knigh7 escreveu:Carlos Lima escreveu:É bom lembrar que equipamentos tipo IRST sofrem com as condições de operação da aeronave (clima, etc). Esses alcances divulgados são 'o máximo' e extremos e dificilmente vão funcionar na realidade.
E essa é uma limitação de qualquer tipo de IRST seja do Typhoon, do F-35, do Gripen, do Su, etc.
[]s
CB_Lima
Nós estamos falando da arena de combate ar-ar, ou seja, lá em cima, onde há uma variação bem menor das condições atmosféricas.
E não é bom nivelar a sensbilidade dos IRST (me refiro ao OSL-35 do Su-35, cuja sensibilidade não chega nem a metade dos da Selex).
Existe IRSTs e IRSTs assim como não é bom nivelar caças de uma mesma geração.
Aliás os russos e indianos não estão gastando no Pak Fa nem 1/10 do que os americanos gastaram no desenvolvimento do F-22 (os USD 67 bi de 20-15 anos atrás passam USD 100bi). Aliás o valor não chega nem perto no desenvolvimento de um caça de 4a geração ocidental)...
Aliás, precisam criar um critério delimitar as gerações (no caso 5a geração o desingn stealth) e o J-20 e Pak Fa acabaram entrando no mesmo grupo do F-35 e F-22.
Uma aeronave que se pretende a ser "Stealth" e que possa atingir velocidade supersônica (como caça) tem de calcar a furtividade mais na engenharia de materiais do que no design. O design do F-117 é incompatível com o voo supersônico.
Os americanos estão desenvolvendo aeronaves stealths desde 1.973. Os chineses e russos além de queimarem etapas estão gastando muito menos que os americanos. Só que F-22, F-35, J-31, J-20 e Pak Fa estão tudo no mesmo saco. E até os americanos não fazem questão de os tirarem fora.
A USAF fez um alarde danado no início dos anos 80 pelo fato dos soviéticos estarem 4 regimentos de Mig23 na Alemanha Oriental enquanto ela já tinha um bom punhado de esquadrões dotados de F-15 e F-16 na Europa ocidental. Eu tenho um livro sobre Migs lançado há 30 anos atrás, aliás escrito pelo Bill Sweetman que já afirmava que o Mig23 não era páreo tecnologicamente ao Eagle e ao Falcon. E de fato o Bill Sweetman estava certo (o que chegava mais próximo eram o Mig29 e Su27).
Ora, se um jornalista sabia a USAF não sabia? Claro que sabia. Fazia aquilo para tentar jogar o orçamento dela para cima mais ainda.
Eu vejo o projeto Pak Fa, J-20 e J-31 com bastante ceticismo. E não sou só eu...
Knight, você pode ter o pé atrás com relação aos caças russos e chineses, é um direito seu. Mas reflita sobre os seguintes pontos:
1) um computador 486 já custou uma fortuna, 20 anos atrás. Hoje é uma velharia barata.
As tecnologias para o F-22 foram desenvolvidas na década de 90. Hoje, MUITAS tecnologias que na época eram INOVADORAS, são comuns.
O custo de desenvolvimento não pode ser comparado, pois o Pak-Fa, análogo russo ao F-22, está surgindo 20 anos depois.
2) muitos equipamentos que serão utilizados no Pak Fa se BENEFICIARAM de equipamentos desenvolvidos para outras aeronaves.
Assim não é DESENVOLVER TUDO DO ZERO, por exemplo, radares, IRST, motores, etc. estão em um processo evolutivo.
Gastaram X milhões em CADA EVOLUÇÃO, desde a turbina utilizada no Su-27 original, passando pelos Su-30, pelo Su-35 e chegando no Pak-Fa.
Portanto o dinheiro gasto para se chegar na turbina que será utilizada no Pak Fa não é o valor total do desenvolvimento do zero. E isto ocorre com vários outros ítens.
3) o valor da moeda. O rublo vale bem menos que o dólar ou euro. Portanto quando analisamos um comparativo em dólares, os equipamentos russos (e o mesmo ocorre com os equipamentos chineses), possuem valor menor. Isto não possui ligação direta com a qualidade, e sim com CONVERSÃO DA MOEDA, com o CÂMBIO.
4) A maioria das empresas bélicas da Rússia, assim como as da China, são governamentais. Não sabemos ao certo qual a MARGEM de lucro utilizada pela Lockheed Martin ou pela maioria das empresas bélicas do ocidente. Mas uma coisa é certa, é muito superior à de uma empresa do governo. Assim como a mão-de-obra russa e chinesa também são mais baratas que à americana e europeia.
Portanto não é mágica. Não é porque um produto russo ou chinês custa menos que automaticamente será inferior à um ocidental.
Não é porque valores divulgados de desenvolvimento são díspares, que as tecnologias empregadas também o são.
As coisas não funcionam assim.