Ameaça REAL ao Brasil

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Hader

Re: Ameaça REAL ao Brasil

#781 Mensagem por Hader » Ter Out 25, 2011 4:22 pm

gingerfish escreveu:Pensando por esse lado fica, realmente, mais gostoso... mas concordem com a pluralidade de propostas a serem levantadas...
Um programa para desenvolver armas de destruição em macarrão deve ser muito caro, e eu já vi uma verdadeira potência cair por causa disso!
[]'s

:shock: :shock: :shock: :shock:




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#782 Mensagem por gingerfish » Qua Out 26, 2011 12:31 pm

He! He! He! He! He! (...) são armas de destruição em massa... :))))))))
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#783 Mensagem por marcelo bahia » Qui Out 27, 2011 11:36 am

As potências ocidentais contam com aliados de peso!! Até Evo Morales foi colocado contra as cordas por alguns setores indígenas bolivianos. Parece que a embaixada dos EUA, segundo o presidente da Bolívia, se reuniu com vários desses líderes antes das marchas contra a "rodovia brasileira". O USAID financiou a marcha. E tem gente aqui achando que Evo Morales é o nosso inimigo... :roll:

Sds.
26 de Outubro, 2011 - 11:13 ( Brasília )

Geopolítica

Rejeição ao Brasil aflora em protesto indígena na Bolívia

A A A
Fabio Murakawa

A glorificação dos indígenas, a repulsa ao Brasil e uma grande decepção com o presidente Evo Morales marcaram o desfecho da mobilização indígena ontem em La Paz. À tarde, os índios desmontaram o acampamento que mantinham havia uma semana na praça Murillo, em frente ao palácio presidencial e ao Congresso. Eles caminharam mais de 500 km por dois meses para impedir que a estrada, com financiamento brasileiro, atravessasse seu território. Voltam para casa com a missão cumprida.

Pressionado por milhares de pessoas na praça, o presidente Morales sancionou na madrugada de ontem uma lei que diz que nenhuma rodovia poderá atravessar o Território Indígena Parque Nacional Isiboro Sécure (Tipnis), classificado como "intangível". A medida foi resultado de quatro dias de negociações no Palácio Quemado. Com isso, o trecho 2 da estrada, que cortaria o território, terá que passar por outro lugar.
Ontem, enquanto se preparavam para partir, os indígenas eram saudados pela população. Moradores de La Paz se aproximavam para oferecer comida e parabenizá-los pela vitória. Alguns de seus líderes viraram celebridade, mais notadamente o presidente da Subcentral Tipnis, Fernando Vargas, indígena da etnia moxenha e que foi a cara visível dos protestos.

Enquanto tentava coordenar a saída, ele mal conseguia andar. A cada dois passos, era parado por um boliviano para tirar fotos e receber abraços e saudações. Para entrevistá-lo, o Valor precisou levá-lo da praça a uma lanchonete a poucos metros dali, tamanho o assédio. Mesmo assim, clientes e funcionários interrompiam a entrevista a todo momento para cumprimentar o líder indígena. "Eu esperava ser bem recebido em La Paz, mas não dessa maneira", disse ele.

Vargas explicou que a população se voltou a favor de sua causa após uma violenta repressão policial, no último dia 25 de setembro. Os bolivianos ficaram chocados ao ver, na TV, indígenas sendo arrastados por policiais com as mãos atadas por fita adesiva, enquanto outros eram atacados com bombas de gás lacrimogêneo e cacetetes.

Esse episódio marcou também, segundo Vargas, o fim da confiança no presidente Morales, um líder cocaleiro que se elegeu com uma ampla base de apoio entre os povos indígenas amazônicos.

Durante os encontros com Morales no palácio, Vargas disse ter cobrado o governante pela repressão. "Para mim, está claro que a ordem partiu dele", afirmou.

Sobre a estrada, disse que o presidente estava tentando "pagar a fatura" aos cocaleiros, pois essa havia sido uma promessa de campanha ao setor mais fiel a Morales. "Nós, indígenas, não precisamos da estrada para atravessar o parque. Nossa forma de nos locomover são os rios. A estrada só vai frear o nosso desenvolvimento", disse. "Essa estrada se presta para duas coisas: para ampliar o plantio de coca, destinada à produção de droga, e para atender aos interesses do Brasil, que quer atravessar seus produtos rumo ao Oceano Pacífico usando a Bolívia como ponte."

A rodovia, orçada em US$ 415 milhões, tem US$ 332 financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e está sendo executada pela construtora brasileira OAS. As obras estão em andamento nos trechos 1 e 3, mas eles devem sofrer modificações, agora que o traçado não passará mais pelo parque.

Os indígenas temem que a estrada facilite o avanço do plantio da coca, que já ocorre em áreas marginais do parque. Morales autorizou o início dos trabalhos e recorreu ao financiamento brasileiro sem antes consultar os nativos, que, pela Constituição boliviana, têm o direito de decidir sobre a destinação de seus territórios.

Segundo Vargas, os indígenas vêm tentando dialogar com Morales desde 2007, quando começaram os rumores sobre a estrada. "O governo nunca nos escutou, nunca nos deu importância. E, quando as obras começaram, nós decidimos marchar", afirmou.

Ignorados por Morales, os indígenas chegaram a procurar o governo brasileiro para tentar sensibiliza-lo sobre sua causa, disse ao Valor Adolfo Chávez, presidente da Confederação dos Povos Indígenas da Bolívia (Cidob). Ele afirmou ter enviado uma carta à Embaixada do Brasil em La Paz pedindo um encontro em Brasília. Obteve a promessa de ajuda, mas o encontro acabou não saindo.

Para Chávez, a estrada traria uma série de problemas sociais para os povos nativos do Tipnis. "Não queremos uma estrada para levar mendigos às cidades para pedir esmola, para abrir espaço para caminhões de alta tonelagem. Não estamos acostumados com isso. Vivemos da pesca, da caça, da coleta de frutas. E, quando isso ocorrer [a estrada], haverá devastação da terra, desmatamento, pirataria e uma zona muito perigosa de plantio de coca vai se expandir", disse. "Vocês brasileiros se queixam muito da cocaína que vem da Bolívia, mas isso é contraditório, porque querem seguir abrindo caminho para que a droga continue sendo produzida com maior facilidade", afirmou.

Esse sentimento negativo em relação ao Brasil fica mais exacerbado nas palavras do líder indígena Rafael Quispe, presidente do Conselho Nacional de Ayllus e Marcas do Qullasuyu (Conamaq). Abordado pelo Valor, e ciente de que se tratava de um jornal brasileiro, ele disse: "A empresa dos brasileiros é que está metida [na obra], quebrou a lei, e os brasileiros não fazem absolutamente nada. Vocês [brasileiros] estão f... a Bolívia. E não é só com estradas. Vocês estão f... a gente com termelétricas. Como a Bolívia, como cidadão boliviano, como posso eu, com capital boliviano, f... o seu país?"

Questionado sobre como fica a relação dos indígenas com o presidente, ele manteve o tom. "Por que você quer saber? Se você é brasileiro, pergunte ao governo. Capital brasileiro, empresa brasileira. O banco que está emprestando é brasileiro. E o que você quer que eu te diga? Vocês vieram f... o país."

Fonte: Jornal Valor Econômico via defesanet.




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#784 Mensagem por Oziris » Qui Out 27, 2011 2:40 pm

27 de Outubro, 2011 - 10:28 ( Brasília )
Paraguai - LUGO Regulamenta Lei que Ameaça Brasiguaios
Militares indagarán títulos de tierras en las zonas de frontera

ABC COLOR Digital 27 outubro 2011

El Poder Ejecutivo reglamentó ayer la ley que fija una zona de seguridad fronteriza en toda la República. La norma prohíbe a los extranjeros y a las personas jurídicas integradas mayoritariamente por extranjeros, oriundos de países limítrofes del Paraguay, a ser propietarios de tierras en una franja de 50 kilómetros.
El decreto reglamentario otorga a los militares la potestad de verificar las condiciones de dominio de los inmuebles rurales, sean estos propiedad de nacionales o extranjeros.

El caso tiene relación con la Ley 2532 que está vigente desde el 2005, pero que nunca fue reglamentada por el poder administrador. Ayer fue dado a conocer el Decreto 7525 que, entre otras cosas, determina cuáles serán las instituciones públicas encargadas y el mecanismo de aplicación de la misma.

Se debe tener en cuenta que la ley dispone la franja de 50 kilómetros para extranjeros y algunas personas jurídicas determinadas, citadas más arriba. Asimismo, aclara que los mismos no pueden ser propietarios, condóminos o usufructuarios de inmuebles rurales.

A manera de excepción, la misma ley determina que solo podrán tener tierras en esa franja fronteriza aquellos que cuenten con una autorización especial por decreto del Poder Ejecutivo, fundada en razones de interés público, como aquellas actividades que generen ocupación de mano de obra en la zona de seguridad fronteriza.

La citada ley también otorga potestad al Ministerio de Defensa para la realización ante el Servicio Nacional de Catastro de las diligencias necesarias para el establecimiento de dicha zona de seguridad.

Nueva función

El decreto reglamentario indica que a los efectos de la realización del inventario de inmuebles rurales en la franja fronteriza, se otorga potestad al Ministerio de Defensa para individualizar las condiciones de dominio, condominio o usufructo de las tierras rurales, sean estas propiedad de connacionales o de extranjeros que se encuentren residiendo o explotando por medio del arrendamiento, dedicadas a actividades extractivas, industriales o fiduciarias, dentro de la mencionada zona de referencia.

Aquellos extranjeros que quieran mantener tierras en la franja de dominio y cumplan con las exigencias establecidas en la ley, citadas anteriormente, deben presentar la solicitud correspondiente al Ministerio de Defensa Nacional.

Existe un artículo del decreto que dispone de manera clara que para el cumplimiento de esta misión encomendada al Ministerio de Defensa Nacional, esta lo llevará a cabo en estrecha cooperación con las Fuerzas Armadas, “quedando el personal militar plenamente autorizado para ejercer la función indicada, en coordinación con el Servicio Nacional de Catastro y el Instituto Nacional de Desarrollo Rural y de la Tierra (Indert)”.

La reglamentación también señala que el comandante de las Fuerzas Militares debe disponer que los comandantes de unidades ubicadas dentro de la franja de seguridad realicen periódicas verificaciones e informen a la Comisión Interinstitucional Zona de Seguridad Fronteriza (CIZOSEF), respecto al cumplimiento de las disposiciones de la mencionada ley.

¿Golpe a la propiedad?

El decreto que reglamenta la ley que fija una franja de seguridad fronteriza dispone que los encargados del inventario o control pueden exigir los documentos de propiedad a las personas que detentan tierras en la zona de 50 kilómetros. El propietario u ocupante del inmueble debe presentar los papeles en un plazo no superior de 72 horas, caso contrario la Procuraduría iniciará las acciones pertinentes. Los mismos deben presentar títulos de propiedad, planos georreferenciados y boletas de pago del impuesto inmobiliario. Algunos referentes del campo creen que las exigencias son de cumplimiento imposible en el plazo fijado y temen que sea un paso más del gobierno en el ataque a los productores rurales.

Defesa Net.




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Si vis pacem, para bellum.


"Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#785 Mensagem por marcelo bahia » Qui Out 27, 2011 3:35 pm

Em linhas gerais, essa lei é muito parecida com a lei aplicada pelo Brasil em suas zonas de fronteira há várias décadas. Não entendo como esse país até hoje não possuía uma lei assim. Aliás, entendo! Era um país "cu de mãe chica", como se diz na Bahia. Todo mundo fazia o que queria!




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#786 Mensagem por Sterrius » Qui Out 27, 2011 5:16 pm

Se é apenas reciprocidade que se cumpra a lei. Não podemos reclamar deles fazerem algo que é feito aqui normalmente. Apenas pedir uma transição tranquila ja que nao se tira uma ou duas gerações de fazendeiros do dia pra noite. É preciso tempo.

Quanto a bolivia. Questão extremamente complicada. Parece que construir qualquer coisa la que tenha um ambito mais nacional ou transnacional é fortemente rejeitado.

O País ta com um regionalismo muito forte ainda o que impede o pensamento no país, a questão é sua região primeiro e f*** o resto. Não é a toa que quase teve movimento separatista por la.

Por sinal problema que afetou ou ainda afeta todos os países latinos.




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#787 Mensagem por Marino » Qua Nov 02, 2011 5:33 pm

Amazônia por um fio: em 5 anos, cenário pode ser irreversível
02 de novembro de 2011 • 12h56

Imagem
Com o sistema predatório atual, a Amazônia dá indícios que está em seu limite
Foto: AFP
Eloisa Loose

A Amazônia está em seu limite. O alerta foi feito pelo biólogo Thomas Lovejoy, professor da George Mason University, de Virgínia, Estados Unidos. Segundo ele, a floresta "está muito próxima de um ponto de não retorno para sua sobrevivência, devido a uma combinação de fatores que incluem aquecimento global, desflorestamento e queimadas que minam o sistema hidrogeológico". De acordo com o pesquisador, restam apenas cinco anos para se inverter as tendências em tempo de se evitar consequências climáticas globais graves, como a desertificação de algumas regiões.

Os vilões são os métodos empregados em larga escala pelo setor extrativista predatório (madeireiros) e pela agricultura extensiva (pecuária) para ocupar áreas na Amazônia: motosserra, correntão e fogo. Para o doutor em Ciências da Terra e especialista em Amazônia Antônio Donato Nobre, se os legisladores do Brasil enxergassem o que a comunidade científica já vê, as ações do governo poderiam ser mais eficazes para a recuperação de biomas via mecanismos de valorização econômica para um uso sustentável da floresta.

"No entanto, o que vemos é uma busca frenética por alterar a lei das florestas (como ocorreu com o código florestal) na direção contrária ao que seria urgente: anistia para os desmatadores e estímulo continuado para o processo de desmatamento. A sociedade brasileira tem demonstrado preocupação com a floresta e com o clima de forma massiva e inequívoca, fato, entretanto, que não parece sensibilizar a maioria daqueles que fazem as leis", destaca Nobre.

Segundo o pesquisador brasileiro, há consenso na comunidade científica de que a floresta em pé, intacta, tenha alguma capacidade de resistir a mudanças climáticas externas. "Desde os anos 1970 estamos construindo o conhecimento de como a floresta influencia e é influenciada pelo clima. Ela transpira extraordinários volumes de água (aproximadamente 20 bilhões de toneladas evaporam por dia) e condiciona engenhosamente a própria chuva. Além de chuvas, ventos que succionam a umidade atmosférica do Atlântico para dentro da América do Sul. Esse sistema virtuoso parece ter resistido ao longo de eras geológicas, mas sempre contando com extensiva cobertura florestal nativa", explica.

Contudo, a alteração da cobertura florestal perturba o mecanismo da floresta amazônica e compromete sua capacidade de auto-regeneração. "A teoria da bomba biótica explica o motivo: sem floresta ocorre redução brusca do bombeamento de água via árvores do solo para a atmosfera; menos vapor é emitido pela superfície desmatada, menos condensação nas nuvens, menos ventos nos rios voadores, menor entrada de umidade na região". Os estudos observacionais de modelagem climática e análise teórica convergem na indicação de que limites importantes de desmatamento e degradação florestal estão se aproximando, reforça o pesquisador.

De acordo com Lovejoy, restam apenas cinco anos para se inverter as tendências em tempo de se evitar problemas de maior gravidade. Além disso, o biólogo crê que 20% de desflorestamento em relação ao tamanho original da Amazônia é o máximo que ela consegue suportar e o atual índice já é de 17% (em 1965, a taxa era de 3%). Ou seja, a floresta como conhecemos estaria prestes a acabar.

Para Antônio Donato Nobre, nos melhores cenários teríamos um clima muito mais seco, parecido com aquele que produz savanas. Isso levaria a ocorrência de fogo, o que dificultaria o retorno da floresta. Já nos piores cenários imaginados, com o sumiço do "oceano verde" os ventos alísios enfraqueceriam até o ponto de não mais entrarem na América do Sul, o que poderia causar uma desertificação em determinadas áreas. "Em qualquer caso, é de se imaginar que uma alteração tão grande nas cabeceiras dos rios voadores deva afetar o transporte de umidade para o Centro Oeste, Sudeste e Sul, o que implicaria em esperar uma acidificação importante ou desertificante para a porção meridional da América do Sul (a região compreendida entre Cuiabá e Buenos Aires, e entre São Paulo e os Andes)", analisa.

Há estudos que sugerem ainda que um desaparecimento da Amazônia teria repercussões diretas nos dois grandes oceanos do mundo, Pacifico e Atlântico, com consequências climáticas globais.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#788 Mensagem por Sterrius » Qua Nov 02, 2011 6:12 pm

Amazonia engloba mais do que apenas o Brasil. Aqui o desmatamento caiu 43% esse ano. Mais de 10 anos de queda seguidas.

PEru, Colombia, Bolivia e Venezuela precisam também fazer sua partes. Até pq eles tem todas as nascentes dos principais rios que é o principal pra manter a água do lugar fluindo.

A tb a horrivel sina não so pro Brasil como pro mundo que sem a madeira da amazonia o mundo teria uma falta cronica de madeira. Parar a extração aqui apensa aumentaria absurdamente a pressão nas outras florestas que tb estão sob pressão.

A transformação das madereiras para florestas onde se controla o desmatamento/reflorestamento é algo que deve ser itensificado e tem sido intensificado. Mas numa velocidade inferior a demanda mundial.

E o principal. A de se educar as empresas/industria a renegar madeiras ilegais. Metodos para identificar de onde veio a madeira hoje são varios e devem tornar-se obrigatórios não só aqui como no mundo.

Desmatamento na Amazônia cai 43% em resultado recorde
Maurício Savarese
Do UOL Notícias
Em Brasília

COMENTE
O mês de setembro deste ano teve o resultado mais positivo para o Brasil em redução do desmatamento da Amazônia, informou nesta segunda-feira (31) a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. De acordo com dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), foram derrubados 254 quilômetros quadrados no período, em comparação com 447 quilômetros quadrados no ano passado.

A área desmatada em setembro equivale a 15 Parques do Ibirapuera, de São Paulo. O Estado do Mato Grosso foi o que apresentou o maior desmatamento: 110,8 quilômetros quadrados. Rondônia aparece em seguida, com quase 50 quilômetros quadrados nessa situação. Em terceiro lugar está o Pará, perto dos 47 quilômetros quadrados. A ministra evitou especular sobre os motivos do desmatamento nesses Estados. "É o segundo mês de redução no Brasil. Isso mostra que a estratégia tem sido eficiente", disse Izabella, que previu nova redução nos próximos meses.

"Isso mostra como é importante coordenar os esforços federais e os estaduais para combater o desmatamento. Mas temos muito a fazer, como acelerar o combate ao crime ambiental e eliminar o desmatamento ilegal na Amazônia. Há 25 frentes trabalhando na Amazônia nas áreas críticas e mesmo no perído de chuvas, agora em outubro, o monitoramento continuará", afirmou.

De acordo com o ministério, os focos de desmatamento na Amazônia estão em 12 unidades de conservação. No entanto, 55% do que foi desmatado antes de 2008 - ano que marcou o estabelecimento dessas unidades - já está em processo de regeneração.

Entre janeiro e setembro, no entanto, o desmatamento em todo o país caiu apenas 1,5% na comparação com o igual período no ano passado, totalizando 1.835,43 quilômetros quadrados – o equivalente ao tamanho de Aracaju. O Inpe informou que seu sistema Deter, que detecta o desmatamento em tempo real via satélite, não contempla apenas 5% da Amazônia Legal.

A Amazônia Legal é composta pelos Estados do Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins e parte do Maranhão. O território compreende mais de 5 milhões de km quadrados.




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#789 Mensagem por varj » Qua Nov 02, 2011 6:18 pm

A vergonha é que grande parte das madeiras vão ser destruídas na construção e são exploradas de forma super predatória por meia dúzia de madereiros ilegais ou pseudamente legais.A criação de gado e plantação de soja também são realizadas por um minúsculo número de pessoas mas estas minorias geram um monstruoso e criminoso dano ao Brasil.
Sou a favor de uma alteração na legislação para dar um basta real nesta triste realidade.
Sem ser ecochato ou qualquer coisa parecida, mas a riqueza da floresta não esta nestas atividades e sim em seu bioma que ainda possui muito a descobrir, algumas jazidas de minerais estratégicos e que poderiam ficar como reserva futura e de exploração somente pelo Estado Brasileiro ou empresas 100% Nacionais - mas em um futuro longo.Chega desta destruição em prol de uma minúscula e inescrupulosa minoria.




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#790 Mensagem por J.Ricardo » Qui Nov 03, 2011 3:13 pm

Conversando com um comerciante de madeira para construção de minha cidade, fiquei sabendo que é muito fácil comprar madeira ilegal e transportar para SP, através de "n" métodos para burlar a fiscalização, isso me impressionou muito, para transportar madeira de forma ilegal por tantos km tem de haver muita, mais muita corrupção.




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Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#791 Mensagem por varj » Qui Nov 03, 2011 5:24 pm

J.Ricardo escreveu:Conversando com um comerciante de madeira para construção de minha cidade, fiquei sabendo que é muito fácil comprar madeira ilegal e transportar para SP, através de "n" métodos para burlar a fiscalização, isso me impressionou muito, para transportar madeira de forma ilegal por tantos km tem de haver muita, mais muita corrupção.
Isto que eu falo é ridículo falar na impossibilidade de controle.Estas toras tem de circular por estrada ou rio não existem tantas rotas assim para os grandes centros ou mesmo rotas que movimentem esta gigantesca quantidade sem ser percebida.Agora corrupção é um câncer maligno.




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#792 Mensagem por delmar » Qui Nov 03, 2011 6:23 pm

Alguns dias atrás teve uma série de reportagens sobre as 7 bilhões de pessoas no mundo e as conseqüências disto. Expertos internacionais comentaram sobre a necessidade de alimentar esta população. O Brasil foi apontado como um dos países que ficará responsável por aumentar a produção de alimentos e assim impedir a fome dessa massa de pessoas. Teremos, então, que dobrar nossa produção anual de grãos para atender a demanda crescente.
Dito assim parece uma coisa boa, vamos vender mais e faturar mais divisas. Analisando, no entanto, com mais cuidado os locais onde está a ocorrer o maior crescimento populacional vemos que são os países mais pobres e miseráveis que, já hoje, tem o problema da falta de comida. Este país que não tem dinheiro para comprar alimentos agora, muito menos terá no futuro. Não exportamos nada pra lá hoje e também não vamos exportar no futuro, eles não terão como pagar.
Muito destes técnicos que pregavam a duplicação de nossa produção de alimentos eram de organismos internacionais, especialmente aqueles ligados à ONU. Assim surge uma dúvida, quando multidões começarem a morrer de fome nestes países super povoados, a ONU, por questões humanitárias, não poderá determinar que o Brasil forneça comida de graça ou subsidiada para eles? Quem tem dá pra quem não tem?
Foi apenas uma questão que me ocorreu vendo os tais técnicos da FAO e outros órgãos falando sobre a necessidade de produzir mais alimentos para sustentar os sete bilhões de pessoas, com o Brasil sendo um dos responsáveis por isto.




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#793 Mensagem por Boss » Qui Nov 03, 2011 6:31 pm

Acho que essa de ser o "celeiro do mundo" vai ser uma forma de deixar muito país na nossa mão pegando no estômago deles. 8-]




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#794 Mensagem por Boss » Qui Nov 03, 2011 7:38 pm

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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#795 Mensagem por varj » Dom Nov 20, 2011 1:17 pm

Vejam o caso da Chevron na Bacia de Campos.Colocar Reservas Estratégicas para serem exploradas por Multinacionais sem um eficiente controle expõe a riscos como o que cada dia mais esta se confirmando.Eles estavam utilizando sonda para perfuração com capacidade de atingir mais de 7,6 Km , portanto na linha do pré-sal muito abaixo do permitido para o poço que exploram.Estas sondas custam fortunas e ninguém as utiliza para perfurar poços mais rasos como a que tinha autorização.Não acredito neste tipo de coincidência e nem que a sonda utilizada não tinha outros objetivos.A cobiça sobre esta fantástica riqueza ainda nos colocará em risco.Espero que nossos governantes se atentem para esta real e cada dia mais próxima realidade.Temos de tomar sérias medidas contra este fato que somente foi descoberto por um problema na operação.Foi sorte, por mais que as consequências para a natureza não tenham sido boas.Os sinais estão gritando.Atenção BRASIL.




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