O F-35B dos EUA faz o primeiro pouso no porta-aviões japonês SDF Kaga, perto de San Diego
KYODO NEWS - 6 horas atrás - 19:56
O caça furtivo F-35B dos EUA fez o primeiro pouso no contratorpedeiro japonês Kaga nas águas de San Diego, informou a Força de Autodefesa Marítima na segunda-feira.
O pouso de teste vertical, executado por volta das 15h de domingo, horário local, faz parte dos esforços para transformar o Kaga, um contratorpedeiro da classe Izumo, em um porta-aviões completo. O exercício está programado para continuar até 18 de novembro, informou a MSDF.
A foto publicada na conta da Força de Autodefesa Marítima do Japão na plataforma de mídia social X, antigamente Twitter, mostra o caça furtivo F-35B dos EUA pousando no contratorpedeiro japonês Kaga. (Kyodo)
Em cooperação com a Marinha e o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, a MSDF confirmará se o F-35B pode decolar do navio japonês sem problemas, bem como os procedimentos para armazenar aeronaves em seu hangar, taxiar, abastecer e fazer manutenção.
Em março, o Kaga passou por grandes obras de renovação, incluindo tornar parte de seu convés de voo resistente ao calor para suportar pousos de aeronaves, antes de partir da base de Kure da MSDF no oeste do Japão em setembro para o experimento nas águas da Califórnia.
O Ministério da Defesa do Japão conduziu testes de pouso e decolagem de outro contratorpedeiro, o Izumo, em 2021 usando um caça furtivo F-35B. O governo designou tanto o Izumo quanto o Kaga para conversão em porta-aviões.
Lançamento vertical de submarinos... Ministério da Defesa diversifica métodos de ataque terrestre
22/10 (terça) 9h40 entrega
Ministério da Defesa
A partir do ano fiscal de 2025, o Ministério da Defesa começará a pesquisar um lançador vertical subaquático que possa ser montado em submarinos. Os atuais submarinos da Força de Autodefesa Marítima do Japão carregam apenas armas, como torpedos, destinadas a navios inimigos na superfície ou debaixo d'água. Equipado com um lançador vertical, será capaz de atacar instalações terrestres com mísseis de longo alcance. A diversificação das plataformas de lançamento melhorará a força e a durabilidade militares.
O sistema vertical de lançamento de mísseis guiados (VLS) já foi instalado nos navios Aegis da Força de Autodefesa Marítima do Japão, mas se for instalado em um submarino, é necessário (1) ser capaz de controlar o movimento do navio quando um míssil teleguiado é lançado debaixo d’água e (2) abrir a escotilha logo antes do lançamento. Existem vários problemas técnicos que precisam ser superados, como se o casco pode suportar a pressão da água quando o navio está inclinado e se o míssil guiado pode ser lançado verticalmente com o casco submerso.
No entanto, o Ministério da Defesa pretende prosseguir com as pesquisas utilizando modelos e simuladores, pois “as condições variam dependendo da profundidade do submarino e das condições subaquáticas”
A fim de desenvolver um casco que possa suportar alta pressão da água, a pesquisa se concentrará na tecnologia de ligas e na tecnologia de controle de gás usada durante o lançamento. Também serão realizadas pesquisas para determinar se é possível instalar o VLS simplesmente reformando os submarinos atuais, ou se ele deve ser instalado em novos submarinos. O custo total da pesquisa deverá ser de aproximadamente 30 bilhões de ienes durante o período de cinco anos que termina no ano fiscal de 2029. O montante equivalente a 30 bilhões de ienes foi incluído no pedido de orçamento para o exercício de 2025.
Como os submarinos navegam nas profundezas do mar, a sua maior força é que são difíceis de detectar por satélites espaciais e radares. Mesmo que uma base terrestre ou pista de pouso sofra grandes danos num ataque preventivo, se os submarinos permanecerem, eles podem representar uma ameaça para o outro país e servir como dissuasor. Submarinos equipados com VLS, incluindo submarinos nucleares, estão atualmente sendo construídos pelos Estados Unidos, China, Rússia, Coreia do Sul e Coreia do Norte.
O primeiro dos 10 novos navios que o exército japonês vai operar.
Em 29 de outubro de 2024, a Força Terrestre de Autodefesa do Japão realizou uma cerimônia de nomeação e lançamento de um navio de transporte recém-construído na Fábrica Naikai Shipbuilding Setoda (cidade de Onomichi, província de Hiroshima). O navio, denominado “Nihonbare”, estava em construção como o primeiro dos navios de autodefesa japoneses, anteriormente chamados de “navios de classe pequena”.
O número do navio é "4151" "Nihonbare", o tamanho do casco é de cerca de 80 m de comprimento total, o calado é de cerca de 3 m, o deslocamento padrão é de cerca de 2.400 toneladas e o número de tripulantes é de cerca de 30 pessoas. A capacidade de transporte é de várias centenas de toneladas e pode ser carregado com cerca de uma dúzia de veículos ou uma dúzia de contêineres de 20 pés. A velocidade é superior a 15 nós (aproximadamente 28,8 km/h). Tem a capacidade de atracar em cais e áreas arenosas, e de carregar e descarregar veículos e suprimentos diretamente da rampa de proa.
O navio é uma embarcação de classe pequena que está programada para ser implantada no Grupo de Transporte Marítimo da Força de Autodefesa (nome provisório), uma nova unidade de transporte marítimo que será estabelecida na Base Kure da Força de Autodefesa Marítima do Japão no final de 2024, e será usado para enviar tropas para ilhas e outras áreas.
Uma vez que está planejado para ser uma força conjunta que elimine as fronteiras entre a Força de Autodefesa Marítima e a Força de Autodefesa Terrestre, o pessoal da Força de Autodefesa Terrestre assumirá a liderança no controle de vários navios, como o recentemente lançado "Nihonbare " e outras embarcações móveis. Espera-se que ela manuseie e opere o navio. Por esta razão, a cerimônia de nomeação foi realizada pelo General Hiroki Kobayashi, Comandante-em-Chefe da Força Terrestre de Autodefesa do Japão, Área de Chubu, e o Chefe do Estado-Maior Terrestre, Yasuomi Morishita, esteve presente ao lado de Makoto Oniki, Vice-Chefe Ministro da Defesa.
Além disso, o Ministério da Defesa planeja construir três navios do mesmo tipo que o Nihonbare, dois navios maiores, de médio porte, com um deslocamento padrão de aproximadamente 3.500 toneladas, e quatro pequenas embarcações móveis para o recém-formado Grupo de Transporte Marítimo (nome provisório). O plano é implantar um total de 10 navios até o final do ano fiscal de 2027.
Um navio de transporte de médio porte com comprimento total de 120 metros também está programado para ser lançado no próximo mês, e um total de dois navios serão implantados na base de Kure até março do próximo ano.
Um caça-minas da Força de Autodefesa Marítima que pegou fogo enquanto navegava na costa da província de Fukuoka no dia 10 virou na madrugada do dia 11. Um membro ainda está desaparecido.
De acordo com a Guarda Costeira de Fukuoka, o caça-minas ``Ukushima'' afundou por volta das 12h05 do dia 11.
Um incêndio eclodiu em Ukushima por volta das 9h40 do dia 10, aproximadamente 2,3 quilômetros ao norte de Oshima, na cidade de Munakata, província de Fukuoka, e os esforços de combate a incêndios continuaram. Acredita-se que o incêndio tenha origem no motor da sala de máquinas. Aproximadamente 45 membros estavam a bordo do Ukushima, mas o paradeiro do suboficial de 3ª classe Tatsunori Koga (33) é desconhecido.
Além disso, um membro do sexo masculino (na casa dos 20 anos) foi levado ao hospital, mas não se acredita que seus ferimentos sejam fatais.
Os dois estavam de plantão na sala de máquinas naquele momento. o caça-minas era um navio com casco de madeira usado para remover minas colocadas no mar.
A Guarda Costeira de Fukuoka realizará uma busca de mergulho pelo membro desaparecido assim que os preparativos forem concluídos.
