LeandroGCard escreveu:Para evitar confusões fui verificar de novo este ponto e a frase está em um post do nosso colega Carlos Lima. Eu achei que ele estava parafraseando o Saito, mas estava enganado,a frase é dele mesmo.knigh7 escreveu:
Só lembrando o que o Luís Henrique perguntou ao Leandro, e que também me interessa...
De qualquer forma ainda não existe nenhum compromisso do Brasil com qualquer coisa da quinta geração, como está claro na nota oficial do MD relativa à compra do Gripen:
"7 – O contrato prevê o desenvolvimento dos aviões de combate de 5ª geração?
"A 5ª geração já existe em alguns países, mas os custos de desenvolvimento são naturalmente altos. O importante é que os aviões que estão sendo comprados no âmbito do FX-2 atendem, plenamente, as necessidades de defesa aérea do nosso País nesse momento. Obviamente, o Brasil estará atento ao desenvolvimento nesta área, inclusive no que se refere a potenciais parceiros."
Matéria original no link: http://www.tecnodefesa.com.br/materia.php?materia=1467
O país vai ficar atento. E ponto. Se a escolha de um modelo de caça cuja decisão de aquisição já estava tomada levou 15 anos, dá para imaginar o tempo para que saia alguma coisa em um processo no qual ainda se está apenas "atento" .
E é bom ir devagar com o andor mesmo. Também acho que este negócio de quinta geração ainda tem que mostrar a que veio, por hora só o que sabemos é que traz algumas vantagens no super-trunfo mas custa os olhos da cara e tem um monte de problemas. Ainda não se tem nenhum dado confiável sobre a real utilidade em combate. Não acredito que antes de 2021 ou 2022, quando o Gripen NG estiver finalmente se tornando operacional nos esquadrões da FAB, a força faça qualquer movimento sério relativo sequer à avaliação de aeronaves de 5a geração.
Leandro G. Card
Acho que o FX não serve muito de parâmetro.
Esse era um projeto de investimento do Estado com grande visibilidade. Era acompanhado bastante de perto pela imprensa.
O candidato que o Lula insistia não recebia apoio da indústria nem da FAB. E também era, de longe, o mais caro.
Nos 2 processos anteriores, os franceses detinham 20% do capital da Embraer. E o candidato era ruim. Uma sinuca de bico. O mais caro (a única proposta que atingia a casa do bilhão de dólares). E a FAB estava certa de não esconder publicamente a rejeição.
Controvérsias são comuns. O problema do FX foi a reunião de vários fatores importantes controvertidos.
No tocante a importância dos caças de 5a geração:
De fato, nos conflitos que estão ocorrendo não houve necessidade alguma de uma aeronave desse tipo. Ou os conflitos foram bastante assimétricos ou entre países pobres mesmo.
Mas há outras hipóteses de conflito. Inclusive no de baixa intensidade há sempre a participação das forças aéreas.
Conflitos na Ásia Oriental (envolvendo do Coreias, ou a China) nos próximos anos são possíveis e onde caças de 5a geração vão ser necessários.