Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Enviado: Sáb Nov 21, 2015 6:28 pm
Amigos,
Em termos de programa, requisitos operacionais podem ser considerados como um detalhamento da necessidade operativa da Força.
A solução para essa necessidade reconhecida é inicialmente concebida em três áreas: Técnica, Logística e Industrial.
A área Técnica é que trata dos requisitos que refletem a capacidade bélica do sistema; a área logística cuida da confiabilidade e da manutenção dessa capacidade ao longo do ciclo de vida; ao passo que a área industrial é responsável por todos os demais assuntos: relacionamento com indústria de defesa, absorção de tecnologia e conhecimento, capacitação e trabalho nacional, offset...
Ao ser iniciado um processo de seleção, são estabelecidas várias áreas a serem avaliadas. A área técnica normalmente está associada aos resultados operacionais. Alguns aspectos industriais podem ser tratados separadamente, se forem importantes. Por exemplo, offset e transferência de tecnologia podem ser tratados em uma área separada dos demais assuntos industriais. Ao se julgar ofertas, duas outras áreas surgem obrigatoriamente: Comercial (custo de aquisição e custo do ciclo de vida) e Risco (que avalia o risco em cada uma das outras áreas citadas anteriormente). Dependendo do projeto, pode existir mais uma área de avaliação: financiamento.
Cada projeto tem suas peculiaridade e até evolui durante sua execução. A tentativa de identificação dessas áreas, do peso de cada uma e do grau que cada empresa recebeu é tarefa inglória. O Kirk merece elogios pela iniciativa e pelo tempo gasto na sua análise, mas a chance de que a metodologia e os resultados que ele listou possam ser considerados válidos é mínima.
Isso tudo que eu escrevi trata apenas dos assunto geralmente classificados como "técnicos" ou "Força Armada". Ainda falta considerar todos os aspectos estratégicos e políticos, avaliados no nível governamental.
Abraços,
Justin
Em termos de programa, requisitos operacionais podem ser considerados como um detalhamento da necessidade operativa da Força.
A solução para essa necessidade reconhecida é inicialmente concebida em três áreas: Técnica, Logística e Industrial.
A área Técnica é que trata dos requisitos que refletem a capacidade bélica do sistema; a área logística cuida da confiabilidade e da manutenção dessa capacidade ao longo do ciclo de vida; ao passo que a área industrial é responsável por todos os demais assuntos: relacionamento com indústria de defesa, absorção de tecnologia e conhecimento, capacitação e trabalho nacional, offset...
Ao ser iniciado um processo de seleção, são estabelecidas várias áreas a serem avaliadas. A área técnica normalmente está associada aos resultados operacionais. Alguns aspectos industriais podem ser tratados separadamente, se forem importantes. Por exemplo, offset e transferência de tecnologia podem ser tratados em uma área separada dos demais assuntos industriais. Ao se julgar ofertas, duas outras áreas surgem obrigatoriamente: Comercial (custo de aquisição e custo do ciclo de vida) e Risco (que avalia o risco em cada uma das outras áreas citadas anteriormente). Dependendo do projeto, pode existir mais uma área de avaliação: financiamento.
Cada projeto tem suas peculiaridade e até evolui durante sua execução. A tentativa de identificação dessas áreas, do peso de cada uma e do grau que cada empresa recebeu é tarefa inglória. O Kirk merece elogios pela iniciativa e pelo tempo gasto na sua análise, mas a chance de que a metodologia e os resultados que ele listou possam ser considerados válidos é mínima.
Isso tudo que eu escrevi trata apenas dos assunto geralmente classificados como "técnicos" ou "Força Armada". Ainda falta considerar todos os aspectos estratégicos e políticos, avaliados no nível governamental.
Abraços,
Justin