Re: VENEZUELA
Enviado: Qua Ago 23, 2017 3:16 pm
Essa ele não conseguirá mais estatizar. Ela fechou.mmatuso escreveu:Daqui a pouco maduro começa a estatizar tudo e terá estatal de fabricação de papel higienico.
Essa ele não conseguirá mais estatizar. Ela fechou.mmatuso escreveu:Daqui a pouco maduro começa a estatizar tudo e terá estatal de fabricação de papel higienico.
Ele estatizou uma fábrica de papel higiênico de origem norte-americana.Penguin escreveu:Essa ele não conseguirá mais estatizar. Ela fechou.mmatuso escreveu:Daqui a pouco maduro começa a estatizar tudo e terá estatal de fabricação de papel higienico.
Tá explicado pq falta papel higiênico!Marechal-do-ar escreveu:Ele estatizou uma fábrica de papel higiênico de origem norte-americana.Penguin escreveu: Essa ele não conseguirá mais estatizar. Ela fechou.
A história é um pouco diferente...Marechal-do-ar escreveu:A estatização foi após a falta do papel, ele culpou a fábrica de parar de fabricar para prejudicar seu governo e depois estatizou.
Como o analfabetismo econômico deixou a Venezuela sem papel higiênico
Por Alexandre Versignassi access_time 21 dez 2016, 08h51 - Publicado em 14 jul 2016, 12h57
https://super.abril.com.br/blog/alexand ... higienico/
O governo da Venezuela ordenou a ocupação de uma fábrica de papel higiênico: a da Kimberly-Clark – aquela mesma marca americana que você vê em todo banheiro de rodoviária no Brasil.
A Kimberly da Venezuela tinha fechado as portas. Maduro reabriu, nacionalizou a fábrica e pôs os operários para trabalhar. À primeira vista, parece um ato heroico, até.
Mas não. Claro que não: a Kimberly não fechou por ordens do FBI, mas porque não fazia mais sentido manter uma empresa funcionando no país. Tudo porque o governo Maduro já tinha transformado a moeda venezuelana em notas de banco imobiliário.
O lastro da moeda deles era o petróleo – responsável por 90% das exportações da Venezuela. Com o colapso no preço do barril, a entrada de dólares minguou. O governo continuou fabricando bolívares, a moeda local, a rodo para bancar suas contas, cada vez mais gordas (quanto mais o seu governo estatiza, mais ele gasta). Resultado: com muito bolívar e pouco dólar no mercado, o preço da moeda americana começou a tender ao infinito. Junto com o dólar, sobem todas as outras moedas, incluindo o real. E as empresas da Venezuela passaram a ter dificuldade para importar qualquer tipo de matéria prima.
Não é só isso. O excesso de moeda local na praça também levou a inflação ao infinito (ela está em 500% agora, e a previsão para 2017 é de 1600%). Para combater a inflação, o governo decidiu tabelar os preços no varejo. Parece ok, mas equivale a matar a vaca para acabar com o carrapato: se o preço da matéria-prima só aumenta lá atrás (e não dá para congelar preço de matéria prima importada, como a que vai no papel higiênico, ou no pão), acaba-se o mundo: ninguém produz mais nada. Até por isso nenhum país digno de ter uma bandeira congela preço mais – Brasil incluído.
Vale lembrar que, entre as tragédias venezuelanas, não há embargo: o maior parceiro comercial de Maduro segue sendo os americanos. Eles compram 40% de tudo o que a Venezuela exporta – e quem sempre saiu no lucro foi o governo bolivariano, que nunca experimentou um déficit comercial com os EUA.
O problema da Venezuela foi outro: analfabetismo econômico – a doença que mais mata no mundo.
Apenas expliquei como foi a estatização e o momento em que ela ocorreu, e claro, a desculpa usada pelo governo, não fui ao ponto de tentar explicar (realmente) porque a fábrica parou de produzir.Penguin escreveu:A história é um pouco diferente...Marechal-do-ar escreveu:A estatização foi após a falta do papel, ele culpou a fábrica de parar de fabricar para prejudicar seu governo e depois estatizou.
A desvalorização cambial, a política de controle das taxas de câmbio e dos preços do governo em um ambiente com alta inflação alta são os culpados pelo desabastecimento geral na Venezuela.
Alguns chegaram. Em Santa Barbara d`Oeste (SP) há um cemitério de ex-soldados confederados que emigraram para o Brasil.J.Ricardo escreveu:Diz a lenda que o sul ganhando, sua próxima missão seria avançar para o sul do continente.Wingate escreveu:A culpa é dele, desse ignóbil ser humano, agente escravagista do imperialismo aristocrático sulino, chamado ROBERT E. LEE!
PORRADA NELE!!!!
Wingate
Em teoria, eles não concorrem a mesma vaga pq não poderiam ter emprego formal. No mercado informal, são outros 500.Bruno Falcão escreveu:A situação deve estar ficando cada vez pior lá pela a Venezuela porque aqui em Manaus se vê cada vez mais venezuelanos nos sinais mendigando ou vendendo garrafinhas de água mineral. A cada sinal que eu pego a caminho do trabalho vejo um grupo deles. Nas praças então nem se fala. A situação já não está boa por aqui porque as industrias do distrito industrial não estão contratando, imagina agora com milhares de venezuelanos concorrendo a mesma vaga de emprego de um cidadão local.
Essa migração foi uma jogada de mestre de Dom Pedro II, ele queria modernizar a agricultura do Brasil, em especial a cultura do algodão, então entraram em contato com os representantes das famílias confederadas (com ajuda da maçonaria) e ofereceram subsídios para se estabelecerem no Brasil. Vale lembrar que o General Lee não estava muito de acordo, mas com a derrota e a miséria que veio junto, muitos partiram para uma nova vida no Império.Wingate escreveu:Alguns chegaram. Em Santa Barbara d`Oeste (SP) há um cemitério de ex-soldados confederados que emigraram para o Brasil.J.Ricardo escreveu: Diz a lenda que o sul ganhando, sua próxima missão seria avançar para o sul do continente.
Wingate
"Antes de Hugo Chávez, o país tinha uma democracia com nível igual ao da França."Túlio escreveu:O Brasil pode virar uma Venezuela?
O fracasso de governos democráticos eleva o risco de a população escolher um presidente populista e autoritário em 2018, como ocorreu na Venezuela
http://exame.abril.com.br/revista-exame ... venezuela/
Bolovo escreveu: Quem lê isso deve morrer de rir!
Essas matérias são sensacionais. Se a Venezuela era assim, tão democraticamente maravilhosa, o que levou os venezuelanos elegerem Chavez em 1999? Vontade de novas emoções? Oras, o próprio texto diz, a população empobreceu durante os maravilhosos anos de democracia francesa e decidiu tentar outro caminho, que foi o Chavez! Incrível... eu vejo que na matéria é justificável viver na merda para ter uma "democracia bonitinha".
Em negrito, o trechinho que pinçaste para inverter a mão. És mais capaz do que "isso", cupincha, ambos sabemos que para se interpretar corretamente um texto temos que considerá-lo por inteiro...as instituições também funcionavam no país de Nicolás Maduro. A força da antiga democracia venezuelana atingiu um patamar que o Brasil nunca viu. O sistema venezuelano tinha nota 9 entre os anos 1969 e 1991. De 1992 a 1998, a nota caiu para 8 e despencou após a chegada de Hugo Chávez ao poder. O fato extraordinário é que, por 23 anos, os venezuelanos experimentaram um período democrático com uma qualidade igual ao da França atual. No final dos anos 90, nossos vizinhos não eram capazes de imaginar a degradação que seria produzida pelo ‘socialismo do século 21’ nem nos piores pesadelos. Em 1969, o poder de compra dos venezuelanos equivalia a 83% da renda americana, um pouco mais do que a razão atual entre as rendas dinamarquesa e americana. Impressiona ver que um país democrático com renda comparável ao do segundo país mais feliz do mundo nos dias de hoje tenha sido capaz de chegar aonde a Venezuela chegou, sem ter sofrido uma guerra. O declínio resultou exatamente de escolhas livres dos cidadãos.
Como se deu a catástrofe? Na época em que Chávez assumiu o comando, em 1999, a renda havia caído para 38% da americana, percentual que, em termos absolutos, nem é tão ruim. No século 20, por exemplo, os brasileiros experimentaram esse mesmo gostinho apenas em 1980. O problema não é o retrato, mas o filme. A renda per capita venezuelana havia encolhido 13% entre 1969 e 1998. Com esse desempenho econômico desastroso, é fácil entender as opções — também desastrosas — que os eleitores venezuelanos fizeram. Corrigir o estrago custará caro
Mas os texto disse exatamente o que o Bolovo postou, só que tentou esconder, por óbvio.Túlio escreveu:Bolovo escreveu: Quem lê isso deve morrer de rir!
Essas matérias são sensacionais. Se a Venezuela era assim, tão democraticamente maravilhosa, o que levou os venezuelanos elegerem Chavez em 1999? Vontade de novas emoções? Oras, o próprio texto diz, a população empobreceu durante os maravilhosos anos de democracia francesa e decidiu tentar outro caminho, que foi o Chavez! Incrível... eu vejo que na matéria é justificável viver na merda para ter uma "democracia bonitinha".
POWS, não descontextualizes só para defender o indefensável, justificar o injustificável. Abaixo, os trechos que tentas em vão distorcer:
Em negrito, o trechinho que pinçaste para inverter a mão. És mais capaz do que "isso", cupincha, ambos sabemos que para se interpretar corretamente um texto temos que considerá-lo por inteiro...as instituições também funcionavam no país de Nicolás Maduro. A força da antiga democracia venezuelana atingiu um patamar que o Brasil nunca viu. O sistema venezuelano tinha nota 9 entre os anos 1969 e 1991. De 1992 a 1998, a nota caiu para 8 e despencou após a chegada de Hugo Chávez ao poder. O fato extraordinário é que, por 23 anos, os venezuelanos experimentaram um período democrático com uma qualidade igual ao da França atual. No final dos anos 90, nossos vizinhos não eram capazes de imaginar a degradação que seria produzida pelo ‘socialismo do século 21’ nem nos piores pesadelos. Em 1969, o poder de compra dos venezuelanos equivalia a 83% da renda americana, um pouco mais do que a razão atual entre as rendas dinamarquesa e americana. Impressiona ver que um país democrático com renda comparável ao do segundo país mais feliz do mundo nos dias de hoje tenha sido capaz de chegar aonde a Venezuela chegou, sem ter sofrido uma guerra. O declínio resultou exatamente de escolhas livres dos cidadãos.
Como se deu a catástrofe? Na época em que Chávez assumiu o comando, em 1999, a renda havia caído para 38% da americana, percentual que, em termos absolutos, nem é tão ruim. No século 20, por exemplo, os brasileiros experimentaram esse mesmo gostinho apenas em 1980. O problema não é o retrato, mas o filme. A renda per capita venezuelana havia encolhido 13% entre 1969 e 1998. Com esse desempenho econômico desastroso, é fácil entender as opções — também desastrosas — que os eleitores venezuelanos fizeram. Corrigir o estrago custará caro