Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Discordo.Alcantara escreveu:Aham...Carlos Lima escreveu:Qualquer F-16 da vida chegaria muito antes e com AESA, etc não deve nada ao Gripen seja de qualquer versão.
![[003]](./images/smilies/003.gif "Gargalhada"){kind=small}
LeandroGCard escreveu:Não foi por isso que ainda não vieram tomar nada à força por aqui, foi porque eles podem conseguir o que quiserem com muito maior facilidade e um custo muito menor do que o de qualquer campanha militar. Por uma fração insignificante do custo de uma guerra é perfeitamente possível comprar a maioria dos políticos e membros das elites locais, e garantir que qualquer recursos que interesse lhes seja entregue a preços módicos, e que nenhuma empresa local vá disputar com eles os mercados realmente importantes em termos de rentabilidade.mmatuso escreveu:Sorte nossa é de que a américa do sul é um extremo fim de mundo que de tão custoso até hoje não valeu a pena mandar uma esquadra para tomar essa budega.
Sendo assim, guerrear pra quê? O maior risco que temos de um dia a vir a sofrer qualquer ameaça militar será se tomarmos consciência e decidirmos fazer nosso país funcionar como uma nação séria, utilizando nossos recursos de forma realmente eficiente para alavancar nosso desenvolvimento e crescimento econômico. Aí sim passaríamos a valer o custo de pressões e ameaças militares.
Mas este cenário não está sequer no horizonte, então o que nos resta é nos preparar para guerras com a Argentina e algum governo bolivariano esquerdizóide. E olhe lá.
Leandro G. Card
![[009]](./images/smilies/009.gif){kind=small}
Matou a pau cumpadre !Penguin escreveu:A Suécia não planejou o Gripen (qualquer versão) para se confrontar com a Argentina
Se esse era realmente o plano brazuca com o atual ciclo de investimentos militares, deveríamos ter seguido o caminho do Chile. Esse era o plano?!
Bem por aí mesmo!Lord Nauta escreveu:Excelente. x 1.000.000LeandroGCard escreveu: Não foi por isso que ainda não vieram tomar nada à força por aqui, foi porque eles podem conseguir o que quiserem com muito maior facilidade e um custo muito menor do que o de qualquer campanha militar. Por uma fração insignificante do custo de uma guerra é perfeitamente possível comprar a maioria dos políticos e membros das elites locais, e garantir que qualquer recursos que interesse lhes seja entregue a preços módicos, e que nenhuma empresa local vá disputar com eles os mercados realmente importantes em termos de rentabilidade.
Sendo assim, guerrear pra quê? O maior risco que temos de um dia a vir a sofrer qualquer ameaça militar será se tomarmos consciência e decidirmos fazer nosso país funcionar como uma nação séria, utilizando nossos recursos de forma realmente eficiente para alavancar nosso desenvolvimento e crescimento econômico. Aí sim passaríamos a valer o custo de pressões e ameaças militares.
Mas este cenário não está sequer no horizonte, então o que nos resta é nos preparar para guerras com a Argentina e algum governo bolivariano esquerdizóide. E olhe lá.
Leandro G. Card
Bravo Zulu
Sds
Lord Nauta
Valor, 10/06Carlos Lima escreveu:Bem por aí mesmo!Lord Nauta escreveu: Excelente. x 1.000.000
Bravo Zulu
Sds
Lord Nauta
[]s
CB_Lima
E começam a cair os Gripens húngaros!Fábio Nascimento escreveu:Incidente com Gripen na Hungria
Um aeronave de caça JAS 39C Gripen realizou um pouso forçado na manhã dessa quarta-feira, por volta das 09:15 hs (hora local).
Segundo informações preliminares, houve um problema com o trem de pouso dianteiro do caça. O piloto, Maj. Sandor Kadar, tentou um pouso forçado na Base Aérea de Kecskemet, e se ejetou quando perdeu o controle da aeronave no solo.
Em decorrência da ejeção, o piloto da aeronave sofreu uma fratura vertebral, tendo sido aerotransportado até um hospital em Budapeste. Sua condição é estável.
O Ministério da Defesa húngaro determinou que todos os caças Gripen em operação na Força Aérea de seu país sejam vistoriados.
Esse é o segundo evento do tipo em menos de um mês envolvendo a aeronave. No dia 19 de maio, um caça JAS 39D Gripen pertencente à Força Aérea Húngara, registro nº 42 / nº de série 39-3851 se acidentou por volta das 13:40 hs (hora local), na Base Aérea de Cáslav, na República Checa, onde estava sendo realizado o exercício Lion Effort 2015.
http://www.cavok.com.br/blog/incidente- ... a-hungria/
Leandro, boa noite.LeandroGCard escreveu:Acredito que esta questão toda depende basicamente do cenário.
Se for por exemplo um cenário defensivo sobre território bem defendido os aviões atacantes terão que voar alto para evitar a AAe inimiga, se expondo aos radares (tanto dos caças inimigos quanto aos do solo) e ficando justamente nas condições em que o alcance dos mísseis é máximo. Já os defensores, mesmo que inferiores, poderão voar mais baixo, se mascarando contra o solo (mesmo radares modernos tem alcance prejudicado trabalhando em modo Look Down, principalmente sobre terreno acidentado) e usando recursos de NCW para eliminar a vantagem dos "fortões".
Já no caso do Brasil, onde a defesa AAe é praticamente nula, os atacantes poderão subir e descer à vontade, usando seu melhor desempenho para tirar vantagem da topografia e da situação tática (se escondendo atrás de morros e montanhas, fazendo arrancadas para maiores altitudes à fim de lançar seus mísseis com mais reserva de energia e mergulhando de novo para operar na faixa de menor alcance dos mísseis, e por aí vai). Os aviões de defesa perderão a grande vantagem de poder explorar todas as altitudes enquanto o inimigo não pode.
Acho que neste caso os "fortões" realmente ficam em vantagem, e os "fraquinhos" terão que contar muito com a sorte, principalmente se os sistemas NCW forem destruídos. No final, para evitar a perda destes seria necessário empregar tantos recursos defensivos que não sobraria para defender mais nada, e o restante do país estaria franqueado a qualquer atacante praticamente sem oposição.
Resumindo, mesmo na melhor das hipóteses contra um inimigo que disponha de um poder aéreo pelo menos razoável o Brasil está praticamente desprotegido.
Leandro G. Card
