja, não vou ficar nem um pouco surpreso se der uma ou outra, ou até uma mistura de ambas. O que pega é que entre os "fujões" há militares treinados e provavelmente milicianos que caíram em desgraça com algum
Komissar e foram perdendo regalias & quetales, tendo que dar no pé (mas levando armas e munições, claro).
E é aí que a coisa pega pro
nosso lado: com o couro comendo do lado de lá da fronteira e o escandaloso contrabando de armas e munições que já virou tradição no Brasil, por certo guerrilhas seriam rapidamente formadas aqui dentro mesmo, e passariam a executar
raids lá, retornando em seguida. Efeitos:
A - Erosão do poder do Estado e, por conseguinte, da Soberania, porque os caras não iriam entregar as armas nem aceitar a (quase inexistente) autoridade governamental nossa, sempre que atrapalhasse seus "negócios" (e duvido que gente como o PCC não aproveitasse a chance para expandir os seus próprios, se aliando a alguma facção guerrilheira). Assim, mesmo que de maneira extraoficial, constituiriam um mini-estado (ou mini-estados) relativamente independente(s) na região, e aí
os Brasileiros que residissem lá é que iriam virar refugiados, tendo que migrar mais para o sul, longe dos combates.
B - Sendo atacada constantemente por guerrilhas sediadas no Brasil e ninguém aqui fazendo nada (para variar), por óbvio que a Vuvuzela acabaria atacando campos de treinamento, centros de comando, logísticos e até campos de refugiados (local predileto de guerrilheiros, narcotraficantes e outros criminosos, já que fica quase impossível saber quem é quem e a população os apóia e ainda fornece recrutas, porque os caras supostamente lutam contra quem os fez sair de casa e perder tudo)
do lado de cá da fronteira. Ou seja, os combates passariam, ao menos em parte, a acontecer
dentro do Brasil, creio eu que usariam um misto de FFEE e ataques da Aviação, que vai de FLANKER a Hind. Roraima, pelo menos no começo do freje, viraria terra de ninguém...
C - E isso nos leva a um terceiro ponto:
os Brasileiros! Vai ter
esquerdinha (não aqueles "valentões de teclado" mas os que são "sangue no zóio" mesmo!) se organizando para atacar os "inimigos do povo" que combatem a "gloriova revolufão do proletariado"; vai ter DOIDOS como o psicopata aquele que tá em cana na Ucrânia, e que não querem nem saber pelo que ou por quem estão lutando, só querem fazer parte de algo e matar gente que lhes disseram que é "du máu"; vai ter "soldado" de organizações criminosas como o citado PCC, bobear e até as FARC mandam alguns bandos de narcos para fazer das suas. Fora os brazucas que, nada satisfeitos por terem que virar refugiados em seu próprio País, resolverem se armar, organizar e sair tacando fumo na cambada.
Para começar era isso. O que acham?
1 - O(s) cara(s) pode(m) ser esperto(s) e, antes de virar(em) alvo para AK-103, pode(m) notar a fria em que está(ão) metido(s) e ir(em) torrar os milhões roubados em Miami ou sei lá, Aruba, Espanha, vai saber.