Fórum Defesa Brasil

WalterGaudério escreveu:

U-27 escreveu:o melhor disso tudo é que são otimos veiculos que vão impulsionar uma empresa nacional a crescer

espero que ela faça uma linha de caminhões militares tambem

100% apoiado.

Acho mesmo que isso vai acontecer, pelo menos a longo prazo.
Principalmente depois de saber que os "militarizados" estão dando dor de cabeça.

jumentodonordeste escreveu:

WalterGaudério escreveu: 100% apoiado.

Acho mesmo que isso vai acontecer, pelo menos a longo prazo.
Principalmente depois de saber que os "militarizados" estão dando dor de cabeça.

Só para constar: as encomendas de Marruá já atingiram a capacidade produtiva da Agrale para o modelo (não há ociosidade na linha). Estão previstos bons investimentos (novas áreas e equipamentos) para elevar esta capacidade dentro de alguns meses. A diretoria da empresa sinaliza com o crescimento das encomendas tanto do EB e MB quanto do exterior. O projeto está a ponto de decolar prá valer (auto-sustentável). Alvissareiro.

[]'s

Bom ler isso, muito bom...

fico muito feliz em saber

mais empregos, tecnologia, industria

E saber que o Marruá nada mais é do que a evolução natural do Engesa E4, ou seja, um E4 com motor diesel de fábrica, peças mais modernas, e praticamente só isso de diferente!
Até a aparência é praticamente a mesma.

Pra quem não conhece:

Engesa E-4


Agrale Marruá

Moccelin escreveu:E saber que o Marruá nada mais é do que a evolução natural do Engesa E4, ou seja, um E4 com motor diesel de fábrica, peças mais modernas, e praticamente só isso de diferente!
Até a aparência é praticamente a mesma.

Pra quem não conhece:

Engesa E-4


Agrale Marruá

Isso só confirma que quando o projeto é bom, ele vai sendo reinventado. Palmas pra Engesa. Palmas pra Agrale.

Abraços

Em um forum ofroad o pessoal que tem o marrua está falando que ele é muito melho que os LR. Tem até opinião de gente do CFN dizendo que eles estão dando um banho nos LR. Apesar que o pessoal está reclamando que o eixo traseiro dele, que é fabricado pela DANA, está quebrando.

Bom, o Dana 70 (usado na traseira) é um monstro de força, então é estranho ele estar quebrando. Talvez abusos por motoristas com pouca experiência e com a reduzinda engatada (muito torque + muito peso + soltar a embreagem de qualquer jeito).

O marruá tem reduzida?
Achei que não tinha.

Ele não tem mesmo. Um dos problemas é este. A primeira marcha é muito reduzida. Se o motorista não souber usar ele arranca os dentes do diferencial traseiro na raíz, sem torção, tamanha a força. Outra coisa é que o eixo usava (não sei se já foi alterado) uma versão mais acessível de engrenagens (fundidas e usinadas). A Dana ofereceu outra versão (forjada e usinada), mais resistente (usada pela Toyota). Mas se o cabra souber dirigir off-road ele não tem problema.

[]'s

Hum, então acho que é isso mesmo. Eu li em algum lugar que a agrale trocou o eixo, deve ter sido essa ai que vc falou, com engrenagem forjada e usinada.
Em todo caso eu fique surpreso e feliz ao ver o pessoal elogiando o bixo e dando preferencia a ele que aos LR.

Trabalhamos com os dois aqui: o Marruá dá show em LR.
Quanto ao eixo, o traseiro só é Dana 70 nas pick-up. Nos AM 50 é Dana 44.4.
Sobre a troca das engrenagens, não sabia. Os nossos são 2008, com quase 20.000 km, todas as revisões em dia e sem problemas. Sobre a 1ª "super reduzida", não é tãããão reduzida. Acho que a quebra não seja por causa disso.

Eu pensei que tinha reduzida porque tinha um em teste no CBMMG lá nos idos de 2004 (acho que era um prototipo ou algo assim), e eu ví um manobrando dentro do quartel, subindo uma rampa, e estava com o giro muito alto pra velocidade, deduzi que era a reduzida... Mas como falaram pode ser a primeira muito reduzida de algum modelo em especial, já que hoje esses câmbios tem algumas opções de relação ao gosto do cliente pra versões diferentes.

E eu já ví Jeep (Willis ou Ford) que teve o diferencial moído com motor AP 2.0... Tudo por conta de motorista ruim, e o diferencial era Dana 44... Mas tomara que essa história seja culpa dessa versão de pobre do diferencial e com as novas engrenagens tudo se resolva, afinal agora eles tem um nome a zelar!

P.S.: Ainda tem a possibilidade de manutenção mal feita, óleo errado, ou coisas do tipo. Eu mesmo já moi um Braseixos de Veraneio com motor original (GM 261 "Chevrolet Brasil") por vazamento de óleo, é ruim, te dá um susto danado, principalmente quando se está a 70km/h num morro e você faz marcha pra baixo num câmbio de 3 marchas (muuuita diferença de relação entre a "3ª 1:1" e a "2ª trator").

eligioep escreveu:Trabalhamos com os dois aqui: o Marruá dá show em LR.
Quanto ao eixo, o traseiro só é Dana 70 nas pick-up. Nos AM 50 é Dana 44.4.
Sobre a troca das engrenagens, não sabia. Os nossos são 2008, com quase 20.000 km, todas as revisões em dia e sem problemas. Sobre a 1ª "super reduzida", não é tãããão reduzida. Acho que a quebra não seja por causa disso.

Olá Eligiop

O eixo é o 44.4 sim. Usei o termo "super reduzida" apenas como forma de expressão. Ela é sensívelmente reduzida em relação a uma primeira normal. Parte do problema de quebra é devido a tranco em primeira marcha (ajudei na análise de algumas peças e a fratura era por esforço e não por fadiga, ruptura brusca). Quebra a ponta de eixo e quebra o diferencial. Mas somente se o condutor fizer bobagem (saída brusca em rampa por exemplo). Eu conversei com os engenheiros da Agrale sobre o assunto já faz quase um ano e meio. A proposta da Dana para diminuir o risco de quebra por má condução era a substituição do engrenamento. Realmente não sei te dizer se foi feito. Agora, eu tenho certeza que vocês já tiveram que trocar o para-brisas...

[]'s

Unica coisa trocada foi uma bomba de vácuo e o cilindro mestre e em outro, o painel, que deu um curto geral....