Re: JAS-39 Gripen
Enviado: Sex Ago 28, 2009 8:03 pm
Minha crítica é contra o conceito.
Um caça não está para servir os sensores, mas para levar o mínimo necessário para a missão, o mesmo vale para carga de armas e combustível. Trata-se de um conjunto, assim, deve ter na medida do possível, um equilibrio.
Não é função do caça varrer o TO com radar, assim, ele deve receber as informações do AEW, se possível completamente em silêncio de radar. É a tal guerra de redes.
O ideal é que o caça consiga atacar o alvo sem ligar o radar. Assim, investir demais em radar é como investir demais em alcance, será necessário um caça de grandes dimensões.
Dada a concepção do radar e a mobilidade da plataforma, só se justifica usar um radar de antena orientável, se as vantagens forem imensas, o que não parece ser o caso.
Uma antena orientável, deverá ser menor que a fixa, aumenta a complexidade, o peso, manuntenção e o preço. Cabe a pergunta, a vantagem é tão grande assim ou é uma medida que serve melhor ao fabricante do que ao usuário?
A ordem número um de qualquer plataforma no TO moderno é, seja discreto, quem não é percebido, tem maior chance de sobreviver num ambiente em que os mísseis são quase autônomos.
E uma plataforma furtiva usando sensores ativos é uma incongruência básica.
Será que o destino do F-22 não nos leva a pensar nisso tudo? É preciso bom senso para criar um desenho equilibrado, que seja pensado para fazer as missões de forma coerente. Deixemos os radares de 360 graus e 500 kms de alcance para os AEW, e os caças fiquem na moita, recebendo o sinal dele até que possam lançar suas armas.
Isso não quer dizer que a plataforma não tenha que ter qualidades, mas F-15, F-22, Su-30, Su-35 são grandes demais, e feitos dentro de um conceito de superioridade total, num céu onde o combate 1x1 está desaparecendo. E nada indica que esse tipo de combate voltará. Por sinal, a própria idéia de combate aéreo está em xeque.
[]´s
Um caça não está para servir os sensores, mas para levar o mínimo necessário para a missão, o mesmo vale para carga de armas e combustível. Trata-se de um conjunto, assim, deve ter na medida do possível, um equilibrio.
Não é função do caça varrer o TO com radar, assim, ele deve receber as informações do AEW, se possível completamente em silêncio de radar. É a tal guerra de redes.
O ideal é que o caça consiga atacar o alvo sem ligar o radar. Assim, investir demais em radar é como investir demais em alcance, será necessário um caça de grandes dimensões.
Dada a concepção do radar e a mobilidade da plataforma, só se justifica usar um radar de antena orientável, se as vantagens forem imensas, o que não parece ser o caso.
Uma antena orientável, deverá ser menor que a fixa, aumenta a complexidade, o peso, manuntenção e o preço. Cabe a pergunta, a vantagem é tão grande assim ou é uma medida que serve melhor ao fabricante do que ao usuário?
A ordem número um de qualquer plataforma no TO moderno é, seja discreto, quem não é percebido, tem maior chance de sobreviver num ambiente em que os mísseis são quase autônomos.
E uma plataforma furtiva usando sensores ativos é uma incongruência básica.
Será que o destino do F-22 não nos leva a pensar nisso tudo? É preciso bom senso para criar um desenho equilibrado, que seja pensado para fazer as missões de forma coerente. Deixemos os radares de 360 graus e 500 kms de alcance para os AEW, e os caças fiquem na moita, recebendo o sinal dele até que possam lançar suas armas.
Isso não quer dizer que a plataforma não tenha que ter qualidades, mas F-15, F-22, Su-30, Su-35 são grandes demais, e feitos dentro de um conceito de superioridade total, num céu onde o combate 1x1 está desaparecendo. E nada indica que esse tipo de combate voltará. Por sinal, a própria idéia de combate aéreo está em xeque.
[]´s