Fórum Defesa Brasil

Olá camaradas, não entendam como crítica pois só quero entender a discussão; antes nesse mesmo tópico se criticava a aeronave por ser considerada "fraca" pra nós; agora ela é "DEMAIS" pra nós e sugerem cancelar??? É isso???

ADSUMUS

ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, não entendam como crítica pois só quero entender a discussão; antes nesse mesmo tópico se criticava a aeronave por ser considerada "fraca" pra nós; agora ela é "DEMAIS" pra nós e sugerem cancelar??? É isso???

ADSUMUS

Não, Mestre, apenas mais uma viagem no DB...

Bolovo escreveu:

Penguin escreveu: Vc está olhando apenas parte do nosso problema.
A FAB não enxergou apenas o Gripen. Ela tinha o plano de desenvolver, conforme a END, um caça de 5G geração.
O Gripen era a aposta segura. O 5G ficou a mercê de nossa tragedia econômica-política-criminal.

O Gripen ser uma aposta segura é uma opinião sua e somente sua. Para mim é um desastre, a aposta com o maior risco na definição da palavra. Mas eu nem esquento mais com isso. Deixa o tempo passar, vocês vão ver...

Era uma aposta segura comparado com qq opção de desenvolver um 5aG ou entrar em um programa de 5aG.
A escolha do Gripen um desastre?! Foi apenas para a Dassault e Boeing.

O FX desde o seu começo tíbio na versão I lá nos anos 90's tinha a simples pretenção de substituir os Mirage III. Não deu certo. Ninguém se interessou aqui em resolver o negócio. O tempo passou, nada de decisão e aí cancelaram tudo. Ou seja, o lulinha paz e amor foi lá na FAB e f...-se isso de FX.
Aí, de novo, com pretensões de grande potencia mundial lançamos a versão II do processo querendo ser gente grande. Uma década depois, pressionada, a contragosto e sem qualquer vontade de mexer nisso, tivemos uma decisão presidencial pelo Gripen NG.
Bem, levamos 18 anos para decidir um simples processo de substituição de um único modelo de caça.Vamos levar outros 10 para termos um simples grupo de caça operacional. E é só isso.
Mais unidades e substituição dos demais vetores vai ficar para um outro dia, quando e se a oportunidade aparecer.
Vocês acham mesmo que faz alguma diferença para quem assina o cheque e para o populacho no 7 de setembro se operamos Lift ou caças de verdade no Brasil, quando aqui não se consegue sequer fazer diferença entre política externa e política interna?

abs.

Túlio escreveu:

Bolovo escreveu: Nossa, 300kg a mais?!

Continuo a não entender essa parte: em que universo a FAB - alô alô, terra para Bolo de Ovo - vai precisar de caça com a capacidade de carga de um C-130? Qual aeronave do inventário costuma ou costumava voar com mais de 1 tonelada de carga bélica? Nem sei se o normal chega a metade disso...

Tenho a solução definitiva: compra An-225, coloca um radar e cabides e pronto. São 300 toneladas de capacidade... Olha ai...

É cada coisa em...

Quero ver que caça no mundo vai decolar pra um combate aéreo com mais de 4 toneladas de armamentos.

De acordo com os colegas, estamos super atrasados pois vamos assumir um caça quando um gordo voador tão problemático que até o EUA quer o F-22 de volta, pois o F-35 não conseguirá fazer bem a missão (F-35), um atrasado, mas com potencial (PAK-FA) e outro uma incógnita (J-20). O resto é só desenvolvimento de conceito, incluindo o FS 2020 da SAAB.

Quantos desses podem nos enfrentar? Somente o F-35C ou F-35B pelo EUA e Inglaterra.

É... O pior, falar que a solução melhor seria outros caças de 4,5ª geração. Pensei que a 4,5ª geração já estivesse obsoleta, ultrapassada, que perderá pra qualquer um, suicídio lutar contra caças de 5ª geração e bla bla bla...

A melhor chance de avançarmos para a 5ª geração é com a SAAB, nem com a Dassault, nem com a Sukhoi e muito menos a Boeing. O pior é nego acreditar que quem tem carga alar maior vai vencer em um combate aéreo.

gabriel219 escreveu:

Túlio escreveu: Continuo a não entender essa parte: em que universo a FAB - alô alô, terra para Bolo de Ovo - vai precisar de caça com a capacidade de carga de um C-130? Qual aeronave do inventário costuma ou costumava voar com mais de 1 tonelada de carga bélica? Nem sei se o normal chega a metade disso...

Tenho a solução definitiva: compra An-225, coloca um radar e cabides e pronto. São 300 toneladas de capacidade... Olha ai...

É cada coisa em...

Quero ver que caça no mundo vai decolar pra um combate aéreo com mais de 4 toneladas de armamentos.

Se é pra zoar, tô dentro: só pegar o novíssimo F-390 ( ) e tacar pilones para mais de 20 tons de armamento, além de um super-radar no nariz: HIPER CAÇA!

Tikuna escreveu:

Túlio escreveu: 36? Por quê?

Qual vizinho teria alguma coisa capaz de voar mais de 2000 km até a Capital (por menos que gostemos do que tem em BSB, um ataque bem sucedido a ela nos deixaria acéfalos) e causar enormes danos?

A questão não é qual vizinho voaria até aqui

E sim até onde nós voaríamos. Estou pensando em projeção de força.

Não é simples assim camarada. Se preparar para o cenário regional sem tem em conta as constantes mudanças no cenário mundial, que hoje em dia é muito instável. Não podemos ser néscios de acreditar que Brasil é a nação intocável pra justificar nosso pouco armamento. Eramos na 2GM e tivemos vários navios afundados. Depois um período de paz internacional até a Guerra da lagosta, que não valeria o investimento da França. Então estamos em paz até hoje e isso não significa em nada que o cenário não mude.

Não estamos lutando contra territórios, e sim contra a inconstância humana.

Bom, mas como eu disse, essa é minha opinião.

Abraços

Já tentou somar seus dados de alcance junto com o alcance do armamento disparado? Imagine um míssil de cruzeiro, com 500 km de alcance, disparado por um Gripen...

Um AMX em bases na fronteira com bombas guiadas chega a praticamente todas as bases aéreas do continente, com exceção do Chile, algumas da Argentina e talvez Peru e Equador. De resto...

Não dizendo que você diz ao contrário, o problema que alguns foristas fazem isso aqui "ah, o Gripen tem 500 km de alcance numa configuração de ataque hi-lo-hi", um exemplo. Ele pode carregar um Taurus KEPD ou Storm Shadow (500 km e 560 km). "então ele só tem 500 km de alcance". O que na verdade ele teria 1060 km de alcance de ataque com o Storm Shadow, por exemplo. Não estão levando em conta o fator do alcance dos armamentos empregados.

Túlio escreveu:

gabriel219 escreveu: Tenho a solução definitiva: compra An-225, coloca um radar e cabides e pronto. São 300 toneladas de capacidade... Olha ai...

É cada coisa em...

Quero ver que caça no mundo vai decolar pra um combate aéreo com mais de 4 toneladas de armamentos.

Se é pra zoar, tô dentro: só pegar o novíssimo F-390 ( ) e tacar pilones para mais de 20 tons de armamento, além de um super-radar no nariz: HIPER CAÇA!

Túlio, o que seu caça perna curta com 20 toneladas de armamento faria contra meu invencível An-225 com 300 toneladas em uma missão pra usar 4 mísseis Meteor??? Absolutamente nada! Seja como os Franceses e se renda!

É, pelo que falam aqui acho que teria que me render mesmo, afinal, quem leva mais carga em armas vence (PELAMOR)...

Túlio escreveu:É, pelo que falam aqui acho que teria que me render mesmo, afinal, quem leva mais carga em armas vence (PELAMOR)...

Eu acho que ninguém por aqui escreveu isso. Estaríamos todos conversando em grego?

Essa discussão sem noção sobre o Gripen começou por quê? Ainda não falaram o quanto ele é foda hoje e por isso a crise de abstinência?

Bom, então qual o problema do Gripen possui 5 ou 6 toneladas de carga alar, se numa missão contra outra aeronave no máximo levaria 4 BVR e 2 WVR?

Túlio escreveu:

Luís Henrique escreveu: Sim. Mas você concorda que os países considerados potências militares, operam caças de 4a geração HÁ MUITO TEMPO.

E na época que nós (BRASIL) estiver recebendo seus PRIMEIROS caças de 4a geração, as potências militares estarão recebendo seus ÚLTIMOS caças de 4a geração OU recebendo caças de 5a geração.

Estamos ATRASADOS em relação a muitos países.

A Suécia e França são exceções que ainda não partiram para a 5a geração.
Mas a França, por exemplo, opera o Rafale há mais de 1 década.

Quando nós tivermos os 36 Gripen totalmente operacionais, o Rafale estará fazendo BODAS DE PRATA.
25 ANOS DE OPERAÇÃO.

Cupincha, antes de comparares Brasil com Potências de verdade, sugiro que compares o contexto de cada um; olhes a França e o que ela tem que encarar e depois o Brasil...

O problema é que conseguiram colar a idéia que o NG é um.caça inferior (torcida)

O Crepaldi colocou dentre as justificativas de aumento de preço na CRE em outubro de 2014 o AESA com 30%a mais de alcance.

As propostas sempee foram com radar AESA. Um AESA com 30 % frente a outro AESA (provavelmente estava se referindo a.uma versão melhor do Raven).
Quando eu conberso com qq um que entende, acham sensacional. Eu mesmo coloquei o vídeo da CRE naquela época.
E ninguém deu bola.
É o mesmo caso do IRST cujo alcance vai de 100 km (alvo de frente)a 145km (tubeira voltada para ele). Esse desempenho do Pirate e seu derivado Skyward-G não tem similar em outro caça, com exceção do F35 que ainda é desconhecido. Os outros IRST estão todos na faixa das 30MN.

E entra uma aviônica de 5a geração.
Na entrevista à. RFA, em 2014, o Crepaldi listou o.que o projeto tem de 5a geração. O.que eu citei está dentre as coisas.

Luís Henrique escreveu: Em partes concordo com você.

Como o FX2 demorou muito, vamos receber caças de 4,5 geração na mesma época que outros países estarão recebendo caças de 5a geração.

A AdlA iria receber o Rafale até 2018. Pelo que li na última vez sobre isso foi esticado até 2021.
Tanto a França quanto a Alemanha ainda nem comecaram a desenvolver um caça tripulado para substituir o Rafale e o Typhoon.
Eles optaram.por uma outra alternativa para o cenário moderno. (Rafale/Typhoon+UCAV )
Por que a FAB.não pode seguir? .Ademais a Flygvapnet vai fazer o mesmo que os franceses e alemães.

Bolovo escreveu:

knigh7 escreveu:Ah, espere aí. Não venha me atacando.

Estou rebatendo aquele argumento seu. Se você coloca uma informação furada num forum de discussão, está aberto para rebater, que foi o que eu fiz.

Vc nem sequer fez um calculo simples antes de dizer que o Gripen NG tem uma capacidade de carga menor que o C.

O MTOW aumentou 2.500kg, o peso vazio aumentou 1.200kg e capacidade de combustível interna em 1.000kg=2.200kg. E os 2 pesos vazios são BME.

Sobram 300kg de capacidade de carga para o NG.

Nossa, 300kg a mais?!

Então tá, estava errado o tempo todo. Então o Gripen E não é afinal um caça pequeno, agora ele é um caça semi-pequeno! Sabe o que isso está parecendo? Aquelas discussões malucas sobre os tipos de vinho. O Gripen C era como um vinho suave... bem docinho, feito com uvas comuns, que jamais estaria no patamar dos verdadeiros vinhos finos. Mas os apreciadores desse tipo de vinho preferem esses do que os finos, independente do que for. Agora a SAAB conseguiu numa nova safra fazer um vinho razoável, que eles juram que é um típico Merlot, um grande tinto seco no nível dos melhores do mundo, mas os críticos dizem que é no máximo um meio seco...

Vc.havia colocado uma informação contundente que o novo caça escolhido pela FAB tinha até uma capacidade de carga menor do que o anterior.

E o que ocorroeu não foi isso. Embora tenha um ganho de peso vazio de 1.2000kg-boa parte devido a introdução de novs sistemas que elevam o peso, mudanças no design para levar mais armas,,etc, ele leva 42%de combustível a mais internamente, e.,.de sobra, 300kg a mais de combustível. E conseguiram fazer isso caça alterando minimamente o design frontal e . consequentemente fazeR o índice de arrasto aumentar pouco.