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Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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#7936 Mensagem por FCarvalho » Dom Mar 03, 2013 12:28 pm

pois é sapão, a merda toda é que sempre tem um fdp no congresso ou na máquina querendo angariar fundos para si, e inventam todo tipo de coisa. infelizmente temos que conviver com mentalidades hipócritas, tacanhas e mesquinhas.
afinal, esta é a mentalidade nacional que pôe indivíduos como esses onde jamais deveriam estar... :?

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#7937 Mensagem por J.Ricardo » Dom Mar 03, 2013 12:35 pm

Lord Nauta escreveu:
FCarvalho escreveu:bourne, acho que estamos falando de coisas diferentes aqui, eu me referia aos NaPaFlu no TO amazônia, e não ao atlântico.
mais tarde volto a comentar o seu texto. grato pela resposta.

abs


Os NaPaFlu em operação e futuros precisam de defesa AAé. Uma das ameças a estes meios e o helicóptero armado com MSA.

Sds

Lord Nauta
Lord, se nossos NaPaFlu precisarem em caso real, de defesa AA para se defender de helicópteros ou aviões COIN a guerra já é perdida, neste teatro temos que ter a supremacia aérea provida pela FAB, estes navios servem para manter nossa supremacia também nos rios contra forças especiais que façam ações contra em nosso país.
Sempre que penso em AA em nosso país imagino defesa contra, por exemplo tomahawks vindos de sub, navios, aviões tipo B1 e B2, nunca contra aviões normais, pq se precisarmos nos defender no interior de aviões significa que perdemos a supremacia áera e aí temabém perdemos a guerra.




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Re: NOTICIAS

#7938 Mensagem por LeandroGCard » Dom Mar 03, 2013 2:55 pm

J.Ricardo escreveu:
Lord Nauta escreveu:Os NaPaFlu em operação e futuros precisam de defesa AAé. Uma das ameças a estes meios e o helicóptero armado com MSA.

Sds

Lord Nauta
Lord, se nossos NaPaFlu precisarem em caso real, de defesa AA para se defender de helicópteros ou aviões COIN a guerra já é perdida, neste teatro temos que ter a supremacia aérea provida pela FAB, estes navios servem para manter nossa supremacia também nos rios contra forças especiais que façam ações contra em nosso país.
Sempre que penso em AA em nosso país imagino defesa contra, por exemplo tomahawks vindos de sub, navios, aviões tipo B1 e B2, nunca contra aviões normais, pq se precisarmos nos defender no interior de aviões significa que perdemos a supremacia áera e aí temabém perdemos a guerra.
No dia em que a FAB tiver aeronaves de combate suficientes para garantir a supremacia ou mesmo a simples superioridade aérea em mais do que o entorno imediato de suas próprias bases já não estaremos mais em um país chamado Brasil. Seria necessária uma força de no mínimo algumas centenas de caças modernos para isso, e nem nos sonhos mais loucos dos brigadeiros menos realistas existe a possibilidade disto vir a acontecer. Por isso na minha opinião a defesa AAe deveria ser a prioridade numero 1 da defesa nacional, juntamente com a força submarina.

Na imensidão das nossas fronteiras as unidades de terra e água podem sim ter algum dia que atuar contra forças hostis vindas do território de algum de nossos vizinhos, e não é difícil imaginar que estas contem com aeronaves de apoio aéreo aproximadas, tripuladas ou não. Até chegar o apoio da FAB a situação muito provavelmente já estaria definida (imagine a FAB tentando manter CAP´s contínuas ao longo de um trecho mais extenso das nossas fronteiras, se nem a USAF conseguiria isso). Por isso pode sim ser necessária alguma capacidade AAe das unidades menores.

Mas isso não significa que devemos AGORA passar a armar NaPaFlu´s e assemelhados com pesado armamento de mísseis ou canhões, pois não existe uma situação de crise no horizonte que justifique isso. Mas devemos estar prontos para fazê-lo rapidamente se a necessidade surgir, e futuros projetos de navios de patrulha deveriam prever e facilitar isto.


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#7939 Mensagem por FCarvalho » Dom Mar 03, 2013 4:19 pm

LeandroGCard escreveu:No dia em que a FAB tiver aeronaves de combate suficientes para garantir a supremacia ou mesmo a simples superioridade aérea em mais do que o entorno imediato de suas próprias bases já não estaremos mais em um país chamado Brasil. Seria necessária uma força de no mínimo algumas centenas de caças modernos para isso, e nem nos sonhos mais loucos dos brigadeiros menos realistas existe a possibilidade disto vir a acontecer. Por isso na minha opinião a defesa AAe deveria ser a prioridade numero 1 da defesa nacional, juntamente com a força submarina.
Leandro, se me permite entrar na conversa, um misto de caças Hi-Low sabemos, seria a solução ideal e menos impactante do ponto de vista econômico-financeiro, e até político, para equilibrarmos as coisas, de forma a oferecer à FAB a capacidade de, ao menos no TO sul-americano, não só ocupar-se, mas, e também, impor-se tanto na superioridade, quanto na supremacia aérea. E penso, este deveria/deve ser um dos objetivos primários da força. Seria/é no mínimo risível pensar-se a FAB como uma força incapaz de impor-se em sua arena operacional, com relação às suas congeneres sul-americanas, dentro de um mesmo teatro. Enfim, usamos deste expediente no passado. Podemos naturalmente fazê-lo novamente. China e USA são exemplos deste tipo de solução para suas necessidades de defesa. O que não nos seria conveniente é ter de "colocar todos os ovos na mesma cesta."E isso seria o complemento natural de uma AAe, senão vigorosa, mas pelo menos condizente, e de uma força de sub's que venha a ser mais do que representativa. Penso que para esta última, uma força de 24 a 36 undes entre nuc's e convencionais seria o ideal, a fim de determos uma capacidade submarina crível em termos de projeção de poder fora de nossas águas litorâneas, e não meramente defensiva.
Na imensidão das nossas fronteiras as unidades de terra e água podem sim ter algum dia que atuar contra forças hostis vindas do território de algum de nossos vizinhos, e não é difícil imaginar que estas contem com aeronaves de apoio aéreo aproximadas, tripuladas ou não. Até chegar o apoio da FAB a situação muito provavelmente já estaria definida (imagine a FAB tentando manter CAP´s contínuas ao longo de um trecho mais extenso das nossas fronteiras, se nem a USAF conseguiria isso). Por isso pode sim ser necessária alguma capacidade AAe das unidades menores.
A solução para isso é a alocação de unidades de caça(low) para as bases aéreas fronteiriças exitentes, de forma a manter a caça bem perto de seus objetivos. Da forma como está, simplesmente estamos convidando qualquer um a entrar aqui sem nem precisar botar um pé na porta. Em 10/15 anos nossos maiores vizinhos terão capacidade de penetração em nosso território sem maiores problemas. Na verdade isso já acontece hoje de uma forma menor, com uma estrutura de defesa aérea que ainda raciocina como se nós estivéssemos nos anos 40's e que a capital ainda é o Rio de Janeiro.
Mas isso não significa que devemos AGORA passar a armar NaPaFlu´s e assemelhados com pesado armamento de mísseis ou canhões, pois não existe uma situação de crise no horizonte que justifique isso. Mas devemos estar prontos para fazê-lo rapidamente se a necessidade surgir, e futuros projetos de navios de patrulha deveriam prever e facilitar isto.
Concordo. só falta dizer a quem assina o cheque que isto é impreterível e indispensável. E que temos que começar desde agora, e não para depois das próximas eleições, copa ou olimpíadas...
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#7940 Mensagem por Lord Nauta » Dom Mar 03, 2013 8:03 pm

LeandroGCard escreveu:
J.Ricardo escreveu: Lord, se nossos NaPaFlu precisarem em caso real, de defesa AA para se defender de helicópteros ou aviões COIN a guerra já é perdida, neste teatro temos que ter a supremacia aérea provida pela FAB, estes navios servem para manter nossa supremacia também nos rios contra forças especiais que façam ações contra em nosso país.
Sempre que penso em AA em nosso país imagino defesa contra, por exemplo tomahawks vindos de sub, navios, aviões tipo B1 e B2, nunca contra aviões normais, pq se precisarmos nos defender no interior de aviões significa que perdemos a supremacia áera e aí temabém perdemos a guerra.
No dia em que a FAB tiver aeronaves de combate suficientes para garantir a supremacia ou mesmo a simples superioridade aérea em mais do que o entorno imediato de suas próprias bases já não estaremos mais em um país chamado Brasil. Seria necessária uma força de no mínimo algumas centenas de caças modernos para isso, e nem nos sonhos mais loucos dos brigadeiros menos realistas existe a possibilidade disto vir a acontecer. Por isso na minha opinião a defesa AAe deveria ser a prioridade numero 1 da defesa nacional, juntamente com a força submarina.

Na imensidão das nossas fronteiras as unidades de terra e água podem sim ter algum dia que atuar contra forças hostis vindas do território de algum de nossos vizinhos, e não é difícil imaginar que estas contem com aeronaves de apoio aéreo aproximadas, tripuladas ou não. Até chegar o apoio da FAB a situação muito provavelmente já estaria definida (imagine a FAB tentando manter CAP´s contínuas ao longo de um trecho mais extenso das nossas fronteiras, se nem a USAF conseguiria isso). Por isso pode sim ser necessária alguma capacidade AAe das unidades menores.

Mas isso não significa que devemos AGORA passar a armar NaPaFlu´s e assemelhados com pesado armamento de mísseis ou canhões, pois não existe uma situação de crise no horizonte que justifique isso. Mas devemos estar prontos para fazê-lo rapidamente se a necessidade surgir, e futuros projetos de navios de patrulha deveriam prever e facilitar isto.


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Prezado colega,

O colega tirou ''palavras de minha boca''. Quando referi a necessidade de defesa AAé de ponto nos atuais e futuros NaPaFlu o fiz com base em estudos da própria MB para esta classe de navios.

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#7941 Mensagem por J.Ricardo » Seg Mar 04, 2013 8:08 am

Olha, para um conflito com uma potência extrangeira, munida de PA concordo, nunca teremos aviões o suficiente, e nem AA suficiente também, para este caso precisamos de AA no mínimo do nível do S-300, mas para um "treta" com qualquer país vizinho temos aviões suficientes para manter a SA.
Agora para um confito hipotético conta os EUA, nunca teremos o suficiente, só a aviação estratégica deles munida de tomahawks já dá conta de aniquilar todas nossa estrutura de defesa...




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#7942 Mensagem por denilson » Seg Mar 04, 2013 4:42 pm

J.Ricardo, para esse caso, estamos investindo na melhor arma para contrapor um PA, que são os subs, são eles que vão enfrentar de fato uma frota inimiga, o resto é alvo.




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#7943 Mensagem por FCarvalho » Seg Mar 04, 2013 5:36 pm

a defesa brasileira é/deve ser feita em camadas, de fora para dentro. no caso naval, primeiro os Subnuc's, depois a esquadra e suas FT's e os subnac's, e por fim a defesa de costa a cargo do EB.

na verdade faz-me muita falta e até creio estranho um país com 9 mil kms de litoral não ter uma defesa de costa, como um dia nós já tivemos, no caso da artilharia de costa, que a meu ver teria sua evolução natural na forma do uso do Astros III utilizando-se de baterias munidas com foguetes guiados, mísseis anti-navio e AAe de médio/longo alcance. esta seria a parte terrestre do sistema.

no arena aérea, deveríamos dispor de bases com caças pesados em todas as sedes de cada Comar ao longo do litoral. Seriam míseros 4 esquadrões. mas nem isso acredito cheguemos um dia.

enquanto isso, fica como está, ou seja, ao Deus dará e à macumba da mãe Diná.

abs.




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#7944 Mensagem por LeandroGCard » Seg Mar 04, 2013 9:08 pm

J.Ricardo escreveu:Olha, para um conflito com uma potência extrangeira, munida de PA concordo, nunca teremos aviões o suficiente, e nem AA suficiente também, para este caso precisamos de AA no mínimo do nível do S-300, mas para um "treta" com qualquer país vizinho temos aviões suficientes para manter a SA.
É mesmo?

Eu não sabia que os SU-27 venezuelanos e os F-16 Chilenos estavam inoperantes. E não duvido nada que os Peruanos vão modernizar seus Mig-29 e receber novos caças ainda mais avançados antes de começarmos a receber os "inúmeros" 36 aviões do F-X2 (se é que vamos receber alguma coisa algum dia). Mas contra o Paraguai ou a Bolívia somos de fato imbatíveis :roll: .

Agora para um confito hipotético conta os EUA, nunca teremos o suficiente, só a aviação estratégica deles munida de tomahawks já dá conta de aniquilar todas nossa estrutura de defesa...
[/quote]Um Tomawawk custa hoje cerca de US 1,5 milhões, e voa baixo a menos de 900 Km/h. Qualquer míssil de defesa de ponto como o Crotale, o Barak, o RAM, o Tor ou o Pantsir, que custam uma fração disso, podem detê-lo sem muita dificuldade. Até canhões automáticos de tiro rápido orientados por radar podem fazer isso.

O problema é ter sistemas de canhões e mísseis deste tipo suficientes para proteger todos os possíveis alvos importantes. Adquirí-los na quantidade suficiente em tempos de paz é demasiado caro, e em tempos de guerra é impossível, pois estaríamos submetidos a embargos e bloqueios... :cry: . Portanto nossa sina é ficarmos indefesos mesmo... :oops: .


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#7945 Mensagem por J.Ricardo » Ter Mar 05, 2013 8:03 am

denilson escreveu:J.Ricardo, para esse caso, estamos investindo na melhor arma para contrapor um PA, que são os subs, são eles que vão enfrentar de fato uma frota inimiga, o resto é alvo.
Some a quantidade de subs que temos e a quantidade que eles e verá quem será caça e quem será caçador...




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#7946 Mensagem por J.Ricardo » Ter Mar 05, 2013 9:56 am

LeandroGCard escreveu:
J.Ricardo escreveu:Olha, para um conflito com uma potência extrangeira, munida de PA concordo, nunca teremos aviões o suficiente, e nem AA suficiente também, para este caso precisamos de AA no mínimo do nível do S-300, mas para um "treta" com qualquer país vizinho temos aviões suficientes para manter a SA.
É mesmo?

Eu não sabia que os SU-27 venezuelanos (eles já tem a quantidade suficiente para isso? a doutrina e domianam tanto assim para encara o Brasil?) e os F-16 Chilenos estavam inoperantes (quanto ao Chile expliquei lá em baixo). E não duvido nada que os Peruanos vão modernizar seus Mig-29 e receber novos caças ainda mais avançados antes de começarmos a receber os "inúmeros" 36 aviões do F-X2 (será???) (se é que vamos receber alguma coisa algum dia). Mas contra o Paraguai ou a Bolívia somos de fato imbatíveis :roll: .

Mas você esta contando apenas com o F-X, em um conflito ainda contamos com os F-5BR, não são a cereja do bolo, mas 36 F-X e 40 e tantos F-5BR são uma força respeitável para enfrentar qualquer um deles, ainda contando com o AMX para ataques e patrulha secundária. Contra o Chile, eles teriam que abrir um corredor aéreo por cima do Paraguai o que tornaria mais difícil ainda para eles, contra a Venezuela e Peru nossa fronteira é suficiente para cobrir a área em conflito, pq eles também não aviões em quantidade suficiente para encarar o Brasil.
No entanto temos que ver também, que um conflito na AS (envolvendo o Brasil diretamente) se acemelharia em muito com o da Europa na 2ª guerra, pois seriam blocos em guerra e não países isolados...

Agora para um confito hipotético conta os EUA, nunca teremos o suficiente, só a aviação estratégica deles munida de tomahawks já dá conta de aniquilar todas nossa estrutura de defesa...
Um Tomawawk custa hoje cerca de US 1,5 milhões, e voa baixo a menos de 900 Km/h (mas eles não se preocupam muito com isso, eles simplesmente fazem uma chuva destas gracinhas). Qualquer míssil de defesa de ponto como o Crotale, o Barak, o RAM, o Tor ou o Pantsir, que custam uma fração disso, podem detê-lo sem muita dificuldade. Até canhões automáticos de tiro rápido orientados por radar podem fazer isso. Explica isso pra Líbia que tinha uma AA muito melhor que a nossa e deu no que deu.

O problema é ter sistemas de canhões e mísseis deste tipo suficientes para proteger todos os possíveis alvos importantes. Adquirí-los na quantidade suficiente em tempos de paz é demasiado caro, e em tempos de guerra é impossível, pois estaríamos submetidos a embargos e bloqueios... :cry: . Portanto nossa sina é ficarmos indefesos mesmo... :oops: .Aí você matou a pau, como sempre! :wink:


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#7947 Mensagem por LeandroGCard » Ter Mar 05, 2013 10:06 am

FCarvalho escreveu:A solução para isso é a alocação de unidades de caça(low) para as bases aéreas fronteiriças exitentes, de forma a manter a caça bem perto de seus objetivos. Da forma como está, simplesmente estamos convidando qualquer um a entrar aqui sem nem precisar botar um pé na porta. Em 10/15 anos nossos maiores vizinhos terão capacidade de penetração em nosso território sem maiores problemas. Na verdade isso já acontece hoje de uma forma menor, com uma estrutura de defesa aérea que ainda raciocina como se nós estivéssemos nos anos 40's e que a capital ainda é o Rio de Janeiro.
Não sei não.

Não consigo achar racional todo este esforço de adquirir mais caças (mesmo um caça low hoje vai custar mais de US 30 milhões só para a aquisição inicial), guarnecer bases aéreas (que vão passar a demandar proteção AAe por si mesmas) e toda a estrutura de apoio e suprimento para eventualmente ajudar a proteger uma dúzia de embarcações de pequeno porte. Pois não podemos esquecer que de resto a Amazônia é um imenso vazio demográfico com pouquíssimos alvos que justifiquem ataques.

Me parece bem mais racional (sem falar em barato) que estas embarcações possam cuidar de si mesmas o melhor possível, e que a aviação de caça se preocupe com a proteção de objetivos mais importantes. E o mesmo vale para a maioria dos possíveis alvos na região norte do país, como estações de radar e unidades militares menores. Sem ficar "presos" à proteção destes alvos de menor valor os caças poderiam maior liberdade de atuação para perseguir e interceptar aeronaves invasoras de forma mais eficaz.


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#7948 Mensagem por LeandroGCard » Ter Mar 05, 2013 11:52 am

J.Ricardo escreveu:Eu não sabia que os SU-27 venezuelanos (eles já tem a quantidade suficiente para isso? a doutrina e domianam tanto assim para encara o Brasil?) e os F-16 Chilenos estavam inoperantes (quanto ao Chile expliquei lá em baixo). E não duvido nada que os Peruanos vão modernizar seus Mig-29 e receber novos caças ainda mais avançados antes de começarmos a receber os "inúmeros" 36 aviões do F-X2 (será???) (se é que vamos receber alguma coisa algum dia).
Venezuela e Chile já receberam seus aviões há tempos, e estão trabalhando no treinamento e desenvolvimento de doutrina. O Peru já está tratando das modernizações de seus Mig-29 e M-2000. Enquanto isso nós ainda nem temos uma decisão sobre que aviões vamos utilizar além dos venerandos F-5 e do AMX, estes sim garantidamente em serviço por no mínimo mais 15 anos. Quem deve estar mais preparado para encarar quem?

Mas você esta contando apenas com o F-X, em um conflito ainda contamos com os F-5BR, não são a cereja do bolo, mas 36 F-X e 40 e tantos F-5BR são uma força respeitável para enfrentar qualquer um deles, ainda contando com o AMX para ataques e patrulha secundária. Contra o Chile, eles teriam que abrir um corredor aéreo por cima do Paraguai o que tornaria mais difícil ainda para eles, contra a Venezuela e Peru nossa fronteira é suficiente para cobrir a área em conflito, pq eles também não aviões em quantidade suficiente para encarar o Brasil.

No entanto temos que ver também, que um conflito na AS (envolvendo o Brasil diretamente) se acemelharia em muito com o da Europa na 2ª guerra, pois seriam blocos em guerra e não países isolados...
O AMX é subsônico e tem desempenho pobre em altitudes médias e grandes. Pode até tentar alguns ataques e ver se dá sorte contra a AAe do inimigo, mas para patrulha contra caças atuais é de uma inutilidade total. E o F-5 com sua velocidade máxima de Mach 1,4 e raio de combate de 400 Km com com dois Derby e dois MAA-1 (ou A-Darter, vá lá) tem pouquíssima chance de sequer se aproximar de um Su-27 com sua velocidade de Mach 2,3 e seus mais de 1500 km de raio de combate com 10 mísseis ar-ar. Contra um F-16 o F-5M pode se sair um pouco melhor e pelo menos chegar perto, mas não teria a menor iniciativa no combate por ter desempenho em aceleração, taxa de subida e velocidade bem inferiores. O mesmo vale para os Mig-29 e M-2000 modernizados do Peru.

Em ambientes controlados e espaços estreitos que obrigam os contendores a se encontrar nas condições programadas para cada missão os F-5M ainda podem tentar alguma coisa contra aeronaves mais novas, mas nas vastidões das nossas fronteiras eles mal teriam condições de proteger suas próprias bases aéreas, e absolutamente nenhuma condição de escoltar os pobres AMX em seus eventuais ataques. A única utilidade dos F-5 é ficar de guarda na proximidade de eventuais alvos fixos a serem protegidos, contando com os R-99 (que seriam por sua vez alvos prioritários do inimigo) para tentar pegar os agressores de surpresa. Por isso o pessoal os chama de "caças de defesa de ponto". Eles não são capazes de dar cobertura às amplas regiões onde NaPaFlu´s e outras unidades militares de terra e água teriam que operar. Para isso talvez o F-X sirva, se e quando chegar.

Com relação a passar por cima do Paraguai, que dificuldade existe nisso? Mesmo que o Paraguai quisesse impedir (o que ninguém garante que seria o caso, poderia muito bem ser o contrário, eles poderiam estar no "bloco" do inimigo), como faria isso?

Agora para um confito hipotético conta os EUA, nunca teremos o suficiente, só a aviação estratégica deles munida de tomahawks já dá conta de aniquilar todas nossa estrutura de defesa... (mas eles não se preocupam muito com isso, eles simplesmente fazem uma chuva destas gracinhas).
Em caso de guerra nem nós nos preocuparíamos, SE tivessemos o mesmo acesso aos mísseis AAe que eles tem aos Tomahawk.

Explica isso pra Líbia que tinha uma AA muito melhor que a nossa e deu no que deu.
A defesa AAe da Líbia era praticamente inexistente em qualquer nível acima dos Manpad´s. Os poucos mísseis de médio alcance que eles tinham já estavam obsoletos desde antes da década de 80 do século passado. Iraque e Sérvia sofreram do mesmo problema, assim como a Inglaterra em 1982 com seus SeaCat. Este é outro ponto muito sério que sempre menciono, não adianta simplesmente comprar e instalar grandes lotes de mísseis, a evolução nesta área é muito rápida e o desenvolvimento tem que ser contínuo e constante.

O problema é ter sistemas de canhões e mísseis deste tipo suficientes para proteger todos os possíveis alvos importantes. Adquirí-los na quantidade suficiente em tempos de paz é demasiado caro (1) , e em tempos de guerra é impossível, pois estaríamos submetidos a embargos e bloqueios (2)... :cry: . Portanto nossa sina é ficarmos indefesos mesmo... :oops: .Aí você matou a pau, como sempre! :wink:
Você não consegue perceber mesmo a terceira opção?

No mais me recolho a minha ignorância, pois em matéria militar você dá um banho de conhecimento.
Caro amigo J. Ricardo,

Não tenho nenhuma pretensão de conhecer mais do que nenhum outro participante deste fórum, pois não sou militar, não tenho "fontes" e nem mesmo tranbalho na indústria de defesa. Conto apenas com as informações disponíveis para todo mundo na mídia e na internet e com minhas idéias próprias para montar minha argumentação. No máximo eu conto com minha visão de engenheiro especialista em consultoria de projetos para analisar as questões do ponto de vista de parâmetros de problemas e soluções, e pode ser que isso faça alguma diferença, mas ainda assim é apenas uma visão particular sobre os assuntos que gosto de discutir, e nunca tive a pretensão de que seja a palavra final. As vezes meu tom pode parecer meio professoral, mas este é só o meu estilo de escrever (que vem do hábito de ler livros velhos), e eu falo assim meio "esqusito" também :| :oops: .

Estou sempre aberto à discussão, são as questões e réplicas dos demais companheiros que mais me fazem pesquisar e aprender. Por isso não se acanhe em discutir o que for comigo, mesmo que não concordemos e não cheguemos a nenhuma conclusão no mínimo ambos sempre aproveitaremos para aprender um pouco mais.

Um grande abraço,


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Re: NOTICIAS

#7949 Mensagem por BrasilPotência » Qua Mar 06, 2013 12:39 am

Brasil e África do Sul iniciam diálogo conjunto de defesa

Militares das Forças Armadas dos dois países e servidores civis vão trocar experiências sobre as respectivas indústrias de defesa e debater possibilidades de cooperação.

Segundo o ministro, esse potencial está comprovado pelo projeto do "A-Darter", míssil ar-ar de quinta geração desenvolvido conjuntamente entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Força Aérea Sul-africana. Os novos mísseis, cuja produção terá início ainda em 2013, vão ser utilizados pelas aeronaves F-5M da FAB e por aeronaves Gripen sul-africanas.

UMKHONTO :?: :?: :?:

mais em
https://www.defesa.gov.br/index.php/ult ... -de-defesa




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Re: NOTICIAS

#7950 Mensagem por Brasileiro » Qua Mar 06, 2013 1:25 am

BrasilPotência escreveu:Brasil e África do Sul iniciam diálogo conjunto de defesa

Militares das Forças Armadas dos dois países e servidores civis vão trocar experiências sobre as respectivas indústrias de defesa e debater possibilidades de cooperação.

Segundo o ministro, esse potencial está comprovado pelo projeto do "A-Darter", míssil ar-ar de quinta geração desenvolvido conjuntamente entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Força Aérea Sul-africana. Os novos mísseis, cuja produção terá início ainda em 2013, vão ser utilizados pelas aeronaves F-5M da FAB e por aeronaves Gripen sul-africanas.

UMKHONTO :?: :?: :?:

mais em
https://www.defesa.gov.br/index.php/ult ... -de-defesa
Espero que não, pois já entraria em conflito com um possível Pantsyr nacional.

De todo modo, é praticamente um A-Darter, então se for um empreendimento da MB e seus navios, acho que seria boa coisa.

Mas quem sabe não haja outros pontos interessantes para se cooperar? Talvez até o contrário... eles colaborando com um projeto nosso, como MAN-2 ou MT-300...



abraços]




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amor fati
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