Re: Irã tem como se defender de Israel?
Enviado: Sex Jun 05, 2009 11:52 am
Nossa, após vários meses a IMBECILIDADE continua !!!
Excelente post. Só uma retificação: Khamenei é o segundo Aiatolá supremo do Irã; o primeiro foi o Komeine, quem de fato liderou a Revolução de 1979...Sterrius escreveu:Vamos tirar 2 fatos aqui.
1-> O presidente do irã não disse claramente que ira varrer israel do mapa.
2-> Ele realmente nega o holocausto.
Apenas para reforçar esta opinião (a 1 principalmente é perda de tempo discutir hoje em dia devido a "boa propaganda"). Eu trouxe uma fonte obviamente.
Tirado do Pedrodoria.com , uma noticia antiga.
Quanto a parte do Holocausto. Sim ele é contra o holocausto, não tem o que discutir aqui. Remetendo novamente a mesma reportagem de mesma fonte.Vamos primeiro aos fatos. Idelber alega que Mahmoud Ahmadinejad, o presidente do Irã, jamais disse que deseja a exterminação dos judeus. Essa é fácil: nunca disse mesmo. Idelber também afirma que ele nunca disse que pretende ‘varrer Israel do mapa’. Eu já sabia, mas só para confirmar procurei minha principal fonte para Irã, o professor Abbas Milani, da Universidade de Stanford. Milani, um intelectual iraniano exilado, secular até a última ponta do fio do cabelo e que tem horror ao político Ahmadinejad confirmou. Não, ele nunca o disse.
Idelber propõe uma tradução que remete ao professor norte-americano Juan Cole: ‘o regime que ocupa Jerusalém deve ser apagado da página do tempo’. O persa contemporâneo é uma língua dada a floreios. (O persa antigo ia direto ao ponto, curiosamente.) Milani diz que a tradução mais adequada seria algo como ‘Israel um dia não existirá mais’.
A diferença entre essas três traduções é importante para entender o que Ahmadinejad realmente disse. ‘Apagado da página do tempo’, de tão poético, parece inocente. ‘Varrido do mapa’, por outro lado, parece uma ameaça concreta de obliteração. O que Ahmadinejad quer dizer está mais ou menos no meio. Ele não diz em momento algum que tem planos de executar um ataque a Israel. O que ele diz é que o destino de Israel é deixar de existir. Que no futuro o Estado de Israel não mais existirá. Ele não sugere que isto acontecerá por meio de guerras. Mas como espertamente deixa em aberto, alguns interpretam como ameaça velada. (Muitos, dentro de Israel, consideram que, dado o crescimento populacional árabe, a ameaça de que o país deixe de existir sem que uma guerra seja necessária é realmente concreta.)
O presidente do irã não é santo, longe disso. Mas a uma diferença muito grande entre palavras e ações. (Vale lembrar que ele nao precisa entrar em guerra pra ser anti-semita, existe uma população judaica consideravel no irã que ele poderia expulsar se quise-se, e pra isso ele tem poder).Idelber, no entanto, esquece de citar outro tema frequente nos discursos de Ahmadinejad: ele nega que o Holocausto tenha acontecido. Sugere que há dúvidas. E, neste caso, não tem tradução errada. Ahmadinejad não é alguém com autoridade moral para falar de racismo. Por um motivo muito simples: negacionistas e antissemitas caminham lado a lado. Ao negar o Holocausto, Ahmadinejad põe-se imediatamente do lado da escória da extrema-direita austríaca, da Ku Klux Klan nos EUA, de gente da pior qualidade.
Tanto o primeiro ministro atual de israel quanto o do irã tem um "belo historico" de falar besteiras. A Diferença que o primeiro sabe maneirar o que diz agora que esta no poder e o segundo não.
Pra avaliar o israel x irã não se pode levar os papos politicos a serio. Até pq o presidente do irã não tem controle sobre as forças armadas. Ele poderia até falar que iria varrer israel do mapa mas nunca poderia dar a ordem. Isso esta sob responsabilidade do lider supremo do Irã que ainda é o mesmo desde 79.
È em Ali Khamenei (Com 70 anos ja) que deve-se ficar de olho. È ele quem joga as cartas. Mahmoud Ahmadinejad é apenas a marionete.
Os governos obviamente percebem isso. (motivo pelo qual irã ainda não foi invadido), mas é dificil vc colocar na população esse conceito de que um presidente na verdade tem pouco poder.
Olá Mental ray,Mental Ray escreveu:Puts, cara. Vou dar uma olhada nesse papo de tradução. Mas sério mesmo que só esse equivoco ou talvez proposital tradução da imprensa convence vocês das reais intenções do Irã? A mim não.
To achando muito vago tudo isso. Vou pesquisar mais.
Irã inicia produção nacional em série de mísseis
colaboração para a Folha Online
O Irã iniciou neste sábado a primeira cadeia nacional de produção em série de sistemas de mísseis supersônicos terra-ar, anunciou o ministro da Defesa iraniano, general-de-brigada Mustafa Mohamad Najjar. A fábrica foi criada para desenvolver sistemas inteligentes para mísseis do tipo Shahin, capazes de alcançar alvos a mais de 40 km de distância, acrescentou.
"O projeto é totalmente nacional. Tanto a produção dos mísseis, quanto os interceptores, o hardware e o software foram criados por especialistas iranianos", explicou Najjar, citado pela imprensa local.
O novo avanço militar iraniano é divulgado uma semana depois de o próprio Najjar ter anunciado que a Marinha de seu país tinha recebido novos canhões antiaéreos de 40 milímetros também de fabricação totalmente nacional.
Desde a década de 80, o Irã sofre um estrito embargo militar que, no entanto, não impediu o país de desenvolver uma importante indústria bélica nacional a partir de 1992.
No final de abril, o governo iraniano disse ter testado com sucesso o lançamento de um míssil de longo alcance Sejjil 3, mais potente e preciso, capaz de alcançar alvos a mais de 2.000 km de distância.
Ameaça atômica
Nesta sexta-feira (5), Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU (Organização das Nações Unidas), criticou a falta de cooperação do Irã em relação ao seu programa atômico.
A república islâmica assegura que seus esforços nucleares têm apenas objetivos pacíficos como a geração de energia elétrica. Já os Estados Unidos afirma, com base em uma série de documentos, que o Irã pretende desenvolver a bomba atômica.
Atualmente, os inspetores da AIEA contabilizaram mais de 7.200 centrífugas de gás, das quais quase 5 mil já produzem urânio enriquecido. No último relatório do mês de fevereiro, o número de centrífugas era de cerca de 5.500 unidades, com quase 4 mil em pleno funcionamento.
Segundo David Albright, especialista do Instituto para Ciência e Segurança Internacional, o Irã tem a quantidade necessária de urânio para produzir uma bomba atômica.
Mas, para a criação dessa bomba, seria necessária a diminuição do material para que ele coubesse em uma ogiva. Conforme o especialista, apenas a reconfiguração da rede de centrífugas poderia proporcionar essa diminuição --algo ainda não detectado pelos agentes da AIEA.
O Conselho de Segurança da ONU e o Conselho de Governadores da AIEA exigem há anos que o Irã suspenda todas suas atividades relacionadas com o enriquecimento de urânio como uma medida de confiança, algo que o país rejeita.
Além dos EUA, a União Europeia teme que Teerã queira possuir essa tecnologia para poder construir no futuro armas nucleares. Por isso, a AIEA investiga há mais de seis anos a natureza do programa nuclear iraniano.
Com Efe e Reuters
Esse míssil é uma cópia do Hawk. Se Israel quiser nós podemos vender os MAR 1 para a Força Aérea Israelense.Grifon escreveu:
Irã inicia produção nacional em série de mísseis
colaboração para a Folha Online
O Irã iniciou neste sábado a primeira cadeia nacional de produção em série de sistemas de mísseis supersônicos terra-ar, anunciou o ministro da Defesa iraniano, general-de-brigada Mustafa Mohamad Najjar. A fábrica foi criada para desenvolver sistemas inteligentes para mísseis do tipo Shahin, capazes de alcançar alvos a mais de 40 km de distância, acrescentou.
"O projeto é totalmente nacional. Tanto a produção dos mísseis, quanto os interceptores, o hardware e o software foram criados por especialistas iranianos", explicou Najjar, citado pela imprensa local.
O novo avanço militar iraniano é divulgado uma semana depois de o próprio Najjar ter anunciado que a Marinha de seu país tinha recebido novos canhões antiaéreos de 40 milímetros também de fabricação totalmente nacional.
Desde a década de 80, o Irã sofre um estrito embargo militar que, no entanto, não impediu o país de desenvolver uma importante indústria bélica nacional a partir de 1992.
No final de abril, o governo iraniano disse ter testado com sucesso o lançamento de um míssil de longo alcance Sejjil 3, mais potente e preciso, capaz de alcançar alvos a mais de 2.000 km de distância.
Ameaça atômica
Nesta sexta-feira (5), Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU (Organização das Nações Unidas), criticou a falta de cooperação do Irã em relação ao seu programa atômico.
A república islâmica assegura que seus esforços nucleares têm apenas objetivos pacíficos como a geração de energia elétrica. Já os Estados Unidos afirma, com base em uma série de documentos, que o Irã pretende desenvolver a bomba atômica.
Atualmente, os inspetores da AIEA contabilizaram mais de 7.200 centrífugas de gás, das quais quase 5 mil já produzem urânio enriquecido. No último relatório do mês de fevereiro, o número de centrífugas era de cerca de 5.500 unidades, com quase 4 mil em pleno funcionamento.
Segundo David Albright, especialista do Instituto para Ciência e Segurança Internacional, o Irã tem a quantidade necessária de urânio para produzir uma bomba atômica.
Mas, para a criação dessa bomba, seria necessária a diminuição do material para que ele coubesse em uma ogiva. Conforme o especialista, apenas a reconfiguração da rede de centrífugas poderia proporcionar essa diminuição --algo ainda não detectado pelos agentes da AIEA.
O Conselho de Segurança da ONU e o Conselho de Governadores da AIEA exigem há anos que o Irã suspenda todas suas atividades relacionadas com o enriquecimento de urânio como uma medida de confiança, algo que o país rejeita.
Além dos EUA, a União Europeia teme que Teerã queira possuir essa tecnologia para poder construir no futuro armas nucleares. Por isso, a AIEA investiga há mais de seis anos a natureza do programa nuclear iraniano.
Com Efe e Reuters
Tem imbecil pra acreditar em tudo mesmo. O país financiaa movimentos terroristas no Líbano, Palestina, Iraque, Afeganistão, é suspeito da responsabilidade do atentado contra sinagogas em Buenos Aires e ainda dizem que o programa nuclear deles é pacífico.O governo iraniano afirma que seu programa nuclear é pacífico e reitera que não interromperá o enriquecimento de urânio.