Re: Ministério da Defesa
Enviado: Qui Jun 03, 2021 10:28 pm
https://www.poder360.com.br/brasil/5-ex ... politicos/
5 ex-ministros da Defesa apoiam PEC que barra militares em cargos políticos
13 de julho de 2021 por Poder360
Nelson Jobim, Celso Amorim, Jaques Wagner, Aldo Rebelo e Jungmann devem assinar texto conjunto, diz jornal
Os ex-ministros da Defesa Nelson Jobim, Celso Amorim, Jaques Wagner, Aldo Rebelo e Raul Jungmann devem assinar um texto conjunto em favor da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que quer impedir que militares da ativa ocupem cargos políticos em governos. A informação foi publicada na 2ª feira (12.jul.2021) pelo jornal Folha de S.Paulo.
Segundo a reportagem, a nota chamará a atenção para a responsabilidade do Congresso Federal. “Nos países com democracia consolidada, quem faz a supervisão das Forças Armadas é o Parlamento. Ao se alienar do tema da regulamentação das Forças Armadas nos governos, nosso Congresso tem sido parceiro dessa crise que estamos vivendo com [o ex-ministro e general da ativa Eduardo] Pazuello e outros”, disse Jungmann em entrevista ao jornal.
A PEC é de autoria da deputada Perpétua Almeida (PC do B-AC). A mobilização foi realizada depois da decisão do Exército de não punir o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello por ter participado de ato político ao lado do presidente Jair Bolsonaro em maio.
MILITARES DA ATIVA NO GOVERNO
Levantamento realizado pelo Poder360, em 17 de junho, mostrou que atualmente militares da ativa ocupam 2.930 cargos nos Três Poderes. Destes, 92,6% estão em postos abertos no governo Jair Bolsonaro e 7,2%, no Judiciário. Só 1 trabalha no Congresso (0,03%).
O número de militares que integram a equipe de Bolsonaro vem crescendo desde sua posse. Em 22 de maio deste ano, em entrevista à rádio Jovem Pan, o presidente disse que o rol de militares na pasta ainda vai crescer. “Está dando certo, está mudando muita gente lá. ‘Ah, está enchendo de militar’. Vai botar mais militares, sim. Com civis não deu certo. E ponto final.”
OPINIÃO DOS BRASILEIROS
Pesquisa DataPoder360, feita em maio, mostra que os brasileiros estão divididos sobre a participação dos militares no governo Bolsonaro: 37% acham que isso é bom para o Brasil e 37% acham que é ruim. O levantamento também aponta que 29% dos brasileiros confiam totalmente na atuação das Forças Armadas. Outros 35% dizem confiar mais ou menos e 18% confiam pouco –ou seja, 50% afirmam ter alguma desconfiança. Outros 14% afirmaram não confiar nos militares.
PAZUELLO EM ATO
Em 23 de maio, o ex-ministro da Saúde participou de um passeio de moto ao lado de Bolsonaro e outros ministros. O general 3 estrelas chegou a subir em um trio elétrico e dizer breves palavras ao público.
Desde então, foi criticado por ter comparecido no ato e por estar sem máscara. O Exército Brasileiro abriu um processo administrativo para investigar a conduta.
Por ser militar da ativa, Pazuello teria infringido o RDE (Regulamento Disciplinar do Exército), que proíbe militares de participarem de atos políticos. Pelas regras, as punições podem ir de advertências até a prisão disciplinar. O Exército decidiu não punir o general e tornou o processo administrativo sigiloso por 100 anos.
Muito bom! As forças não podem ser maculadas mesmo! É preciso separá-las do cenário politico! Mas como esses já estão usados, aproveitem p encher o saco dos políticos e criar cultura do planejamento de Estado!!!
Digo, muitos desses atuais já estão "antigos" e velhos... Mas são úteis para que a defesa seja primada. Acho melhor deixar os cabelos brancos se aposentar e ingressar no cenário politico, e montar um novo florianismo nas academias militares.... assim que a coisa pegar, reestrutura o generalato e suas benesses, diminuindo-as e auditando-as drasticamente, e foca nas bases. Simples.
Abs!
Engraçado que desses 5 ministros, nenhum fez nada de útil quando esquentaram com a bunda a cadeira do Ministério da Defesa. Todos eles só fizeram o papel de porta-vozes dos governos pra notificarem as Forças Armadas de cortes no orçamento.prometheus escreveu: Ter Jul 13, 2021 11:25 pm https://www.poder360.com.br/brasil/5-ex ... politicos/
5 ex-ministros da Defesa apoiam PEC que barra militares em cargos políticos
13 de julho de 2021 por Poder360
Nelson Jobim, Celso Amorim, Jaques Wagner, Aldo Rebelo e Jungmann devem assinar texto conjunto, diz jornal
Os ex-ministros da Defesa Nelson Jobim, Celso Amorim, Jaques Wagner, Aldo Rebelo e Raul Jungmann devem assinar um texto conjunto em favor da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que quer impedir que militares da ativa ocupem cargos políticos em governos. A informação foi publicada na 2ª feira (12.jul.2021) pelo jornal Folha de S.Paulo.
Segundo a reportagem, a nota chamará a atenção para a responsabilidade do Congresso Federal. “Nos países com democracia consolidada, quem faz a supervisão das Forças Armadas é o Parlamento. Ao se alienar do tema da regulamentação das Forças Armadas nos governos, nosso Congresso tem sido parceiro dessa crise que estamos vivendo com [o ex-ministro e general da ativa Eduardo] Pazuello e outros”, disse Jungmann em entrevista ao jornal.
A PEC é de autoria da deputada Perpétua Almeida (PC do B-AC). A mobilização foi realizada depois da decisão do Exército de não punir o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello por ter participado de ato político ao lado do presidente Jair Bolsonaro em maio.
MILITARES DA ATIVA NO GOVERNO
Levantamento realizado pelo Poder360, em 17 de junho, mostrou que atualmente militares da ativa ocupam 2.930 cargos nos Três Poderes. Destes, 92,6% estão em postos abertos no governo Jair Bolsonaro e 7,2%, no Judiciário. Só 1 trabalha no Congresso (0,03%).
O número de militares que integram a equipe de Bolsonaro vem crescendo desde sua posse. Em 22 de maio deste ano, em entrevista à rádio Jovem Pan, o presidente disse que o rol de militares na pasta ainda vai crescer. “Está dando certo, está mudando muita gente lá. ‘Ah, está enchendo de militar’. Vai botar mais militares, sim. Com civis não deu certo. E ponto final.”
OPINIÃO DOS BRASILEIROS
Pesquisa DataPoder360, feita em maio, mostra que os brasileiros estão divididos sobre a participação dos militares no governo Bolsonaro: 37% acham que isso é bom para o Brasil e 37% acham que é ruim. O levantamento também aponta que 29% dos brasileiros confiam totalmente na atuação das Forças Armadas. Outros 35% dizem confiar mais ou menos e 18% confiam pouco –ou seja, 50% afirmam ter alguma desconfiança. Outros 14% afirmaram não confiar nos militares.
PAZUELLO EM ATO
Em 23 de maio, o ex-ministro da Saúde participou de um passeio de moto ao lado de Bolsonaro e outros ministros. O general 3 estrelas chegou a subir em um trio elétrico e dizer breves palavras ao público.
Desde então, foi criticado por ter comparecido no ato e por estar sem máscara. O Exército Brasileiro abriu um processo administrativo para investigar a conduta.
Por ser militar da ativa, Pazuello teria infringido o RDE (Regulamento Disciplinar do Exército), que proíbe militares de participarem de atos políticos. Pelas regras, as punições podem ir de advertências até a prisão disciplinar. O Exército decidiu não punir o general e tornou o processo administrativo sigiloso por 100 anos.
Isto porque estavam lá apenas e tão somente para isto, e nada mais.Viktor Reznov escreveu: Ter Jul 20, 2021 6:14 pm Engraçado que desses 5 ministros, nenhum fez nada de útil quando esquentaram com a bunda a cadeira do Ministério da Defesa. Todos eles só fizeram o papel de porta-vozes dos governos pra notificarem as Forças Armadas de cortes no orçamento.
J.Ricardo escreveu: Qua Jul 21, 2021 10:12 am Também não acho interessante militares ocuparem cargos políticos, da mesma forma que acho que parlamentares que quiserem ocupar cargos administrativos (ministérios, secretarias estaduais), ou se candidatar a outros cargos deveriam renunciar.
Se estiverem na ativa, legalmente não podem ocupar cargos que não sejam de indicação privativa do presidente da república. Do contrário, são tão funcionários públicos quanto eu.J.Ricardo escreveu: Qua Jul 21, 2021 10:12 am Também não acho interessante militares ocuparem cargos políticos, da mesma forma que acho que parlamentares que quiserem ocupar cargos administrativos (ministérios, secretarias estaduais), ou se candidatar a outros cargos deveriam renunciar.