Mundo Árabe em Ebulição

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shucrut
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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#7951 Mensagem por shucrut » Ter Nov 17, 2015 9:38 pm

Adônis: “O problema árabe é não ter separado religião e política”


O poeta sírio, exilado em Paris, diz que será preciso "combater o EI também com a cultura”


O presidente sírio Shukri al Kuwatli visitou a aldeia de Al Qasabin em 1943, e uma menino chamado Ali Ahmad Said Esber, com um talento especial para a literatura, leu para ele um poema. O presidente, encantado, perguntou se podia fazer algo por ele e o garoto respondeu: “Me mande para a escola”. Aquele menino, sob o pseudônimo de Adônis, se transformou em um dos grandes poetas árabes da história. Exilou-se em 1956 no Líbano, país que trocou por Paris em 1986 fugindo da guerra civil. Aos 85 anos, não só é um grande poeta como também uma das vozes mais críticas e lúcidas sobre o mundo árabe, como mostra seu último livro, um ensaio intitulado Violência e Islã, que será editado na Espanha em março de 2016 pela editora Ariel.


Na sexta-feira, a guerra síria chegou ao coração de sua cidade de adoção, com os piores atentados terroristas já sofridos pela França. A entrevista aconteceu no domingo à tarde, no café Flore, um dos lugares míticos da intelectualidade europeia. Estava cheio de turistas e de parisienses, como sempre. Em um de seus poemas em prosa escreveu: “Se sou natural do Oriente, é porque criei meu próprio Oriente. Pertenço a ele na medida em que ele também me pertence. Este Oriente é ao mesmo tempo memória e esquecimento, presença e ausência”. Com essa voz independente, este eterno candidato ao prêmio Nobel de Literatura – ainda que tenha recebido prêmios tão importantes como o Goethe – não hesita em oferecer sua própria visão do Oriente Médio: “Não pode haver uma revolução árabe sem uma separação total e radical entre a religião e a cultura, a sociedade e a política”.

Pergunta. Como o sr. se sentiu quando a guerra de Síria chegou ao coração de Paris?

Resposta. Não me surpreendeu. A vocação do Daesh [Estado Islâmico, na sigla em árabe] e do terrorismo é ser internacional para demonstrar que estão aí, que são fortes.

P. Por que o sr. acredita que o discurso do Estado Islâmico cala tão profundamente entre alguns jovens?

R. Esse discurso está influindo nas mentalidades, sem dúvida. Há uma memória histórica em relação ao Ocidente e, ao mesmo tempo, existe um estado psicológico, a frustração dos árabes em todos os planos. Por isso, o Daesh consegue influenciar tanta gente. Conseguiu encontrar um espaço na mentalidade de alguns árabes, que vivem em um clima de niilismo. É necessário buscar as raízes dessa influência, combater o Daesh também com a cultura. Não se pode fazer apenas com o Exército.

P. O sr. acredita que a cultura é então mais importante do que as ações militares?

R. Sempre é mais importante. O Exército não pode combater, pode eliminar, mas não consegue muito. Não se pode vencer a violência com mais violência, há que buscar outro caminho.

P. Seu último livro publicado na Espanha, Zócalo, o sr. fala das culturas pré-colombianas no México, descreve a violência e o extermínio de um povo. Sentiu a influência do que ocorre na Síria ao escrevê-lo?

R. Não, é um livro sobre a conquista do México, durante a qual se exterminou uma civilização. Mas é verdade que todos os monoteísmos foram criados sobre a violência, sobre um irmão que mata o outro, como Caim matou Abel. A violência está ali. É um de seus fundamentos.

A República francesa sente que não tem nada a ver com os jovens árabes e nem eles com a República"
P. Existe uma saída para o conflito sírio?

R. Sempre há que se esperar que exista uma saída, um povo sempre poderá encontrar uma saída. Não podemos nos desesperar. A esperança faz parte da personalidade de todos os povos.

P. Mas a feridas da guerra civil na Síria parecem muito profundas, porque o conflito está sendo muito selvagem.

R. As feridas de uma guerra civil são sempre profundas, e as pessoas na Espanha o sabem muito bem. Uma guerra civil é uma ferida em si mesma, mas continuo sendo otimista, quanto aos povos, mas pessimista em relação aos regimes. Eles não podem fazer nada. Não há nenhuma diferença entre os regimes árabes, são todos tirânicos. Só há pequenas variações, diferenças de grau, não de natureza. Nenhum regime árabe é democrático, em nossa história não conhecemos a democracia. Não há direitos humanos, as mulheres estão presas à lei corânica, a Sharia. Ainda que seja verdade que na Tunísia houve alguns progressos, as mulheres não existem nem têm o destino em suas próprias mãos. Todos os regimes árabes são a mesma coisa: tiranias. E o que é mais surpreendente ainda: seus opositores são feitos do mesmo material. Representam a outra face da mesma moeda. Porque a maioria dos opositores não têm qualquer projeto para romper com a religião, com as tradições, o 'confissionalismo'. Concentram-se apenas no poder, em fazer cair um regime encarnado por uma pessoa. Mudar uma pessoa e substituí-la por outra não muda nada. Desde 1950, mudaram muitos regimes mas no fundo tudo continua igual. A política para mim faz parte da cultura. Não pode haver uma revolução árabe sem uma separação total e radical entre a religião e a cultura, a sociedade e a política.

P. O sr. acredita que a chave está aí?

R. Sem dúvida, sem isso não podemos falar de revolução. O que acontece no mundo árabe é um conflito em torno do poder, porque no pensamento dos muçulmanos não há um problema na sociedade, o problema está no poder. Já leu algum pedido para separar a Igreja do Estado, para liberar as mulheres? Nunca. É um conflito pelo poder. Mas o essencial não é mudar o poder, mas a sociedade.

P. O sr. considera então que a primavera árabe foi uma oportunidade perdida?

R. Infelizmente sim. Escrevi muito sobre isso. Acabou se tornou um conflito internacional. A violência passou dos limites na Síria.

P. Como sírio e ao mesmo tempo parisiense, o que o sr. sentiu na sexta-feira à noite?

R. Foi horrível. Não eram sírios, eram mercenários. As pessoas que combatem ao lado do Daesh são de 80 países, degolaram pessoas, prenderam mulheres em jaulas e as venderam como se fossem mercadorias. É espantoso. Destruíram imensas obras de arquitetura e de arte, destruíram e saquearam museus. Não é uma revolução, uma revolução conserva a história, a arte... Que revolução destrói o souk de Alepo, uma obra maravilhosa? Uma revolução síria autêntica destruiria Alepo ou Palmira?

P. O sr. fugiu de seu país em 1956 e depois teve de fugir de novo de Beirute nos anos 80 devido à guerra civil. O que sente quando vê milhares de pessoas pelos caminhos da Europa em busca de refúgio?

R. É uma tragédia para mim ver essas pessoas, maltratadas pelos europeus, que resistem em acolhê-los. É preciso saudar a Alemanha porque foi o território mais generoso, apesar de não ter sido um dos países que colonizou os árabes. Os países que colonizaram os árabes, Reino Unido, França, Bélgica e Itália, foram muito menos generosos do que a Alemanha. Isso propõe uma pergunta: deveriam sentir que têm uma dívida ética em relação aos árabes?

P. O sr. acredita, como na história famosa em que protagonizou, que os meninos árabes precisam sobretudo ir para a escola, que a cultura pode solucionar muitos desses problemas?

R. Isso foi nos anos 40, era outra coisa. Sem dúvida a cultura é algo que falta aos árabes, mas também o trabalho. O desemprego é um problema imenso. Os problemas essenciais, o tribalismo, os laços familiares, a etnia, continuam aí. Não resolvemos nada porque não separamos a religião do Estado, ainda estamos na Idade Média. Só a fachada mudou, temos carros, aviões, mas a cultura é tribal, antiga e religiosa.

P. E isso também chegou aos jovens árabes dos bairros periféricos franceses?

R. É a mesma coisa. A República francesa sente que não tem nada a ver com eles e nem eles com a República, existe um muro imenso que os separa. Como destruir esse muro? Não tenho uma resposta, não sou um político.


Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11 ... 47850.html
Só fiquei decepcionado com a última resposta... esperava mais. Por ser um intelectual, ele poderia expor uma possível solução.




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#7952 Mensagem por gingerfish » Qua Nov 18, 2015 2:42 am

wagnerm25 escreveu:São antigas, mas em 5 minutos acho novas semelhantes.
Aí que está. Embora seja (talvez) antiga, vai ser sempre atual enquanto os bombardeiros levantarem voo... osso, hein.




A vida do homem na Terra é uma guerra.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#7953 Mensagem por P44 » Qua Nov 18, 2015 11:03 am

Vladimir Putin Ordered Russian Navy Cruiser Moskva to Work with French Navy Aircraft Carrier

Russian president Vladimir Putin has issued orders for the Flagship of the Russian Navy Black Sea fleet, the Moskva cruiser (Project 1164 Atlant / Slava class), to work together with a French naval group led by nuclear-powered aircraft carrier Charles De Gaulle which is departing for Syria this week. The Moskva is currently covering the Russian base in Latakia from the Mediterranean Sea.

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Project 1164 Atlant class "Moskva" cruiser, flagship of the Russian Black Sea Fleet

“The French naval group, led by the air carrier, will soon reach your area of operations. We need to establish direct contact with it, and treat it as an ally,” the Russian president said. “We need to develop of a joint action plan for both sea and air operations.”

The Kremlin said that the parameters for a joint mission had been agreed upon by Putin and French President Francois Hollande, following a personal phone call.

“The two leaders focused their attention on bilateral and multilateral cooperation in combating terrorism,” a Kremlin statement said. “This includes closer ties and joint operations between the military command and intelligence services of Russia and France in Syria.”

Vladimir Putin and Francois Hollande are to meet in Moscow on November 26.

The Moskva (originally name "Slava") was laid down in 1976 in Shipyard 445 of the 61 Kommunara Shipbuilding Plant in Nikolayev, was launched in 1979, and commissioned on 30 January 1983. Slava returned to Nikolayev in December 1990 for a refit but was not returned to service until April 2000. Recommissioned as Moskva, she replaced the Kynda class cruiser Admiral Golovko as the flagship of the Black Sea Fleet.

Modernization and repair will extend the life of the ship until the end of the 2020s. Another vessel of the same class, the Marshal Ustinov has just been refitted.
http://www.navyrecognition.com/index.ph ... ew&id=3248




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#7954 Mensagem por P44 » Qua Nov 18, 2015 11:29 am

e os TU22 tb já entraram em cena, seus FILHOS DA PUTA!!!! :twisted:

Ministry of Defence of the Russian Federation added 5 new photos.
19 hrs · Edited ·

Russian Armed Forces are performing massive airstrikes on terrorist facilities in ?#?Syria?

During the meeting in the National Center for State Defence Control, the Russian Defence MInister General of the Army Sergei ?#?Shoigu? reported the Supreme Commander-in-Chief of the Russian Armed Forces about combat air operations held by the Russian aviation in the Syrian ?#?Arab? Republic.

Today, from 5.00 through 5.30 a.m. (MSK), twelve Tu-22M3 long-range bombers carried out strikes at the ?#?ISIS? terrorist facilities in ?#?Raqqah? and Deir-ez-Zor provinces.

From 9.00 through 9.40, Tu-160 and Tu-95MS launched 34 air-based cruise missiles on terrorist objects located in ?#?Aleppo? and ?#?Idlib?.

All strikes are performed against the targets, which had been detected in advance.

In total, in the course of the first day of the air operation, 127 combat sorties aimed at 206 terrorist facilities have been planned. By now, the Russian aviation have performed 82 combat sorties and engaged 140 objects of illegal armed groups. The operation is being continued. Subsequent massive airstrikes will be carried out in accordance to the air operation plan.

The number of combat sorties carried out by the Russian Aerospace Forces has been doubled. That allows performing crushing and pinpoint strikes against the ISIS militants all over the territory of Syria.

Chief of the General of the Russian Armed Forces General of the Army Valery ?#?Gerasimov? reported about operations held by the Russian aviation in detail.

Missions carried out by the Russian aviation provided opportunity to the Syrian Armed Forces to take the all-front offensive in Aleppo, ?#?Latakia?, Idlib, ?#?Homs? and ?#?Damascus? provinces, and to liberate vast territories from terrorists.

In the northern Aleppo, the Syrian Armed Forces have liberated approximately 40 inhabited areas. Governmental forces unblocked the ?#?Kwaires? airbase. At present, the forces continue extending safety zone around the airbase.

Offensive operation at Idlib is being successfully developed; the Syrian Armed Forces are carrying out active offensive 20-30 kilometers far from the city.

Terrorists have been eliminated in 12 inhabited areas in the coastal province of Latakia. Attack units of governmental forces and people’s militia are fiercely fighting for the control over the town of ?#?Salma?. They have been successful in liberating a number of tactically important heights and inhabited areas on ?#?Kobani? and ?#?Gmam? line. Despite the persistent resistance of illegal armed groupings, Syrian units are continuing their offensive.

As a result of the offensive by governmental forces and militia units the inhabited area of ?#?Hadat? was taken from the terrorists.

The Syrian offensive in the direction of ?#?Palmyra? is continued. Since the beginning of the active phase of the offensive assault troops advanced by up to 4 kilometers into terrorist occupied territory, blocked terrorists in the inhabited area of Maksam and are currently fighting for the control over the commanding eminence near the entrance to the city.

The liberation of terrorists’ areas of Jaubar and Eastern Guta is continued, with fierce city combat being conducted in the vicinity of Damascus.

For the first time in 4 years of war the Syrian Army has liberated 80 inhabited areas, assuming control over a territory of over 500 square kilometers.

In order to carry out the orders to increase the number of airstrikes against the Islamic State and other extremist organizations the General Staff has devised an Air Operation Plan.

Besides the increase in the number of combat aviation sorties from the ?#?Hmeymim? airbase, the Plan includes sending 25 long-range aircraft, 8 SU-34 bombers and 4 SU-27SM fighters from Russia to conduct airstrikes in Syria.

Space reconnaissance means of the Middle Eastern region are being reinforced to increase the efficiency of detecting enemy facilities and the accuracy of determining target coordinates.

Ten spacecraft have been assigned to conduct imagery and radar reconnaissance, including civilian-purpose spacecraft.

The orbits of a number of satellites have been corrected to allow them to monitor Syrian territory with required periodicity.

A future reinforcement of the orbital group with operational reserve spacecraft is planned.

Today as a result of the first massive airstrike 14 terrorist facilities of special importance were destroyed with 34 cruise missiles.

Those were control centres of the illegal armed groupings, which coordinated Islamic State troops in Idlib and Aleppo provinces; large depots of ammunition and other supplies located in protected shelters in the North West of Syria; terrorist training camps, where reinforcements for terrorist units and suicide bombers were trained; three large factories manufacturing explosives, suicide vests and unguided rockets.

The aviation group in Hmeymim has carried out 65 combat sorties today. As a result of the airstrikes 6 command centres, 8 ammunition depots, 12 training camps, 4 factories manufacturing rockets and mines, 6 fuel depots belonging to terrorist groups have been destroyed.

SU-34 aircraft destroyed two columns of fuel bowsers and about 50 vehicles. As a result, taking into consideration previous airstrikes aimed at oil supply transports (410 fuellers in total) and several infrastructure elements, the illegal fuel export capabilities of the terrorists have been significantly cut.

The control over the air operation is conducted from the National Centre on State Defence Control of the Russian Federation through Long Range Aviation and Syrian Aviation Group Command communication centres.

The Russian Defence Ministry had informed the US Air Force Command and other coalition countries’ Commands about the airstrikes in advance.

“The conduct of airstrikes on terrorist facilities is continued according to the approved plan. All the assigned missions will be carried out”, stated Chief of the Russian General Staff.

“As a result of missile and bomb strikes, 7 concentrations of military hardware, 4 command centres, 5 large ammunition and armament depots, as well as 5 terrorist infrastructural facilities were destroyed,” reported in his turn Commander of the Long-range aviation of the Russian Aerospace Forces Lieutenant General Anatoly ?#?Zhikharev?.

In the course of the airstrikes, Tu-22M3 bombers within one sortie, which lasted for 5 hours and 20 minutes, covered 4510 km, while strategic bombers Tu-160 and Tu-95MS were in the air for 8 h 20 min and 9 h 30 min correspondently. Their routes constituted 6566 kilometers each.

“In the course of a day, the reinforced wing of Tu-22M3 long-range bombers have been carrying out 2 joint airstrikes on ISIS objects in the eastern part of Syria from Mozdok airfield. One of these strikes was carried out at night, the second is carried out at the moment,” explained Anatoly Zhikharev.

“All types of airstrike complexes of the Long-range aviation are involved in the task performance. The crews of strategic bombers perform the assigned tasks on engagement of objects in full accordance with the plan of first massive airstrike,” stated Lieutenant General Anatoly Zhikharev.

According to General Zhikharev, Tu-160’s and Tu-95MS’s have already landed at their airfields after the task performance. “They are undergoing preparations for future sorties; objective monitoring data is being analyzed,” he said.

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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#7955 Mensagem por Bourne » Qua Nov 18, 2015 12:56 pm

Se a frança fez o chamado "ataque maciço" imaginem como a imprensa vai chamar os bombardeios russos.




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#7956 Mensagem por mmatuso » Qua Nov 18, 2015 1:06 pm

Depende de quem noticiar:
Imprensa americana: Ataque comunista que acertou hospitais e inocentes e apenas a oposição moderada do Assad.

Imprensa russa: Ataque nuclear milimétrico que acertou apenas terroristas em suas casas e bases não acertando inocentes

Imprensa brasileira: Ataque comunista que acertou hospitais e inocentes e apenas a oposição moderada do Assad não feito pelos EUA.




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#7957 Mensagem por Bolovo » Qua Nov 18, 2015 1:07 pm

Bourne escreveu:Se a frança fez o chamado "ataque maciço" imaginem como a imprensa vai chamar os bombardeios russos.
Mas a Globo disse esses dias que a Rússia nem incomoda o Estado Islâmico.

É sério, a partir de 1m15s desse vídeo: http://globoplay.globo.com/v/4611847/




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#7958 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Nov 18, 2015 1:08 pm

A Síria vai ficar mais plana que o Alentejo!




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#7959 Mensagem por P44 » Qua Nov 18, 2015 1:08 pm

CHUPA QUE É DE UVA!!!!!!








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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#7960 Mensagem por EDSON » Qua Nov 18, 2015 1:15 pm

Vamos ver pessoal isto ainda pode ir longe. A declaração do Obama foi nojenta já que disse que não enviara tropas terrestres.

Hoje por exemplo o Exército Iraquiano sofreu reveses em Baiji. Legião francesa estrangeira no Iraque pra ontem.




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#7961 Mensagem por P44 » Qua Nov 18, 2015 1:16 pm

o obama é um banana




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#7962 Mensagem por EDSON » Qua Nov 18, 2015 1:17 pm

O número de mortos no Exército Sírio pode chegar a 80.000 homens.




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#7963 Mensagem por EDSON » Qua Nov 18, 2015 1:31 pm

TU23M

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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#7964 Mensagem por Bolovo » Qua Nov 18, 2015 1:33 pm

EDSON escreveu:Vamos ver pessoal isto ainda pode ir longe. A declaração do Obama foi nojenta já que disse que não enviara tropas terrestres.

Hoje por exemplo o Exército Iraquiano sofreu reveses em Baiji. Legião francesa estrangeira no Iraque pra ontem.
Na minha opinião, não há necessidade alguma de tropas ocidentais, russas ou o que for em solo para combater o Estado Islâmico. Isso só iria piorar, iria trazer ainda mais jihadistas para o lado deles, parece que ninguém lembra o que aconteceu no Iraque pós-2003. O que tem que fazer é apoiar e armar os governos locais, como estão fazendo com curdos e iraquianos, esquecer essa ideia de rebelde moderado, e começar a fazer o mesmo governo Assad, que é o único moderado na Síria, vamos dizer assim. E principalmente, o ocidente que obrigar seus aliados carnais Turquia e monarquias do Golfo a parar de tacar mais gasolina no fogo e parar de apoiar esses grupelhos. Isso é para mim o principal motivo. ISIS, Al Nusra etc não são fortes por si só, eles recebem muito apoio e isso tem que acabar.




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#7965 Mensagem por EDSON » Qua Nov 18, 2015 1:41 pm

Bolovo escreveu:
EDSON escreveu:Vamos ver pessoal isto ainda pode ir longe. A declaração do Obama foi nojenta já que disse que não enviara tropas terrestres.

Hoje por exemplo o Exército Iraquiano sofreu reveses em Baiji. Legião francesa estrangeira no Iraque pra ontem.
Na minha opinião, não há necessidade alguma de tropas ocidentais, russas ou o que for em solo para combater o Estado Islâmico. Isso só iria piorar, iria trazer ainda mais jihadistas para o lado deles, parece que ninguém lembra o que aconteceu no Iraque pós-2003. O que tem que fazer é apoiar e armar os governos locais, como estão fazendo com curdos e iraquianos, esquecer essa ideia de rebelde moderado, e começar a fazer o mesmo governo Assad, que é o único moderado na Síria, vamos dizer assim. E principalmente, o ocidente que obrigar seus aliados carnais Turquia e monarquias do Golfo a parar de tacar mais gasolina no fogo e parar de apoiar esses grupelhos. Isso é para mim o principal motivo. ISIS, Al Nusra etc não são fortes por si só, eles recebem muito apoio e isso tem que acabar.
Quero ver alguém ir contra os sauditas.




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