Geopolítica Brasileira

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: Geopolítica Brasileira

#766 Mensagem por FCarvalho » Sex Dez 26, 2014 1:20 pm

ótima notícia. Só tenho a lamentar, novamente, a incapacidade, incompetência e a irresponsabilidade com que o caso foi tratado pelo governo brasileiro.
Precisou mais de 260 dias para que, nos termos da guerrilha, que o menino fosse solto, sem que qualquer tipo de arbitragem de nossa parte fosse agendada junto ao governo paraguaio, ou mesmo, de forma independente.
Palmas para a incompetência do Itamarati, para a leniência do MD e para a irresponsabilidade do GF.

[036]




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Re: Geopolítica Brasileira

#767 Mensagem por J.Ricardo » Sex Dez 26, 2014 2:22 pm

Temos um governo que se preocupara mais com haitianos do que brasileiros, e toca o barco...




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Geopolítica Brasileira

#768 Mensagem por FCarvalho » Sex Dez 26, 2014 2:27 pm

Temos um tipo de governo, que a miúde de todos os outros antecessores, sempre se preocuparam muito mais consigo mesmo, do que com qualquer brasileiro ou estrangeiro neste país.

abs.




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Re: Geopolítica Brasileira

#769 Mensagem por Sávio Ricardo » Sex Dez 26, 2014 2:34 pm

Masss...

Não sei como fica a situação dessas familias que imigram para o Paraguai. Constitucionamente falando o Brasil ainda possui responsabilidades com essas pessoas?? Afinal, eles não residem mais no BR.

Não que caso fossem brasileiros residentes, ousaria pensar que seria tratado de forma diferente pelo Itamaraty e GF.




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Re: Geopolítica Brasileira

#770 Mensagem por FCarvalho » Sex Dez 26, 2014 9:57 pm

Sávio Ricardo escreveu:Masss...
Não sei como fica a situação dessas familias que imigram para o Paraguai. Constitucionamente falando o Brasil ainda possui responsabilidades com essas pessoas?? Afinal, eles não residem mais no BR.
Não que caso fossem brasileiros residentes, ousaria pensar que seria tratado de forma diferente pelo Itamaraty e GF.
Olá Sávio,

Qualquer brasileiro, esteja onde estiver, tem garantias constitucionais de que o Estado brasileiro irá tomar todas as medidas necessárias para resguardar os seus direitos.
E no caso dos brasiguaios não é diferente, pois muitos ali apesar de morar a mais de 30/40 anos ainda são cidadãos brasileiros. Mesmo os seus filhos, nascidos por lá tem garantida a proteção do Estado brasileiro.
O problema como sabemos é que diplomacia no Brasil é retórica e defesa nunca passou de mera peça de ficção.

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Re: Geopolítica Brasileira

#771 Mensagem por Lirolfuti » Qua Dez 31, 2014 5:04 pm

‘BRASIL DEVE PRIORIZAR RELAÇÃO COM EUA E UNIÃO EUROPEIA’, DIZ ARMANDO

O futuro ministro do Desenvolvimento da presidente Dilma, o senador Armando Monteiro (PTB-PE) avalia que é preciso “mudar e temos que fazer essas apostas”; “Primeiro, concluir o acordo Mercosul-União Europeia, revalorizar a parceria com Estados Unidos e renovar o acordo com México, que está vencendo agora e é muito importante para o setor automotivo brasileiro. Há uma agenda densa do ministério para acordos novos, bilaterais. A integração com os países da Aliança do Pacífico é também uma oportunidade”, afirmou

31 DE DEZEMBRO DE 2014 ÀS 11:51
Pernambuco 247 – O futuro ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior da presidente Dilma Rousseff (PT), o senador Armando Monteiro (PTB-PE) disse que a parceria comercial do Brasil e com os Estados Unidos e com a União Europeia devem ser a prioridade para a política de comércio exterior a partir de 2015. Durante o primeiro mandato da petista, a política externa do governo federal buscou estreitar os laços com países em desenvolvimento na América Latina, na África e na Ásia.

“Precisamos mudar e temos que fazer essas apostas. Primeiro, concluir o acordo Mercosul-União Europeia, revalorizar a parceria com Estados Unidos e renovar o acordo com México, que está vencendo agora e é muito importante para o setor automotivo brasileiro. Há uma agenda densa do ministério para acordos novos, bilaterais. A integração com os países da Aliança do Pacífico é também uma oportunidade”, afirmou o congressista.

O parlamentar reconheceu que nos primeiros meses vai trabalhar num ambiente de restrições diante das dificuldades de promover desonerações fiscais. Espero que o governo nos ofereça financiamento e seguro de exportações para minimizar riscos políticos nos novos mercados. O câmbio é uma oportunidade”, disse.
http://www.planobrazil.com/brasil-deve- ... z-armando/




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Re: Geopolítica Brasileira

#772 Mensagem por Bourne » Qui Jan 01, 2015 11:54 am

:shock: :shock: :shock:

Agora que os maluquinhos dos ministérios das relações exteriores são internados ou pedem demissão. O Samuel Guimarães infarta.

A proposta do novo ministro, Armando Monteiro, consiste em fazer os acordos de livro comércio funcionarem. Tudo que os maluquinhos abominam a ponto de sabotar os acordos mercosul-ue e com países da aliança do pacifico que possue grande apoio no governo e empresariado.




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Re: Geopolítica Brasileira

#773 Mensagem por FCarvalho » Qui Jan 01, 2015 12:32 pm

Talvez, enfim, com a indicação para o Itamarati de alguém com um pouco de racionalidade e equilíbrio, isto possa finalmente andar, e o país começar a ganhar com estas relações. Porque já perdemos tempo, dinheiro e empregos demais por causa da "sanha marvada" de uns e outros que não conseguem aceitar o fato de que a guerra fria terminou.

abs




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Re: Geopolítica Brasileira

#774 Mensagem por mmatuso » Qui Jan 01, 2015 12:44 pm

Quando o cinto aperta nego deixa ideologia de lado e se torna pragmático.




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Re: Geopolítica Brasileira

#775 Mensagem por Sterrius » Qui Jan 01, 2015 1:06 pm

Quando o dinheiro quer, não tem resistência que segure pra sempre.

Governo e Empresários querem os acordos, uma pequena ala por melhor posicionada que seja não tem como remar contra pra sempre.

Mas que atrasaram a gente 8 anos atrasaram. PRa nós, que temos vidas pequenas vamos sentir isso a vida toda.
Pro país, que se conta a vida em séculos, foi apenas ruido no gráfico de potencial.




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Re: Geopolítica Brasileira

#776 Mensagem por Bourne » Qui Jan 01, 2015 1:41 pm

Pela lógica, a opção mais rápido e tranquila de fechar acordo é com os países da aliança do pacifico: Chile: Colômbia; peru e México. Eles são complementares ao Brasil por ser interessante na integração regional e com [Asia-EUA, com pouca margem para resistência dos argentinos.

Porém, o governo só veio realmente a pensar em conversar em 2014. E o Samuel Guimarães falava abertamente que os países da aliança do pacifico são "representantes dos modelo neoliberal entreguista oposto ao mercosul" e descia o cacete no México. Parecia querer criar um guerra fria regional que não existe e ninguém do empresariado, sindicatos, políticos e acadêmicos leva a sério.




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Re: Geopolítica Brasileira

#777 Mensagem por FCarvalho » Qui Jan 01, 2015 3:06 pm

De qualquer forma, é bom ficar de olho neste pessoal que só consegue ver o mundo em vermelho, e as relações entre os países de forma conflitiva, não colaborativa, desequilibrada e irracional.
Eles perderam uma batalha, mas não a guerra. Nos bastidores continuarão agindo. E será um jogo pesado.
Ainda restam,longos, quatro anos adiante para tentar recuperar o tempo perdido.

abs.




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Re: Geopolítica Brasileira

#778 Mensagem por FCarvalho » Sex Jan 02, 2015 12:14 am

COBERTURA ESPECIAL - BRASIL - EUA

01 de Janeiro, 2015 - 22:20 ( Brasília )
BIDEN - É UM NOVO ANO, UM NOVO COMEÇO

Brasília, 01 Jan 15 .- O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reuniu-se nesta quinta-feira com a presidente Dilma Rousseff após a cerimônia de posse da governante e se mostrou esperançoso sobre o futuro das relações entre os dois países.

"É um ano novo, um novo começo", disse Biden após o encontro com Dilma. A reunião, segundo a agenda oficial, duraria apenas 10 minutos, mas se estendeu por uma hora, disseram à Agência Efe fontes oficiais.

Biden, no entanto, não comentou sobre a conserva. Dilma tampouco falou com a imprensa após o encontro, o único bilateral que realizou hoje.

Sobre a possibilidade da presidente fazer uma visita aos Estados Unidos em 2015, Biden foi genérico: "espero que sim".

A relação entre Brasil e Estados Unidos entrou em um período de esfriamento em meados de 2013, quando o ex-prestador de serviços da CIA Edward Snowden denunciou que Dilma e a Petrobras tinham sido espionadas pelo serviço secreto americano.

Após as denúncias, Dilma suspendeu uma visita de Estado para Washington programada para outubro de 2013, e a relação com a Casa Branca só melhorou há dois meses, quando a governante foi reeleita e conversou por telefone com o presidente dos EUA, Barack Obama.

Em 31 de dezembro, no término do primeiro mandato, Dilma fez um afago nos EUA ao nomear como novo ministro das Relações Exteriores Mauro Viera, até então embaixador em Washington.

Vieira tem ampla experiência em comércio exterior e, além disso, foi embaixador na Argentina.

O novo chanceler assumiu a embaixada nos Estados Unidos no início de 2010, pouco depois do primeiro mandato de Obama, o que permitiu a ele construir pontes diretas com o Departamento de Estado e a Casa Branca.

Nota

Segundo a Agência Estado

A reunião bilateral Dilma-Joe Biden se estendeu além do previsto que levou a muitos convidados retirarem-se antes da chegada dos dois à Recepção Oficial no Itamaraty.

http://www.defesanet.com.br/br_usa/noti ... vo-comeco/




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Re: Geopolítica Brasileira

#779 Mensagem por Bourne » Ter Jan 13, 2015 4:24 pm

Com matéria do DW e republicada na carta capital.
Com novo ministro, Itamaraty luta por prestígio
Missão é difícil: além de a presidente demonstrar pouco interesse pela política externa, ministério sofre com orçamento reduzido e crescente insatisfação do corpo diplomático
por Deutsche Welle — publicado 13/01/2015 09:02, última modificação 13/01/2015 09:15

ihttp://www.cartacapital.com.br/internacional/c ... o-385.html

Ao tomar posse, o novo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, defendeu um ministério mais atuante e uma "diplomacia de resultados", principalmente no momento em que a economia brasileira não vai bem. Mas, para especialistas, também ele terá dificuldades para aumentar a atenção da presidente Dilma Rousseff à política externa.

Após exercer grande influência nos governos dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, o Itamaraty perdeu prestígio e orçamento nos quatro primeiros anos de Dilma no Palácio do Planalto. Em dez anos, o orçamento destinado à pasta caiu de cerca de 0,5% para 0,28% do total disponível para o Poder Executivo.

"O Itamaraty vive um dos seus momentos de maior desprestígio. Seu orçamento tem sofrido cortes profundos, e os ministros anteriores eram tolhidos, com frequência, de participar ou se posicionar em alguns dos fóruns multilaterais mais importantes", opina o cientista político Leonardo Paz, do Ibmec-RJ. "A impressão que fica é que o governo não vê necessidade de se desgastar com 'protagonismo' externo."

O novo chanceler tem muita experiência – era embaixador em Washington desde 2010 e, antes, comandou a embaixada em Buenos Aires por seis anos. Ainda assim, Paz afirma que é difícil prever que grau de liberdade Dilma dará ao novo ministro. "Mas, dada a composição dos ministérios, não vejo como o Itamaraty ganhará muito espaço."

Também Marcos Troyjo, diretor do BricLab da Universidade de Columbia, diz que não há grandes sinais de mudança na política externa brasileira ou de maior relevância do Itamaraty no segundo mandato de Dilma.

Para ele, Vieira precisa "mudar o referencial" na diplomacia brasileira. "O Brasil se centrou nas relações Sul-Sul, na proliferação de fóruns regionais de baixa importância econômica e num apego pouco pragmático ao multilateralismo", explica Troyjo. "Em termos de política externa, o Brasil precisa apertar o botão 'reiniciar'."

Além do orçamento reduzido, da falta de prestígio do ministério junto à presidente, e da redução da visibilidade do Brasil no exterior, o novo chanceler ainda enfrenta a insatisfação de muitos diplomatas e funcionários do Itamaraty. Em outubro do ano passado, a pasta chegou a atrasar o aluguel de cinco postos no exterior, e funcionários não receberam, por três meses, o auxílio-moradia.

Para especialistas, Dilma dá menos atenção à política externa em comparação a seus antecessores Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Um parâmetro é o número de viagens realizadas nos três primeiros anos do mandato de cada presidente.

Enquanto Cardoso ficou 135 dias no exterior e visitou 26 países, Lula viajou por 182 dias e visitou 49 países. Por sua vez, Dilma foi a 31 países e ficou 113 dias fora do Brasil, dando preferência à América do Sul (20 viagens), Europa (13) e África (7). Só o ex-presidente Lula (de 2003 a 2010) abriu 72 novas embaixadas, consulados e representações no exterior, de acordo com dados do Itamaraty.

"Com os cortes no orçamento do Itamaraty, há representações com staff mínimo. Definitivamente a atual política se distanciou muito da orientação do período Lula. É verdade que a conjuntura era muito diferente", diz Paz. "Acredito que houve exagero nos dois lados. Um [Lula] para mais, outro [Dilma] para menos."

Para o ex-embaixador Luiz Augusto de Castro Neves, presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), o novo chanceler terá também grandes desafios em capacitar e dar uma linha de trabalho para grande parte das representações abertas no exterior nos últimos anos, que foram criadas para ajudar o Brasil a se tornar membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.

"[Em muitos postos] não há um plano coerente de trabalho, e esse é um desafio que ele terá que enfrentar", afirma Castro Neves, que já foi embaixador do Brasil no Paraguai, na China, no Japão e na Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington. "O primeiro desafio é habilitar o Itamaraty para desempenhar a sua função. E isso vai depender de Dilma e da prioridade que o governo e a sociedade brasileira atribuírem para a política externa."

Em seu discurso realizado na sexta-feira 02, Vieira destacou como prioridade alavancar o comércio exterior e trazer investimentos para o país, no momento em que a nova equipe econômica sinaliza austeridade econômica e baixo crescimento nos primeiros anos do segundo mandato de Dilma.

"O segundo mandato vai ser para abrir, ampliar ou consolidar o acesso a todos os mercados do mundo. Redobraremos os esforços na área do comércio internacional, buscando desenvolver ou aprimorar as relações com os mercados externos – todos os mercados externos", disse o chanceler. Outra prioridade é a reforma do Conselho de Segurança da ONU.

Para Troyjo, o esfriamento do mercado interno brasileiro pode ser considerado uma "benção disfarçada" à política externa, pois o cenário macroeconômico difícil convida o país a dar uma maior ênfase na promoção do comércio exterior. Para ele, as circunstâncias, aliadas à competência e visão do novo chanceler, podem auxiliar na execução de uma política externa mais interdependente.

"Tirar o Itamaraty da atual condição coadjuvante é importante, mas nosso êxito internacional só pode se dar com um modelo de 'governança estratégica' que responda de forma estruturada à nova trama global", diz Troyjo. "Isso tem que ser um compromisso de Estado, e não uma variável das predileções do presidente da República e de constrangimentos orçamentários de curto prazo."




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Re: Geopolítica Brasileira

#780 Mensagem por mmatuso » Ter Jan 13, 2015 4:46 pm

Só essa dentuça para ter tanta competência assim.

Nem quero saber o que vai ocorrer daqui 4 anos, se continuar assim ela transforma o Brasil em uma Cuba gigante, se depender da habilidade e pensamento estratégico dela.




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