Fórum Defesa Brasil

Brasileiro escreveu: ↑Sex Jan 21, 2022 4:39 pm F-16 dos anos 80 e começo de 90... Devem estar o pó da rabiola.

Melhor um JF-17 redondinho, com eletrônica atualizada, zero horas de vôo e sem embargos.

Dificilmente a argentina vá ter cacife para comprar aviões novos (nem mesmo pampa em quantidades decentes), até mesmo para os FTC-2000. E agora que eles resolveram se desentender de novo com o FMI, as minúsculas fontes de empréstimos e financiamentos internacionais que eles tinham, secaram mais ainda.

Os chineses, por mais acelerado que seja o seu projeto de crescimento de espectro de influência, ainda não estão pondo grana em doação de equipamentos militares a custo baixo em nome da diplomacia, e mesmo que o fizessem, as chances de isso acontecer em um país que muda completamente a orientação de sua política interna e externa a cada 4 anos, seriam muito pequenas.

E os argentinos que em outras circunstâncias poderiam trocar aviões por grãos e carne em ultima instância, estão desesperados por moeda forte internacional, pois em meio a um governo populista que usa subsídios de energia elétrica (que está sendo comprada do Brasil devido ao colapso da capacidade instalada na argentina) e combustíveis, como a principal maneira de não perder completamente o apoio popular, precisa de cada centavo de dólar ou euro possível entrando no país.

Desse jeito o que sobra é apelar para o FMS, com pagamento parcelado até o inicio da próxima era glacial. E sejamos sinceros qualquer um sabe a compra dessas aeronaves, em termos de capacidade, é apenas para evitar que a FAA passe a absurda vergonha e completa desmoralização de perder completamente a capacidade Ar-Ar com a baixa dos A-4, afinal sidewinder na asa de PAMPA III NG Turbo MAX Power Mega Fuderator só aparece em desenho de entusiasta. E ai é jogar para torcida de casa, fazer a papagaiada ridícula de pintar silhueta das ilhas nos aviões, dizer que agora a FAA recuperou a capacidade de voar Mach 2 (que para a opinião popular é muita coisa), parir uma bigorna para conseguir uns lotezinho de 30 AMRAM batch 1 com downgrade "para tener la nueva habilidad de luchar más allá de la distancia visual", e essas coisas...

Vale lembrar que os A-4 deles, tal qual nossos F-5, já estão jogando na fim prorrogação e tendo que sustentar uma disputa de pênaltis ainda, estão na rapa do fim da vida útil, e nesse aspecto específico esse negocio pode ser vantagem, já que a entrega é muito mais rápida que a espera por uma aeronave nova (que eles não podem pagar). E o mercado de peças de reposição para os F-16 ainda é bem grande, hoje os argentinos tem que disputar a tapa as cada vez mais raras peças de A-4 com empresas que oferecem serviço de agressor.


Um abraço e t+

Sobre a energia elétrica, parece que é um sistema de troca, no 3o trimestre passado o Brasil estava recebendo energia deles por conta da seca e agora estamos devolvendo. O mesmo acontece com o Uruguai.

Sds.

Talvez as únicas e hipotéticas compram nos últimos anos para a defesa portenha e que não seria apenas uma peça de marketing político para chamar a atenção do populacho eleitor, seria os KC-390, que nunca aconteceu ( e dificilmente aconterá), e os VBTP Guarani, que talvez aconteça.
No mais, a ARA não recebeu nada novo nos últimos 30 anos, pelo menos, e disputa a tapa com a Prefectura Naval os escassos recursos, e meios, a se obter.
A FAA só não decretou falência ainda por simplesmente não poder fazer isso.
Falta-lhe o básico para ser chamada de força aérea e nem de longe se vislumbra qualquer aquisição que restitua 10% da capacidade operacional e combativa de 40 anos atrás.
Mas esta, creio, nunca foi a ideia deste e de nenhum outro governo todo este tempo. E não será nos próximos 40 anos, se a política interna argentina não sofrer um abalo tremendo em termos de mudanças de paradigmas.
A ver.

EduClau escreveu: ↑Seg Jan 24, 2022 11:43 am Sobre a energia elétrica, parece que é um sistema de troca, no 3o trimestre passado o Brasil estava recebendo energia deles por conta da seca e agora estamos devolvendo. O mesmo acontece com o Uruguai.

Sds.

Sim existe esse sistema de balanço entre os países do vegetativo mercosul, o problema da argentina é que eles já indicaram que vão precisar de mais energia do que emprestaram, pois o sistema de geração deles está mais que defasado, e com o colapso da economia argentina, os investimentos para ampliação da capacidade de geração estão parados há anos, tanto por parte do governo quanto por parte do setor privado. E a política de racionamento de energia por órgãos públicos e indústria só tem causado mais perdas econômicas.


Um abraço e t+

Sai F-16 e volta JF-17...

JF-17 Thunder para Argentina depende de apoio financeiro



https://www.cavok.com.br/jf-17-thunder- ... financeiro

Abraços,

Wesley

FIGHTERCOM escreveu: ↑Sáb Fev 05, 2022 8:01 am Sai F-16 e volta JF-17...

JF-17 Thunder para Argentina depende de apoio financeiro



https://www.cavok.com.br/jf-17-thunder- ... financeiro

Abraços,

Wesley

Tive que rir de um dos comentários, digno do TALHA VÉIO:

Zé escreveu: Interessante, será a primeira nação européia a comprar um caça chinês.

Lembras do "nosotros venimos de los barcos"? Negada não perdoa!

Túlio escreveu: ↑Sáb Fev 05, 2022 8:19 am

FIGHTERCOM escreveu: ↑Sáb Fev 05, 2022 8:01 am Sai F-16 e volta JF-17...

Abraços,

Wesley

Tive que rir de um dos comentários, digno do TALHA VÉIO:

Zé escreveu: Interessante, será a primeira nação européia a comprar um caça chinês.

Lembras do "nosotros venimos de los barcos"? Negada não perdoa!

Faz todo sentido, afinal Alberto Fernández disse que 'os mexicanos vieram dos indígenas, os brasileiros da selva, e nós (argentinos), chegamos em barcos'.


Abraços,

Wesley

Aliás, se os mexicanos vieram dos indígenas e nós brasileiros da selva, quer dizer que nós "'brotamos" a partir da mata?

Temos que recontar a história do Pau Brasil!

Abraços,

Wesley

Argentina enviará una delegación militar a China para avanzar en la compra de aviones de combate​

https://www.infobae.com/politica/2022/0 ... e-combate/

sds

Traduzindo: argentinos vão a china pedir "pelo amor de Mao" que eles financiem a compra desses aviões.

Para quem estava esperando um anúncio para o primeiro trimestre, agora a nova data é "antes de fin de año".

Cazas supersónicos para Argentina: “antes de fin de año se podrá avanzar en una definición”

ZM: En el ámbito aéreo, ¿se tiene alguna consideración sobre la cuestión de cazas supersónicos y si se plantea definir las negociaciones y ofertas?

Jorge Taiana: “Hay un estudio bastante serio sobre cinco. Hay algunos países que han realizado una nueva presentación o una modificación de las condiciones. Así que eso también esta en marcha. Yo supongo que antes de fin de año se podrá avanzar en una definición“.


https://www.zona-militar.com/2022/03/21 ... efinicion/

FIGHTERCOM escreveu: ↑Seg Mar 21, 2022 9:45 pm Para quem estava esperando um anúncio para o primeiro trimestre, agora a nova data é "antes de fin de año".

Cazas supersónicos para Argentina: “antes de fin de año se podrá avanzar en una definición”

ZM: En el ámbito aéreo, ¿se tiene alguna consideración sobre la cuestión de cazas supersónicos y si se plantea definir las negociaciones y ofertas?

Jorge Taiana: “Hay un estudio bastante serio sobre cinco. Hay algunos países que han realizado una nueva presentación o una modificación de las condiciones. Así que eso también esta en marcha. Yo supongo que antes de fin de año se podrá avanzar en una definición“.


https://www.zona-militar.com/2022/03/21 ... efinicion/

Quando chegar no fim do ano "antes de fin de primero semestre se podrá avanzar en una definición, cabrón".

Mais embromation...

Jorge Taiana en FAdeA sobre el futuro caza : "Hay fabricantes que están mejorando sus ofertas".

“No estamos por tomar una decisión, pero estamos con estudios muy avanzados de las distintas opciones. Hay algunos fabricantes que están mejorando sus ofertas y cuando veamos eso tomaremos la decisión, la tomará el presidente de la república. Fíjese que el último avión, que no es supersónico, es el A-4 que se compró en 1995, que eran aviones usados, son casi 30 años. Es una decisión que afecta por un tiempo largo la capacidad de defensa aérea. Nosotros, que tenemos una estrategia defensiva, pero defensa en capas, queremos tener aviones supersónicos”

...

En cuanto a una posible participación de FAdeA en la producción de dichos aviones, Taiana replicó que no ve una posible participación en la producción, pero sí en el mantenimiento, “pero depende de la selección del avión”.

https://www.pucara.org/post/jorge-taian ... -est%C3%A1

Curiosamente, ninguém sabe ainda quais são as 5 opções (mencionadas em outra entrevista) que estão sendo analisadas.

Proceso muy confidencial

Abraços,

Wesley