Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Enviado: Ter Dez 15, 2015 1:23 am
.
Grande knigh7 !knigh7 escreveu:Pessoal,
Eu vou escrever algumas coisas fruto de conversas com um ex-presidente da COPAC.
Eu estava relutante, com receio, não por revelar um conteúdo sigiloso, pois não me foi passado nenhuma informação sensível, até porque não tenho amizade com ele, apenas contato. E porque eu o cientifiquei que faço parte de fóruns de discussão sobre Defesa.
O meu receio era, basicamente, de outras coisas que eu não gostaria de especificar. Mas um forista acabou me persuadindo e eu decidi escrever.
Ele é brigadeiro muito atencioso. E que sabe cientificar bem sem entrar em detalhes com informações sensíveis.
Bom, sobre o Gripen Naval: Ele disse que pelo fato dela demorar mais, já está sendo pensada para operar desde o início com a versão EPE da F-414 (que tem 20% a mais de potência).
Ele disse que enquanto os 3 caças atenderam os requisitos operacionais, a proposta da SAAB foi muito melhor que as outras 2 nas áreas Industrial e Contrapartidas, na qual incluía Transferência de Tecnologia.
Ele disse que é por isso que nenhuma empresa reclama da decisão. (Provavelmente com exceção da Ommisys, subsidiária da Thales, opinião minha]
Disse que se reuniram FAB, Embraer, representantes do Governo sueco a e SAAB logo depois da decisão. A Embraer entregou um documento que continha as tecnologias que queria que os suecos passassem. Ou seja, a Embraer, por exemplo, não se prendeu somente as tecnologias-chave de 2.008. E os suecos concordaram [provavelmente a resposta não deve ter sido no mesmo dia]. Eu acho que é por isso que embora a Embraer tivesse feito um acordo com a Boeing, não mandou lançar nenhuma notinha na imprensa contra, ou algo do tipo.
Faltou então ele mencionar quem se destacou nas áreas Logística (foram os americanos, com certeza) e a Comercial-foi a SAAB, mas pelo fato dele não ter mencionado, eu acho que seja por que essa área apenas traga o benefício em si.
Ele é bastante diplomático (como dizer que qualquer das 3 propostas serviam para a FAB). Mas por algumas vezes acaba revelando que não é bem assim: como pelo fato de ter respondido que para a FAB o custo de operação era importantíssimo para o Comandante da Força Aérea dos Emirados Árabes Unidos quando esse comandante disse que não se importava com custos. Estava se referindo ao Rafale. E pelas referências que ele deu, deu para ver que foi antes da decisão.
Ele se prende o tempo todo aos requisitos. Mesmo quando eu coloco a hipótese de algum sistema melhorar, ele responde: "tem de cumprir os requisitos". Não responde que seria "bom" ou algo do tipo. Denota uma segurança e rigidez de quem sabe e confia no que a Força quer. É bastante firme e decidido. Quer e exige o que a FAB traçou nos requisitos. E denota também a postura com a SAAB.
Quando eu relatei o que ocorre nos espaços de assuntos sobre defesa, com consultores de concorrentes, agressores da FAB, etc, ele relatou quando ele ia para o exterior depois da decisão, ele sabia quais jornalistas que tinham ligação com concorrentes que perderam o FX2 e já ficava "armado". Eu, que leio publicações especializadas estrangeiras há 30 anos, não sei quem são...ele se procurava se manter bem informado sobre quem são os lobos em pelo de cordeiro.
Bastante rápido para demolir conceitos, pois ele responde com dados dos testes, mas não entra em detalhes como alcance exato, dizia que o caça voava com um raio de ação "além de". Os testes do Gripen foram feitos com 4 bombas + 4 mísseis. Mas ele disse que o Gripen tem um raio de ação maior que 500MN na configuração de 6 mísseis + 4 bombas. Ele não dissesse qual bomba era, está claro que se trata de bombas inteligentes da classe de 500lb. 1.000lb seria peso demais pois o Gripen estaria levando 2 tanques (suponho, mas tenho quase certeza). Não seriam bombas de 250lb pois na época da avaliação não havia SDB, AASM-125 e a FAB não iria usar bombas de 250lb burras. Respondeu sobre o assunto também uma coisa que a gente meio que sabe, que o consumo de combustível é relevantemente menor no GripenNG que nos outros 2 candidatos.
Acho que eu posso relatar é isso.
Muito obrigado pela contribuição.knigh7 escreveu:Pessoal,
Eu vou escrever algumas coisas fruto de conversas com um ex-presidente da COPAC.
Eu estava relutante, com receio, não por revelar um conteúdo sigiloso, pois não me foi passado nenhuma informação sensível, até porque não tenho amizade com ele, apenas contato. E porque eu o cientifiquei que faço parte de fóruns de discussão sobre Defesa.
O meu receio era, basicamente, de outras coisas que eu não gostaria de especificar. Mas um forista acabou me persuadindo e eu decidi escrever.
Ele é brigadeiro muito atencioso. E que sabe cientificar bem sem entrar em detalhes com informações sensíveis.
Bom, sobre o Gripen Naval: Ele disse que pelo fato dela demorar mais, já está sendo pensada para operar desde o início com a versão EPE da F-414 (que tem 20% a mais de potência).
Ele disse que enquanto os 3 caças atenderam os requisitos operacionais, a proposta da SAAB foi muito melhor que as outras 2 nas áreas Industrial e Contrapartidas, na qual incluía Transferência de Tecnologia.
Ele disse que é por isso que nenhuma empresa reclama da decisão. (Provavelmente com exceção da Ommisys, subsidiária da Thales, opinião minha]
Disse que se reuniram FAB, Embraer, representantes do Governo sueco a e SAAB logo depois da decisão. A Embraer entregou um documento que continha as tecnologias que queria que os suecos passassem. Ou seja, a Embraer, por exemplo, não se prendeu somente as tecnologias-chave de 2.008. E os suecos concordaram [provavelmente a resposta não deve ter sido no mesmo dia]. Eu acho que é por isso que embora a Embraer tivesse feito um acordo com a Boeing, não mandou lançar nenhuma notinha na imprensa contra, ou algo do tipo.
Faltou então ele mencionar quem se destacou nas áreas Logística (foram os americanos, com certeza) e a Comercial-foi a SAAB, mas pelo fato dele não ter mencionado, eu acho que seja por que essa área apenas traga o benefício em si.
Ele é bastante diplomático (como dizer que qualquer das 3 propostas serviam para a FAB). Mas por algumas vezes acaba revelando que não é bem assim: como pelo fato de ter respondido que para a FAB o custo de operação era importantíssimo para o Comandante da Força Aérea dos Emirados Árabes Unidos quando esse comandante disse que não se importava com custos. Estava se referindo ao Rafale. E pelas referências que ele deu, deu para ver que foi antes da decisão.
Ele se prende o tempo todo aos requisitos. Mesmo quando eu coloco a hipótese de algum sistema melhorar, ele responde: "tem de cumprir os requisitos". Não responde que seria "bom" ou algo do tipo. Denota uma segurança e rigidez de quem sabe e confia no que a Força quer. É bastante firme e decidido. Quer e exige o que a FAB traçou nos requisitos. E denota também a postura com a SAAB.
Quando eu relatei o que ocorre nos espaços de assuntos sobre defesa, com consultores de concorrentes, agressores da FAB, etc, ele relatou quando ele ia para o exterior depois da decisão, ele sabia quais jornalistas que tinham ligação com concorrentes que perderam o FX2 e já ficava "armado". Eu, que leio publicações especializadas estrangeiras há 30 anos, não sei quem são...ele se procurava se manter bem informado sobre quem são os lobos em pelo de cordeiro.
Bastante rápido para demolir conceitos, pois ele responde com dados dos testes, mas não entra em detalhes como alcance exato, dizia que o caça voava com um raio de ação "além de". Os testes do Gripen foram feitos com 4 bombas + 4 mísseis. Mas ele disse que o Gripen tem um raio de ação maior que 500MN na configuração de 6 mísseis + 4 bombas. Ele não dissesse qual bomba era, está claro que se trata de bombas inteligentes da classe de 500lb. 1.000lb seria peso demais pois o Gripen estaria levando 2 tanques (suponho, mas tenho quase certeza). Não seriam bombas de 250lb pois na época da avaliação não havia SDB, AASM-125 e a FAB não iria usar bombas de 250lb burras. Respondeu sobre o assunto também uma coisa que a gente meio que sabe, que o consumo de combustível é relevantemente menor no GripenNG que nos outros 2 candidatos.
Acho que eu posso relatar é isso.
O requisito mínimo era de 500 MN (900km) para ataque com 4 bombas (que ele não especificou, provavelmente com bombas inteligentes da classe de 500lb)+ 4 mísseis. Ele disse não era com velocidade de cruzeiro e altitude ideal em todo trajeto*. E eu acredito que não deveria ser perfil de voo hi-hi-hi, coisas do tipo.Mathias escreveu:Manuel, primeiramente obrigado por compartilhar!
Acho que confirma o que já se sabia em termos de melhor oferta comercial e tal, mas essa info das cargas dos testes é interessante.
Essas 500 mn (~800Km) é algum valor estipulado pela FAB como, digamos, "requisito mínimo" ou é mesmo o alcance do avião com essa carga de 4 bombas de 250 Kg e 6 MAAs?
Essas cargas são quase as mesmas testadas em Emmen, então acertei no vídeo que escolhi como preferido do avião, e que aliás já postei aqui várias vezes.
O restante como você mesmo disse é realmente coisa que "a gente meio que sabe".
Viúva tardiaMasterCaiafa escreveu:Engraçado. Tem viúva de SH chorando até hoje? Anuncio que sumiu depois de postado? Até parece que os EUA fariam uma trapalhada dessas, coisa que eles NÂO fazem.
O avião escolhido é o Gripen NG, aceitem que dói menos.
Já estamos em pleno ToT, mais de 100 brasileiros na Suécia, a fábrica em SBC sendo planejada e a pedra fundamental próxima de ser lançada, milhares de contratos assinados, etc, e tem EDIT MOD - Túlio discutindo SH, Rafale, ou a eterna mania de falar dos russos que nem sequer um dia tiveram chances de alguma coisa no FX2.
Disco riscado que pula na agulha não é debate, é NÓIA!
Chaturaaaaaaaaaaaa..........
E o passarinho que me conta apareceu. Bem vindo novamente Knight.knigh7 escreveu:Pessoal,
Eu vou escrever algumas coisas fruto de conversas com um ex-presidente da COPAC.
Eu estava relutante, com receio, não por revelar um conteúdo sigiloso, pois não me foi passado nenhuma informação sensível, até porque não tenho amizade com ele, apenas contato. E porque eu o cientifiquei que faço parte de fóruns de discussão sobre Defesa.
O meu receio era, basicamente, de outras coisas que eu não gostaria de especificar. Mas um forista acabou me persuadindo e eu decidi escrever.
Ele é brigadeiro muito atencioso. E que sabe cientificar bem sem entrar em detalhes com informações sensíveis.
Bom, sobre o Gripen Naval: Ele disse que pelo fato dela demorar mais, já está sendo pensada para operar desde o início com a versão EPE da F-414 (que tem 20% a mais de potência).
Ele disse que enquanto os 3 caças atenderam os requisitos operacionais, a proposta da SAAB foi muito melhor que as outras 2 nas áreas Industrial e Contrapartidas, na qual incluía Transferência de Tecnologia.
Ele disse que é por isso que nenhuma empresa reclama da decisão. (Provavelmente com exceção da Ommisys, subsidiária da Thales, opinião minha]
Disse que se reuniram FAB, Embraer, representantes do Governo sueco a e SAAB logo depois da decisão. A Embraer entregou um documento que continha as tecnologias que queria que os suecos passassem. Ou seja, a Embraer, por exemplo, não se prendeu somente as tecnologias-chave de 2.008. E os suecos concordaram [provavelmente a resposta não deve ter sido no mesmo dia]. Eu acho que é por isso que embora a Embraer tivesse feito um acordo com a Boeing, não mandou lançar nenhuma notinha na imprensa contra, ou algo do tipo.
Faltou então ele mencionar quem se destacou nas áreas Logística (foram os americanos, com certeza) e a Comercial-foi a SAAB, mas pelo fato dele não ter mencionado, eu acho que seja por que essa área apenas traga o benefício em si.
Ele é bastante diplomático (como dizer que qualquer das 3 propostas serviam para a FAB). Mas por algumas vezes acaba revelando que não é bem assim: como pelo fato de ter respondido que para a FAB o custo de operação era importantíssimo para o Comandante da Força Aérea dos Emirados Árabes Unidos quando esse comandante disse que não se importava com custos. Estava se referindo ao Rafale. E pelas referências que ele deu, deu para ver que foi antes da decisão.
Ele se prende o tempo todo aos requisitos. Mesmo quando eu coloco a hipótese de algum sistema melhorar, ele responde: "tem de cumprir os requisitos". Não responde que seria "bom" ou algo do tipo. Denota uma segurança e rigidez de quem sabe e confia no que a Força quer. É bastante firme e decidido. Quer e exige o que a FAB traçou nos requisitos. E denota também a postura com a SAAB.
Quando eu relatei o que ocorre nos espaços de assuntos sobre defesa, com consultores de concorrentes, agressores da FAB, etc, ele relatou quando ele ia para o exterior depois da decisão, ele sabia quais jornalistas que tinham ligação com concorrentes que perderam o FX2 e já ficava "armado". Eu, que leio publicações especializadas estrangeiras há 30 anos, não sei quem são...ele se procurava se manter bem informado sobre quem são os lobos em pelo de cordeiro.
Bastante rápido para demolir conceitos, pois ele responde com dados dos testes, mas não entra em detalhes como alcance exato, dizia que o caça voava com um raio de ação "além de". Os testes do Gripen foram feitos com 4 bombas + 4 mísseis. Mas ele disse que o Gripen tem um raio de ação maior que 500MN na configuração de 6 mísseis + 4 bombas. Ele não dissesse qual bomba era, está claro que se trata de bombas inteligentes da classe de 500lb. 1.000lb seria peso demais pois o Gripen estaria levando 2 tanques (suponho, mas tenho quase certeza). Não seriam bombas de 250lb pois na época da avaliação não havia SDB, AASM-125 e a FAB não iria usar bombas de 250lb burras. Respondeu sobre o assunto também uma coisa que a gente meio que sabe, que o consumo de combustível é relevantemente menor no GripenNG que nos outros 2 candidatos.
Acho que eu posso relatar é isso.
[justificar]Amigo Caiafa, ofender colega porque se expressa sobre algo com que não concordas é de péssimo alvitre e desmente a ótima educação que sempre demonstraste, em várias conversas que tivemos pela internet. Poderias ter gerado OUTRA flame num tópico que começa a melhorar, após dados postados pelo Knight7.MasterCaiafa escreveu:Engraçado. Tem viúva de SH chorando até hoje? Anuncio que sumiu depois de postado? Até parece que os EUA fariam uma trapalhada dessas, coisa que eles NÂO fazem.
O avião escolhido é o Gripen NG, aceitem que dói menos.
Já estamos em pleno ToT, mais de 100 brasileiros na Suécia, a fábrica em SBC sendo planejada e a pedra fundamental próxima de ser lançada, milhares de contratos assinados, etc, e tem EDIT MOD - Túlio discutindo SH, Rafale, ou a eterna mania de falar dos russos que nem sequer um dia tiveram chances de alguma coisa no FX2.
Disco riscado que pula na agulha não é debate, é NÓIA!
Chaturaaaaaaaaaaaa..........
Abaixo uma boa notícia para a F414.FCarvalho escreveu:Agora me parece que estamos evoluindo. Discutir dados e fatos relativos a informações obtidas por fontes fidedignas é bem melhor do que esse looping em torno do que devia ou poderia ser.
Creio que o Knight7 trouxe duas informações muito importantes, como relevantes. Aparentemente a FAB estaria pensando em utilizar uma composição de missão com 10 mísseis no Gripen E/F, algo absolutamente inédito na FAB, em termos de configuração de combate; e algo que julgo mais importante ainda, para a MB, é que a versão naval do Gripen NG parece que foi realmente acolhida como um projeto efetivo e real para aquela força pela FAB, que deve participar, indiretamente, do seu esforço de desenvolvimento, daí se pensar objetivamente na EPE como o propulsor base para esta versão.
Acho podemos imaginar esta aeronave com cabides duplos sob as asas, e os dois A-Dater, e temos a configuração sugerida.
Quanto a primeira questão, eu presumo que as possibilidades de novas configurações que este caça trará deve fazer com que a FAB esteja, no mínimo, repensando a sua doutrina em relação a defesa aérea, e diria até, superioridade aérea, em termos de contexto regional. Apesar de não termos um bom histórico de equipamento de nossos caças, este projeto do Gripen E/F trará de forma clara e inequívoca uma nova condição de se pensar estas missões pela FAB, de forma a adaptar-se melhor à variedade de situações e hipóteses de conflito resultantes. Embora seja ainda muito cedo para dizer-se isso, quero arriscar que poderemos estar vendo o começo de uma nova base para a industria de defesa no que compete ao desenvolvimento e manutenção de armamento aéreo para a FAB, no sentido de poder dar a FAB uma real e efetiva capacidade militar, não só de defesa, como e também, de projeção de poder aéreo, algo bastante complicado de se falar, e mais ainda de se fazer no Brasil. Talvez os dias de "mínimo básico necessário" estejam contados, quando a entrada do Gripen E/F começar a projetar novas necessidades em termos de equipamentos bélicos na FAB. A ver.
Quanto ao Gripen naval, eu torço para que a solução seja adotada a partir do modelo F, que terá a sua base de desenvolvimento aqui mesmo na Embraer, em parceria com os suecos. Presumo que seu desenvolvimento final se dê somente a partir de 2024, tendo em vista que a FAB irá centrar esforços na versão F do Gripen. Creio que é uma solução interessante, posto que todos os parâmetros técnicos de voo, desempenho e equipamentos desta versão poderão ser compartilhados entre a FAB e MB, de forma a reduzir custos e riscos inerentes a tal projeto naval. Ademais, o F deve servir como um verdadeiro testador de tecnologias, processos e procedimentos para a versão naval. Acho que essa possibilidade do Gripen naval de certa forma explica a insistência da MB em manter, e modernizar, o Nae SP. Se esta aeronave vier com a EPE, melhor ainda, tendo em vista que a GE teria todo interesse em manter este projeto por aqui, o que de certa forma poderia também indiretamente sugerir uma possível adoção pela US Navy para seus Super Hornet no futuro. Em tempo, ainda defendo que a variante naval seja apenas biplace. Isso ajudaria em muitas coisas não apenas o desenvolvimento da versão F para a FAB, como uma versão naval deste caça para a MB.
Imaginar não custa nada.
abs.
US to help India develop engine for Gen-5 fighter
Ajai Shukla | New Delhi Dec 12, 2015 12:15 AM IST
http://wap.business-standard.com/articl ... 004_1.html
On Defence Minister Manohar Parrikar's first official visit to the United States from December 7-10, Washington has signalled its willingness to co-develop with India an aircraft engine for India's indigenous fifth-generation fighter that is called the Advanced Medium Combat Aircraft (AMCA).
India's Defence R&D Organisation (DRDO) believes it essential to work with US company General Electric Aviation (GE) in up-rating its F-414S6 engine into the so-called F-414 Enhanced Engine, which would power the futuristic AMCA.
As Business Standard reported earlier (June 1, "Carter to face Indian demand for engine technology"), GE has been eager to partner DRDO in this lucrative project. But the US government had earlier stood in the way, reluctant to transfer to India strategic technologies, such as the high-melting-point alloys needed to build the gas turbine.
During Parrikar's visit, Washington signalled that it has changed its mind. "Secretary (of Defense Ashton) Carter informed Minister Parrikar that in light of the strengthening relationship between the United States and India, the (US Department of Defense) has updated its policy on gas turbine engine technology transfer to India. As a result of this policy update, the Secretary is confident that the United States will be able to expand cooperation in production and design of jet engine components," says the joint statement issued on Friday by the Indian Embassy in Washington. That opens the doors for GE and DRDO to work together in uprating the F-414S6 engine, which India has already selected for the indigenous Tejas Mark II. This will enhance the current engine's peak power of 90 KiloNewtons (KN), delivering 110 KN of thrust. The AMCA's twin F-414 Enhanced Engine will thus deliver an awesome 220 KM of peak power. The green signal for co-developing this engine appears to have been given, with the joint statement saying: "Secretary Carter and Minister Parrikar look forward to US companies working with their Indian counterparts to submit transfer requests that will benefit from this updated policy."
For GE, this could be a commercial windfall, providing it an assured market for all India's indigenous fighters. This would include 100 F-404 engines for the Tejas Mark I, another 100 F-414 engines for the Tejas Mark II; and 400 F-414 Enhanced Engines for a planned 200 AMCAs.
Since an aero engine's life is about 1,500 hours, each fighter - with a service life of 5,000-6,000 hours - consumes 3.5 engines. That means GE could be supplying 700 engines for the Tejas Marks I and II, and 1,400 engines for the AMCA over their service lives. This is a sizeable share of the Indian aero engine market, which the DRDO estimates to be worth Rs 3,50,000 crore over coming decades.
Given this massive requirement, India put jet engine technology, along with aircraft carrier design, at the core of its high-technology expectations from Washington.
The joint statement issued on January 22, after President Barack Obama met Prime Minister Narendra Modi in Delhi, agreed to "form a working group to explore aircraft carrier technology sharing and design, and explore possible cooperation on development of jet engine technology."
During his visit, Parrikar's counterpart Carter accompanied him on a visit to aircraft carrier USS Dwight D Eisenhower. Parrikar is the first Indian defence minister to visit an American carrier.
With India's first indigenous aircraft carrier, INS Vikrant, likely to be commissioned in 2018, the navy is focused on designing a second, larger, indigenous carrier that could include advanced American knowhow and technologies.
Business Standard understands the navy is opting for indigenous nuclear reactors to power the second carrier. However, the admirals are keen to incorporate an American-designed catapult launch system. A catapult allows a carrier to launch larger aircraft, more quickly, than the ski-jump that equips contemporary Indian carriers. This would allow Indian aircraft carrier battle groups to launch not just heavier fighters, but airborne early warning (AEW) aircraft, fitting with radars, that monitor and control the aerial battle space.
"Minister Parrikar and Secretary Carter commended positive discussions at the Joint Working Group on Aircraft Carrier Technology Cooperation (JWGACTC), especially in the area of Aircraft Launch and Recovery Equipment (ALRE), and look forward to continued progress to be achieved at the second meeting of the JWGACTC in February 2016 in India," said the joint statement.
Carter, during his visit to the Eastern Naval Command in Visakhapatnam earlier this year, became the first US defense secretary to visit an operational military command in India. With that gesture reciprocated by Carter, Parrikar became the first Indian defense minister to visit the US Pacific Command in Hawaii en route to Washington.
According to the Pentagon website, Parrikar and Carter "also discussed the importance of India's participation in US military exercises such as Malabar, Rim of the Pacific, and for the first time in eight years for India, participation in Red Flag, which Carter called 'the premier air-to-air combat exercise'."