Re: Geopolítica Energética
Enviado: Seg Jan 19, 2015 7:27 pm
Levy anunciando alta na gasolina. Aqui em SP vai passar da média de 2,86 o litro para 3,08 com a alta no imposto.
Apagão não, algumas regiões sem luz e voltou rápido. De acordo com o ministro, um banco de capacitores apresentou problema. Qdo isso ocorre há uma alteração de frequência na rede, o que automaticamente desliga usinas geradoras. Desligando as usinas, vc precisa diminuir a carga para reentrar com as usinas no sistema, controlando a produção e a cargaBolovo escreveu:E esse apagão de hoje? Especialistas comentem.
Não é só a mídia, aqui qualquer coisa que da errado ou corre o risco de dar errado ou acham que vai dar errado, chove comentários e acusações "pertinentes".....Energys escreveu:Tecnicamente foi o que realmente ocorreu.
Difícil é apenas convencer a mídia e os cérebros de minhoca que foi isso.
Att.
Neste fórum sei que isto não ocorrerá porque as pessoas têm capacidade intelectual bastante mais avançada que a maioria dos acéfalos comentaristas de Facebook.denilson escreveu:Não é só a mídia, aqui qualquer coisa que da errado ou corre o risco de dar errado ou acham que vai dar errado, chove comentários e acusações "pertinentes".....Energys escreveu:Tecnicamente foi o que realmente ocorreu.
Difícil é apenas convencer a mídia e os cérebros de minhoca que foi isso.
Att.
Obrigado pela explicação joao fernando.
Sugiro um "passeio" pelo fórum. ...Energys escreveu:Neste fórum sei que isto não ocorrerá porque as pessoas têm capacidade intelectual bastante mais avançada que a maioria dos acéfalos comentaristas de Facebook.denilson escreveu:Não é só a mídia, aqui qualquer coisa que da errado ou corre o risco de dar errado ou acham que vai dar errado, chove comentários e acusações "pertinentes".....
Obrigado pela explicação joao fernando.
Att.
Cinco represas de usinas hidrelétricas têm nível menor do que em 2001
FELIPE AMORIM
DE RIBEIRÃO PRETO
15/05/2014 02h00
Oito dos 13 principais reservatórios de usinas hidrelétricas do país nas regiões Sudeste e Centro-Oeste registram os níveis mais baixos desde 2001, ano do racionamento de energia elétrica.
Nos outros cinco reservatórios, o nível em abril fechou ainda mais baixo que o registrado naquele ano.
A situação é considerada preocupante porque abril foi o último mês do período em que há mais chuvas na região. Por isso, é importante que os reservatórios estejam com nível mais alto ao final de maio para enfrentarem o período em que normalmente há estiagem -até outubro.
O nível de armazenamento nas regiões Sudeste e Centro-Oeste fechou abril em 38,8%, também o pior resultado para o mês desde 2001, quando os reservatórios estavam com 32,18%.
A região é a principal produtora de energia do país, com 70% do total produzido.
O governo federal tem descartado a possibilidade de novo racionamento. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse na última segunda que o abastecimento está garantido até 2015.
Segundo o professor de engenharia elétrica da Unesp (Universidade Estadual Paulista) Carlos Alberto Canesin, a recuperação do nível dos reservatórios depende da normalização do regime de chuvas na estação úmida, a partir de novembro.
"No cenário atual, se não houver uma política e campanha de uso racional da energia elétrica, poderemos correr o risco de entrar em 2015 em pior situação que a verificada de 2013 para 2014."
Já para Ennio Peres da Silva, docente da pós-graduação em planejamento de sistemas energéticos da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a situação é diferente da vivida em 2001.
A diversificação das fontes de energia no país, principalmente com a ampliação do uso das termelétricas, deixa o sistema em situação mais confortável para atravessar o período sem chuvas, diz ele.
Em 2001, as hidrelétricas respondiam por 83% da capacidade instalada de geração de energia no país. Em 2013, representavam 68%.
Segundo ele, apesar de julgar como baixa a chance de desabastecimento, o governo deveria ter implantado políticas para reduzir o consumo, como descontos na conta para quem economizasse.
Na represa de Furnas, chamada de "o mar de Minas", o nível do reservatório tem afetado o turismo em 34 cidades.
O nível do lago está 11 metros mais baixo que o normal para a época, levando hotéis e pousadas à beira do lago a perderem clientes.
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http://www1.folha.uol.com.br/mercado/20 ... 2001.shtml
Produção de energia elétrica nas termelétricas bate recorde neste ano
Geração diária representa cerca de 24% de toda energia produzida no país.
Consultoria diz que dependência das termelétricas vai custar R$ 25 bilhões.
Por causa da falta de chuva, a produção das usinas termelétricas já bateu recorde em 2014. O Brasil nunca precisou tanto das usinas termelétricas como neste ano. A geração diária nessas usinas representa hoje cerca de 24% do total da energia elétrica produzida no país, segundo a consultoria especializada PSR. Há um ano representava 15%. Em 2012, apenas 6%.
“A usina termelétrica entra em complementação. Então, o que está acontecendo agora é que, pelo fato de a hidrologia estar ruim, você está usando mais as usinas térmicas. Você está contando com usinas bem ineficientes, usando óleo combustível. E esse custo, então, começa a disparar. Portanto, o custo dele começa a ficar bastante explosivo quando você liga todo o parque gerador”, diz Rafael Kelman, diretor da consultoria PSR.
A consultoria calcula que a dependência das termelétricas vai custar R$ 25 bilhões em 2014. Em uma situação normal, quando as usinas são menos utilizadas, o custo anual da produção fica em R$ 10 bilhões. E quem vai pagar a diferença é o consumidor.
A consultoria fez as contas. “Em termos médios, a gente pode falar que esses R$ 15 bilhões adicionais impactariam as tarifas em 15%”, complementa Rafael Kelman.
O ONS (Operador Nacional do Sistema), que controla a geração e a transmissão de energia elétrica, considera as termelétricas essenciais para garantir a segurança do fornecimento.
“A concepção da energia de reserva foi exatamente para o operador em situações de escassez. Lançar mão dessa energia, sendo a mais adequada aquela que é previsível: a energia termelétrica. Você conta com ela”, analisa Hermes Chipp, diretor-geral do ONS.
Fonte http://g1.globo.com/jornal-da-globo/not ... e-ano.html
Na questão ambiental é ruim sim. Boa parte da nossa energia vem das hidrelétricas, e sempre nos gabamos disso pelo fato de ser uma energia limpa. Agora, vamos investir numa energia poluente. Esse teria que ser o momento para pensar em alternativas, mas não poluente. Pelo tamanho do Brasil, eólica e solar seriam interessante. Sei dos custos da solar (fotovoltaitca), mas para para aquecer água, e não usar eletricidade para chuveiro seria excelente.Não é ruim, mas uma nova característica do sistema que permite gerar energia e não depender da chuva. E a queda no preço do petróleo ajuda muito a conta ser menor