ascensão das tensões na Europa

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Re: ascensão das tensões na Europa

#781 Mensagem por P44 » Sex Set 11, 2015 2:22 pm

Hungary calls in the Army: Soldiers given shock powers to use rubber bullets on migrants

CHAOS has erupted in Hungary after thousands of army soldiers assembled at the Hungarian borders as the Government gave them power to use rubber bullets and tear gas on migrants.


By Rob Virtue and Agnes Kegl
PUBLISHED: 03:00, Fri, Sep 11, 2015 | UPDATED: 13:22, Fri, Sep 11, 2015

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The 3,800 troops descended on Hungary's border with Serbia this morning to provide live border guards.

Prisonsers have been drafted in to build 10km of fencing every day.

Tough new powers have been issued by the Hungarian government to deal with the growing migrant crisis amid fears the country could be hit by terror attacks linked to the influx of refugees.

It will see the army being called in to deal with border checks and soldiers given the right to use a host of weapons against migrants.

That will assist the police who will also be given new rights to fight people smugglers including entering homes without official authority and collecting information from abroad.

Migrants fearful of the army using force, today stormed past police and began walking on the motorway to Vienna.

Austria was forced to close part of the A4 motorway near the Hungarian border as an estimated 1,000 people rushed through police cordons to make the 40-mile trip on foot as the country's railway company OeBB stopped its services to and from Hungary due to overcrowding.

The power to shoot will come into force next week after the decision was approved by parliament last night.

The extreme law comes in as Janos Lazar, chief of cabinet to the prime minister, Viktor Orban, says that the possibility of terrorism is growing in Hungary, which has been under-siege from refugees in recent weeks.

Soldiers will be allowed to use rubber bullets, tear gas grenades, crowd-dissolving weapons and even arms that can harm the human body, deputy leader of the Fidesz party, Gergely Gulyas, announced.

Istvan Simicsko, Hungary’s Home Defence Minister, told Hungary’s popular breakfast show Mokka: “I promised the Prime Minister that I will speed up this process and I will work day and night to finish the fence.”

Soldiers are now undergoing training to prepare them for action, while a recruitment drive is beginning to swell the force to 8,000 troops.

Mr Simicsko said: “Because the fence itself is not enough, we will need life guard too. They will have to maintain the peaceful situation and make sure that everyone is following the rules and law.

“They will have weapons, but they can only use it, if their own or a civil person's life is in immediate danger. They will always have to follow the principle of proportion."

The law states they must not takes lives unless "in the case of an attack that seriously jeopardises the life or the physical safety of people".

Thousands of people have been forced into camps but are refusing to be registered in Hungary, saying they want to travel on elsewhere in the EU.

Shocking footage has emerged of migrants being thrown bags of food at a Hungarian camp.

An Austrian woman who filmed the video claimed the migrants were being treated like "animals".

The emergency director of Human Rights Watch said the migrants were being held like "cattle in pens".

The army will guard the border with Serbia at the Hungarian town of Roszke, and will be allowed to stop cars, close territories and carry out arrests.

It will come as major assistance to an already stretched police force, trying to slow the influx of migrants to the country.

The hardline Hungarian government has to ratify the law next week, but it is seen as a foregone conclusion after parliament overwhelmingly passed the legislation.

Mr Simicsko added: “I think there's a huge weight on Hungary, and the Hungarian government does everything to deal with the situation and it does it using its own budget.

“A common European solution would be essential, also it would be essential to deal with the root of the problem at those places where the immigrants are fleeing from. Also it would be important to inform these immigrants because a lot of them are misled.

“We don't know how many millions are coming, so we should make these actions to protect the Hungarian people. And we will do this and we will guarantee the protection of the Hungarian borders.”



http://www.express.co.uk/news/world/604 ... -crackdown


ONDE ESTÃO AS MULHERES E AS CRIANÇAS???

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Re: ascensão das tensões na Europa

#782 Mensagem por P44 » Sex Set 11, 2015 2:30 pm

HOJE às 13:09


Dinamarca rejeita quota de refugiados da UE

A Dinamarca rejeitou participar no projecto para dividir 160 mil refugiados proposto pelo presidente da Comissão Europa, Jean-Claude Juncker, disse hoje o ministro da Integração, Inger Stojberg.

A Dinamarca, tal como a Grã-Bretanha, optou por não seguir as normas de Justiça e Assuntos Internos da UE que cobrem alguns aspectos da imigração e, desta forma, não é obrigada a participar em nenhum projeto da UE sobre a divisão de refugiados.

«Não vamos receber nenhuma das 160 mil pessoas em busca de asilo que têm de ser distribuídas na segunda-feira», disse Stojberg aos jornalistas. «Há duas razões: em parte porque não adoptámos o sistema de Justiça (da UE) e em parte porque já assumimos a nossa parcela».

Ministros do Interior da UE vão reunir-se na segunda-feira para discutir a proposta de Juncker.

A Grã-Bretanha anunciou que vai receber 20 mil refugiados de campos sírios ao longo de cinco anos.

A Dinamarca tornou-se a mais recente linha de frente na sede de refugiados na Europa, depois de mais de 3 mil entrarem esta semana no país, apesar de a maior parte ter dito que seguiria para a Suécia, onde os imigrantes esperam uma recepção mais amigável.

Também hoje, os países do grupo de Visegrado - Hungria, Polónia, República Checa e Eslováquia - recusaram as quotas de migrantes propostas pela UE, disse, em Praga, o chefe da diplomacia checa, Lubomir Zaoralek.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=789257




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Re: ascensão das tensões na Europa

#783 Mensagem por EDSON » Sex Set 11, 2015 5:57 pm

P44 escreveu:HOJE às 13:09


Dinamarca rejeita quota de refugiados da UE

A Dinamarca rejeitou participar no projecto para dividir 160 mil refugiados proposto pelo presidente da Comissão Europa, Jean-Claude Juncker, disse hoje o ministro da Integração, Inger Stojberg.

A Dinamarca, tal como a Grã-Bretanha, optou por não seguir as normas de Justiça e Assuntos Internos da UE que cobrem alguns aspectos da imigração e, desta forma, não é obrigada a participar em nenhum projeto da UE sobre a divisão de refugiados.

«Não vamos receber nenhuma das 160 mil pessoas em busca de asilo que têm de ser distribuídas na segunda-feira», disse Stojberg aos jornalistas. «Há duas razões: em parte porque não adoptámos o sistema de Justiça (da UE) e em parte porque já assumimos a nossa parcela».

Ministros do Interior da UE vão reunir-se na segunda-feira para discutir a proposta de Juncker.

A Grã-Bretanha anunciou que vai receber 20 mil refugiados de campos sírios ao longo de cinco anos.

A Dinamarca tornou-se a mais recente linha de frente na sede de refugiados na Europa, depois de mais de 3 mil entrarem esta semana no país, apesar de a maior parte ter dito que seguiria para a Suécia, onde os imigrantes esperam uma recepção mais amigável.

Também hoje, os países do grupo de Visegrado - Hungria, Polónia, República Checa e Eslováquia - recusaram as quotas de migrantes propostas pela UE, disse, em Praga, o chefe da diplomacia checa, Lubomir Zaoralek.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=789257

Mas me explica uma coisa? Não é a UNIÃO Européia? :roll:




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Re: ascensão das tensões na Europa

#784 Mensagem por Lirolfuti » Seg Set 14, 2015 11:36 am

:roll: :roll:
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Re: ascensão das tensões na Europa

#785 Mensagem por Clermont » Seg Set 14, 2015 12:04 pm

São bandeiras do ISIS?




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Re: ascensão das tensões na Europa

#786 Mensagem por Lirolfuti » Seg Set 14, 2015 1:11 pm

Da Jihad




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Re: ascensão das tensões na Europa

#787 Mensagem por P44 » Seg Set 14, 2015 1:58 pm

EDSON escreveu: Mas me explica uma coisa? Não é a UNIÃO Européia? :roll:

Se temos salários diferentes, impostos diferentes, justiças diferentes de país para país, porque é que teriamos de ser iguais nisto???? :roll:

Felizmente parece que começam a acordar. Tarde, mas começam...

Áustria repõe controlo nas fronteiras
Ao contrário dos vizinhos Áustria e Hungria, a República Checa e a Eslováquia não têm tido um número significativo de refugiados a atravessar o seu país Roger Schlager/EPA Jornal i 14/09/2015 12:47:51



Eslováquia reforça controlo de fronteiras com mais agentes.


A Áustria vai restabelecer temporariamente o controlo de fronteiras para fazer face ao fluxo crescente de migrantes, anunciou hoje a ministra do Interior.

“Sim, vamos fazer como a Alemanha. Os controlos temporários nas fronteiras são permitidos no quadro de Schengen e que vamos fazer esses controlos nas fronteiras”, disse Johanna Mikl-Leitner à imprensa em Bruxelas, à entrada para uma reunião de ministros da União Europeia (UE) sobre a crise migratória.

A Eslováquia anunciou esta segunda-feira que vai impor maior controlo das suas fronteiras, no seguimento de medidas semelhantes tomadas pela Alemanha, Hungria e Áustria, no meio da maior crise migratória na Europa desde a segunda guerra mundial.

"No seguimento do anúncio da Alemanha de que ia temporariamente introduzir o controlo nas suas fronteiras com a Áustria, a Eslováquia começou a controlar temporariamente as fronteiras com a Hungria e a Áustria", disse a porta-voz do Ministério do Interior, Michaela Paulenova, em comunicado.

"Em ligação com a situação de emergência e os fluxos migratórios, a polícia da Eslováquia aumentou a sua presença nas fronteiras em 220 agentes, comparado com as operações normais", acrescentou a responsável, salientando que os controlos também estavam a ser feitos "em determinados locais das 'fronteiras verdes'", isto é, florestas e áreas rurais.

"A situação está a ser monitorizada constantemente e em coordenação com as forças policiais da Áustria, Hungria e República Checa", lê-se ainda no comunicado citado pela AFP.

Ao contrário dos vizinhos Áustria e Hungria, a República Checa e a Eslováquia não têm tido um número significativo de refugiados a atravessar o seu país para outros territórios como a Alemanha.

Lusa

....


Alemanha suspende acordo de Schengen e fecha portas a refugiados

Munique é uma cidade "saturada", com 63.000 migrantes entrados em duas semanas
Shutterstock Jornal i 13/09/2015 19:03:24



A decisão entrou em vigor a partir das 16h00 de Portugal

O ministro do Interior da Alemanha, Thomas de Maizière, anunciou este domingo que o país reintroduziu provisoriamente os controlos das fronteiras, para "conter o afluxo de refugiados chegados à Alemanha".

"A Alemanha introduziu provisoriamente os controlos nas suas fronteiras, em particular com a Áustria", afirmou o ministro em Berlim.

Munique, principal porta de entrada na Alemanha, é uma cidade "saturada", com 63.000 migrantes entrados em duas semanas.

Também hoje a companhia ferroviária austríaca OBB anunciou a suspensão da ligação ferroviária com a Alemanha, país ao qual procuram chegar por comboio milhares de migrantes, através da Áustria.

A decisão entrou em vigor a partir das 16:00 de Portugal, segundo a companhia, sem dar mais detalhes.

Lusa

http://www.ionline.pt/411464




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Re: ascensão das tensões na Europa

#788 Mensagem por P44 » Seg Set 14, 2015 2:03 pm

Holanda anuncia maior controlo das fronteiras e Hungria fecha fronteira com a Sérvia

RTP 14 Set, 2015, 16:41 / atualizado em 14 Set, 2015, 17:23 | Mundo

O secretário de Estado da Holanda anunciou ao início da tarde que o país também vai intensificar o controlo das suas fronteiras. Garantiu, no entanto, que, para já, não serão fechadas.

- See more at: http://www.rtp.pt/noticias/mundo/holand ... mwCF2.dpuf




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Re: ascensão das tensões na Europa

#789 Mensagem por FCarvalho » Seg Set 14, 2015 2:47 pm

Se isto já estava confuso, agora com essa gente toda a vagar por dentro da UE é que não vai ficar bem mesmo.

abs.




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Re: ascensão das tensões na Europa

#790 Mensagem por P44 » Seg Set 14, 2015 3:03 pm

Refugiados não podem escolher país onde pedir asilo, diz a Alemanha

Clara Barata

13/09/2015 - 21:29

(actualizado às 11:59 de 14/09/2015)

Face ao enorme número de entradas, Berlim reintroduziu domingo os controlos na fronteira com a Áustria, num gesto que foi seguido nesta segunda-feira por Viena. Será difícil um consenso sobre o programa de Juncker para distribuir refugiados pelos Vinte e Oito na reunião de ministros do Interior da UE


Apesar do orgulho de se ter transformado num símbolo de generosidade e esperança, a Alemanha sentiu-se neste domingo a chegar ao limite das suas capacidades para acolher refugiados, interrompeu a circulação ferroviária com a Áustria e suspendeu os acordos de Shengen. “Os refugiados devem compreender que não podem escolher os países onde vão pedir asilo”, afirmou Thomas de Maizière, ministro do Interior da Alemanha, cujo país espera 800 mil pedidos de asilo este ano – e não vê uma ajuda substancial dos restantes Estados-membros da União Europeia.

Só no sábado chegaram à cidade de Munique 13 mil pessoas, e 63 mil nas últimas duas semanas. “Não é tanto o número de refugiados como a velocidade a que estão a chegar que está a tornar difícil para os estados e para os municípios lidar com a situação”, explicou o ministro da Economia alemão Sigmar Gabriel, numa entrevista ao jornal Tagesspiel.

Vêm numa corrida contra o tempo: querem ultrapassar a barreira que é a Hungria antes de terça-feira, o dia em que entra em vigor a nova legislação recém-aprovada pelo Parlamento de Budapeste com novas medidas punitivas para quem tentar cruzar a fronteira sem autorização que incluem penas de prisão. Sábado foi até agora o dia com a maior entrada de refugiados na Hungria: 4330 pessoas cruzaram a fronteira.

A etapa seguinte é a Áustria, país onde só nesta segunda-feira deverão entrar 10 mil refugiados vindos da Hungria – domingo foram 13 mil. Numa tentativa para gerir a crise, o Governo austríaco anunciou nesta manhã que, à semelhança de Berlim, vai reintroduzir o controlo de passaportes e mobilizou dois mil soldados para apoiarem a polícia na gestão fronteiriça. Também a Eslováquia, outra dos países na rota dos imigrantes que procuram sair o quanto antes da Hungria, decidiu suspender os acordos de Schengen.

"Se a Alemanha reforça as suas fronteiras, a Áustria deve fazer o mesmo", disse o vice-chanceler austríaco, Reinhold Mitterlehner, enquanto o chefe de Governo, Werner Faymann, assegurou que a medida é sobretudo simbólica, uma vez que "o direito de asilo continuará a ser garantido", à semelhança do que acontece com o país vizinho. "Não temos conhecimento de nenhuma pessoa a quem tenha sido recusada entrada na Alemanha", disse Faymann.

O próprio Governo alemão insiste que a suspensão dos acordos de Schengen é "provisória" e que tem como único objectivo "conter" o fluxo de refugiados para o tornar mais gerível. Sigmar Gabriel admitiu, nesta segunda-feira, que deverão chegar neste ano ao país um milhão de pessoas em busca de asilo, um número acima dos 800 mil que o país dizia até agora esperar.

“É a falta de acção europeia quanto à crise dos refugiados que está a levar a Alemanha aos limites das suas capacidades”, acusou Sigmar Gabriel, acrescentando que o problema "não é em primeiro lugar o número de refugiados, mas a rapidez a que estão a chegar".

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados alertou que se os vários países da UE impuserem diferentes medidas de controlo fronteiriças os refugiados podem ficar “num limbo legal.”

Mas o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, cujo discurso tem sido todo virado para a protecção das fronteiras europeias, expressou a sua “solidariedade” com Berlim: “Compreendemos a decisão da Alemanha”, disse ao jornal Bild. Afirmou ainda que este deve ser apenas um primeiro passo, pois as fronteiras da Grécia precisam de ser “protegidas” o mais rapidamente possível.

Recorde-se que, por questões de segurança, em 2004, Portugal suspendeu os acordos de Shengen durante o período de realização do Rock in Rio e do Euro 2004, em Lisboa, repondo as fronteiras terrestre e aérea. A decisão foi tomada na sequência dos atentados terroristas de 11 de Março em Madrid, que mataram 201 pessoas e feriram mais de 1500.

Divididos em Bruxelas

A suspensão dos acordos de Shengen e da circulação ferroviária com a Áustria, retomada parcialmente nesta segunda-feira, é um grito de alerta, a marcar a reunião extraordinária, agendada para esta segunda-feira, dos ministros dos Interior dos Vinte e Oito, em Bruxelas. Vão debater o agravamento da crise dos refugiados do Médio Oriente e o plano de emergência para distribuir 120 mil requerentes de asilo que agora estão na Itália, Grécia e Hungria – as principais portas de entrada desde afluxo anormal – e também a criação de um mecanismo permanente de relocalização para futuras situações de crise.

Embora ainda não haja uma confirmação oficial, este sistema de quotas obrigatório atribuiria cerca de 3000 refugiados a Portugal, a que se juntariam os cerca de 1700 que Lisboa já aceitou receber, em Julho, ao abrigo de um sistema semelhante, mas de participação voluntária.

http://www.publico.pt/mundo/noticia/ref ... ha-1707719




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Re: ascensão das tensões na Europa

#791 Mensagem por P44 » Ter Set 15, 2015 2:23 pm

Hungria declara estado de emergência, prende 60 migrantes e estende vedação à Roménia

por DN.pt Hoje

Exército deverá ser destacado para auxiliar a polícia no patrulhamento de fronteiras, devido ao elevado número de migrantes que tentam entrar no país. Cerca de 60 migrantes já foram detidos.

A Hungria declarou o estado de emergência em dois condados do Sul do país, que fazem fronteira com a Sérvia. A informação foi avançada, segundo o The Guardian, pelo porta-voz do governo húngaro, Zoltan Kovacs.

O país introduziu novas leis, mais rígidas, de controlo de fronteiras, dado o elevado número de refugiados que tentam entrar no país, com o objetivo de chegar à Alemanha. Segundo a nova lei da imigração, que entrou em vigor à meia-noite desta terça-feira, quem entrar ilegalmente na Hungria será punido com pena de prisão até três anos, que podem ascender a cinco se a pessoa estiver armada ou provocar danos da vedação de arame farpado construída ao longo dos 175 quilómetros de fronteira com a Sérvia.

De acordo com a agência Reuters, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Peter Szijjarto já confirmou a intenção do governo de estender a vedação também à fronteira com a Roménia, para enfrentar eventuais mudanças nas rotas migratórias.

Decretar estado de emergência naquela região do sul do país abrirá caminho, de acordo com o Guardian, ao destacamento do exército para as fronteiras, com o objetivo de auxiliar a polícia a patrulhar a região, disse Kovacs em conferência de imprensa. Fonte do governo referiu que foram detidas 15 pessoas, só nas primeiras horas de terça-feira, por fazerem estragos na vedação. O número subiu entretanto: as autoridades revelaram, segundo a AP, que 60 pessoas já foram detidas, 45 quanto tentavam atravessar a fronteira e 15 que já tinham conseguido entrar no país. Todas estão sob custódia da polícia e os pontos onde a vedação foi danificada pela passagem dos migrantes já estão a ser reparados.

O conselheiro para a segurança do primeiro-ministro húngaro, Gyorgy Bakondi, confirmou igualmente que será definida nas próximas horas uma "zona de trânsito" na fronteira da Hungria com a Sérvia. Aqueles que fizerem na zona o pedido de asilo serão reenviados para a Sérvia, sendo que o estatuto legal dos que entrarem nessa zona de trânsito não será o mesmo dos que entrem em território húngaro, explicou Bakondi. O conselheiro de Viktor Orban referiu ainda que já entraram na Hungria 66 896 sírios só nos últimos três meses. Mas assinalou que chegaram também cidadãos de outras 74 nacionalidades diferentes, incluindo 32 900 pessoas do Afeganistão e 3630 do Iraque.

Em resposta a estas declarações, a Sérvia já avisou que não aceitará refugiados que venham de território húngaro. "Já não é responsabilidade nossa", sublinhou o ministro sérvio com a tutela da imigração. "Estão em território da Hungria e espero que o estado húngaro aja em conformidade para com eles", reiterou. O ministro Aleksandar Vulin garantiu também que a Sérvia não foi consultada a propósito do encerramento das fronteiras na Hungria.

Entretanto, as tensões continuam a adensar-se nas regiões fronteiriças entre os dois países, com centenas de refugiados a tentarem forçar a vedação que os impede de passar da Sérvia para a Hungria. Muitos terão, segundo imagens partilhadas nas redes sociais pelos jornalistas no local, iniciado uma greve de fome, exigindo que lhes seja dada passagem para a Hungria.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior. ... 49&page=-1




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Re: ascensão das tensões na Europa

#792 Mensagem por P44 » Ter Set 15, 2015 2:36 pm

:roll:


Facebook vai apagar mensagens racistas contra refugiados
09:21 Carla Castro

Comentários serão eliminados pela rede social na Alemanha, logo após a publicação.

As mensagens racistas contra a chegada de milhares de refugiados vão ser apagadas do Facebook na Alemanha. A filial alemã da rede social anunciou, esta segunda-feira, novas medidas para lutar contra este tipo de mensagens geradas pela chegada de milhares de refugiados ao país nas últimas semanas, que atingirão um total de um milhão de pessoas em 2015, segundo revelou o vice-chanceler, Sigmar Gabriel.

O Facebook Alemanha anunciou, em comunicado, "três novas medidas para lutar contra o racismo" na rede social, entre elas um acordo com uma organização externa para controlar os conteúdos.

O ministro alemão da Justiça, Heiko Maas, explicou já que o objectivo destas medidas é lutar contra as mensagens de ódio. "A nossa intenção é melhorar a gestão das reclamações" sublinhou o ministro, pedindo pediu ao Facebook que "faça mais para que a rede social não se converta num pátio de escola para a extrema-direita" e pediu que os comentários racistas sejam apagados imediatamente depois de serem publicados.

A empresa norte-americana informou que apagaria "discursos de ódio contra determinados grupos e também convites à violência", mas, segundo Berlim, o Facebook não reage rapidamente e muitos ‘posts' acabam por passar despercebidos.

Num vídeo publicado na última sexta-feira (dia 11), Katrin Göring-Eckardt, figura do Partido Verde, leu comentários ofensivos, ordens para deixar o país e ameaças enviadas nas redes sociais. "Façam com que estas mensagens desapareçam", apelou ao Facebook.

O grupo concordou em participar numa rede de controlo de conteúdos na Internet, a FSM, que incentiva os utilizadores a denunciar conteúdos impróprios e conta com especialistas de língua alemã que filtram os comentários ofensivos.

A chegada à Alemanha de dezenas de milhares de refugiados foi acompanhada por grandes manifestações de solidariedade da população, mas simultaneamente por mensagens de ódio na Internet.

http://economico.sapo.pt/noticias/faceb ... 28838.html




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Re: ascensão das tensões na Europa

#793 Mensagem por J.Ricardo » Ter Set 15, 2015 7:35 pm

Essa crise dos refugiados vai acabar implodindo a UE...




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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cassiosemasas
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Re: ascensão das tensões na Europa

#794 Mensagem por cassiosemasas » Qua Set 16, 2015 1:23 am

Ou se resolve a Syria ou as coisas tendem a ficar muito pior.

Les coulisses d'une crise

Il y a le devant de la scène et le travail en coulisses. En scène, ténors et seconds rôles de l'Union européenne laissent si bien voir leurs désaccords et les amplifient même qu'on frisait, hier, le pugilat général.

Après la très difficile réunion des 28 ministres de l'Intérieur qui s'était tenue la veille, le vice-chancelier allemand, Sigmar Gabriel, allait jusqu'à lancer un définitif « L'Europe s'est une nouvelle fois déshonorée ». Son collègue de l'Intérieur, Thomas de Maizière, allait encore plus loin en estimant que ceux des pays membres, ceux de l'Est en clair, qui s'opposent à une répartition solidaire des réfugiés ne devraient plus bénéficier de la solidarité financière du reste de l'Union. C'était remettre en question les « Fonds structurels », ceux qui permettent aux moins développés des pays européens de se muscler assez pour faire face à la libre concurrence du marché commun.

Un ministre allemand, et non des moindres, allait ainsi jusqu'à menacer de mettre à bas l'un des plus anciens et des plus essentiels des fondements de l'Union afin d'exercer une pression politique, un chantage en fait, sur d'autres pays membres. Sa déclaration était loin d'être totalement injustifiée car la solidarité européenne ne peut effectivement pas être à sens unique mais les cris, les hurlements de protestation se sont immédiatement fait entendre à l'Est.

Là, c'était le champ de bataille. On dégainait et bien qu'Angela Merkel ait bientôt recadré son ministre en excluant le recours aux « menaces » pour parvenir à un accord, l'Allemagne a bel et bien envoyé un message à ce qu'on appelle la « jeune Europe » - exactement comme elle l'avait fait dimanche en établissant un contrôle de ses frontières qui signifiait à la Hongrie que, si elle ne voulait pas d'une répartition des réfugiés, eh bien, elle pouvait tous les garder.

Voilà pour le devant de la scène mais, en coulisses, c'est tout différent.

C'est très différent parce qu'aucun des pays de l'Union ne veut risquer de la défaire et de tout y perdre, que la machine européenne, cette immense fabrique de compromis permanents, tourne à plein régime et que plus d'un gouvernement adopte des postures radicales tout en expliquant, à huis clos, qu'il y est contraint pour des raisons intérieures.

Ardemment défendue par la France qui, contrairement à l'Allemagne, a su ne fâcher personne, l'idée d'une approche globale de cette crise commence à progresser. Il s'agirait, premièrement, d'améliorer les conditions de vie des réfugiés syriens dans les camps du Proche-Orient afin que l'Europe ne soit plus leur seul espoir ; deuxièmement de créer au plus vite, aux frontières extérieures de l'Union, les structures européennes permettant de faire le tri entre réfugiés et migrants économiques ; troisièmement, d'organiser collectivement le retour des migrants économiques vers leurs pays et, quatrièmement, oui, de faire accepter de tous, avec tous les aménagements nécessaires, le principe de la répartition des réfugiés. Les ministres de l'Intérieur n'ont fait qu'une partie du chemin lundi mais ils se reverront très vite et, s'ils le trouvent, c'est leur compromis qui devrait être adopté lors du sommet européen demandé par l'Allemagne.

Cette crise peut tuer l'Union mais ce qui ne tue pas rend plus fort.

Fonte.






Editado pela última vez por cassiosemasas em Qua Set 16, 2015 10:58 am, em um total de 1 vez.
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Re: ascensão das tensões na Europa

#795 Mensagem por FCarvalho » Qua Set 16, 2015 5:42 pm

Os europeus queriam derrubar o Assad, que queria se livrar dos terroristas, que queriam implodir a Europa, que tem medo da Russia, que apoia o Assad, que não tá nem aí para ninguém. :roll:

abs.




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