Fórum Defesa Brasil

JL escreveu:Não dá para mudar o nome do navio, tirar o nome de santo e colocar outro. Que tal Tamandaré. Talvez isso ajude.

Suponho q os dois NAes da MB foram batizados com esses nomes em homenagem aos Encouraçados Minas Geraes e São Paulo.

realmente não acredito que perderam a chance de ter um NAE classe Kitty Hawk...
Pra se fazer errado, desculpas é o que não faltam no Brasil...

alcluiz escreveu:realmente não acredito que perderam a chance de ter um NAE classe Kitty Hawk...
Pra se fazer errado, desculpas é o que não faltam no Brasil...

Já pensou que não há dique que caiba o navio, tendo o mesmo que ir para os EUA toda vez que necessitasse de um reparo, que a tripulação é de 5000 homens, que a ala aérea é de 90 aviões, etc?
Compare o SP com o PA que a MB planeja, de 50.000 ton, compare o nº de aviões planejado, compare a tripulação prevista, etc, e veja se foi um erro.

Marino eu concordo com vc, mas quanto a docagem, o dique do ex-Ishibras comporta navios de 90.000ton.
Não seria possível nele?
E o novo dique do Atlântico Sul?

O que acha quanto a este aspecto?

O problema é grana. Tivesse grana e pegavamos uns 5 Kitty lá nos USA.

Mas mal temos $$$ pra pagar o que já temos, que é micro.

Pensar como potencia dá um trabalho...e nossos politicos não ajudam. Dai...É isso ou nada.

Marino escreveu:

alcluiz escreveu:realmente não acredito que perderam a chance de ter um NAE classe Kitty Hawk...
Pra se fazer errado, desculpas é o que não faltam no Brasil...

Já pensou que não há dique que caiba o navio, tendo o mesmo que ir para os EUA toda vez que necessitasse de um reparo, que a tripulação é de 5000 homens, que a ala aérea é de 90 aviões, etc?
Compare o SP com o PA que a MB planeja, de 50.000 ton, compare o nº de aviões planejado, compare a tripulação prevista, etc, e veja se foi um erro.

Pois, agora, isso não justificaria para se construir um local adequado para tal? Se a Marinha pretende ser grande, tem que mostrar o porque e como para os civis que governam o país... e essa foi uma tremenda oportunidade... é uma pena que a MB não possua uma direcção unificada, pois parece mesmo haver blocos que preferem certos meios, e outros que preferem opostos (NAe's x Sub's)... pois foi com certeza, uma grande perda, pois imagina o que perdemos com isso? quem domina uma belonave daquele tamanho, depois sente-se em casa para "brincar" com uma de 50.000ton...
Agora, imagina no "tamanho" do salta operacional e tecnológico resultante disso? Há pessoas que são contra a França, e outros que são contra os EUA, mas eu sou a favor do BRASIL, e independentemente de onde vamos pedir ajuda, o que importa é o que absorvemos com isso...

1 NAe Classe Kitty Hawk
30 Boeing F-18 Hornet
Vários Helis, como os que já possuímos e algumas aeronaves de tranporte, REVO, etc... Aonde estaríamos agora? com um gigante de 27.000 ton parado no Rio, ou a já estar encomendando nossos NAe's, de menor tamanho, produzidos localmente, fruto de uma grande e séria parceria MB x USN... mas essa é apenas a minha opinião, e pode ser contestada de 1.001 maneiras... mas é o que eu penso...

Mas cara, quer dizer que comprar sucata nos capacita a construir PAs gigantes, pequenos e médios?
Pô, usamos o Minas décadas e décadas à fio e não aprendemos nada, mas comprando um USNAVY Aircraft Carrier e 30 F-18 iríamos aprender tudo de tudo, e logo de quem!

É isso mesmo ou entendi errado?

Carlos Mathias escreveu:Mas cara, quer dizer que comprar sucata nos capacita a construir PAs gigantes, pequenos e médios?
Pô, usamos o Minas décadas e décadas à fio e não aprendemos nada, mas comprando um USNAVY Aircraft Carrier e 30 F-18 iríamos aprender tudo de tudo, e logo de quem!

É isso mesmo ou entendi errado?

Pois, mas a "sucata" é melhor do que qualquer outro disponível... portanto, sucata por sucata, que fossemos pela melhor, entende?
E se não aprendemos nada com o Minas, como conseguimos operar o São Paulo? Acho esse comentário uma grande falta de respeito a MB e seus oficiais, etc...
Os franceses não nos ensinaram nada, tivemos, ou melhor, a MB teve que aprender... e agora me diz, os Falcões treinavam os "enganchamentos" aonde?
1 Kitty Hawk + 30 F-18 é pior do que já temos?
acredito que se tivéssemos ir por esse caminho, já teríamos tanto FAB e MB equipadas com SH's, o que é 1.000x do que F-5M e FX-2 eterno... e aprendido muito mais com os "sacanas" americanos do que com os "irmãos" franceses...

alcluiz escreveu:

Carlos Mathias escreveu:Mas cara, quer dizer que comprar sucata nos capacita a construir PAs gigantes, pequenos e médios?
Pô, usamos o Minas décadas e décadas à fio e não aprendemos nada, mas comprando um USNAVY Aircraft Carrier e 30 F-18 iríamos aprender tudo de tudo, e logo de quem!

É isso mesmo ou entendi errado?

Pois, mas a "sucata" é melhor do que qualquer outro disponível... portanto, sucata por sucata, que fossemos pela melhor, entende?
E se não aprendemos nada com o Minas, como conseguimos operar o São Paulo? Acho esse comentário uma grande falta de respeito a MB e seus oficiais, etc...
Os franceses não nos ensinaram nada, tivemos, ou melhor, a MB teve que aprender... e agora me diz, os Falcões treinavam os "enganchamentos" aonde?
1 Kitty Hawk + 30 F-18 é pior do que já temos?
acredito que se tivéssemos ir por esse caminho, já teríamos tanto FAB e MB equipadas com SH's, o que é 1.000x do que F-5M e FX-2 eterno... e aprendido muito mais com os "sacanas" americanos do que com os "irmãos" franceses...

sera que podemos confiar em americanos e franceses?

Muito bonito na teoria, mas na vida real isso não se sustenta. Nós não somos os EUA e nossas necessidades não são as mesmas dos EUA. Um PA como o Kitty iria de certa forma "capar" a operacionalidade da MB e teríamos uma marinha menos eficiente. É isso mesmo que quer?

Nós precisamos de mais de um PA, essa é a nossa necessidade... e com um gigante como o Kitty você acha que teríamos mais algum PA alem dele? Ele pode ser um "must", mas é um PA...a não ser que dividíssemos ele em dois ou 3.

Ele não é nem de perto o que precisamos, muito menos na época em que nos ofereceram. Não é porque ele é grande que é o melhor para nós.

Nossa marinha está em desenvolvimento para o que julgamos ser o melhor e mais coerente com o tamanho do país, e isso é feito com um passo na frente do outro, reconhecendo nossas necessidades e nos adaptando a elas. Não vai ser comprando um gigante que da noite pro dia vamos ter uma Marinha operacional e super bem armada, com frota embarcada e o escambau, muito menos se o gigante for uma aberração completamente fora do que o Brasíl precisa.

Um abraço!

pois, é uma questão de necessidades a serem supridas, e necessidades a serem criadas...
não somos os EUA, pq eles são autocapazes, pois eles criaram as necessidades e criaram a indústria bélica para os suprir...
talvez teríamos apenas 1 PA, ou melhor, um Super-PA, um KH, mas já teríamos 4 Mistral's ou Wasp's, pois criaríamos condições e necessidades.... Se os EUA precisam de 10, o Brasil, de quase igual tamanho, precisa de 2 metades? é difícil explicar o que quero dizer, mas pra qm captar a minha ideia, pode incrementar...

alcluiz eis o porquê desse número:

- Orçamento para a defesa, renda per capita, vontade politica, prioridades, etc.

Eu não acho que teríamos uns 4 Mistral se tivessemos um Kitty...mas isso sou eu.

Não entendi mesmo então o que quer dizer. Como criaríamos condições e necessidades tendo um Kitty?

Pois, agora, isso não justificaria para se construir um local adequado para tal? Se a Marinha pretende ser grande, tem que mostrar o porque e como para os civis que governam o país... e essa foi uma tremenda oportunidade... é uma pena que a MB não possua uma direcção unificada, pois parece mesmo haver blocos que preferem certos meios, e outros que preferem opostos (NAe's x Sub's)... pois foi com certeza, uma grande perda, pois imagina o que perdemos com isso? quem domina uma belonave daquele tamanho, depois sente-se em casa para "brincar" com uma de 50.000ton...

Alcluis, há coisas que precisam ser pensadas com cuidado.
Uma Força Armada que não seja incoerente, irresponsável, vai ter um levantamento estratégico de suas necessidades, de como pretende atuar, com que meios, justificando cada um deles.
No planejamento estratégico da MB não cabe um PA do porte do KH, ou os atuais PA americanos de 90.000 ton.
Cabe dois de 50.000, um deles imposição do Poder Político da Nação com a criação da 2º Esquadra.
Mas a MB não iria mentir, não iria inventar justificativas estratégicas, cenários incoerentes, etc, para conseguir um meio que não é adequado ao seu pensamento estratégico.
Não só isso, mas que iria consumir recursos muito além dos financeiros, como pessoal inexistente, etc.
Não diga que a MB não tem uma direção unificada, isto é um absurdo.
O discurso da MB é único, não há partidos, seguidores do Alte "A", ou do "B".
Qualquer marinha que se preze tem que possuir os meios para cumprir as 4 Tarefas Básicas do Poder Naval, lembra disso? O Poder Político da Nação priorizou, agora, a obtenção de meios de Negação do Uso do Mar. Isto consta claramente da END, é só ir lá e ler.
Então, confirmo, negamos receber os pA americanos. Não nos serviam.

Skyway escreveu:

Mapinguari escreveu:
Amigo, respondendo à sua pergunta:
- Gasto da compra: US$ 11 milhões (foi menos do que o previsto, pois o valor estava em francos, cerca de 60 milhões, que desvalorizaram).
- Compra dos 23 Skyhawk do Kuwait: US$ 78 milhões
- Reforma do navio até agora: US$ 80 milhões.

Somando tudo, não daria para comprar uma corveta classe Barroso nova (US$ 263 milhões).

Resumindo: o São Paulo foi uma ótima compra e uma ótima forma de se manter o que foi duramente conquistado - a doutrina de operação de NAe. Além disso, para uma Marinha que pretende manter um Poder Naval balanceado, foi uma senhora oportunidade!

Boa resumida.

Coloquei apenas o que foi feito até agora. MAs, mesmo acrescentando o valor da modernização de 12 Skyhawk, a compra dos 4 SH-60 Seahawk e dos 16 EC725, ainda valeu a pena a aquisição do navio.