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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qua Jun 10, 2015 7:19 pm
por Galina
Penguin escreveu:Interessante...

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Falei disso ali atrás. Claro que o radar é e continuará sendo o principal sensor. Mas... principalmente no azar e desespero de ter que enfrentar um oponente stealth, pode fazer uma enorme diferença. Claro, se São Pedro colaborar com o tempo......

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qua Jun 10, 2015 7:28 pm
por Galina
Algumas discussões aqui, geram vontade de sair... simplesmente não participar...
Vou deixar aqui minha visão de aviacão de combate da FAB:

108 Gripen NG + 24 F-35

Esses F-35 seriam uma frota estratégica, a ser embarcada num navio estilo classe América (li comentários sobre um aeródromo espanhol. Não entendo muito disso). Portanto, seriam da versão B, e operariam tanto em terra, quanto no mar. Algo próximo ao que planeja fazer a Inglaterra.

Temo, porém, que... o Brasil acabe adotando uma versão militarizada do treinador que a Boeing e a Saab estão fazendo para substituir o Talon no treinamento americano... Tenho que o Gripen é o nosso............ High... e a intenção é adotar um Low. Sinceramente, não torço para isso. Quero F-35 aqui. Ahhh, mas tem prateleira, coleira....... vem com bandeirinha anti comunista ( para o desespero de muitos aqui)... phod@-se.. A integração de armas e sensores estaria garantida no Gripen NG Brasil !!

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qua Jun 10, 2015 8:48 pm
por kirk
Suécia oferece jato Gripen para a Índia
Caça Gripen tinha ficou em segundo lugar para o caça francês Rafale na avaliação técnica e financeira.

- See more at: http://indianexpress.com/article/india/ ... oqdMT.dpuf

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O ministro da Defesa sueco Peter Hultqrist depois de inspecionar a guarda de honra em Nova Deli na quarta-feira. (Fonte: Foto Express by Prem Nath Pandey)

Escrito por Sushant Singh | Nova Deli | Publicado em: 11 de junho de 2015 01:51

Suécia está interessado em vender seu caça Gripen próxima geração para a Índia sob um acordo de governo a governo, o ministro da Defesa Peter Hultqrist, que está em um dia de visita à Índia, disse a The Indian Express .

Gripen, fabricado pela empresa aeroespacial sueco Saab, foi um dos contendores para os lutadores 126 Médio Multi-função de combate Aircraft (MMRCA) a serem fornecidos à Força Aérea Indiana.
No entanto, ele ficou em segundo lugar para o caça francês Rafale na avaliação técnica e financeira. Índia havia anunciado um acordo de 36 lutador governo-a-governo para Rafale com a França durante a PM Narendra Modi visita 's para Paris em abril deste ano.

O ministro da Defesa Manohar Parrikar tinha anteriormente disse ao The Indian Express que o arquivo notando feita sobre o negócio MMRCA por seu antecessor, AK Antony, tinha praticamente matou o negócio 126 aeronaves. Parrikar, no entanto, manteve-se não-comprometedora sobre um acompanhamento negócio para o negócio 36 Rafale assinado em Paris.

Embora o ministro da Defesa sueco recusou-se a indicá-lo explicitamente, acredita-se que a aeronave que está sendo oferecido para a Índia é o caça Gripen-E. A oferta é susceptível de ser feitas sem qualquer referência à avaliação MMRCA, Rafale negócio ou Tejas-1 e 2 sendo desenvolvido autóctone.

"Estamos a trabalhar no sentido de um amplo acordo sobre a cooperação de defesa com a Índia. Gripen é uma das peças nela. Vamos oferecer uma aeronave altamente eficaz e altamente qualificada a um custo aceitável, e em um bom período de tempo.

A intenção da minha visita é para iniciar o processo e ver que o acordo seja finalmente assinado ", disse Hultqrist The Indian Express.

Fontes disseram ao The Indian Express que a delegação sueca também está interessado em vender submarinos da classe Gotland para a Índia no âmbito do programa 'Make na Índia ". No começo do dia, Hultqrist tinha conhecido Ministro de Estado das Relações Exteriores, o general VK Singh (retd).

Hultqrist também destacou a ameaça representada pelo terrorismo a todas as democracias liberais do mundo. "A Índia é afetado pelo terrorismo e na Suécia também está preocupado com a ascensão do ISIS. Nós decidimos fazer parte da coalizão de 60 países contra ISIS e forneceram 35 soldados como treinadores ", acrescentou.

- See more at: http://indianexpress.com/article/india/ ... -to-india/

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qua Jun 10, 2015 10:10 pm
por Penguin
kirk escreveu:Suécia oferece jato Gripen para a Índia
Caça Gripen tinha ficou em segundo lugar para o caça francês Rafale na avaliação técnica e financeira.

- See more at: http://indianexpress.com/article/india/ ... oqdMT.dpuf

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O ministro da Defesa sueco Peter Hultqrist depois de inspecionar a guarda de honra em Nova Deli na quarta-feira. (Fonte: Foto Express by Prem Nath Pandey)

Escrito por Sushant Singh | Nova Deli | Publicado em: 11 de junho de 2015 01:51

Suécia está interessado em vender seu caça Gripen próxima geração para a Índia sob um acordo de governo a governo, o ministro da Defesa Peter Hultqrist, que está em um dia de visita à Índia, disse a The Indian Express .

Gripen, fabricado pela empresa aeroespacial sueco Saab, foi um dos contendores para os lutadores 126 Médio Multi-função de combate Aircraft (MMRCA) a serem fornecidos à Força Aérea Indiana.
No entanto, ele ficou em segundo lugar para o caça francês Rafale na avaliação técnica e financeira. Índia havia anunciado um acordo de 36 lutador governo-a-governo para Rafale com a França durante a PM Narendra Modi visita 's para Paris em abril deste ano.

O ministro da Defesa Manohar Parrikar tinha anteriormente disse ao The Indian Express que o arquivo notando feita sobre o negócio MMRCA por seu antecessor, AK Antony, tinha praticamente matou o negócio 126 aeronaves. Parrikar, no entanto, manteve-se não-comprometedora sobre um acompanhamento negócio para o negócio 36 Rafale assinado em Paris.

Embora o ministro da Defesa sueco recusou-se a indicá-lo explicitamente, acredita-se que a aeronave que está sendo oferecido para a Índia é o caça Gripen-E. A oferta é susceptível de ser feitas sem qualquer referência à avaliação MMRCA, Rafale negócio ou Tejas-1 e 2 sendo desenvolvido autóctone.

"Estamos a trabalhar no sentido de um amplo acordo sobre a cooperação de defesa com a Índia. Gripen é uma das peças nela. Vamos oferecer uma aeronave altamente eficaz e altamente qualificada a um custo aceitável, e em um bom período de tempo.

A intenção da minha visita é para iniciar o processo e ver que o acordo seja finalmente assinado ", disse Hultqrist The Indian Express.

Fontes disseram ao The Indian Express que a delegação sueca também está interessado em vender submarinos da classe Gotland para a Índia no âmbito do programa 'Make na Índia ". No começo do dia, Hultqrist tinha conhecido Ministro de Estado das Relações Exteriores, o general VK Singh (retd).

Hultqrist também destacou a ameaça representada pelo terrorismo a todas as democracias liberais do mundo. "A Índia é afetado pelo terrorismo e na Suécia também está preocupado com a ascensão do ISIS. Nós decidimos fazer parte da coalizão de 60 países contra ISIS e forneceram 35 soldados como treinadores ", acrescentou.

- See more at: http://indianexpress.com/article/india/ ... -to-india/
Que há uma oferta dos suecos, isso não há o que contestar.
Mas em segundo no MMRCA ficou o Typhoon. Quem escreveu essa materia errou.

Swedish Defence Minister Peter Hultqvist Coming with Gripen NG Fighter Aircraft Offer
(Source: Press Trust of India; published June 9, 2015)

Offering the Gripen NG to India may make commercial sense, but since it is in direct competition with the locally-developed Tejas fighter, its chances of scoring a sale there appear very thin. Above is a Swedish AF Gripen C.

NEW DELHI --- Swedish Defence Minister Peter Hultqvist will arrive here tomorrow on a four-day visit during which he is expected to offer Gripen NG fighter aircraft or a possible joint collaboration in manufacturing single engine light combat planes.

Hultqvist, who will arrive tomorrow night, will also visit the Hindustan Aeronautics Limited and Bharat Electronics Limitedunits in Bengaluru.

He is scheduled to hold talks with Defence Minister Manohar Parrikar on June 10. Maharashtra Chief Minister Devendra Fadnavis had in April said his government was in talks with Swedish defence company Saab Group to set up a production unit in his state.

During his trip to that country, Fadnavis had tweeted a photo of himself in the cockpit of a Gripen and said “it was great to be at the aerospace and defence company Saab at Linkoping, Sweden. Promised a defence manufacturing policy in Maharashtra soon.”

Saab had offered JAS 39 Gripen E light fighter to India when the tender for Medium Multi-Role Combat Aircraft was announced. The bid was finally won by French firm Dassault Aviation.

Gripen is a far better version of India’s indigenous light combat aircraft Tejas which has been in the making for nearly 30 years.

Parrikar has said that Tejas would be replacement of aging MiG-21s. DRDO had a few years back sought Saab’s help in the Mark II version of Tejas.

Saab is likely to insist on a government-to-government (G2G) deal if they step in to assist India in developing and manufacturing a light fighter.

India and Sweden had on June 1 signed several agreements to boost ties and decided to restart the bilateral strategic dialogue besides finding ways for investment by the Nordic country in India’s defence sector under the ambitious ‘Make-in-India’ initiative.

With changed FDI rules and the ‘Make-in-India’ campaign, it is expected that Swedish government would look at India as a manufacturing base.

-ends-

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qua Jun 10, 2015 11:59 pm
por knigh7
Carlos Lima escreveu:
Bom pelo visto de fato o vencedor seria o SHornet e com o Snowden, ficamos com uma "opção" já que o Rafale a muito tempo era carta fora do baralho mesmo.

Não tinha como o relatório apontar para outra solução, já que as duas outras opções se tornaram politicamente insustentáveis. A partir daí dizer que a solução escolhida é a "melhor" passa a ser a obrigação de quem escreveu o relatório. Não há outra alternativa.

Não é a toa que o FMS já tinha anunciado a venda de 36 aeronaves para a USN pouco antes da suposta visita da Dilma aos EUA.

Depois do Snowden tal 'venda' desapareceu e deu no que deu. No fim é bom deixar essas histórias claras e bola para frente e torcer...

E sim, eu entendo o papo de "desenvolvimento industrial" e coisas afins com o tipo de parceria que a Boeing queria montar com o Brasil e o seu peso (+ Dept de Estado) nas futuras vendas da Embraer e afins. Isso sim aponta por um caminho mais sustentável, porque existem segmentos que a Boeing não quer nem saber de futucar, mas ao mesmo tempo seria ótimo para eles ter um 'parceiro' fazendo isso. Além disso o portifólio aeroespacial dos caras não tem comparação e dependendo do que a Embraer estava planejando seria ótimo (sob o aspecto de agregar tecnologias, empregos, etc).

No fim vai ser o Gripen mesmo para nos defender contra a Argentina e bola para frente. :)

[]s
CB_Lima
O Super Hornet e o GripenNG no FX2 eram como o L1 e o L2 do MMRCA. O Rafale estava na short-list mais por questões políticas.

Na sequência de matérias do Igor Gielow e da Eliane Cantanhêde sobre o relatório da FAB, apenas eu encontrei crítica a proposta do Super Hornet na matéria de 05/12/2010 (que aliás, era respeito a ToT). Teve jeito de ter sido tipo assim: "A gente te passa o relatório, você pode falar bem do Gripen, falar mal do Rafale, mas poupa o Super Hornet".

Ao contrário dos 4 que não passaram para a short-list do MMRCA, na época em que o Rafale e o Typhoon estavam disputando, eu não vi nenhuma notícia da imprensa na qual atribuíam a membros do MD/IAF. Aqui com o Gripen e o SH foi a mesma coisa.

É evidente que o GripenNG e o SH são aeronaves de classes diferentes. Mas pelo projeto do GripenNG cada uma tem suas vantagens e desvantagens. E ambas tinham um forte apelo industrial (tanto é que quando o Lula anunciou a vitória do caça francês, a FIESP e a CIESP enviaram nota atacando a decisão e defendendo o Gripen). E as possibilidades de ganhos da Embraer e de sua cadeia de fornecedores com a vitória dos americanos era alta.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Jun 11, 2015 12:21 am
por Carlos Lima
knigh7 escreveu:
Carlos Lima escreveu:
Bom pelo visto de fato o vencedor seria o SHornet e com o Snowden, ficamos com uma "opção" já que o Rafale a muito tempo era carta fora do baralho mesmo.

Não tinha como o relatório apontar para outra solução, já que as duas outras opções se tornaram politicamente insustentáveis. A partir daí dizer que a solução escolhida é a "melhor" passa a ser a obrigação de quem escreveu o relatório. Não há outra alternativa.

Não é a toa que o FMS já tinha anunciado a venda de 36 aeronaves para a USN pouco antes da suposta visita da Dilma aos EUA.

Depois do Snowden tal 'venda' desapareceu e deu no que deu. No fim é bom deixar essas histórias claras e bola para frente e torcer...

E sim, eu entendo o papo de "desenvolvimento industrial" e coisas afins com o tipo de parceria que a Boeing queria montar com o Brasil e o seu peso (+ Dept de Estado) nas futuras vendas da Embraer e afins. Isso sim aponta por um caminho mais sustentável, porque existem segmentos que a Boeing não quer nem saber de futucar, mas ao mesmo tempo seria ótimo para eles ter um 'parceiro' fazendo isso. Além disso o portifólio aeroespacial dos caras não tem comparação e dependendo do que a Embraer estava planejando seria ótimo (sob o aspecto de agregar tecnologias, empregos, etc).

No fim vai ser o Gripen mesmo para nos defender contra a Argentina e bola para frente. :)

[]s
CB_Lima
O Super Hornet e o GripenNG no FX2 eram como o L1 e o L2 do MMRCA. O Rafale estava na short-list mais por questões políticas.

Na sequência de matérias do Igor Gielow e da Eliane Cantanhêde sobre o relatório da FAB, apenas eu encontrei crítica a proposta do Super Hornet na matéria de 05/12/2010 (que aliás, era respeito a ToT). Teve jeito de ter sido tipo assim: "A gente te passa o relatório, você pode falar bem do Gripen, falar mal do Rafale, mas poupa o Super Hornet".

Ao contrário dos 4 que não passaram para a short-list do MMRCA, na época em que o Rafale e o Typhoon estavam disputando, eu não vi nenhuma notícia da imprensa na qual atribuíam a membros do MD/IAF. Aqui com o Gripen e o SH foi a mesma coisa.

É evidente que o GripenNG e o SH são aeronaves de classes diferentes. Mas pelo projeto do GripenNG cada uma tem suas vantagens e desvantagens. E ambas tinham um forte apelo industrial (tanto é que quando o Lula anunciou a vitória do caça francês, a FIESP e a CIESP enviaram nota atacando a decisão e defendendo o Gripen). E as possibilidades de ganhos da Embraer e de sua cadeia de fornecedores com a vitória dos americanos era alta.
Para deixar claro, o que eu penso ou deixo de pensar não vai mudar nada...

Tendo dito isso, na minha opinião o 'vazamento' deveria ter sido investigado à sério e definitivamente mediante investigação o 'processo' deveria ter sido cancelado. Para quem vaza relatório 'pontual', vai saber mais que tipo de coisa aconteceu... e isso não foi um S1 ou um Tenente Zica quem vazou.

Afinal de contas só compramos aviões de combate a cada 30/40 anos. Deveríamos ter um pouco mais de consideração com essas oportunidades raras.

Enfim, eu concordo que a Embraer tinha absolutamente tudo para fazer a festa com a vitória Americana. E nós teríamos os aviões voando no Brasil logo logo...

Bom, como eu disse em um outro post, se os papéis fossem invertidos, depois de algo tipo o 'Snowden', as coisas iriam dar uma esfriada e eu aposto uma jujuba que a Boeing seria selecionada.

PS: Sou da opinião que todas as aeronaves do short-list estavam lá por questões políticas... o Rafale por conta do namoro com o Governo Lula, o SH por conta do namoro da FAB com o EUA/Tradições/FMS e o Gripen por conta da FIESP e CIESP (para tanto que mandaram a 'cartinha' defendendo o Gripen). São assim que as coisas funcionam.

[]s
CB_Lima

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Jun 11, 2015 2:49 am
por kirk
Carlos Lima escreveu:
knigh7 escreveu: O Super Hornet e o GripenNG no FX2 eram como o L1 e o L2 do MMRCA. O Rafale estava na short-list mais por questões políticas.

Na sequência de matérias do Igor Gielow e da Eliane Cantanhêde sobre o relatório da FAB, apenas eu encontrei crítica a proposta do Super Hornet na matéria de 05/12/2010 (que aliás, era respeito a ToT). Teve jeito de ter sido tipo assim: "A gente te passa o relatório, você pode falar bem do Gripen, falar mal do Rafale, mas poupa o Super Hornet".

Ao contrário dos 4 que não passaram para a short-list do MMRCA, na época em que o Rafale e o Typhoon estavam disputando, eu não vi nenhuma notícia da imprensa na qual atribuíam a membros do MD/IAF. Aqui com o Gripen e o SH foi a mesma coisa.

É evidente que o GripenNG e o SH são aeronaves de classes diferentes. Mas pelo projeto do GripenNG cada uma tem suas vantagens e desvantagens. E ambas tinham um forte apelo industrial (tanto é que quando o Lula anunciou a vitória do caça francês, a FIESP e a CIESP enviaram nota atacando a decisão e defendendo o Gripen). E as possibilidades de ganhos da Embraer e de sua cadeia de fornecedores com a vitória dos americanos era alta.
Para deixar claro, o que eu penso ou deixo de pensar não vai mudar nada...

Tendo dito isso, na minha opinião o 'vazamento' deveria ter sido investigado à sério e definitivamente mediante investigação o 'processo' deveria ter sido cancelado. Para quem vaza relatório 'pontual', vai saber mais que tipo de coisa aconteceu... e isso não foi um S1 ou um Tenente Zica quem vazou.

Afinal de contas só compramos aviões de combate a cada 30/40 anos. Deveríamos ter um pouco mais de consideração com essas oportunidades raras.

Enfim, eu concordo que a Embraer tinha absolutamente tudo para fazer a festa com a vitória Americana. E nós teríamos os aviões voando no Brasil logo logo...

Bom, como eu disse em um outro post, se os papéis fossem invertidos, depois de algo tipo o 'Snowden', as coisas iriam dar uma esfriada e eu aposto uma jujuba que a Boeing seria selecionada.

PS: Sou da opinião que todas as aeronaves do short-list estavam lá por questões políticas... o Rafale por conta do namoro com o Governo Lula, o SH por conta do namoro da FAB com o EUA/Tradições/FMS e o Gripen por conta da FIESP e CIESP (para tanto que mandaram a 'cartinha' defendendo o Gripen). São assim que as coisas funcionam.

[]s
CB_Lima
Minha visão é bem diferente da sua e da mesma forma não muda nada ...

Em primeiro lugar, discordo completamente de sua opinião sobre o vazamento do relatório ... na minha opinião foi uma atitude Patriótica de proteção ao País que evitou que o Rafale fosse imposto ao "Estado" brasileiro através de uma atitude politiqueira, partidária e que acarretaria uma série de problemas de ordem econômica e OPERACIONAL para a Força com parcos benefícios industrias, algo parecido com o EC-725, porém MUITO mais oneroso e sobretudo perigoso para a operacionalidade com inegável comprometimento de nossa capacidade de defesa.

Em segundo lugar um Governo para ter AUTORIDADE para punir tal atitude deveria ser um EXEMPLO de lisura, ombridade e imparcialidade no processo coisa que, como sabemos, não passou nem perto, considerando que o próprio MD fazia lobby abertamente para um dos concorrentes, enquanto o Presidente da República manifestava suas preferências pessoais com o processo em andamento e ignorando a análise técnica ainda não concluída na ocasião.

Deu no que deu ... Rafale descartado, e punição nem se cogitou, porque? ... porque quem está errado e se portando de forma perniciosa ao País TEM QUE ENFIAR A VIOLA NO SACO E SE CALAR ... senão a mer..a iria ser jogada no ventilador ... com força ...

Sobre a escolha que o amigo INSISTE cansativamente que a FAB queria o SH, gostaria de lembrar perguntando ao amigo se sabe o que significa COPAC ???

COPAC = COMISSÃO COORDENADORA DO PROGRAMA AERONAVE DE COMBATE

Como o próprio nome diz o objetivo é o desenvolvimento de uma aeronave de COMBATE poderíamos optar por algo mais simples e partir para um AMX-2 ou partir para o TOPO e nesse caso precisamos de um "sócio" ou parceiro industrial. Esse sempre foi o objetivo do COPAC.

Assim quando a FAB emitiu os REQUISITOS do programa FX e sobretudo o "request for proposal" do FX-2 abordando capacidades, ToT, participação industrial, autonomia de manutenção etc, foram listados as Áreas de Interesse e a Cooperação Buscada, algo como isso é o mínimo que queremos e isso é o "DESEJÁVEL" ...

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Responderam o RFP, Sukhoi, F-16BL"X", Typhoon, Rafale, Super Hornet e Gripen ... todos sabemos Sukhoi não atende ToT, F-16 não foi o que pedimos (inicialmente era o F-35), Typhoon custos e compartilhamento de tecnologia complicados ... assim o SL ficou :

RAFALE : Incluído do short-list por imposição política do NJ e GF, considerando as boas relações com os franceses principalmente pela cooperação bi-lateral do SUB-NUC, os franceses atenderam as expectativas brasileiras e era justo que eles permanecessem na competição até por uma questão de REAL parceria que o Brasil precisava demonstrar. Além do que o caça atende as expectativas em termos de capacidade Operacional e de Combate.

SUPER HORNET : Vejo como uma mescla tanto para o atendimento dos interesses operacionais da FAB com um caça pronto, maduro, moderno, a melhor logística e entrega mais rápida, quanto política não eliminando os dois americanos que passaria uma mensagem equivocada e com excelentes off-sets, cooperação bi-lateral, aproximação com a maior Potência do mundo ... enfim uma boa opção em todos os aspectos.

GRIPEN : A opção que atende DE FATO o que é "DESEJÁVEL" em termos de cooperação e capacitação industrial, maior autonomia considerando que teremos full acesso a manutenção INDEPENDENTE ... e por outro lado a opção vem se tornando com o desenrolar de seu desenvolvimento o equipamento com maior capacidade Operacional e de Combate das três opções do short-list.

No final do certame só tínhamos DUAS opções e AMBAS trariam grande satisfação à FAB, qualquer que fosse a escolha ... e sem dúvida politicamente falando havia o PESO dos USA em favor do Super Hornet ... Dilma estava em franco "namoro" com o Tio SAM, até Snowden resolver acabar com a festa americana ... e a FAB de forma geral ficou totalmente satisfeita com a escolha, mas sobretudo o COPAC que viu seus esforços serem coroados com a REAL participação brasileira na nova Aeronave de Combate da FAB ... como disse antes ... os próximos caças da FAB sairão de fabricas brasileiros e e serão certificados por brasileiros.

Minha opinião, claro!

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Jun 11, 2015 3:34 am
por Carlos Lima
Havia um Snowden no meio do caminho, no meio do caminho havia um Snowden.

Depois disso obviamente ninguém jamais poderia vir à publico (quanto mais a COPAC) e dizer:

"- Peraí, não foi isso o que queríamos, mas depois do Snowden é o que resta!"

E assim terminou o F-X. Foi no dia em que o Snowden fez o que fez e não no dia em que a Dilma fez o anuncio, pois não havia mais outra opção naquele momento.

Ou era o Gripen, ou nada.

Como eu falei antes, diante das circunstâncias em que nos encontravamos (com somente uma opção) eu sou da opinião que ou se apertava o botão de 'reset' ou esperavamos o namoro voltar e compravamos o SHornet, assim trazendo todas as vantagens 'industriais' e para a Embraer que tanto sonhavamos e de quebra receberíamos um P... avião para bater nos Argentinos (já que essa é a nossa visão 'estratégica').

Sim, o Gripen E certamente vai fazer muito bem a tarefa de bater nos argentinos e com o certificado claro já antecipadamente dado pelos ingleses que esse avião nunca terá o cocar Azul e branco dos caras.

Por conta de todas as vantagens que o SHornet traria à cavalo, com prováveis bonus para a MB e o EB, eu preferia isso que de quebra chegaria muito antes.

Daí com calma e com o SHornet já voando lá por 2016/7 nas cores da FAB com AESA e tudo o que tem direito, com experiência em combate comprovada, alcance merecidamente compatível com um país continental, vindo até quem sabe os WAD naquele 'cabinão de caminhão :lol: ' do SHornet com 2 motores de Gripen E com energia para dar e sobrar e de quebra deixar o lobby israelense disfarçado de 'nacional' feliz, a Embraer com o suporte da Boeing e todas as vantagens relacionadas e o F-5 dando o seu merecido Adeus em paz e sem se preocupar com tirar leite de pedra em horas de vôo, 'leasing' e/ou outras práticas desesperadas, eu esperaria o tumulto de crises e afins passar e iria conversar finalmente daqui a alguns anos com calma com Coréia do Sul/Suécia/Turquia e quem mais estivesse por aí sobre 5 geração.

Mas esse sou eu.

Bônus... a MB já teria aí a sua aeronave para PAviões lá no futuro e não dúvido todo o tipo de convites para qualificar pilotos de SHornet "MB" apareceriam por aí. Outro problema resolvido sem se preocupar com 'mercado' inexistente e outras complicações desnecessárias para quem não tem $$$.

Sonho meu... sonho meu... :lol:

[]s
CB_Lima

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Jun 11, 2015 6:40 am
por Penguin
Carlos Lima escreveu:Havia um Snowden no meio do caminho, no meio do caminho havia um Snowden.

Depois disso obviamente ninguém jamais poderia vir à publico (quanto mais a COPAC) e dizer:

"- Peraí, não foi isso o que queríamos, mas depois do Snowden é o que resta!"

E assim terminou o F-X. Foi no dia em que o Snowden fez o que fez e não no dia em que a Dilma fez o anuncio, pois não havia mais outra opção naquele momento.

Ou era o Gripen, ou nada.

Como eu falei antes, diante das circunstâncias em que nos encontravamos (com somente uma opção) eu sou da opinião que ou se apertava o botão de 'reset' ou esperavamos o namoro voltar e compravamos o SHornet, assim trazendo todas as vantagens 'industriais' e para a Embraer que tanto sonhavamos e de quebra receberíamos um P... avião para bater nos Argentinos (já que essa é a nossa visão 'estratégica').

Sim, o Gripen E certamente vai fazer muito bem a tarefa de bater nos argentinos e com o certificado claro já antecipadamente dado pelos ingleses que esse avião nunca terá o cocar Azul e branco dos caras.

Por conta de todas as vantagens que o SHornet traria à cavalo, com prováveis bonus para a MB e o EB, eu preferia isso que de quebra chegaria muito antes.

Daí com calma e com o SHornet já voando lá por 2016/7 nas cores da FAB com AESA e tudo o que tem direito, com experiência em combate comprovada, alcance merecidamente compatível com um país continental, vindo até quem sabe os WAD naquele 'cabinão de caminhão :lol: ' do SHornet com 2 motores de Gripen E com energia para dar e sobrar e de quebra deixar o lobby israelense disfarçado de 'nacional' feliz, a Embraer com o suporte da Boeing e todas as vantagens relacionadas e o F-5 dando o seu merecido Adeus em paz e sem se preocupar com tirar leite de pedra em horas de vôo, 'leasing' e/ou outras práticas desesperadas, eu esperaria o tumulto de crises e afins passar e iria conversar finalmente daqui a alguns anos com calma com Coréia do Sul/Suécia/Turquia e quem mais estivesse por aí sobre 5 geração.

Mas esse sou eu.

Bônus... a MB já teria aí a sua aeronave para PAviões lá no futuro e não dúvido todo o tipo de convites para qualificar pilotos de SHornet "MB" apareceriam por aí. Outro problema resolvido sem se preocupar com 'mercado' inexistente e outras complicações desnecessárias para quem não tem $$$.

Sonho meu... sonho meu... :lol:

[]s
CB_Lima
Sem dúvida que seria uma opção muito interessante.
No entanto, não esquecer que haveria muita gente torcendo o nariz por várias razões. Aqui no fórum, por exemplo, o SH era o 3o colocado no SL:

F/A-18 Super Hornet 22% [ 277 ]
Rafale 49% [ 609 ]
Gripen NG 28% [ 351 ]

Na realidade, não sabemos com certeza qual foi o real L1 e o L2 no FX2. O que há não são fatos. Há sim, é muita especulação e artigos na imprensa para todos os gostos que podem se encaixar em qualquer tese.

Mas uma coisa tenho que concordar com vc, com grande probabilidade o L1 e o L2 no FX2 eram o SH e o Gripen NG, não necessariamente nessa ordem. O Rafale tb com grande probabilidade era apenas o L3.

No final o Brasil selecionou o L1 ou o L2 e não o L3, L4, L5 ou L6. Não me parece nada ruim.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Jun 11, 2015 8:51 am
por Penguin
FSP, 11/06
Militares dão força à visita de Dilma aos EUA

A cooperação militar entre o Brasil e os Estados Unidos é estreita há muitos anos. Nos governos do PT, só cresceu.

Do Haiti ao golfo da Guiné, da fábrica da Embraer em Jacksonville à compra americana de 20 Super Tucanos para uso no Afeganistão, os militares dos dois países ficaram mais próximos que em qualquer momento desde a Segunda Guerra mundial.

Lula e Dilma patrocinaram isso com dinheiro novo. O BNDES levou crédito barato a start-ups da indústria da defesa e a empreiteiras que usaram a oportunidade para entrar no negócio militar.

O processo foi facilitado com aumentos sistemáticos do orçamento da Defesa e com a Estratégia de Defesa Nacional (2009) e o Livro Branco (2012), peças desenhadas para iniciar o longo e árduo processo de racionalizar o gasto das três forças.

Nos EUA, a transformação foi vista como oportunidade grande o suficiente para justificar uma revisão da política restritiva de venda de tecnologias sensíveis.

Juntos, os dois países estabeleceram quatro diálogos formalizados sobre o tema e negociaram dois acordos para facilitar seu comércio.

O coroamento desse esforço seria uma compra gigantesca de caças da Boeing.

O escândalo da espionagem, há dois anos, jogou tudo a perder. O Brasil decidiu comprar caças suecos, não americanos, e suspender os diálogos recém-criados.

Fora do radar, porém, houve pragmatismo e acomodação de ambas as partes.

As marinhas dos dois países mantiveram a cooperação e, em algumas áreas, a aumentaram. Continuaram as reuniões de planejamento, os programas de treinamento conjunto, e o Brasil comprou dos EUA mísseis antinavio.

Manteve-se ainda a parceria contra a pirataria na costa da África, onde americanos combatem o terrorismo e brasileiros, a rota da coca escoada pelo porto de Santos.

Agora, esse investimento renderá frutos concretos para Dilma.

No fim do mês, antes de ela encontrar Obama na Casa Branca, seu ministro da Defesa passará quase quatro dias na capital americana.

Tudo indica que ele levará na mala um acordo bilateral de defesa já ratificado pelo Congresso Nacional. Mostrará ainda que o outro lá tramita em regime de urgência.

O ministro anunciará a retomada dos diálogos oficiais e aparecerá em Washington com representantes da indústria brasileira de defesa. Existe a possibilidade de os americanos comprarem uma dúzia de Super Tucanos para sua operação no Líbano.

A maior dificuldade, claro, é dinheiro. O ajuste fiscal brasileiro reduziu o orçamento militar, ao passo que o ajuste americano fez o mesmo com o Comando do Sul, responsável pela relação com a América Latina.

A mensagem central, porém, ficará clara. O Brasil está aberto a negócios porque tem interesses concretos na área. E a relação estratégica avançará porque, apesar das diferenças e da retórica, na Amazônia e no Atlântico Sul os dois países mantêm uma bateria de objetivos comuns.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Jun 11, 2015 8:59 am
por Penguin
kirk escreveu:
Carlos Lima escreveu: Para deixar claro, o que eu penso ou deixo de pensar não vai mudar nada...

Tendo dito isso, na minha opinião o 'vazamento' deveria ter sido investigado à sério e definitivamente mediante investigação o 'processo' deveria ter sido cancelado. Para quem vaza relatório 'pontual', vai saber mais que tipo de coisa aconteceu... e isso não foi um S1 ou um Tenente Zica quem vazou.

Afinal de contas só compramos aviões de combate a cada 30/40 anos. Deveríamos ter um pouco mais de consideração com essas oportunidades raras.

Enfim, eu concordo que a Embraer tinha absolutamente tudo para fazer a festa com a vitória Americana. E nós teríamos os aviões voando no Brasil logo logo...

Bom, como eu disse em um outro post, se os papéis fossem invertidos, depois de algo tipo o 'Snowden', as coisas iriam dar uma esfriada e eu aposto uma jujuba que a Boeing seria selecionada.

PS: Sou da opinião que todas as aeronaves do short-list estavam lá por questões políticas... o Rafale por conta do namoro com o Governo Lula, o SH por conta do namoro da FAB com o EUA/Tradições/FMS e o Gripen por conta da FIESP e CIESP (para tanto que mandaram a 'cartinha' defendendo o Gripen). São assim que as coisas funcionam.

[]s
CB_Lima
Minha visão é bem diferente da sua e da mesma forma não muda nada ...

Em primeiro lugar, discordo completamente de sua opinião sobre o vazamento do relatório ... na minha opinião foi uma atitude Patriótica de proteção ao País que evitou que o Rafale fosse imposto ao "Estado" brasileiro através de uma atitude politiqueira, partidária e que acarretaria uma série de problemas de ordem econômica e OPERACIONAL para a Força com parcos benefícios industrias, algo parecido com o EC-725, porém MUITO mais oneroso e sobretudo perigoso para a operacionalidade com inegável comprometimento de nossa capacidade de defesa.

Em segundo lugar um Governo para ter AUTORIDADE para punir tal atitude deveria ser um EXEMPLO de lisura, ombridade e imparcialidade no processo coisa que, como sabemos, não passou nem perto, considerando que o próprio MD fazia lobby abertamente para um dos concorrentes, enquanto o Presidente da República manifestava suas preferências pessoais com o processo em andamento e ignorando a análise técnica ainda não concluída na ocasião.

Deu no que deu ... Rafale descartado, e punição nem se cogitou, porque? ... porque quem está errado e se portando de forma perniciosa ao País TEM QUE ENFIAR A VIOLA NO SACO E SE CALAR ... senão a mer..a iria ser jogada no ventilador ... com força ...

Sobre a escolha que o amigo INSISTE cansativamente que a FAB queria o SH, gostaria de lembrar perguntando ao amigo se sabe o que significa COPAC ???

COPAC = COMISSÃO COORDENADORA DO PROGRAMA AERONAVE DE COMBATE

Como o próprio nome diz o objetivo é o desenvolvimento de uma aeronave de COMBATE poderíamos optar por algo mais simples e partir para um AMX-2 ou partir para o TOPO e nesse caso precisamos de um "sócio" ou parceiro industrial. Esse sempre foi o objetivo do COPAC.

Assim quando a FAB emitiu os REQUISITOS do programa FX e sobretudo o "request for proposal" do FX-2 abordando capacidades, ToT, participação industrial, autonomia de manutenção etc, foram listados as Áreas de Interesse e a Cooperação Buscada, algo como isso é o mínimo que queremos e isso é o "DESEJÁVEL" ...

Imagem

Responderam o RFP, Sukhoi, F-16BL"X", Typhoon, Rafale, Super Hornet e Gripen ... todos sabemos Sukhoi não atende ToT, F-16 não foi o que pedimos (inicialmente era o F-35), Typhoon custos e compartilhamento de tecnologia complicados ... assim o SL ficou :

RAFALE : Incluído do short-list por imposição política do NJ e GF, considerando as boas relações com os franceses principalmente pela cooperação bi-lateral do SUB-NUC, os franceses atenderam as expectativas brasileiras e era justo que eles permanecessem na competição até por uma questão de REAL parceria que o Brasil precisava demonstrar. Além do que o caça atende as expectativas em termos de capacidade Operacional e de Combate.

SUPER HORNET : Vejo como uma mescla tanto para o atendimento dos interesses operacionais da FAB com um caça pronto, maduro, moderno, a melhor logística e entrega mais rápida, quanto política não eliminando os dois americanos que passaria uma mensagem equivocada e com excelentes off-sets, cooperação bi-lateral, aproximação com a maior Potência do mundo ... enfim uma boa opção em todos os aspectos.

GRIPEN : A opção que atende DE FATO o que é "DESEJÁVEL" em termos de cooperação e capacitação industrial, maior autonomia considerando que teremos full acesso a manutenção INDEPENDENTE ... e por outro lado a opção vem se tornando com o desenrolar de seu desenvolvimento o equipamento com maior capacidade Operacional e de Combate das três opções do short-list.

No final do certame só tínhamos DUAS opções e AMBAS trariam grande satisfação à FAB, qualquer que fosse a escolha ... e sem dúvida politicamente falando havia o PESO dos USA em favor do Super Hornet ... Dilma estava em franco "namoro" com o Tio SAM, até Snowden resolver acabar com a festa americana ... e a FAB de forma geral ficou totalmente satisfeita com a escolha, mas sobretudo o COPAC que viu seus esforços serem coroados com a REAL participação brasileira na nova Aeronave de Combate da FAB ... como disse antes ... os próximos caças da FAB sairão de fabricas brasileiros e e serão certificados por brasileiros.

Minha opinião, claro!
Essa tela acima é sempre ignorada pelos críticos do Gripen NG. Para eles o que se buscava era apenas a fabricação de estruturas simples, coisa que já se sabia fazer... :|
Só enxergam um item: "Podução Nacional de Partes".

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Jun 11, 2015 12:28 pm
por Carlos Lima
Penguin escreveu:FSP, 11/06
Militares dão força à visita de Dilma aos EUA

A cooperação militar entre o Brasil e os Estados Unidos é estreita há muitos anos. Nos governos do PT, só cresceu.

Do Haiti ao golfo da Guiné, da fábrica da Embraer em Jacksonville à compra americana de 20 Super Tucanos para uso no Afeganistão, os militares dos dois países ficaram mais próximos que em qualquer momento desde a Segunda Guerra mundial.

Lula e Dilma patrocinaram isso com dinheiro novo. O BNDES levou crédito barato a start-ups da indústria da defesa e a empreiteiras que usaram a oportunidade para entrar no negócio militar.

O processo foi facilitado com aumentos sistemáticos do orçamento da Defesa e com a Estratégia de Defesa Nacional (2009) e o Livro Branco (2012), peças desenhadas para iniciar o longo e árduo processo de racionalizar o gasto das três forças.

Nos EUA, a transformação foi vista como oportunidade grande o suficiente para justificar uma revisão da política restritiva de venda de tecnologias sensíveis.

Juntos, os dois países estabeleceram quatro diálogos formalizados sobre o tema e negociaram dois acordos para facilitar seu comércio.

O coroamento desse esforço seria uma compra gigantesca de caças da Boeing.

O escândalo da espionagem, há dois anos, jogou tudo a perder. O Brasil decidiu comprar caças suecos, não americanos, e suspender os diálogos recém-criados.

Fora do radar, porém, houve pragmatismo e acomodação de ambas as partes.

As marinhas dos dois países mantiveram a cooperação e, em algumas áreas, a aumentaram. Continuaram as reuniões de planejamento, os programas de treinamento conjunto, e o Brasil comprou dos EUA mísseis antinavio.

Manteve-se ainda a parceria contra a pirataria na costa da África, onde americanos combatem o terrorismo e brasileiros, a rota da coca escoada pelo porto de Santos.

Agora, esse investimento renderá frutos concretos para Dilma.

No fim do mês, antes de ela encontrar Obama na Casa Branca, seu ministro da Defesa passará quase quatro dias na capital americana.

Tudo indica que ele levará na mala um acordo bilateral de defesa já ratificado pelo Congresso Nacional. Mostrará ainda que o outro lá tramita em regime de urgência.

O ministro anunciará a retomada dos diálogos oficiais e aparecerá em Washington com representantes da indústria brasileira de defesa. Existe a possibilidade de os americanos comprarem uma dúzia de Super Tucanos para sua operação no Líbano.

A maior dificuldade, claro, é dinheiro. O ajuste fiscal brasileiro reduziu o orçamento militar, ao passo que o ajuste americano fez o mesmo com o Comando do Sul, responsável pela relação com a América Latina.

A mensagem central, porém, ficará clara. O Brasil está aberto a negócios porque tem interesses concretos na área. E a relação estratégica avançará porque, apesar das diferenças e da retórica, na Amazônia e no Atlântico Sul os dois países mantêm uma bateria de objetivos comuns.
:shock:
Acho que andam lendo as birutices que eu escrevo!!

:mrgreen:

[]s
CB

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Jun 11, 2015 12:37 pm
por ABULDOG74
Penguin escreveu:FSP, 11/06
Militares dão força à visita de Dilma aos EUA

A cooperação militar entre o Brasil e os Estados Unidos é estreita há muitos anos. Nos governos do PT, só cresceu.

Do Haiti ao golfo da Guiné, da fábrica da Embraer em Jacksonville à compra americana de 20 Super Tucanos para uso no Afeganistão, os militares dos dois países ficaram mais próximos que em qualquer momento desde a Segunda Guerra mundial.

Lula e Dilma patrocinaram isso com dinheiro novo. O BNDES levou crédito barato a start-ups da indústria da defesa e a empreiteiras que usaram a oportunidade para entrar no negócio militar.

O processo foi facilitado com aumentos sistemáticos do orçamento da Defesa e com a Estratégia de Defesa Nacional (2009) e o Livro Branco (2012), peças desenhadas para iniciar o longo e árduo processo de racionalizar o gasto das três forças.

Nos EUA, a transformação foi vista como oportunidade grande o suficiente para justificar uma revisão da política restritiva de venda de tecnologias sensíveis.

Juntos, os dois países estabeleceram quatro diálogos formalizados sobre o tema e negociaram dois acordos para facilitar seu comércio.

O coroamento desse esforço seria uma compra gigantesca de caças da Boeing.

O escândalo da espionagem, há dois anos, jogou tudo a perder. O Brasil decidiu comprar caças suecos, não americanos, e suspender os diálogos recém-criados.

Fora do radar, porém, houve pragmatismo e acomodação de ambas as partes.

As marinhas dos dois países mantiveram a cooperação e, em algumas áreas, a aumentaram. Continuaram as reuniões de planejamento, os programas de treinamento conjunto, e o Brasil comprou dos EUA mísseis antinavio.

Manteve-se ainda a parceria contra a pirataria na costa da África, onde americanos combatem o terrorismo e brasileiros, a rota da coca escoada pelo porto de Santos.

Agora, esse investimento renderá frutos concretos para Dilma.

No fim do mês, antes de ela encontrar Obama na Casa Branca, seu ministro da Defesa passará quase quatro dias na capital americana.

Tudo indica que ele levará na mala um acordo bilateral de defesa já ratificado pelo Congresso Nacional. Mostrará ainda que o outro lá tramita em regime de urgência.

O ministro anunciará a retomada dos diálogos oficiais e aparecerá em Washington com representantes da indústria brasileira de defesa. Existe a possibilidade de os americanos comprarem uma dúzia de Super Tucanos para sua operação no Líbano.

A maior dificuldade, claro, é dinheiro. O ajuste fiscal brasileiro reduziu o orçamento militar, ao passo que o ajuste americano fez o mesmo com o Comando do Sul, responsável pela relação com a América Latina.

A mensagem central, porém, ficará clara. O Brasil está aberto a negócios porque tem interesses concretos na área. E a relação estratégica avançará porque, apesar das diferenças e da retórica, na Amazônia e no Atlântico Sul os dois países mantêm uma bateria de objetivos comuns.
Olá camarada e amigo, num outro tópico, quando foi citado essa visita, eu disse e repito agora; por todo o cenário de nossa defesa atravessa, acredito que a MB pode ser a maior beneficiada.

ADSUMUS

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Jun 11, 2015 2:48 pm
por cassiosemasas
olha a tesoura....

Ajuste de Levy pode atrapalhar compra de caças suecos


A insistência do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em tentar reduzir as taxas de juros fixadas pelo contrato de compra dos 36 caças Gripen da Suécia, pode atrapalhar o fechamento do negócio. Na semana passada, Levy se reuniu com o ministro da indústria sueco e pediu uma revisão dos termos do contrato assinado em outubro do ano passado. Mas os suecos não estão disposto a rever os juros, porque não existe esta cláusula no contrato. Além disso, eles já aceitaram um pedido do governo brasileiro de redução de R$ 1 bilhão para R$ 200 milhões do desembolso da primeira parcela, em função do forte ajuste fiscal que está em curso no País.

Segundo o ministro da Defesa, Jaques Wagner, isso não vai atrapalhar a ratificação do contrato de financiamento, que tem de ser feito até 24 de junho.

Até agora, foi assinado um pré-contrato, em outubro de 2014, e um dos seus itens prevê que, em até oito meses, tem de ser ratificado o financiamento com o banco de fomento sueco SEK. Caso isso não ocorra, todo o processo de negociação perde efeito e todos os termos do acordo da compra dos aviões terão de ser reavaliados. Outro problema é que, no caso de adiamento, de acordo com técnicos da Força Aérea e da empresa fabricante do caça, "a transferência de tecnologia é afetada de forma irreversível".

Wagner tentou minimizar a polêmica, assegurando que "não há nenhuma ameaça à decisão". Segundo ele, "o contrato comercial está assinado e só estamos em uma última negociação, o famoso 'puxa estica' do valor dos juros que estão cobrados". O ministro disse que a decisão política já foi tomada pela presidente Dilma Rousseff, que tem conversado sobre isso com ela e todos só estão procurando "uma vantagem a mais, um custo um pouquinho menor".

"O contrato foi feito com seguro para as duas partes. Se subir eles bancam, se baixar a gente banca. É óbvio que quando ele foi discutido os juros estavam em um patamar e agora estão em outro. Essa é a discussão. Não tem um número mágico pra dizer eu quero xis de juros. O que se está tentando é um ganho a mais no contrato de financiamento. A decisão nossa é de manter esse contrato e iniciar a transferência de tecnologia", disse Wagner. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Jun 11, 2015 3:02 pm
por Galina
Galina escreveu:
LeandroGCard escreveu:Acredito que esta questão toda depende basicamente do cenário.

Se for por exemplo um cenário defensivo sobre território bem defendido os aviões atacantes terão que voar alto para evitar a AAe inimiga, se expondo aos radares (tanto dos caças inimigos quanto aos do solo) e ficando justamente nas condições em que o alcance dos mísseis é máximo. Já os defensores, mesmo que inferiores, poderão voar mais baixo, se mascarando contra o solo (mesmo radares modernos tem alcance prejudicado trabalhando em modo Look Down, principalmente sobre terreno acidentado) e usando recursos de NCW para eliminar a vantagem dos "fortões".

Já no caso do Brasil, onde a defesa AAe é praticamente nula, os atacantes poderão subir e descer à vontade, usando seu melhor desempenho para tirar vantagem da topografia e da situação tática (se escondendo atrás de morros e montanhas, fazendo arrancadas para maiores altitudes à fim de lançar seus mísseis com mais reserva de energia e mergulhando de novo para operar na faixa de menor alcance dos mísseis, e por aí vai). Os aviões de defesa perderão a grande vantagem de poder explorar todas as altitudes enquanto o inimigo não pode.

Acho que neste caso os "fortões" realmente ficam em vantagem, e os "fraquinhos" terão que contar muito com a sorte, principalmente se os sistemas NCW forem destruídos. No final, para evitar a perda destes seria necessário empregar tantos recursos defensivos que não sobraria para defender mais nada, e o restante do país estaria franqueado a qualquer atacante praticamente sem oposição.

Resumindo, mesmo na melhor das hipóteses contra um inimigo que disponha de um poder aéreo pelo menos razoável o Brasil está praticamente desprotegido.


Leandro G. Card
Leandro, boa noite.

Não vou entrar no mérito desse seu raciocínio. Acho que fugiu do raciocínio inicial, que quis passar a todos.
Qual o cerne: um míssil BVR não tem o alcance que consta do manual do fabricante. Isso acontece porque não leva em consideração a postura do....... próprio alvo. Ou seja, se o alvo manobra, faz o míssil gastar energia, o míssil pode ser facilmente derrotado. Não há míssil lançado no alcance máximo que não possa ser derrotado.
O que acontece no mundo real ?? Você vai lançar um míssil no alcance máximo se o teu oponente for um bombardeiro. Lento e pouco manobrável. E olhe lá.
Contra um caça, se o míssil tem alcance máximo de 120km, o alcance efetivo em que ocorrerá o disparo BVR será uma fração disso. Hipoteticamente, vamos colocar 30 km.
Gente, pensem nisso. Vejam as muitas consequência que podem ser extraídas desse simples fato !! Espero que daqui para frente, raciocinem com base em premissas válidas. Essa é minha intenção. E, eventualmente (porque não), contribuam ou acrescentem algo de válido a doutrina BVR. Por mínimo que seja. Até porque acredita-se que há gente da FAB que frequenta o forum.
Por fim, quero destacar o grande papel desempenhado pelo operador de combate, que fica em solo. E a FAB tem gente muito, mas muito qualificada.
E, substancialmente: a importância da doutrina de combate BVR !! Aqui também estamos bem. Acredito que aprendemos demais com os judeus.
Viva a FAB !! Senta a pua !!
Exagerei na dose... Uma correlação mais real: míssil com alcance máximo de 100km, vai ser disparado v.g. a 30/40 km. Ou seja, nessa distância, haverá um disparo com uma Pk boa. O míssel chega com energia suficiente para derrotar mesmo um alvo manobrável.
Raramente haverá disparo antes disso. Ahh, mas o avião viu bem antes... Teve contato radar a 140 km... Não interessa, o disparo será lá próximo do alvo.
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