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Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Sex Jun 05, 2015 3:55 pm
por ABULDOG74
No pacífico US. ARMY teve a função de ocupar as ilhas conquistadas pelo USMC; exceto OKINAWA; no qual um setor foi destinado ao exército para assalto.

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Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Sex Jun 05, 2015 8:32 pm
por Clermont
ABULDOG74 escreveu: :shock: :shock: :shock: :shock: :shock: :shock: :shock: !!!!!!!!!!!!!
Quantas divisões anfíbias desembarcaram SÓ em IWO JIMA???!!
Somente duas.

A 2ª e 5ª Divisões de Fuzileiros Navais para o assalto anfíbio. A 3ª Divisão (menos um regimento) só foi desembarcada para a consolidação do terreno.

Em comparação, o Exército efetuou um assalto anfíbio com quatro divisões (três de infantaria e uma de cavalaria) em Leyte, em outubro de 1944. E mais outro com quatro divisões de infantaria em Luzon, em janeiro de 1945.

Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Sex Jun 05, 2015 8:47 pm
por Clermont
ABULDOG74 escreveu:No pacífico US. ARMY teve a função de ocupar as ilhas conquistadas pelo USMC; exceto OKINAWA; no qual um setor foi destinado ao exército para assalto.
Na verdade, o Exército americano fez tudo o que o Corpo de Fuzileiros Navais americano fez. Só que em escala maior. E esse último acabou tendo de cumprir missões que, na teoria, pertenciam ao primeiro.

Teoricamente, o Corpo de Fuzileiros Navais deveria assaltar um objetivo e, então, deixar a limpeza dele e consolidação do terreno para o Exército. Mas foram os Fuzileiros Navais que consolidaram o sucesso inicial em Guadalcanal. Depois, nas fases finais da campanha, sendo substituídos por divisões do Exército. Em Iwo Jima, os fuzileiros navais não só assaltaram as praias, como desentocaram os japoneses, metro por metro de seus pontos-fortes. Assim como fizeram também em Okinawa, junto aos soldados do Exército.

Mas, permanece o fato de que o MAIOR NÚMERO de assaltos anfíbios foi realizado por soldados, não por fuzileiros navais. E isso deve-se ao simples fato numérico de que, no Pacífico, serviram vinte e duas divisões do Exército e seis divisões de fuzileiros navais. Por outro lado, TODA a doutrina e técnicas de assalto anfíbio foram elaboradas pelo Corpo de Fuzileiros Navais, desde antes da Segunda Guerra Mundial. E foram oficiais e sargentos fuzileiros navais que forneceram instrução especializada para as tropas do Exército.

É verdade que nenhum U.S. Marine desembarcou na Praia Omaha para matar alemães. Mas a 1ª Divisão de Infantaria foi adestrada pelos Fuzileiros Navais como foram várias outras divisões do Exército que desembarcaram na África e na Itália.

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ASSALTOS ANFÍBIOS AMERICANOS NA GUERRA DO PACÍFICO 1942-1945.

(*Apenas os assaltos iniciais, não contando as divisões utilizadas posteriormente na consolidação do terreno).

EXÉRCITO DOS ESTADOS UNIDOS.

01. Attu - Exército (7ª Divisão de Infantaria)

02. Nova Geórgia - Exército (43ª DI)

03. Arundel - Exército (172º Regimento de Infantaria)

04. Vella Lavella - Exército (35º RI)

05. Makin - Exército (165º RI)

06. Arawe - Exército (112º Regimento de Cavalaria)

07. Kwajalein - Exército (7ª DI)

08. Almirantado - Exército (1ª Divisão de Cavalaria)

09. Aitape - Exército (163º RI)

10. Hollandia - Exército (24ª DI e 41ª DI)

11. Wakde-Sarmi - Exército (163º RI)

12. Biak - Exército (41ª DI)

13. Noemfoor - Exército (158º RI)

14. Sansapor - Exército (6ª DI)

15. Morotai - Exército (31ª DI)

16. Angaur - Exército (81ª DI)

17. Leyte - Exército (1ª DC, 7ª DI, 24ª DI, 96ª DI)

18. Mindoro - Exército (24ª DI)

19. Luzon - Exército (6ª DI, 37ª DI, 40ª DI, 43ª DI)

20. Zambales - Exército (38ª DI)

21. Nasugary - Exército (11ª Divisão Aeroterrestre)

22. Corregidor - Exército (34º RI, 503º Regimento de Infantaria Paraquedista)

23. Palawan - Exército (186º RI)

24. Kerama Retto - Exército (77ª DI)

25. Ie Shima - Exército (77ª DI)

26. Mindanao - Exército (41ª DI)

27. Jolo - Exército (163º RI)


CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS DOS ESTADOS UNIDOS.

01. Guadalcanal - Fuzileiros Navais (1ª Divisão de Fuzileiros Navais)

02. Ancoradouro Rice - Fuzileiros Navais (1º Regimento Incursor de Fuzileiros Navais)

03. Bougainville - Fuzileiros Navais (3ª DFN)

04. Tarawa - Fuzileiros Navais (2ª DFN)

05. Nova Britânia - Fuzileiros Navais (1ª DFN)

06. Roi-Namur - Fuzileiros Navais (4ª DFN)

07. Volupai-Talasea - Fuzileiros Navais (5º RFN)

08. Saipan - Fuzileiros Navais (2ª DFN e 4ª DFN)

09. Guam - Fuzileiros Navais (3ª DFN e 1ª Bda Fuz Nav)

10. Tinian - Fuzileiros Navais (4ª DFN)

11. Peleliu - Fuzileiros Navais (1ª DFN)

12. Iwo Jima - Fuzileiros Navais (4ª DFN, 5ª DFN)

13. Oroku - Fuzileiros Navais (4º RFN)


OPERAÇÕES COMBINADAS.

01. Eniwetok - Exército/Fuzileiros Navais (22º RFN e 106º RI)

02. Okinawa - Exército/Fuzileiros Navais (1ª DFN, 6ª DFN, 7ª DI, 27ª DI)

Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Sex Jun 05, 2015 8:52 pm
por ABULDOG74
No caso de Leyte foram quatro batalhas correlatas e pra cortar linha de suprimentos e onde as maiores batalhas foram navais e em relação a Luzon eu até respeito ; mas se você fosse um militar americano e te dessem a opção de escolher; você escolheria lutar em Luzon ou Leyte, ou lutar em Iwo Jima, Saipan, etc?

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Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Sex Jun 05, 2015 8:55 pm
por eagle
Ironicamente, no livro " De casa em casa em Fallujah", o personagem principal cita que as glórias da guerra no Pacífico foram todas pro USMC obstante o esforço hercúleo do US Army.

Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Sex Jun 05, 2015 8:57 pm
por Wingate
Tarawa :




Wingate

Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Sex Jun 05, 2015 8:57 pm
por Clermont
ABULDOG74 escreveu:(...) mas se você fosse um militar americano e te dessem a opção de escolher; você escolheria lutar em Luzon ou Leyte, ou lutar em Iwo Jima, Saipan, etc?
Eu?

Eu escolheria servir numa estação meteorológica em algum lugar na América do Sul.

:D

Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Sex Jun 05, 2015 9:00 pm
por ABULDOG74
Mas a missão principal de qualquer Fuzileiro Naval é estabelecer a Cabeça de Praia, "varrendo" as principais forças e materiais do inimigo; cabendo ao Exército a ocupação e varredura final do inimigo do terreno e dou o "braço a torcer" pra você com relação ao efetivo.

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Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Sex Jun 05, 2015 9:04 pm
por Wingate
Clermont escreveu:
ABULDOG74 escreveu:(...) mas se você fosse um militar americano e te dessem a opção de escolher; você escolheria lutar em Luzon ou Leyte, ou lutar em Iwo Jima, Saipan, etc?
Eu?

Eu escolheria servir numa estação meteorológica em algum lugar na América do Sul.

:D
O problema é que mandavam o desinfeliz para a Groenlândia ou para as Aleútas... :mrgreen:



Wingate

Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Sex Jun 05, 2015 9:04 pm
por Marechal-do-ar
ABULDOG74 escreveu:Mas a missão principal de qualquer Fuzileiro Naval é estabelecer a Cabeça de Praia, "varrendo" as principais forças e materiais do inimigo; cabendo ao Exército a ocupação e varredura final do inimigo do terreno
Mas imagino que essa é a ideia, mas na hora de por em prática surge um obstáculo, como fazer para trocar os fuzileiros navais por soldados?
Acho que essa barreira que levou os Marines a ir além de sua função enquanto alguns assaltos anfíbios ficaram por conta do exército.

Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Sex Jun 05, 2015 9:05 pm
por ABULDOG74
Nas OPANF`S a função do Exército é FUNDAMENTAL! Só não confundam as missões nesse tipo de operação; que para os estrategistas é a missão mais complexa das operações militares.

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Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Sex Jun 05, 2015 10:04 pm
por Wingate
Revista O Anfíbio do Corpo de Fuzileiros Navais – no. 21 – Ano XXII- 2002

https://www.mar.mil.br/cgcfn/downloads/ ... 002anf.pdf

Trazendo informações interessantes o Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil

Editorial ...............................................................................................2
Evacuação de não-combatentes, tarefa do conjugado anfíbio ...........4
A nova Força de Fuzileiros da Esquadra ..........................................13
O Comando da Tropa de Desembarque .............................................27
A importância do Batalhão de Controle Aerotático e Defesa Antiaérea na
formação dos GptOpFuzNav ............................................................35
Novos Navios Anfíbios ......................................................................41
A Companhia de Apoio ao Dssembarque ..........................................49
Sensores .............................................................................................55
A transmissão de dados nos Grupamentos Operativos de Fuzileiros
Navais................................................................................................61
O Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais..................................71
Tropas Anfíbias pelo mundo ..............................................................77
O incremento do Apoio de Fogo Orgânico dos Batalhões de Infantaria de
Fuzileiros Navais – o morteiro 120mm é a solução?.........................79
Educação, formação, cultura militar e sociedade .............................83
Sociedade e Defesa – Passado, presente e tendências.......................91
O Comando do Material de Fuzileiros Navais e o Apoio Logístico aos
meios da Força de Fuzileiros da Esquadra .....................................101
SIGeP – modernidade na gestão de pessoal do CFN...................... 111
O impacto das inovações Tecnológicas e a importância da
informática para o emprego operativo do CFN ........................... 115
Trafalgar, Ülm e Midway – uma análise estratégica operacional ...123
Biografia ..........................................................................................139

SDS,

Wingate

Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Sex Jun 05, 2015 10:22 pm
por gabriel219
Sobre a preparação que disse não é que o CFN Espanhol deseja se equipar com 2E, o que seria o indicado, mas que a geração 2, ao menos de 2A5 pra cima, possuem preparação para serem operados durante desembarques anfíbios.

Abs.

Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Sáb Jun 06, 2015 8:56 am
por cabeça de martelo
Estou a tentar encontrar uma fotografia do dito Leopard Espanhol e não encontro.

Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Sáb Jun 06, 2015 9:06 am
por Bolovo
Eu já vi esse vídeo. E já vi um outro de um Leopard 2 holandês desembarcando também.