Fórum Defesa Brasil

Interessante comentário, da Revista Época:

PRIMEIRO PLANO

O FILTRO

DEFESA
Brasil é “mercado de ouro”, diz relatório

Um relatório divulgado pela Jane´s Industry Quarterly, publicação especializada em assuntos de defesa, aponta o Brasil como um dos novos “mercados de ouro” para o comércio de armamentos. O documento diz que “a sólida base econômica e as recentes descobertas de campos de petróleo levam uma boa perspectiva de aumento dos gastos com defesa no Brasil”. Com a atual crise econômica, a tendência nesse setor é de que os tradicionais mercados, como os Estados Unidos e o Reino Unido, percam um pouco de peso em detrimento de países emergentes. No ranking feito pela Jane´s com as dez nações mais atraentes para o segmento, o Brasil está em oitavo.

Falou, em petróleo esta é a primeira coisa que aparece, esta e a 4 frota..........

Boeing apresenta Super Hornet para a imprensa brasileira

Por Vinicius Pimenta
29 de Outubro de 2008

Maior empresa aeroespacial do mundo confia na vitória na concorrência da FAB.

O Vice-Presidente da Boeing para os Programas F/A -18 e EA-18, Bob Gower, apresentou para a imprensa brasileira, nesta terça (28/10), em São Paulo-SP, a aeronave F/A-18 E/F Super Hornet Block II, uma das três finalistas do Projeto F-X da Força Aérea Brasileira. Ele ressaltou as a capacidades da aeronave e a disposição da empresa e do governo dos Estados Unidos em construir uma parceira estratégica de longo prazo com o Brasil. Além de Gower, estavam presentes na coletiva de imprensa as principais lideranças da Boeing Integrated Defense Systems e o adido de imprensa do Consulado norte-americano.

Leiam mais em:

http://defesabrasil.com/site/index.php/ ... leira.html

O Prof. Orestes foi muito feliz num post anterior e acho que tem tudo haver:


"Agora, com parceria isto não acontece, o preço é o tempo, que é relativo neste caso, ou seja, o que você está apto para absorver, vem depressa, o que você não tem condições, vem com o tempo, e o que ambos não sabem, senta-se, quebra-se a cabeça e apresentam soluções conjuntas. Algo semelhante que existe no mundo empresarial quando não se funde empresas, mas buscam soluções de forma conjunta.


Percebo claramente isso no meu dia a dia. Trabalho com projetos de Tecnologia da Informação e sou de opinião que isso é o que acontece, diria que é o mais viável!

Visto tudo isso, nada mais natural do que perguntar: entre as três empresas participantes do FX-2, qual a que oferecerá melhores condições para parcerias (interesses comuns, seria uma expressão melhor)???

Aqui você sintetizou bem, INTERESSES COMUNS, são a chave da porta, onde encontraremos a resposta para quem irá levar esse processo. E cada vez mais me convenço que a FAB irá influenciar pouco no processo, pois o Governo pode enxergar isso como uma decisão estratégica, de longo prazo. Tem um viés político muito grande!

Eu não sei, não sei mesmo! Mas uma análise imparcial deve levar em consideração a principal característica do termo parceria, que ao meu ver é "interesses comuns". Os EUA tem os mesmos interesses que nós? Idem para a França, ibdem para a Suécia."

Mesmo considerando o acordo estratégico com a França, acho complicado dizer que a França tem a preferência.

Desculpe a delonga com o discurso, mas achei pertinente!

Abraço e consideração a todos os colegas foristas,

Vinicius Pimenta escreveu:Boeing apresenta Super Hornet para a imprensa brasileira

Por Vinicius Pimenta
29 de Outubro de 2008

Maior empresa aeroespacial do mundo confia na vitória na concorrência da FAB.

O Vice-Presidente da Boeing para os Programas F/A -18 e EA-18, Bob Gower, apresentou para a imprensa brasileira, nesta terça (28/10), em São Paulo-SP, a aeronave F/A-18 E/F Super Hornet Block II, uma das três finalistas do Projeto F-X da Força Aérea Brasileira. Ele ressaltou as a capacidades da aeronave e a disposição da empresa e do governo dos Estados Unidos em construir uma parceira estratégica de longo prazo com o Brasil. Além de Gower, estavam presentes na coletiva de imprensa as principais lideranças da Boeing Integrated Defense Systems e o adido de imprensa do Consulado norte-americano.

Leiam mais em:

http://defesabrasil.com/site/index.php/ ... leira.html

Acabei de ler o conteúdo completo apresentado no link acima!
Para quem achava que os americanos(representado pela Boeing) era um mero coadjuvante na concorrência quebrou a cara, a matéria mostra que os americanos estão dispostos a ganhar essa!

"Bob Gower procurou derrubar o mito de que os Estados Unidos não transferem tecnologia. Ele explicou que a Boeing só respondeu ao RFI da FAB tendo o suporte do governo norte-americano. Isso permite que a venda para o Brasil seja através do FMS (Foreign Miliary Sales), e a presença de um representante do consulado na coletiva era uma prova da disposição do Governo dos EUA em estreitar as relações com o país."

"Ao ser questionado sobre as negativas no fornecimento de material militar para o Brasil no passado, Gower disse que a política norte-americana para a região mudou e cita como garantias o histórico da Boeing na relação com seus clientes. “Promessas feitas, promessas cumpridas.”, afirmou."

"O Vice Presidente disse que o RFP deve ser entregue pela FAB na próxima quinta-feira (30/10) e a resposta da Boeing será enviada no início de janeiro. Ele aproveitou para elogiar a forma como a FAB vem conduzindo o processo. “O RFI do Brasil foi o melhor de se responder porque era claro. A FAB sabe exatamente o que quer.”

"Questionado se tinha algum receio de perder a concorrência para algum concorrente, Gower disse que eles eles já concorreram contra o Rafale em outras ocasiões e sempre ganharam, enquanto o Gripen não traria o relacionamento entre países. “A França acha o Rafale capaz, mas o Super Hornet é melhor.”, alfinetou.
“Não está claro como será o critério de escolha. Historicamente ganhamos aqui, mas vai ser também uma decisão política” afirmou Gower. “O desafio é vencer no campo técnico, governamental e comercial.”, concluiu."

Qualquer um dos 3 concorrentes que vencer a concorrência me deixará muito feliz, seja Rafale, Gripen NG ou SH mas confesso que tenho uma queda por este último!

Do fim para o início:
X2 quanto a qualquer vencedor, minha opinião é a mesma sua, talvez a corrente no forum.

Porém, ainda do fim para o início, discordo quando mr. Gower diz que a Suécia não traria parcerias estratégicas.
A Suécia é um país altamente desenvolvido tecnologicamnte falando, e essas tecnologias, que vão além daquelas almejadas pela FAB, serão olhadas de lupa pelo governo, este que visa um espectro mais global ao termo tecnologia e sua conseqüente absorção.

No que diz respeito ao Rafale, pululam controversias. Desde suas reais capacidades, creio que percentualmente de maior conhecimento, exclusivo, dos técnicos da FAB, ao empenho, do "marido da gostosa", em abocanhar este contrato. Ainda deve doer nos gauleses o pé nas nádegas da época do SIVAM.
Todavia, "faca de dois legumes", tem-se os Scorpenes e a propalada tecnologia "não nuclear" para a MB, fora satélites, UCAV's...

Em referência ao citado apoio do governo americano. Bem, inegavelmente isto é uma coluna de suporte importantíssima.
Contudo, praticamente, TODO material de defesa americano mas sensível deve passar, obrigatoriamente pelo FMS, via escrutinadores do Congresso deles. Dalí, nada sai sem o agreement daquelas raposas felpudas, nem arcabuz de carregar pela boca. Além do mais, vários negócios entre governos, inclusive fora dos EUA, foram cancelados (vide frança x Israel) pela conjuntura política do momento ou pela troca de mando político. E, apesar de crermos - por sua historicidade - ser os EUA um país sério, não podemos descartar que está para assumir um democrata.

De qualquer forma são dados pesados, trazem massa á discussão e à nossa ansiosa espera.
Abçs.
JP

Ao ser questionado sobre as negativas no fornecimento de material militar para o Brasil no passado, Gower disse que a política norte-americana para a região mudou e cita como garantias o histórico da Boeing na relação com seus clientes. “Promessas feitas, promessas cumpridas.”, afirmou.

Quando eu leio esse tipo de coisa,é risada combinada com calafrios Será inacreditável se cairmos nessa cantilena novamente.O pior parceiro para um país emergente,que quer se tornar grande e independente são os EUA,disparado Oxalá Suécia ou França,pelo amor de Deus!

"Promessas feitas,se nos for conveniente vão a PQP seus Indios" é por ai que os caras pensam.

Vá de retro...

Bender, compra uma armadura, vais levar pedrada à rodo agora, falaste mal "deles", seu herege!!!!

Bender escreveu:

Ao ser questionado sobre as negativas no fornecimento de material militar para o Brasil no passado, Gower disse que a política norte-americana para a região mudou e cita como garantias o histórico da Boeing na relação com seus clientes. “Promessas feitas, promessas cumpridas.”, afirmou.

Quando eu leio esse tipo de coisa,é risada combinada com calafrios Será inacreditável se cairmos nessa cantilena novamente.O pior parceiro para um país emergente,que quer se tornar grande e independente são os EUA,disparado Oxalá Suécia ou França,pelo amor de Deus!

"Promessas feitas,se nos for conveniente vão a PQP seus Indios" é por ai que os caras pensam.

Vá de retro...

Boa parte da tecnologia que está hoje nos Gripens, é de origem americana. E o Gripen foi desenvolvido já num momento pós guerra-fria. O que será que determina pra quem eles transferem ou não tecnologia?

Bender escreveu:Quando eu leio esse tipo de coisa,é risada combinada com calafrios Será inacreditável se cairmos nessa cantilena novamente.O pior parceiro para um país emergente,que quer se tornar grande e independente são os EUA,disparado Oxalá Suécia ou França,pelo amor de Deus!

"Promessas feitas,se nos for conveniente vão a PQP seus Indios" é por ai que os caras pensam.

Vá de retro...

Sabe o que isso que você disse quer dizer na verdade? Que NÓS somos idiotas. Sim, porque é bem mais do que dizer que eles são espertos. Nós é que somos os idiotas em aceitar o que eles dizem. Isso pra mim não passa de bobagem. Acho que qualquer um aqui consegue compreender minimamente o que significa a palavra CONTRATO. Ou alguém acha que uma compra dessa é feita verbalmente? Acho um preconceito inútil.

Olha só, a fama deles nesses papo de ToT é tão ruim, mas tão ruim, que o cara da Boeing tem que ficar prometendo isso todo dia num jornal qualquer. Como ninguém ganha fama de graça, eles tem que prometer muito mais mesmo, e ainda convencer os céticos da FAB.
Se bem que ultimamente o poder de convencimento de alguns agentes está altíssimo, restaria saber que meios foram usados. Quase com certeza argumentos técnicos e compromissos de Tot.

Carlos você leu a matéria que eu fiz?

Sim, ele tem que ficar dizendo mesmo porque a política anterior era assim e, segundo ele, isso mudou. Se mudou ou não pouco importa. Se não mudou eles perdem e pronto.

Olha, Carlos, a questão mais interessante é a seguinte: independente da "fama", quando chegou a hora de colocar no papel os americanos foram lá e fizeram. Já os russo que têm a fama que vendem e transferem a tecnologia até da mãe deles, quando chegou a hora de colocar no papel...

Acho que a gente precisa ser menos radical. Parece torcida pra que dê errado. Eu, hein...

Os americanos possuem o péssimo hábito de cumprirem rigorosamente o que assinaram em contratos.

Então é melhor ficar de olhera em pé.

Olha, Carlos, a questão mais interessante é a seguinte: independente da "fama", quando chegou a hora de colocar no papel os americanos foram lá e fizeram. Já os russo que têm a fama que vendem e transferem a tecnologia até da mãe deles, quando chegou a hora de colocar no papel...

Simples assim mesmo? Tá certo Vinícius, tá certo.