Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Enviado: Sex Jul 08, 2016 3:26 pm
Exclusivo - Gripen para as Olímpiadas e depois?
A aviação de caça procura renascer das cinzas. Quatro aeronaves Gripen realizarão um tour nas próximas semanas entre as Bases de Anápolis e Santa Cruz.
Nelson During
Editor-chefe DefesaNet
Em negociações mantidas em sigilo, entre o Brasil e a Suécia, está acertada a vinda de 3 ou 4 aeronaves de caça Gripen (2 C e 2 D) para o Brasil no período das Olímpiadas Rio2016 ou talvez posterior.
Os objetivos são vários e colocados em relevância após a perda de um F-5FM na Base Aérea de Santa Cruz (BASC), no dia na terça-feira (05JUL2016). Os pilotos ejetaram-se e passam bem.
A disponibilidades da frota de aeronaves de caça está baixa e alguns apresentam grave limitação operacional pelo fadiga estrutural ou falta de manutenção em componentes específicos.
O Caminho da Crise
O primeiro F-5EM foi entregue à FAB, no dia 21 de Setembro 2005. Em 2009, 31 aeronaves tinham sido modernizadas. A última aeronave, de um lote de 46, foi entregue pela EMBRAER Defesa & Segurança à FAB, em Março de 2013.
Muito longe do cronograma inicial, que previa todas as aeronaves serem modernizadas até 2007.
A paralisação da modernização das 8 aeronaves F-5E/F, de um lote de 11, adquiridas da Jordânia complicou ainda mais a disponibilidade de caças. Aliado a isto também a paralização dos trabalhos de modernização do A-1M.
As palavras do então Comandante do COMGAR na cerimônia de entrega do primeiro F-5EM:
“Testemunhamos, neste momento, o revigorar do elã de cada um daqueles que têm a própria história da vida confundida com a história dessa aviação, aí inseridos nosso pessoal da área técnica, de apoio e os próprios pilotos”. Por ironia da história as palavras foram proferidas pelo Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito.
Na época, a efetividade dos Mirage III EBR, do 1º Grupo de Defesa Aérea (GDA), baseado em Anápolis já era uma história de ficção.
O Sonho do Gap Filler
A previsão de a Força Aérea Brasileira receber as primeiras aeronaves Gripen NG, modelo E, em 2019, e provavelmente ter a capacidade operacional inicial (IOC), em 2022. Dá um horizonte de mais seis anos até termos o Gripen realmente operacional e à disposição operacional do COMDABRA (Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro).
Para isto foram realizados entendimentos prévios com a FLYGVAPNET (Força Aérea Sueca) e a SAAB para uma solução “Gap Filler”. Foi recebida uma carta da organização estatal sueca FXM, em 2014, detalhando o leasing de 8 a 10 aeronaves Gripen C/D.
Os objetivos e o pacote do leasing por 4 anos eram:
- Formação e treinamento de pilotos e equipes de apoio;
- 08 a 10 aeronaves Gripen C/D, com uma disponibilidade média de 80 %;
- Aeronaves biplace;
- Configuração Ar-Ar, com armamento WVR (Alcance visual) e BVR (alcance Além do Horizonte);
- Suporte Logístico Completo;
- Operação a partir da Base Aérea de Anápolis (BAAN), e,
- Total de 1500 horas de voo, por ano.
Porém, logo este possível acordo começou a fazer água, por várias razões, entre outras:
1 – O alto custo do leasing cobrado pelos suecos, em conjunto com a restrição orçamentária brasileira;
2 – A grande demanda da FLYGVAPNET, a primeira linha de defesa da Suécia, no crescente aquecimento da situação geopolítica do Báltico, em especial frente à Rússia;
3 – Os compromissos da Suécia em dar apoio aos países que adquiriram ou realizaram leasing de aeronaves Gripen na Europa, e,
4 - O reduzido número de aeronaves disponíveis.
Durante a tradicional reunião do Clube da Força Aérea Sueca, realizado no dia anterior à abertura dos Salões de Le Bourget ou Farnborough, o então comandante da FLYGVAPNET, em 2015, na edição de Paris, foi claro em responder ao editor de DefesaNet:
“Quando negociamos com a Suíça oferecemos 11 aeronaves operacionais (8 Gripen C e 3 D). Porém, hoje não seria tão generoso”
O champanhe azedou ainda mais pela ausência do Brigadeiro Rossato ao evento onde era o speaker convidado.
Agora para Farnborough o novo Comandante da FLYGVAPNET, Major-General Mats Helgesson, foi claro no convite sobre a presença da FAB no evento, marcado para este Domingo (10 JUL 2016), no Royal Air Force Club, Londres.
O tira – Gosto
Qual os objetivos deste tour de quatro aeronaves Gripen ao Brasil no período da Olímpiada. Dependendo de detalhes poderá ser adiado ao correr do segundo semestre.
1 – Primeiro provar que o Gripen pode cruzar o Atlântico. A primeira e única vez, que estiveram na América do Sul, vieram parcialmente desmontados em navio, sendo montados na Base Aérea de Santa Cruz. (Imaginem o Gripen cruzando a Avenida Brasil até Santa Cruz);
2 – Mostrar presença da SAAB e do governo Sueco no Brasil, e,
3 – Dar um gostinho aos pilotos brasileiros e ter a possibilidade de um acordo de leasing dos suecos com o Brasil.
As aeronaves Gripen operarão nas Bases Aéreas de Anápolis e Santa Cruz, por um período de 20 dias.
Algo terá de acontecer ou com os suecos ou com os americanos lançando bóias salvadoras como anunciada na surpreendente nota do CECOMSAER de 07 Juho 2016.
Com a palavra o Comandante da Aeronáutica Tenente-Brigadeiro-do-Ar Rossato e sua capacidade de conseguir recursos para a anêmica Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira
http://www.defesanet.com.br/gripenbrazi ... e-depois-/
A aviação de caça procura renascer das cinzas. Quatro aeronaves Gripen realizarão um tour nas próximas semanas entre as Bases de Anápolis e Santa Cruz.
Nelson During
Editor-chefe DefesaNet
Em negociações mantidas em sigilo, entre o Brasil e a Suécia, está acertada a vinda de 3 ou 4 aeronaves de caça Gripen (2 C e 2 D) para o Brasil no período das Olímpiadas Rio2016 ou talvez posterior.
Os objetivos são vários e colocados em relevância após a perda de um F-5FM na Base Aérea de Santa Cruz (BASC), no dia na terça-feira (05JUL2016). Os pilotos ejetaram-se e passam bem.
A disponibilidades da frota de aeronaves de caça está baixa e alguns apresentam grave limitação operacional pelo fadiga estrutural ou falta de manutenção em componentes específicos.
O Caminho da Crise
O primeiro F-5EM foi entregue à FAB, no dia 21 de Setembro 2005. Em 2009, 31 aeronaves tinham sido modernizadas. A última aeronave, de um lote de 46, foi entregue pela EMBRAER Defesa & Segurança à FAB, em Março de 2013.
Muito longe do cronograma inicial, que previa todas as aeronaves serem modernizadas até 2007.
A paralisação da modernização das 8 aeronaves F-5E/F, de um lote de 11, adquiridas da Jordânia complicou ainda mais a disponibilidade de caças. Aliado a isto também a paralização dos trabalhos de modernização do A-1M.
As palavras do então Comandante do COMGAR na cerimônia de entrega do primeiro F-5EM:
“Testemunhamos, neste momento, o revigorar do elã de cada um daqueles que têm a própria história da vida confundida com a história dessa aviação, aí inseridos nosso pessoal da área técnica, de apoio e os próprios pilotos”. Por ironia da história as palavras foram proferidas pelo Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito.
Na época, a efetividade dos Mirage III EBR, do 1º Grupo de Defesa Aérea (GDA), baseado em Anápolis já era uma história de ficção.
O Sonho do Gap Filler
A previsão de a Força Aérea Brasileira receber as primeiras aeronaves Gripen NG, modelo E, em 2019, e provavelmente ter a capacidade operacional inicial (IOC), em 2022. Dá um horizonte de mais seis anos até termos o Gripen realmente operacional e à disposição operacional do COMDABRA (Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro).
Para isto foram realizados entendimentos prévios com a FLYGVAPNET (Força Aérea Sueca) e a SAAB para uma solução “Gap Filler”. Foi recebida uma carta da organização estatal sueca FXM, em 2014, detalhando o leasing de 8 a 10 aeronaves Gripen C/D.
Os objetivos e o pacote do leasing por 4 anos eram:
- Formação e treinamento de pilotos e equipes de apoio;
- 08 a 10 aeronaves Gripen C/D, com uma disponibilidade média de 80 %;
- Aeronaves biplace;
- Configuração Ar-Ar, com armamento WVR (Alcance visual) e BVR (alcance Além do Horizonte);
- Suporte Logístico Completo;
- Operação a partir da Base Aérea de Anápolis (BAAN), e,
- Total de 1500 horas de voo, por ano.
Porém, logo este possível acordo começou a fazer água, por várias razões, entre outras:
1 – O alto custo do leasing cobrado pelos suecos, em conjunto com a restrição orçamentária brasileira;
2 – A grande demanda da FLYGVAPNET, a primeira linha de defesa da Suécia, no crescente aquecimento da situação geopolítica do Báltico, em especial frente à Rússia;
3 – Os compromissos da Suécia em dar apoio aos países que adquiriram ou realizaram leasing de aeronaves Gripen na Europa, e,
4 - O reduzido número de aeronaves disponíveis.
Durante a tradicional reunião do Clube da Força Aérea Sueca, realizado no dia anterior à abertura dos Salões de Le Bourget ou Farnborough, o então comandante da FLYGVAPNET, em 2015, na edição de Paris, foi claro em responder ao editor de DefesaNet:
“Quando negociamos com a Suíça oferecemos 11 aeronaves operacionais (8 Gripen C e 3 D). Porém, hoje não seria tão generoso”
O champanhe azedou ainda mais pela ausência do Brigadeiro Rossato ao evento onde era o speaker convidado.
Agora para Farnborough o novo Comandante da FLYGVAPNET, Major-General Mats Helgesson, foi claro no convite sobre a presença da FAB no evento, marcado para este Domingo (10 JUL 2016), no Royal Air Force Club, Londres.
O tira – Gosto
Qual os objetivos deste tour de quatro aeronaves Gripen ao Brasil no período da Olímpiada. Dependendo de detalhes poderá ser adiado ao correr do segundo semestre.
1 – Primeiro provar que o Gripen pode cruzar o Atlântico. A primeira e única vez, que estiveram na América do Sul, vieram parcialmente desmontados em navio, sendo montados na Base Aérea de Santa Cruz. (Imaginem o Gripen cruzando a Avenida Brasil até Santa Cruz);
2 – Mostrar presença da SAAB e do governo Sueco no Brasil, e,
3 – Dar um gostinho aos pilotos brasileiros e ter a possibilidade de um acordo de leasing dos suecos com o Brasil.
As aeronaves Gripen operarão nas Bases Aéreas de Anápolis e Santa Cruz, por um período de 20 dias.
Algo terá de acontecer ou com os suecos ou com os americanos lançando bóias salvadoras como anunciada na surpreendente nota do CECOMSAER de 07 Juho 2016.
Com a palavra o Comandante da Aeronáutica Tenente-Brigadeiro-do-Ar Rossato e sua capacidade de conseguir recursos para a anêmica Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira
http://www.defesanet.com.br/gripenbrazi ... e-depois-/