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Re: NOTICIAS

Enviado: Dom Dez 16, 2012 7:49 pm
por LeandroGCard
Brasileiro escreveu:Não seria nada mal se contássemos exclusivamente com navios de maior porte, seria o ideal mesmo. Mas, pensando na nossa condição de Brasil, acho certo que a MB tenha pensado nisso e esteja criando navios menores, mais baratos, mas com armamentos e sensores a altura das fragatas maiores. Distancia do ideal, em termos de combate, mas compensa uma possível baixa quantidade dos navios de maior porte.

abraços]
Os navios menores e que operam mais próximos ao litoral podem também ter uma estrutura de equipamentos/tripulação muito mais simples e enxuta, já que não precisam se manter operacionais longe de casa por muito tempo, tendo a possibilidade de estar frequentemente no porto fazendo manutenção e atualizações. Em navios maiores, com capacidade de operar mais distantes e por mais tempo, esta dependência maior das instalações em terra não é aceitável, e isso implica em maior quantidade de equipamentos e de tripulantes à bordo (para poder realizar no mar a manutenção do que for possível e possuir redundância nos sistemas em que não for possível).

Tudo isso aumenta bastante tanto os custos de aquisição quanto de operação dos navios de longo curso, sem que isso traga vantagens importantes para as missões em águas marrons. Os navios menores permitem por isso economizar recursos e manter UM MAIOR NÚMERO de unidades totais disponíveis, aspecto importante para países que tem que proteger um litoral tão extenso como o nosso. Uma frota composta apenas de navios maiores seria necessariamente menor e mais cara de manter, sem que tivéssemos ganhos significativos com isso uma vez que um bom número de unidades sempre ficará em nossas águas para garantir nossa proteção.


Leandro G. Card

Re: NOTICIAS

Enviado: Dom Dez 16, 2012 7:59 pm
por alex
Sem um contrato assinado das fragatas de 6.000 toneladas a construção nas Barroso é desperdicio de recursos.É trocar 6 (Niteroi e Greenhalg) por 2,5 (Barroso).
É um projeto tão bom, tão bom que já começamos a ver os problemas : Wildcat para substituir Lynx quando estamos comprando SeaHawk que deveriam ir nas possiveis FREMM, aumento de navios reabastecedores, a possivel ausencia de misseis AE já que o navio que deu origem a classe não os tem, pequena autonomia, etc.
É o navio ideal para não entrarmos em nenhum tipo de conflito.
Por que não contratamos PRIMEIRO as FREMM ou equivalente, no pior caso Lafayette ou outra e depois podemos brincar de corvetas?

Re: NOTICIAS

Enviado: Dom Dez 16, 2012 8:54 pm
por Lord Nauta
Túlio escreveu:Super Lynx com EXOCET??? :shock: :shock: :shock: :shock:

Fuentes!

Prezado Amigo,

O Super Lynx não lança o Exocet e sim ''ilumina'' o alvo além do horizonte para que o navio lance o MSS.

Lord Nauta

Re: NOTICIAS

Enviado: Dom Dez 16, 2012 9:02 pm
por henriquejr
Túlio escreveu:Super Lynx com EXOCET??? :shock: :shock: :shock: :shock:

Fuentes!
Túlio, a plataforma lançadora do Exocet, neste caso, não seria o Super Lynx/Wild Cat, mais sim o próprio navio. Acontece que o alcance do MM40 Block III excede o alcance dos sensores do navio lançador, em grande parte por causa da curvatura da terra, neste caso é utilizado o chamado lançamento OHT, onde um helicóptero plota o alvo com seu radar e passa informações, via datalink para o navio, que lança o míssil em uma configuração de Além do Alcance Visual do seu próprio radar e o radar do helicóptero passa a guiar este míssil, pelo datalink, até o alvo, atualizando a posição deste! A MB já efetua este procedimento com os atuais Super Lynx.

Re: NOTICIAS

Enviado: Dom Dez 16, 2012 9:25 pm
por Túlio
Lord Nauta escreveu:
Túlio escreveu:Super Lynx com EXOCET??? :shock: :shock: :shock: :shock:

Fuentes!

Prezado Amigo,

O Super Lynx não lança o Exocet e sim ''ilumina'' o alvo além do horizonte para que o navio lance o MSS.

Lord Nauta


Prezado Amigo


Sou BURRO, não CEGO!

Lord Túlio

Re: NOTICIAS

Enviado: Dom Dez 16, 2012 10:02 pm
por Paisano
Brasileiro escreveu:A forma como eu entendo é a seguinte:

Essas corvetas não são capazes (ou são, mas limitadas ou dependentes de meios de reabastecimento) de acompanhar uma força tarefa até muito longe, em águas azuis, em distâncias dadas em ordem de alguns milhares de quilômetros.
Mas são capazes de representar uma contenção contra uma invasão propriamente dita, de outra esquadra em nossas águas mais próximas, de uns 1000 km pra cá, equipadas com armamentos semelhantes aos grandes navios.

Essa é mais ou menos a distância de onde são lançados mísseis de cruzeiro por submarinos e caças vindos dos porta-aviões, no limite de onde poderiam combater essas embarcações independentes de outros meios de apoio.

Navios de maior tonelagem, não só podem fazer a mesma coisa, nessa função de 'barreira', mas podem ir além e confrontar com a frota inimiga antes que ela se aproxime muito.

Não seria nada mal se contássemos exclusivamente com navios de maior porte, seria o ideal mesmo. Mas, pensando na nossa condição de Brasil, acho certo que a MB tenha pensado nisso e esteja criando navios menores, mais baratos, mas com armamentos e sensores a altura das fragatas maiores. Distancia do ideal, em termos de combate, mas compensa uma possível baixa quantidade dos navios de maior porte.



abraços]
Daí a minha sugestão, postada no tópico "Programa de Reaparelhamento da Marinha":

Título: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Paisano escreveu:Imagem
Imagem
Fonte: http://www.shipbucket.com/
Imagem
Ao invés de 30 buques de 6.000 ton, por que não dividir a frota em 10 buques de 6.000 ton., 10 La Fayettes-BR e 10 Corvetas Barroso?

Acredito que a esquadra não ficaria desequilibrada comn essa configuração, além de que uma menor quantidade dos buques de 6.000 ton. seria bem melhor digerida pelo GF e, ainda, a MB podendo fazer uma espécie de política industrial, bem ao gosto do GF, com as La Fayettes-BR e as Corvetas Barroso.

Re: NOTICIAS

Enviado: Dom Dez 16, 2012 11:24 pm
por lynx
Uma contribuição a respeito das técnicas de direcionamento mísseis contra alvos além do horizonte radar.
A técnica pela qual o He, no nosso caso o Super-Lynx, informa a posição do alvo ao navio lançador se chama "Over The Horizon Target" (OTHT). Ela já é usada para o MM-40 Bl1, porque mesmo ele já possui alcance superior ao horizonte radar, e/ou o navio pode querer evitar irradiações com seu radar que, fatalmente, denunciarão a sua presença. A posição do alvo é passada por rádio. O data-link é desejável, porém não indispensável. Existem 4 métodos de OTHT:
1- posição do alvo na grade (sistema de coordenadas geográficas);
2- posição do alvo em relação a um ponto de referência;
3- He ilumina o alvo com seu radar e passa a posição, em marcação e distância a partir do navio;
4- He ilumina o alvo e é iluminado pelo radar do navio, passando a posição do alvo em relação à própria aeronave.
Tão logo o navio possua solução de tiro (míssil orientado), o He pode se evadir. No OTHT o radar do He não direciona o míssil após seu lançamento.
Outra técnica é a "Direção Intermediária do Míssil". O exemplo mais conhecido é do MSS Otomat com o He AB-212. Nessa técnica, o navio lança o míssil em direção ao He que, por sua vez, possui o alvo em seu radar e repassa essa informação diretamente para a cabeça de guiagem do míssil. O radar do He "fala" com a cabeça de guiagem do míssil diretamente. O Super-Lynx não pode fazer essa técnica e o Exocet também não a aceita. Diga-se de passagem, é uma técnica em desuso, porser muito indiscreta e vulnerável a interferências eletrônicas.
Espero ter ajudado.

Re: NOTICIAS

Enviado: Dom Dez 16, 2012 11:27 pm
por Carlos Lima
Ou seja...

Se você está em um navio "inimigo" e viu um Helo que olhou e saiu fora... se prepara que é missil vindo no seu bucho! :mrgreen:

Valeu pela explicação Lynx :D

[]s
CB_Lima

Re: NOTICIAS

Enviado: Dom Dez 16, 2012 11:34 pm
por Túlio
Meus respeitos ao LYNX, baita post!!! :shock: :shock: :shock: :shock:

Re: NOTICIAS

Enviado: Seg Dez 17, 2012 9:22 am
por JL

Re: NOTICIAS

Enviado: Seg Dez 17, 2012 10:12 am
por NettoBR
Nem gosto de ver essas fotos... :cry:

Re: NOTICIAS

Enviado: Seg Dez 17, 2012 4:56 pm
por FCarvalho
Apenas um adendo. A MB pretende utilizar o Super Linx até o final de sua vida útil, o que deve ocorrer dentro de 10/15 anos, segundo referências da própria MB, visto o refit pelo qual passaram, e outros que ainda podem passar.

A nova aeronave embarcada da MB para suas belonaves de escolta, deve ser o MH-16, do qual espera-se a aquisição de em torno de 50 unidades, como previsto no PAEMB.

Desta forma, assim que os Linx derem baixa, os MH-16 deverão assumir seu lugar, salvo situação ou decisão em contrário. Neste sentido, as novas corvetas deverão, a priori, serem capazes de receber e operar plenamente com aqueles helos. A não ser que a MB descida que seu helo orgânico seja o novo helo leve em projeto.

abs.

Re: NOTICIAS

Enviado: Seg Dez 17, 2012 5:03 pm
por thelmo rodrigues
FCarvalho escreveu:Apenas um adendo. A MB pretende utilizar o Super Linx até o final de sua vida útil, o que deve ocorrer dentro de 10/15 anos, segundo referências da própria MB, visto o refit pelo qual passaram, e outros que ainda podem passar.

A nova aeronave embarcada da MB para suas belonaves de escolta, deve ser o MH-16, do qual espera-se a aquisição de em torno de 50 unidades, como previsto no PAEMB.

Desta forma, assim que os Linx derem baixa, os MH-16 deverão assumir seu lugar, salvo situação ou decisão em contrário. Neste sentido, as novas corvetas deverão, a priori, serem capazes de receber e operar plenamente com aqueles helos. A não ser que a MB descida que seu helo orgânico seja o novo helo leve em projeto.

abs.
Que "novo helo" é esse Carvalho?

Re: NOTICIAS

Enviado: Seg Dez 17, 2012 5:04 pm
por Carlos Lima
Mas será que os MH-16 caberiam na nova Barroso?

Até aonde eu tinha ouvido falar a Inhauma já era apertada para os Lynx.

[]s
CB_Lima

Re: NOTICIAS

Enviado: Seg Dez 17, 2012 5:10 pm
por FCarvalho
Faço minhas as palavras do Paisano.

Hoje vejo que a MB faria muito bem se dentro do PROSUPER, flexibilizasse a proposta inicial para as 30 escoltas, construindo-se por exemplo, 12 Barroso II, 08 Niterói II, 6 FREEM BR e 4 Horizon BR

Em se levando em conta a fabricação de mais navios de menor tonelagem, inclusive pela sua multiplicidade de aplicações em águas litorâneas, cada vez mais exigentes e requisitadas, poderíamos inclusive aumentar o número originalmente proposto para o PROSUPER.

Eis mais um exemplo: 16 Barroso II, 12 Niterói II, 10 FREMM BR e 6 Horizon BR

E tudo isso com o aval do governo, de olho nos aportes tangíveis do emprego e da renda, e sua consequente impacto eleitoral, no campo da construção naval.

A ver se mudamos as coisas.

abs