Fórum Defesa Brasil

Vinicius Pimenta escreveu:

Carlos Mathias escreveu:Tá bom então.
Eu ando muito desanimado com as coisas cara, tô sem o mínimo de disposição prá debater.
Me desculpe.

Somos dois, mas é fase. Daqui a pouco começa o F-X3.

Corsário01 escreveu:

Concordo em genero , numero e grau!

Está Sodas de aguentar. Ficar olhando pro lado, ver que os caras estão cada vez mais na nossa frente e tem gente que ainda fica sonhando com independência tecnológica.

Eu não sou contra, apenas é preciso deixar de sonhar e por os pés no chão. Caminhamos pior do que uma lesma neste ponto.

Enquanto isso, os outros compram, operam equipamentos em que nossos oficiais apenas podem sonhar.

Mas eu devo estar errado. O melhor é esperar por que daqui ha uns 20 anos talvez, quem sabe, tenhamos uma Marinha no nível da espanhola hoje.
Nem coloquei a do Chile para não criar ruído.

Prezados(as) boa noite!

MB cade os royalties que são seu por direito (pelo mesno o grosso que o GF deve). Vá bater na porta do Ministério da Fazenda e exija seus direitos!!!!!

Eu nos meus 41 anos de vida (minha nossa como o tempo passa!) resumo tudo isso que estamos passando novamente (e olhe que o futuro das FA é mais incerto ainda), como se nós entusiastas/generais/brigadeiros e almirantes vivesemos em um mundo encantado, como Alice no país das maravilhas (pegando embalo do filme!).

Vivemos uma realidade surreal para nossas FA enquanto o real o paupável são nossos vizinhos com seus brinquedos novos e novas doutrinas sendo criadas, enquanto nós ficamos aqui vendo o tempo passar e oportunidades sendo desperdiçadas!

O mais phod@ de tudo isso é ver o GF fazendo demagogia falando que temos que defender a Amazonia Azul e blábláblá.

País que quer ser sério e respeitado como Estado Soberano tem que investir nas FA fabricando ou comprando (novos/usado) seus equipamentos.

Assim sendo, só posso mesmo brincar com as imagens e voltar a minha infãncia, quando eu realmente me entusiasmava com esta musica e seus verdadeiros personagens.

Divirtam-se como eu!

Caros Colegas,

Minha humilde opinião. Nós, aficionados por Defesa, sempre vislumbramos o melhor para as nossas Forças Armadas. As nossas listas de aquisições sempre contaram com aviões, navios, carros de combate e fuzil, preferencialmente de fabricação nacional. Vislumbramos indústrias capacitadas fornecendo equipamentos adequados às nossas necessidades e ainda exportando para outros países, da África e da América do Sul. Resgatar projetos como o Charrua, Osório e o SNA. Ter a Embraer lançando o projeto de um caça. A Imbel ou Taurus fornecendo um fuzil descente. Bem, paro por aqui, mas a lista poderia ser maior.

Quando do lançamento da END, a maioria se empolgou achando que aquele momento histórico seria o divisor de águas. Que a partir daquele momento nossas FA’s seriam tratadas com a devida atenção. Que os investimentos, tanto em pessoal quanto em material, seriam constantes e livres de contingenciamento. No entanto, sempre será preciso ser um pouco cético quanto a decisões políticas. Afinal, não custa lembrar que política é feita por políticos.

Sempre deixei claro aqui no fórum minha opinião quanto a END, que por enquanto não passa de uma decisão de governo colocada de forma poética num calhamaço de folhas. Inclusive fazia referência à mesma como sendo o Santo Graal. Como ela se tornaria uma decisão de Estado? Bem, como estamos no Brasil, seria preciso esperar para ver os acontecimentos, teríamos que esperar pelo próximo governo, de preferência da oposição, subir ao Poder. O próprio M. Unger deixou isso claro numa entrevista, quando foi questionado sobre quais seriam as garantias para que a END fosse cumprida pelo próximo governo (o “pai” da criança não tinha esta resposta, mas muitos ignoraram este detalhe).

Lembro de ter lido aqui no DB a justificativa do governo para o projeto KC-390 (projeto este lançado após a END): assistência aos índios, ajuda humanitária e coisas do tipo. Muitos ainda tentaram amenizar, dizendo que o importante é que estes aviões seriam adquiridos, não importando a forma. Será mesmo? Um país que quer tratar a Defesa com seriedade precisaria usar esse tipo de justificativa? Isso dá o que pensar. Para piorar, pelas últimas notícias o contingenciamento ainda é aplicado por esse governo que tanto falou em valorizar as Forças Armadas.

As vezes ser realista não significa pensar pequeno. Posso estar errado quanto à END? Claro. Mas prefiro tentar e errar do que ficar me iludindo.


Abraços,

FIGHTERCOM

Também ja passei dos 40 estou prestes a completar 43 anos, desde os meus 12 anos de idade eu gosto de assuntos ligados as forças armadas brasileiras, ou seja são 30 anos acompanhado a Marinha, FAB e EB. Desde dos 10 anos eu visito navios da Marinha em visitações públicas, claro que hoje com uma frequência muito menor, pois já cansei de ver as fragatas e corvetas.
O Nae Minas Gerais, visitei oito vezes aproximadamente, lembro que na minha adolescência leva um papel para desenhar as modificações que ocorriam nos mastros, quando acrescentavam ou mudavam alguma coisa no navio. Perguntava para todo mundo da tripulação sobre os detalhes da operacionalidade do navio. Entrei no P16 quando era moleque, sentei na cadeira do co-piloto, conversei com pilotos, pessoal de vôo. Mas nunca consegui uma visita especial neste navio. Somente visitei legal uma corveta, o Barão de Tefé e o submarino Tikuna. Quanto aos submarinos antigamente todo mundo entrava nos Guppy e Oberon, fazia uma fila enorme, agora ninguém do público em geral entra nos Tupi.

Bem sem mais divagações. O que me intristece nisto tudo é que o filme pareçe sempre ter o mesmo enredo, somente mudam as circunstancias. Por tudo isso e por muitas outras coisas a mais é que hoje não acredito em muita coisa. A Marinha sempre sonhou em comer salmão, caviar mas come todo dia sardinha. Os nossos militares deviam parar de fazer planos de super potência, baseados em promessas vãs de políticos oportunistas e sim planejar dentro da restrita economia de recursos. Acho que nisto esta certa a FAB, em parte, porque Rafale com peças caríssimas e custos absurdos, se houve época que nem pneu para os caças tinha na prateleira.

Bem sem mais divagações. O que me intristece nisto tudo é que o filme pareçe sempre ter o mesmo enredo, somente mudam as circunstancias. Por tudo isso e por muitas outras coisas a mais é que hoje não acredito em muita coisa. A Marinha sempre sonhou em comer salmão, caviar mas come todo dia sardinha. Os nossos militares deviam parar de fazer planos de super potência, baseados em promessas vãs de políticos oportunistas e sim planejar dentro da restrita economia de recursos. Acho que nisto esta certa a FAB, em parte, porque Rafale com peças caríssimas e custos absurdos, se houve época que nem pneu para os caças tinha na prateleira.[/quote]


O questão é que num determinado momento parece que todos aqui, ou pelo menos a maioria, tendeu a acreditar que as coisa realmente estariam mudando. Até um ministro da defesa com cara e jeito de gente séria temos. Mas daí a defesa passar a ser assunto de Estado... ainda temos um longo caminho a percorrer.

Fato disso, é que a prova de fogo deste ano está aí para nos tirar a prova dos nove: eleições. Pelos discursos "saberemos" se defesa neste país tupiniquim realmente saiu dos gabinetes dos generais.

A pergunta que temos que fazer agora é: os politicos realmente compraram a idéia ou foi só um espasmo de civicidade, um modismo da época ou um pegar carona na popularidade do presidente? Qualquer resposta só poderá ser dada assim que o novo governo assumir.

Ou nós sumirmos daqui... por falta de assunto.

Vinicius Pimenta no blog poder aereo tem uma matéria sobre a contrução do AMX ela diz que o italianos escolheram este projeto justamente por ele ter capacidade de ataque naval.

souzat19 escreveu:Vinicius Pimenta no blog poder aereo tem uma matéria sobre a contrução do AMX ela diz que o italianos escolheram este projeto justamente por ele ter capacidade de ataque naval.

Souzat19, capacidade de ataque naval é uma coisa. Capacidade de operar embarcado é outra.

Bota o P-3 num PA então!

Skyway escreveu:Bota o P-3 num PA então!

Mas Báh!, o porta-aviões Santos Dumont aí no Rio dando mole em plena zona sul...

Pior que é mesmo....na última ressaca que teve aqui, todos os pilotos que pousaram no Santos Dumont no dia deveriam ter recebido um certificado de qualificado para pouso em PA.

Pior...Vi isso mesmo Sky, a unica diferença é que o Santos Dummont pelo menos estava fixo

Por falar em PA, ontem vi um documentario no History sobre os USS YorkTown na 2º Grande guerra e fiquei impressionado com os depoimentos de ex marinheiros e pilotos, realmente eram muito eficientes.

Ps.: o History esta dando de 10 a 0 no NatGeo em documentarios (pelo menos é meu ponto de vista) tem cada coisa boa de se ver.

FCarvalho escreveu: O questão é que num determinado momento parece que todos aqui, ou pelo menos a maioria, tendeu a acreditar que as coisa realmente estariam mudando. Até um ministro da defesa com cara e jeito de gente séria temos. Mas daí a defesa passar a ser assunto de Estado... ainda temos um longo caminho a percorrer.

Fato disso, é que a prova de fogo deste ano está aí para nos tirar a prova dos nove: eleições. Pelos discursos "saberemos" se defesa neste país tupiniquim realmente saiu dos gabinetes dos generais.

A pergunta que temos que fazer agora é: os politicos realmente compraram a idéia ou foi só um espasmo de civicidade, um modismo da época ou um pegar carona na popularidade do presidente? Qualquer resposta só poderá ser dada assim que o novo governo assumir.

Ou nós sumirmos daqui... por falta de assunto.

Nas eleições passadas, apenas o presidenciável Lula apresentou programa de governo para Defesa. Simplório, mas apresentou.

Vamos ver como será esse ano com os candidatos: Dilma Rousseff, Ciro Gomes, José Serra e Heloisa Helena. Se a END for apenas metade do que se espera dela, não precisamos temer quanto ao futuro governo.


Abraços,

Wesley

FIGHTERCOM escreveu:

FCarvalho escreveu: O questão é que num determinado momento parece que todos aqui, ou pelo menos a maioria, tendeu a acreditar que as coisa realmente estariam mudando. Até um ministro da defesa com cara e jeito de gente séria temos. Mas daí a defesa passar a ser assunto de Estado... ainda temos um longo caminho a percorrer.

Fato disso, é que a prova de fogo deste ano está aí para nos tirar a prova dos nove: eleições. Pelos discursos "saberemos" se defesa neste país tupiniquim realmente saiu dos gabinetes dos generais.

A pergunta que temos que fazer agora é: os politicos realmente compraram a idéia ou foi só um espasmo de civicidade, um modismo da época ou um pegar carona na popularidade do presidente? Qualquer resposta só poderá ser dada assim que o novo governo assumir.

Ou nós sumirmos daqui... por falta de assunto.

Nas eleições passadas, apenas o presidenciável Lula apresentou programa de governo para Defesa. Simplório, mas apresentou.

Vamos ver como será esse ano com os candidatos: Dilma Rousseff, Ciro Gomes, José Serra e Heloisa Helena. Se a END for apenas metade do que se espera dela, não precisamos temer quanto ao futuro governo.


Abraços,

Wesley

No caso de vitória da candidatura governista o plano para a defesa será a prórpia END.

WalterGaudério escreveu:

Skyway escreveu:Bota o P-3 num PA então!

Mas Báh!, o porta-aviões Santos Dumont aí no Rio dando mole em plena zona sul...

É mesmo!!! Vale lembrar que o "porta-aviões" Santos Dumont foi testado pelos P-3, dadas as devidas proporções, até 5 de janeiro de 1992.....vulgo ELECTRAS L-188 da Varig...... ..... nunca deram pane ou acidente....exceto uma derrapagenzinha no último ano de uso. E pensar que tem os mesmos motores do Hércules....potência de sobra.

ELECTRAS L-188 baratos, confiáveis e com uma disponibilidade de fazer inveja a muito avião moderno.Nunca machucou um passageiro em toda sua história,